Cidades

Saúde

Vacinação chega a supermercados e shopping neste fim de semana na Capital

Durante uma semana, as doses continuam disponíveis em 74 unidades de saúde

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Campo Grande se prepara para mais um final de semana dedicado à vacinação, com a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), realizando ações itinerantes em locais estratégicos da cidade. Os pontos de vacinação incluirão dois supermercados e um shopping, onde estarão disponíveis todas as vacinas do calendário, como gripe, poliomielite e Covid-19.

Neste sábado (15), as equipes de saúde estarão presentes no Supermercado Duarte – Moreninha II, das 8h às 17h, e no Supermercado Gaúcho – Monte Castelo, com horário de atendimento das 08h às 17h. Já no domingo, dia 16, a vacinação ocorrerá no Shopping Norte Sul Plaza, das 11h às 19h.

"Aproveitar o final de semana para se vacinar é crucial para manter a saúde em dia. Estamos preocupados com a baixa procura por vacinas na cidade, o que pode resultar no ressurgimento de doenças que pensávamos estar erradicadas. A imunização é nossa melhor defesa contra diversas enfermidades", ressalta a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo.

Rosana destaca ainda os desafios enfrentados por muitos para se vacinar durante a semana, motivo pelo qual a Sesau tem implementado estratégias como essas ações itinerantes. "Além de manter nossas unidades de saúde abertas, estamos levando a vacinação para locais de grande circulação, como shoppings e supermercados, para tornar mais fácil o acesso da população", complementa.

Ela reforça a importância da vacinação como um ato coletivo de responsabilidade: "Proteger-se é proteger sua família e toda a comunidade. Contamos com a colaboração de todos para evitar surtos de doenças e manter a saúde pública em nossa cidade. Aproveite o final de semana, visite um dos pontos de vacinação e contribua para um futuro mais saudável para todos."

Durante a semana, as doses permanecem disponíveis em 74 unidades de saúde da família espalhadas pelas sete regiões urbanas e distritos do município.

 

LOCAIS 

Sábado, 15 de junho:

  • Supermercado Duarte - Moreninha II

Rua: Anaca, 447

Horário: 8h às 17

 

  • Supermercado Gaúcho - Monte Castelo

Rua: Av. Norte, nº 211

Horário:  8h às 17


Domingo, 16 de junho:

  • Shopping NorteSul Plaza

Avenida Pres. Ernesto Geisel, nº 2300

Horário: 11h às 19h.

Economia

Inflação dos EUA e Temores Fiscais Fazem Dólar e Bolsa Fecharem em Baixa

No acumulado de 12 meses, o índice ficou em 2,2%, após marcar 2,5% no mês anterior

27/09/2024 20h00

O dólar fechou em alta de 1,33%, a R$ 5,4854, nesta terça-feira (20)

O dólar fechou em alta de 1,33%, a R$ 5,4854, nesta terça-feira (20) Arquivo/ Agência Brasil

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O dólar fechou em queda de 0,15% nesta sexta-feira (27), a R$ 5,436, com dados de inflação dos Estados Unidos e medidas de estímulo econômico anunciadas na China como pano de fundo.

A moeda enfrentou uma sessão de desvalorização global, com queda em relação a uma série de divisas de mercados emergentes, como o rand sul-africano e o peso chileno. No índice DXY, que mede a força do dólar em relação a uma cesta de outras moedas fortes, a queda foi de 0,13%, a 100,39.

No Brasil, no entanto, dados internos e temores com a estabilidade das contas públicas impediram que as perdas em relação ao real fossem maiores.

Já a Bolsa, que passou boa parte do pregão oscilando entre os sinais, teve queda de 0,21%, a 132.730 pontos, com pressão das curvas de juros futuros.
Indicador de inflação mais monitorado pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), o PCE teve alta de 0,1% em agosto -uma desaceleração em relação ao resultado de julho, de 0,2%.

No acumulado de 12 meses, o índice ficou em 2,2%, após marcar 2,5% no mês anterior. Já no núcleo do PCE, que exclui os componentes voláteis de alimentos e energia, a alta foi de 0,1%, ante projeção de 0,2%.

O BC americano trabalha com um mandato duplo, isto é, olha de perto os dados de inflação e do mercado de trabalho para decidir sobre juros. Enquanto os índices inflacionários têm mostrado uma convergência gradual à meta anual de 2%, os números de emprego têm desacelerado a cada nova leitura e chegaram até a instalar temores de que a economia estaria a caminho de uma recessão.

Na quarta-feira da semana passada, a autoridade americana fez o primeiro corte nos juros em mais de quatro anos, com uma redução de 0,50 ponto percentual. A taxa agora está na faixa de 4,75% e 5% -e a expectativa do mercado é que o ciclo de alívio se sustente pelas próximas reuniões.

"O comitê ganhou maior confiança de que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção a [meta de] 2% e julga que os riscos para alcançar metas de emprego e inflação estão aproximadamente equilibrados", disseram os diretores do Fed no comunicado da decisão.
O ritmo dos próximos cortes, porém, está dependente dos números da economia americana. "Não há nada que sugira pressa", disse em entrevista coletiva Jerome Powell, presidente do Fed, em referência à velocidade e a intensidade das reduções.

Com o PCE de agosto, as apostas de um afrouxamento maior, de 0,50 ponto, passaram a reunir 52,1% dos operadores na ferramenta CME Fed Watch. As de um corte menor, de 0,25 ponto, concentram os 47,9% restantes.

