Cidades

Vacina contra a Covid-19

Vacina Coronavac será testada em mais 4 centros de pesquisa em SP, MS, MT e RS

Expansão da terceira fase de testes da Vacina Coronavac abrangerá mais 4 mil voluntários

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que os testes da terceira fase da vacina Coronavac - em desenvolvimento pelo Instituto Butantan contra o novo coronavírus - serão realizados em mais quatro institutos localizados em Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Pelotas (RS) e Barretos (SP). 

Segundo Doria, a ampliação dos testes contará com mais quatro mil voluntários.

Os testes da vacina já são realizados em 12 institutos e incluem cerca de nove mil voluntários, dos quais seis mil já foram testados. 

Na quarta-feira (23), Doria anunciou que o governo federal fará o repasse inicial de R$ 80 milhões ao Instituto Butantan para o desenvolvimento e ampliação da produção da vacina.

A vacina chinesa já está sendo testada em todo o mundo, em um teste com mais de 50 mil voluntários chineses, a aplicação apresentou efeitos colaterais leves, como vermelhidão na área aplicação, febre baixa e dor de cabeça em 5% das doses. 

Os casos graves só compreenderam 0,03% dos testados. Os principais efeitos nestes casos foram: perda de apetite, dor de cabeça, fadiga e febre.

Até o momento, mais de 5mil voluntários brasileiros já receberam uma dose da vacina, que está sendo testada no país desde julho. De acordo com o representante da empresa Chinesa Sinovac, em um ou dois meses será possível ter os resultados da fase três. 

Com informações de Estadão Conteúdo

Apostas Online

Pessoas procuram CAPS para tratar vício em Bets em Campo Grande

Desde que o Ministério da Saúde enviou uma orientação nacional para o enfrentamento do vício em jogos de azar online, os CAPS estão recebendo pacientes que sofrem de ludopatia

25/11/2024 16h00

Pagu / Correio do Estado

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A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que, entre março e outubro, 42 pacientes procuraram atendimento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) para tratar o vício em jogo online que ficaram conhecidos como Bets.

Conforme explicou a coordenadora da rede de saúde mental da Sesau, Gislayne Budib, a patologia de vício em jogos é conhecida como ludopatia ou transtorno do jogo. Em entrevista ao Correio do Estado, contou que o transtorno tem como característica a necessidade compulsiva de jogar, mesmo que isso acabe trazendo prejuízos financeiros - como os jogos ilegais.

Nota 


Diante do aumento de usuários de jogos online, o Ministério da Saúde distribuiu, no final de outubro, uma nota técnica a todas as secretarias de saúde com orientações sobre o atendimento.


A nota foi divulgada nas 17 Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) e 7 CAPS.


A Sesau ressalta que essas unidades têm funcionamento 24 horas, com atendimento médio de 1.300 consultas ambulatoriais de saúde mental e 2.000 atendimentos mensais.

Atendimento


O Departamento de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas (DESMAD) do Ministério da Saúde reforçou que tanto a Atenção Primária à Saúde (APS) quanto os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) devem acolher pessoas com vício em jogos, prestar tratamento e realizar o acompanhamento do paciente.

  • Equipe multidisciplinar: compostas por profissionais de saúde de diferentes áreas (EMULIT), trabalhando de forma complementar e integrada às outras equipes da Atenção Primária à Saúde (APS).

  • Rede de Apoio: Familiares e amigos dos pacientes devem receber suporte e orientações sobre como lidar com o paciente no enfrentamento do transtorno de jogo.


A especialista ressaltou que a nota esclarece dúvidas, inclusive entre os profissionais de saúde, sobre como proceder para oferecer o melhor atendimento ao paciente que chega em estado de sofrimento.

O que leva a pessoa a procurar o jogo online?


No começo o jogo pode servir como diversão e até eventuais conexão social, mas depois evolui para outros fatores, como:

  • Conexão e interação social;
  • Satisfação de necessidades psicológicas não atendidas;
  • Escape emocional (principalmente em pessoas mais velhas);
  • Necessidade financeira;
  • Redução de estresse;
  • Ansiedade, depressão e solidão;
  • Luto;
  • Aposentadoria;
  • Dor física e problemas físicos.

