Cidades

FERRUGEM ASIÁTICA

Vazio sanitário da soja proíbe plantio e cultivo por 90 dias

Até 15 de setembro, fica proibido o plantio de soja em Mato Grosso do Sul e demais estados que cultivem a planta

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Período conhecido como vazio sanitário da soja começa nesta quarta-feira (15), em Mato Grosso do Sul. Durante o período de 90 dias, que se estende até o dia 15 de setembro, fica proibido o plantio de soja.  

A medida é uma determinação da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), ligada à Secretaria de Estado, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro), com base em determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Conforme divulgado pelo Governo do Estado, a proibição deve ser cumprida por todos os estados produtores de soja, em todo o país. 

O Mapa defende que a ação é importante para o controle da ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi.

Segundo o  presidente da Iagro, Daniel Ingold, durante o vazio sanitário, não é permitido nem sequer manter vivas as plantas de soja que estejam em qualquer fase de desenvolvimento.

Desse modo, espera-se minimizar o máximo possível os impactos negativos durante a safra seguinte, os quais podem ser causados pela doença.

Levantamento realizado pela Iagro, referente a safra 2021/2022, indica que foram cadastradas 15.404 áreas com plantio de soja, ou seja, mais de 3,2 milhões de hectares cultivados.

Esse número representa um aumento de 13% de áreas cadastradas em relação à safra 2020/2021.

Ferrugem asiática

Conforme informado pela Iagro, a ferrugem asiática é considerada uma das mais severas doenças que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico – etapa de desenvolvimento da planta.  

O levantamento da Iagro mostra que, nas diversas regiões geográficas onde o fungo foi relatado em níveis epidêmicos, os danos afetam de 10% a 90% da produção.

Segundo informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a ferrugem-asiática da soja foi identificada pela primeira vez no Brasil em 2001.

Desde então, a doença é monitorada e pesquisada por vários centros públicos e privados.

O principal dano ocasionado é a desfolha precoce, que impede a formação dos grãos e reduz sua produtividade de 30% a 75%.

Soja  

A soja é o principal produto de exportação sul-mato-grossense, e atingiu, neste ano, uma produção de 8,7 milhões de toneladas de grãos.

 

Educação

UEMS divulga processo seletivo para mestrado em Sociologia

As inscrições podem ser feitas até 20 de novembro; o processo está aberto para professores de Sociologia e educadores de escolas técnicas

15/11/2024 19h00

Bruno Henrique - Arquivo/Correio do Estado

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Foi divulgado o processo de inscrição para o Exame Nacional de Acesso ao mestrado na área de Sociologia na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), unidade de Paranaíba (MS).

A oferta é parte do Conselho Gestor do Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (PROFSOCIO).

O período de inscrições teve início no dia 13 de setembro e vai até o dia 20 de novembro. No total, são 12 vagas para ingresso e início em 2025.

Quem pode se inscrever?

Para concorrer à vaga, é necessário ser professor em atuação na área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, que inclui as seguintes disciplinas:

  • Sociologia;
  • Filosofia;
  • História e Geografia;
  • Humanidades, como a UC de Projeto de Vida.

O processo está aberto também para educadores de escolas técnicas nas áreas de administração, contabilidade, comunicação e turismo.

Conheça o ProfSocio

O ProfSocio é um mestrado profissional oferecido de forma gratuita, a nível de pós-graduação stricto sensu, reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação (MEC).

O programa do mestrado é oferecido na Unidade Universitária de Paranaíba, que está associada ao Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (ProfSocio) em Mato Grosso do Sul.

Modalidade

O curso é presencial, com disponibilidade simultânea nacional, dentro do Programa de Mestrado Profissional para Qualificação de Professores da Rede Pública de Educação Básica (ProEB), conduzindo ao título de Mestre em Sociologia.

Confira o edital
 

 

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CENSO

Conhecido com Estado do Agro, MS têm apenas 11% da população vivendo em região rural

Segundo o Censo Demográfico 2022, o Mato Grosso do Sul é o 9º Estado com maior percentual de população morando em regiões urbanas

15/11/2024 18h30

Pela primeira vez os dados do IBGE apontam decréscimo de moradores em regiões rurais em todas as regiões do Brasil

Pela primeira vez os dados do IBGE apontam decréscimo de moradores em regiões rurais em todas as regiões do Brasil Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Apesar do Mato Grosso do Sul ser reconhecido pela atividade econômica da agricultura e pecuária, conforme os dados do Censo Demográfico 2022, apenas 11,9% da população moram na região rural.

No contexto geral do Estado, 88,1% da população vive em regiões urbanas e 11,9% vivem em regiões rurais. Sendo que 9 em cada 10 pessoas que moram em Mato Grosso do Sul estão localizadas nas regiões urbanas.

Entre os municipios do Estado, o maior percentual de moradores que vivem em região rural em MS se encontra em Jaraguari, com 64,5% da população morando na zona rural.

Já os maiores percentuais de moradores da região urbana estão na capital, Campo Grande, com 98,7% da população em regiões urbanas conforme o Censo de 2022, em segundo lugar fica Ladário, com 97,2%, seguido por Três Lagoas, com 96,4%.

Entre os menores percentuais urbanos estão Japorã (23,6%), Tacuru (35,4%) e Jaraguari (35,5%).

Na comparação com outras Unidades da Federação, MS tem o 9º maior percentual de população morando em regiões urbanas.

O maior percentual foi registrado no Rio de Janeiro, com 97,9%, seguido de São Paulo, com 96,8%. O menor percentual foi medido no Piauí, com 69,4%, seguido de Maranhão, 70,9%.

Entre as unidades de Federação com maior percentual de moradores nas zonas rurais, o Estado da Bahia se manteve como a maior população rural do país, com cerca de 3,3 milhões de pessoas ou 23,3% dos moradores.

Pela primeira vez os dados do IBGE apontam decréscimo de moradores em regiões rurais em todas as regiões do Brasil.

A Região Norte, que havia registrado crescimento de 8,07% entre 2000 e 2010, passou a apresentar perda de 11,02%.

O mesmo ocorreu na Região Centro-Oeste, que apresentou crescimento de 2,03% da população rural entre 2000 e 2010 e, no período entre 2010 e 2022, teve perda de 10,59%.

MORADORES POR DOMICÍLIO

O Censo 2022 também traz média de moradores por domicílio em Mato Grosso do Sul. O Estado tem média de 2,79 moradores por domicílio, mas chega a 2,95 nas regiões rurais.

Segundo a pesquisa os valores das regiões rurais são sempre maiores que aqueles obtidos nas regiões urbanas. No caso de MS, a média geral de moradores é de 2,79 por domicílio. Nas regiões urbanas ficou em 2,77 e nas regiões rurais de MS foi registrado o valor de 2,95.

Estes valores são menores que os registrados em 2010, quando a média era de 3,19 moradores por domicílio, sendo 3.18 na zona urbana e 3,3 na zona rural.

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