O dólar costuma se depreciar à medida que os juros nos Estados Unidos caem, conforme o rendimento dos ativos ligados à renda fixa americana se depreciam. Isso leva operadores a investimentos de maior risco, como moedas emergentes e mercados acionários, pela possibilidade de rentabilidade maior.

O pacote de estímulos anunciado pela China nesta semana ainda impulsionou a desvalorização do dólar globalmente.

Nesta sexta, o Banco Central chinês a reduziu a taxa de compulsório de bancos em 0,50 ponto percentual, o que deve liberar 1 trilhão de iuanes (R$ 775,94 bilhões) em liquidez para o sistema bancário.

A medida segue a esteira de outros anúncios feitos pelo governo e pela autoridade monetária nos últimos dias. Na quinta, o Partido Comunista chinês prometeu "gastar o necessário" para que o país cumpra a promessa de terminar o ano com um PIB (Produto Interno Bruto) em 5%.

Na terça, foi divulgado o pacote de estímulos à economia mais agressivo desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020, divulgado na terça-feira.

Desde que os anúncios começaram, os mercados globais têm experimentado ganhos devido à expectativa de uma demanda maior por commodities da China, o país que mais importa matérias-primas do mundo.

O efeito do estímulo chinês foi mais evidente em mercados emergentes, cujas moedas dependem diretamente do desempenho dos preços das matérias-primas. Com isso, o dólar recuou ante o peso mexicano, o peso chileno e o rand sul-africano.

O real, porém, teve dificuldades de acompanhar a força das outras moedas no exterior. Aqui, o mercado voltou a elevar os prêmios de risco para o país, em meio a indícios de aceleração da inflação e preocupações com as contas públicas.

O IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado), conhecido como a "inflação do aluguel", acelerou a 0,62% em setembro, depois de ter avançado 0,29% no mês anterior, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas).

A expectativa de analistas era de que a alta fosse de 0,47%. Com o resultado, o acumulado de 12 meses bateu 4,53%.
Ao mesmo tempo, a taxa de desemprego brasileira continuou em trajetória de baixa e recuou a 6,6% no trimestre encerrado em agosto, mostrou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Analistas consultados pela agência Bloomberg esperavam o dado em 6,7%.

"Os dados mostram que a economia brasileira está aquecida e, ao mesmo tempo, que teremos mais pressão na inflação. Será inevitável o Banco Central subir os juros", avalia João Kepler, CEO da Equity Fund Group.

A bateria de divulgações chegou em um momento de preocupações renovadas do mercado em relação ao compromisso do governo com o ajuste das contas públicas.

A agência de classificação de risco, Fitch Ratings, afirmou na quinta-feira que a política fiscal atual do Brasil e seus efeitos não estão acompanhando o forte desempenho da economia nacional e que os desafios para o governo federal devem persistir e crescer no próximo ano.

"Vejo muita cautela ainda com o cenário fiscal, e isso está nitidamente limitando a recuperação de nossos ativos locais", afirma Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital.

Em evento nesta sexta, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, condicionou uma taxa de juros mais baixa à política fiscal.

"Em todos os momentos na história recente brasileira, você ser capaz de cair os juros e conviver com os juros mais baixos está associado a um choque positivo no fiscal. Não existe harmonia monetária sem ter harmonia fiscal. Isso é importante", disse, durante o 1618 Spring Investment Meeting, em São Paulo.

Em resposta, as curvas de juros futuros aceleraram alta e limitaram os ganhos do Ibovespa.
 

*Informações da Folhapress 

Portas Abertas

Comércio poderá abrir no domingo das eleições em Campo Grande

Conforme nota divulgada nesta sexta-feira (27), lojistas poderão abrir, desde que reservem horário para os funcionários votarem

27/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) informou que o comércio poderá funcionar no domingo (6) das eleições na Capital.

No entanto, o comerciante precisa reservar um horário para que os funcionários deixem o estabelecimento para votar.

“Quem tiver a oportunidade e quiser abrir, não existe restrição. Mas é importante que todos os funcionários tenham tempo hábil para ir votar e conseguir voltar para o trabalho, além de ter o horário de almoço já reservado. Tudo deve ser conversado entre patrão e funcionário”, pontuou a presidente em exercício da CDL Campo Grande, dra. Inês Santiago.

Funcionamento

Segundo o gerente de relações sindicais da Fecomércio MS, Fernando Camilo, não há nada que impeça a abertura do comércio no domingo das eleições municipais.

“Não existe proibição nenhuma, apenas o empresário precisa dar oportunidade para o funcionário votar, fazendo o escalonamento. Ele tem que coordenar o horário”, explicou Camilo.

No entanto, ainda não existe definição sobre a abertura de estabelecimentos que trabalham com a venda de bebidas alcoólicas, uma vez que a portaria que trata da Lei Seca ainda não foi publicada para as eleições de 2024.

Horário das Eleições

É importante reforçar que, neste ano, a votação seguirá o horário de Brasília. A mudança é decorrente de uma decisão do Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de dezembro de 2021 e incluída na Resolução TSE nº 23.669.

Deste modo, os eleitores de Mato Grosso do Sul precisam ajustar os horários para o exercício da democracia. A abertura das urnas ocorre das 7h às 16h.

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