Além do jogo, conforme explicou a médica, é comum o uso de outras substâncias, como tabaco e álcool. Eventualmente, a pessoa que desenvolve o vício apresenta:

  • Transtornos afetivos e de humor;
  • Transtornos obsessivos-compulsivos;
  • Risco de suicídio e autolesão.
  • Sinais de alerta
  • A pessoa dedica menos tempo à família;
  • Aumento do consumo de álcool e outras drogas;
  • Sentimento frequente de culpa, arrependimento, insegurança e vergonha;
  • Mentir sobre o tempo e/ou o dinheiro que gasta com o jogo.


Sintomas nas crianças

  • Crianças e adolescentes mostrando sinais de angústia e enfrentando dificuldades na escola;
  • Desempenho reduzido nos estudos ou no trabalho;
  • Mudança nos padrões de sono, alimentação ou relacionamento sexual;
  • Sentimentos de raiva, desesperança, solidão, desvalia e isolamento social;
  • Ideação suicida.

Vício das Bets


Segundo a Pesquisa DataSenado, 22,13 milhões (13%) dos brasileiros com 16 anos ou mais disseram ter jogado algum tipo de jogo de Bet na internet.


O recorte de pessoas que costumam fazer apostas esportivas é o seguinte:

  • Homens: 62%
  • Homens com idade entre 16 a 39 anos: 52%
  • Com ensino médio incompleto: 40%
  • Dos que costumam jogar online, cerca de 3% afirmaram ter usado mais de R$ 769 mil em jogos de aposta.

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Cidades

Caçador leva multa de R$14 mil por matar cateto e queixada em MS

O suspeito foi autuado em flagrante por porte de arma de uso permitido, transporte de espécimes da fauna silvestre sem licença, direção perigosa e por obstruir a fiscalização ambiental

25/11/2024 14h30

Caçador leva multa de R$14 mil por matar cateto e queixada em MS

Caçador leva multa de R$14 mil por matar cateto e queixada em MS PMA

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Cerca de 170kg de carne de animais silvestres e diversos materiais relacionados à caça foram apreendidos na madrugada deste último domingo (24). A ação foi realizada pela 2ª Companhia do 2º Batalhão de Polícia Militar Ambiental (2° BPMA) realizou uma barreira policial na rodovia MS-141, em frente à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), no município de Naviraí. 

A abordagem ocorreu quando um veículo Fiat Siena, conduzido por um indivíduo, desobedeceu à ordem de parada e avançou em alta velocidade contra os policiais. Em seguida, o motorista fugiu pelas ruas e avenidas de Naviraí, avançou por vias preferenciais, ameaçou outros condutores e realizou ultrapassagens acima do limite de velocidade. 

Caçador leva multa de R$14 mil por matar cateto e queixada em MSParte de animais apreendidas em ação - PMA

Após mais de 20 minutos de acompanhamento tático, o veículo foi interceptado em uma estrada vicinal. Antes da abordagem, os passageiros saíram do carro e correram para um matagal próximo, enquanto o condutor permaneceu sozinho no local.

Ao realizarem a vistoria no veículo, a equipe encontrou 173,860 kg de carne de animais silvestres, incluindo partes esfoladas, desvisceradas e divididas em porções pequenas, supostamente pertencentes às espécies cateto (Pecari tapacu) e queixada (Tayassu pecari).

Foram apreendidas também, munições de calibres .22 e 20, cartuchos, estojos deflagrados, uma empunhadura de espingarda, facas e um cilibrim, além de outros materiais utilizados na prática de caça.

Quando questionado sobre a origem do material, o motorista confessou estar envolvido em atividades de caça, em Naviraí, e afirmou não possuir documentos ou licenças para o transporte dos animais ou das munições encontradas. Tanto os materiais quanto o autor foram encaminhados à Delegacia, com apoio das viaturas do 12º BPM.

O suspeito foi autuado em flagrante por porte de arma de uso permitido, transporte de espécimes da fauna silvestre sem licença, direção perigosa e por obstruir a fiscalização ambiental. Por fim, também foi aplicado multas que totalizaram R$ 14.500,00, sendo R$ 10.000,00 pela resistência à fiscalização e R$ 4.500,00 pelo transporte dos nove exemplares de animais silvestres.

