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Vereadores reúnem-se para analisar vetos da LDO 2025

Segundo o texto, a prefeitura apresentou o veto de que pode encerrar uma obra que não tenha alcançado 10% de execução. O documento será novamente analisado na Câmara Municipal

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Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande se reúnem nesta quinta-feira (5) para analisar os vetos do Projeto de Lei 11.306/2024, que trata da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2025. Segundo o texto, a prefeitura apresentou um veto que permite o encerramento de uma obra que não tenha alcançado 10% de execução.

A emenda apresentada pela Mesa Diretora na LDO 2025 proíbe a prefeitura de encerrar obras públicas, independentemente do estágio em que se encontrem. No entanto, o Poder Executivo deseja vetar essa determinação.

Outro documento que pode ser vetado é a emenda que estabelece 1,5% da receita proveniente da arrecadação municipal a ser destinado ao setor cultural. Caso o veto seja mantido, a prefeitura ficará isenta de investir um percentual mínimo no setor cultural.

Quais são os vetos?

Em maio, os vereadores se reuniram para discutir o projeto da LDO, que prevê R$ 6,8 bilhões para 2025.

Após a aprovação dos vereadores, o texto seguiu para sanção ou veto da prefeita. Depois de quatro meses de análise pela prefeita Adriane Lopes (PP), o texto retornou com quatro pontos que serão novamente apresentados nesta quinta-feira (5) na Câmara Municipal de Campo Grande.

Veja abaixo os quatro projetos vetados pela prefeitura que serão colocados em análise. 

  • A proposta do vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) prevê que 1,5% (um vírgula cinco por cento) da receita proveniente da arrecadação municipal seja destinado às ações de fomento cultural. Isso inclui a formação, difusão, qualificação de equipamentos e serviços, valorização do patrimônio e das identidades culturais, custeio, editais, chamadas públicas, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural, e outros instrumentos destinados à manutenção de agentes, espaços, iniciativas, cursos, produções, desenvolvimento de atividades de economia criativa e solidária, produções audiovisuais, manifestações culturais, e à realização de atividades artísticas e culturais que possam ser transmitidas pela internet ou disponibilizadas em redes sociais e outras plataformas digitais. A proposta também exige a inclusão de um anexo próprio, que evidencie o cumprimento deste dispositivo legal.
  • Art. 12, Inciso I – Abrir créditos suplementares até o limite especificado na Lei Orçamentária, com prévia autorização do Poder Legislativo, conforme previsto nos incisos V e VI do Art. 167 da Constituição Federal, garantindo transparência e controle adequado dos recursos. A proposta é do vereador Prof. André Luis (PRD).
  • Art. 23, § 2º, I – à custa da anulação de projetos de investimentos em andamento, desde que haja análise e justificativa detalhada dos impactos sobre a continuidade e a execução dos projetos, independentemente da fase de execução. A proposta é da Mesa Diretora.
  • Art. 23-A – As despesas com publicidade de interesse do Município restringir-se-ão aos gastos necessários para a divulgação institucional de investimentos, serviços públicos, e campanhas de natureza educativa ou preventiva, excluindo-se as despesas com a publicação de editais e outras publicações legais. A proposta é do vereador Prof. André Luis (PRD).

Orçamento de R$ 6,8 bilhões

Em maio deste ano, os vereadores aprovaram uma receita estimada em R$ 6,8 bilhões para 2025, cerca de 4% maior em relação ao orçamento deste ano, de R$ 6,5 bilhões.

Na visão do vereador Ronilço Guerreiro, as políticas públicas discutidas devem atender a população.

“A Prefeitura deve atender aquilo que a população quer. E ela quer investimentos. Precisamos dos editais de fomento à cultura, que os fazedores de cultura sejam contemplados. Precisamos concluir as obras paralisadas que temos em Campo Grande. Queremos o Hospital Municipal, queremos nossas unidades de saúde com infraestrutura”, mencionou.

No caso do professor Juari, a LDO é uma oportunidade para destacar aquilo que é prioritário para a população. 

“É um recurso de muita responsabilidade. Tenho certeza que nós, lideranças comunitárias, devemos participar. Não esqueçam de uma região que tem se desenvolvido e crescido, mas que também tem muitos problemas. A atual gestão tem um grande compromisso de fazer com que o recurso seja bem investido”, disse.


A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é usada para estabelecer metas da administração pública e como base para elaborar o orçamento, que é definido por meio da LOA (Lei Orçamentária Anual). Todas as sugestões precisam estar em consonância com o PPA (Plano Plurianual). Depois da aprovação, a proposta, com as emendas, segue para sanção ou veto da prefeita.
 

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TEMPO

Após longa estiagem, Campo Grande registra garoa e temperatura cai 4°C

Várias regiões registraram chuva fina e fraca, mas o suficiente para elevar umidade relativa do ar a 87%

15/09/2024 19h14

Garoa atingiu diversas regiões de Campo Grande

Garoa atingiu diversas regiões de Campo Grande Foto: Reprodução

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Após um longo período de estiagem e dias encoberta por fumaça de incêndios, a chuva deu as caras em Campo Grande, no fim da tarde deste domingo (15), mas em forma de garoa. As temperaturas, que já estavam amenas, também sofreram queda de quase 4°C.

