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Vacina experimental para covid-19 mostra resultados positivos

No entanto, a pesquisa reconhece seu caráter limitado, já que ainda não se sabe o nível de imunidade necessário para proteger o organismo do coronavírus

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Um estudo preliminar publicado nesta quarta-feira, 1º, pelo MedRXiv aponta que a vacina experimental contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech apresentou resultados positivos, com importantes respostas imunes em adultos saudáveis entre 18 e 55 anos. O MedRXiv é uma plataforma que disponibiliza estudos ainda não revisados ou publicados por revistas especializadas.

Vacina  

A corrida global pelo desenvolvivento da vacina contra o coronavírus Foto: Rungroj Yongrit/EFE

Apesar da verificação de uma resposta imune, efeitos colaterais como febre, dor de cabeça e fadiga foram relatados em ao menos 50% dos pacientes que receberam uma segunda dose. Os sintomas se manifestaram, geralmente, de forma leve e transitória.  

"A maioria das reações atingiu o pico dois dias após a aplicação da vacina e foi dissipada no sétimo dia", diz o estudo, que envolve, além das empresas citadas, especialistas das universidades de Nova York, de Maryland, do Texas e outros centros de pesquisa.

A pesquisa, porém, reconhece que seu caráter é limitado, já que ainda não se sabe o nível de imunidade necessário para proteger o organismo da ação do novo coronavírus. O tempo para uma possível perda de anticorpos criados contra a covid-19 também continua desconhecido.

"Esta análise não avaliou as respostas imunes ou a segurança após duas semanas de aplicação de uma segunda dose da vacina. Esses fatores são importantes para balizar a disponibilização para o público", explica a íntegra da pesquisa.

Cidades

Mãe que espancou filha em bar perde guarda da criança

O crime aconteceu no último domingo (13), quando em determinado momento a mulher se desentende com a filha e desfere tapas e chineladas na menor

16/04/2025 08h15

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Uma mulher de 23 anos, identificada como a mãe que agrediu sua filha em um vídeo que está circulando nas redes sociais, foi ouvida pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) e irá responder pelo crime de maus-tratos. 

O crime aconteceu no último domingo (13), na ocasião a mulher e seu companheiro, acompanhados de sua filha, estavam em um estabelecimento no jardim Los Angeles, quando em determinado momento ela se desentende com a criança e desfere tapas e chineladas na menor. 

A Polícia Militar foi acionada no momento do crime, no entanto, ao chegar no local, a família já havia deixado o bar.

Em justificativa, a mulher disse que “não tinha intenção de ferir a filha, somente corrigi-la”. Todos os procedimentos foram realizados e a criança já está sob os cuidados de outros responsáveis. 

O Conselho Tutelar também intermediou os cuidados com a criança, que tem apenas dois anos de idade e agora encontra-se em segurança.

Veja o vídeo: 

 

Como denunciar ?

Em Mato Grosso do Sul (MS), como em todo o Brasil, os maus-tratos infantis devem ser denunciados de forma urgente para garantir a proteção da criança. Existem várias formas de realizar a denúncia:

Disque 100 (Disque Direitos Humanos)

O Disque 100 é o canal nacional para denúncias de violações de direitos humanos, incluindo maus-tratos infantis. Você pode ligar para esse número gratuitamente de qualquer lugar do Brasil. As denúncias são anônimas.
   
Como funciona:

  • Ligue para 100.
  • Você será atendido por um operador que irá registrar a denúncia.
  • A denúncia pode ser sobre qualquer tipo de violação de direitos, como abuso físico, psicológico, negligência ou exploração sexual.

Conselho Tutelar

  • O Conselho Tutelar é uma instituição local, e você pode procurar a unidade mais próxima para fazer a denúncia diretamente.
  • Cada município possui um Conselho Tutelar, então é importante saber qual é o órgão responsável pela sua região. O atendimento é voltado para a proteção dos direitos das crianças e adolescentes.

Como encontrar o Conselho Tutelar:

  • Consulte o site da prefeitura ou faça uma pesquisa simples sobre o “Conselho Tutelar” do seu município.
  • O número de telefone do Conselho Tutelar local geralmente pode ser encontrado no site da prefeitura ou em listas de emergência.

Polícia Militar ou Civil

  • Se a criança estiver em uma situação de risco imediato, você também pode acionar a Polícia Militar (190) ou a Polícia Civil (delegacia) para atender à ocorrência.
  • A polícia está preparada para intervir em situações de emergência e garantir a segurança da criança.

Ministério Público

  • O Ministério Público é outra instância que pode ser acionada para investigar casos de maus-tratos infantis.
  • Você pode procurar o MP da sua cidade ou estado e fazer a denúncia.
  • O Ministério Público tem a obrigação de tomar providências para garantir a proteção da criança e responsabilizar os agressores.

Outros canais de denúncia:

  • CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social): Um centro especializado em casos de violência e abuso que oferece apoio psicológico e jurídico.
  • Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Criança e Adolescente: Caso o caso envolva abuso sexual ou outro tipo de violência, essa delegacia pode ser uma via importante.

Detalhes Importantes:

  • Anonimato: As denúncias podem ser feitas de forma anônima, o que protege a identidade do denunciante.
  • Confirmação da denúncia: Caso a denúncia envolva um risco iminente à criança, é importante agir o quanto antes. O atendimento é rápido e a prioridade é garantir a segurança da criança.

Se você souber de algum caso específico de maus-tratos infantis, é muito importante que faça a denúncia para que as autoridades possam tomar as medidas necessárias. A sua ação pode ser decisiva para salvar a vida de uma criança.

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Cidades

MEC prorroga até maio prazo para regulação da EAD no ensino superior

Credenciamento e autorização de novos cursos continuam suspensos

15/04/2025 21h00

José Cruz / Agência Brasil

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O Ministério da Educação (MEC) prorrogou até 9 de maio o prazo para criação do marco regulatório e de novos referenciais de qualidade para oferta de cursos da educação superior na modalidade a distância. A medida foi publicada no Diário Oficial da União de 9 de abril.

Com o adiamento, os processos de credenciamento e autorização de novos cursos de graduação do tipo ensino a distância (EAD) ficam suspensos até a definição das novas normas regulatórias.

Na última semana, no evento de divulgação dos dados do Censo Escolar 2024, o ministro da Educação, Camilo Santana, disse que o texto do decreto presidencial que vai regulamentar o ensino superior a distância no país está sendo aperfeiçoado em articulação com especialistas e entidades que atuam na educação superior.

“Estamos ouvindo os setores, os especialistas. Foram seis meses de discussão e avaliação para que a gente pudesse chegar a esse momento, fechando o processo para que ele [decreto] possa ser anunciado oficialmente pelo presidente.”

Entre os pontos que serão definidos pelo marco regulatório estão a definição de quais cursos precisarão ser 100% presenciais, quais poderão ser híbridos e quais poderão desenvolver as atividades em EAD. 

“O MEC não é contra o ensino a distância. O que nós queremos apenas é garantir a qualidade na oferta desses cursos e na formação desses profissionais”, garantiu o ministro da Educação, Camilo Santana.

Segunda prorrogação

Inicialmente, o novo marco regulatório e os referenciais de qualidade para a oferta de cursos de educação a distância (EaD) deveriam ter sido publicados até 31 de dezembro de 2024, conforme estabelecido na portaria do MEC nº 528, de 6 de junho de 2024.

Em janeiro deste ano, o ministro da Educação deu a previsão de que o decreto seria apresentado em fevereiro. Entretanto, foram necessários novos adiamentos. Em 10 de março, o MEC prorrogou o prazo para 10 de abril.

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