Diferença entre cateto x javali x queixada

Queixada

Para a surpresa de alguns, o queixada (Tayassu pecari), conhecido como porco-do-mato, na verdade, não é um porco e sim mamíferos “pecarídeos” da família Taiaçuídeos, nativos das Américas.

Em termos característicos, os queixadas possuem uma coloração escura com pelagem branca no queixo. Pesam aproximadamente trinta quilos e vivem em bandos grandes de até 300 indivíduos. 

Os queixadas habitam praticamente todo o território brasileiro e necessitam de áreas de até sete mil hectares, com riachos e matas preservadas, para sobreviver. Contudo, a destruição gradativa de seu habitat, causada pelo desmatamento, queimadas e caça predatória para a venda de sua carne, coloca a espécie em risco.

Na Mata Atlântica, o queixada está classificado como “Criticamente em Perigo”, no Cerrado como “Em Perigo” e, em âmbito nacional, como “Vulnerável”, segundo a IUCN e o Instituto Chico Mendes (ICMBio).

Embora sejam capazes de consumir invertebrados, fungos e peixes, os queixadas têm uma dieta predominantemente composta por frutos e vegetais, desempenhando um papel importante na dispersão de sementes.

São animais de hábitos diurnos, e as fêmeas dão à luz a um ou dois filhotes após uma gestação de aproximadamente oito meses. Os filhotes permanecem com a mãe até cerca de um ano de idade. Quando nascem, apresentam pelagem nas cores vermelha, marrom e creme, com uma faixa mais escura ao longo do dorso.

Cateto

O cateto (Pecari tajacu) possui uma distribuição geográfica semelhante à dos queixadas, sendo também nativo das Américas e hábitos alimentares e reprodutivos parecidos. Assim como seus parentes, são conhecidos como porcos-do-mato, apesar de não serem porcos de fato. O nome científico Pecari, comum a ambas as espécies, tem origem indígena e faz referência ao comportamento de viverem em bandos nas florestas.

No caso dos catetos, os bandos são menores, com cerca de sete a doze indivíduos, que pesam, em média, 18 quilos. Requerem uma área reduzida para viver em comparação aos queixadas, ocupando cerca de 300 hectares. Sua pelagem é acinzentada, com um característico colar branco ao redor do pescoço.

Geralmente mais ativos em períodos do dia com temperaturas amenas, os catetos também desempenham um papel importante na dispersão de sementes e na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas. Além disso, possuem uma ampla gama de vocalizações para diferentes situações, como uma defesa curiosa em que batem os dentes rapidamente e de forma repetitiva.

Apesar de enfrentarem ameaças como a caça ilegal para comercialização de carne e a perda de habitat, o cateto é classificado como uma espécie de "pouca preocupação" quanto à conservação.

Javali

Os javalis (Sus scrofa scrofa), da família Suidae, são porcos selvagens originários da Europa, norte da África e Ásia, que chegaram ao Brasil há mais de 100 anos. Inicialmente criados para consumo, muitos escaparam do confinamento e cruzaram com porcos domésticos, dando origem a um animal híbrido: o javaporco (Sus scrofa).

Esse híbrido se desenvolveu e atingiu maiores dimensões. Enquanto um javali pesa cerca de 80 quilos, o javaporco pode ultrapassar 100 quilos. A espécie se reproduz mais de uma vez ao ano, o que agrava o risco de invasão e descontrole populacional.

A capacidade dos javalis de se adaptar a ambientes diversos, inclusive alterados pelo homem, aliada à ausência de predadores naturais, os colocou na lista das 100 piores espécies exóticas invasoras do mundo. 

Outra diferença marcante entre javalis e pecarídeos está nos caninos dos javalis, que crescem continuamente ao longo da vida, alcançando até 12 centímetros e projetando-se para fora da boca.

Por fim, os porcos possuem alta taxa de reprodução, com média de 6 a 10 filhotes por gestação, o que acelera a expansão populacional.

 

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