Várias regiões da cidade registraram alguns pingos, que foram o suficiente para molhar o asfalto, mas não geraram grandes acumulados. 

Conforme alertou a meteorologia, mesmo fraca, na primeira chuva pode ocorrer o fenômeno chamado chuva preta, que é quando a chuva se mistura com fuligem, cinzas ou outras substâncias escuras misturadas com a água, que se formaram a partir de queimadas e incêndios.

O resultado é gotas de chuva com coloração mais escura que o normal: marrom ou preta e que pode ser prejudicial para ao meio ambiente e saúde humana e animal. Ao ser humano, causa problemas respiratórios.

Além disso, Campo Grande registrou, na sexta-feira (13), o pior índice de qualidade do ar da história, segundo a estação de monitoramento da qualidade do ar da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (EMQAr-UFMS), com medição de 136µg/m³ (microgramas por metro cúbico) de partículas de poluição no ar, resultado da combinação da fumaça, altas temperaturas e baixa umidade.

No entanto, a garoa já melhorou um pouco as condições climáticas. Conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a umidade relativa do ar chegou a 87% no início da noite. Nos últimos dias, a Capital chegou a registrar 10% de umidade, índice considerado de emergência e prejudicial à saúde.

A temperatura máxima registrada no dia foi de 23,2°C e caiu para 19,3°C. A expectativa é que ainda caiam garoas durante parte da noite, mas sem grandes acumulados. Também ainda não há análises se a garoa terá impacto positivo na nuvem de fumaça.

Em Sidrolândia, cidade localizada a 70 km de Campo Grande, a precipitação foi maior, com 3,5 milímetros de chuva nas últimas quatro horas.

 

Chuva

A tão esperada chuva chegou e “abençoou” alguns municípios de Mato Grosso do Sul neste fim de semana.

De acordo com o meteorologista Natálio Abrahão, neste domingo (15), choveu em Sete Quedas (25,4 mm), Mundo Novo (27,4 mm), Iguatemi (25,2 mm), Itaquiraí (31,8 mm), Amambaí (17,4 mm), Aral Moreira (15,4 mm), Laguna Carapã (28,6 mm), Juti (33 mm), Caarapó (23,4 mm), Ponta Porã (27 mm), Dourados (0,2 mm), Itaporã 19,6 mm), Bonito (18,2 mm), Porto Murtinho (0,4 mm), e Sidrolândia (2 mm).

No sábado (14), choveu em Sete Quedas (14,2 mm), Japorã (13,6 mm), Mundo Novo (11,6 mm), Paranhos (4,8 mm), Jardim (13 mm), Itaquiraí (1,4 mm), Maracaju (2,4 mm), Miranda (15,4 mm), Laguna Carapã (1,8 mm), Iguatemi (2,2 mm), Bonito (35,8 mm), Aral Moreira (3,4 mm), Aquidauana (3,8 mm), Maracaju (1,8 mm), Porto Murtinho (1,6 mm), Corumbá (8,4 mm) e Ponta Porã (4,2 mm).

Eldorado, município localizado a 445 quilômetros da Capital, chegou a registrar a chuva preta no sábado (14).

 

RODOVIA DA MORTE

Colisão de carro e caminhonte em meio à chuva mata dois na BR-163

Acidente aconteceu no final da tarde deste domingo (15), entre as cidades de Nova Alvorada do Sul e Rio Brilhante

15/09/2024 19h04

Tráfego chegou a ser totalmente interrompido, mas depois seguiu em meia pista durante pelo menos três horas neste domingo

Tráfego chegou a ser totalmente interrompido, mas depois seguiu em meia pista durante pelo menos três horas neste domingo

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Duas pessoas morreram em um acidente na altura do quilômetro 353 da BR-163, entre as cidades de Nova Alvorada do Sul e Rio Brilante, na tarde deste domingo. Chovia na região no momento do acidente, que ocorreu por volta das 17 horas.

Conforme informações do site Alvorada Informa, as mortes ocorreram em decorrência da colisão entre uma caminhonete e um carro de passeio. Conforme as informações iniciais, as duas pessoas que morreram estavam no carro de passeio. Dois ocupantes da caminhonete também teriam sofrido ferimentos, mas até o começo da noite não havia detalhes sobre a gravidade. 

Não existe confirmação de que a chuva tenha tido relação com o acidente, mas a suspeita dos socorristas é de que um dos concutores tenha perdido o controle da direção e invadido a pista contrária em decorrência da água na pista.

Conforme as informações iniciais, as vítimas seriam de São Paulo, mas até por volta das 19 horas suas identidades não haviam sido divulgadas. .

Fontes no local informaram que um dos veículos envolvidos no acidente transportava grandes de bebidas alcoólicas, mas não há informação se existe se estas bebidas têm alguma conexão com a tragédia. 

A rodovia chegou a ficar temporariamente interditada, mas foi liberada em sistema de pare e siga. E, conforme o site da CCR MS, até 19:15 ainda estava em sistema de pare e siga.

 

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