Cidades

ESCÂNDALO

Vereadores são presos em sessão da Câmara de Dourados

Dupla já fora presa anteriormente em operação

RAFAEL RIBEIRO

30/08/2019 - 17h48
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Os vereadores  Cirilo Ramão (MDB) e Pedro Pepa (DEM) foram presos há pouco durante a sessão de julgamento do vereador Junior Rodrigues (PL), que acontece na tarde desta sexta-feira (30) na Câmara de Vereadores de Dourados. Ambos saíram no camburão da Polícia Civil e foram levados ao 1º Distrito Policial.

Ainda não há informações sobre o que motivou o fato. As informações são do 'Dourados News'.

Cirilo e Pepa foram presos em 5 de dezembro do ano passado dentro da Operação Cifra Negra, que investiga suposto esquema de corrupção na Câmara de Dourados.

Eles estavam afastados do mandato por ordem judicial desde o dia 12 de dezembro e conseguiram retomar o cargo no dia 13 de agosto. 

A promotora Fabrícia Barbosa Lima participou da ação e disse que uma nota será divulgada em breve pelo Ministério Público Estadual. 

JULGAMENTO

Mesmo as prisões de Pedro Pepa (DEM) e Cirilo Ramão (MDB) não impediram o prosseguimento da sessão de julgamento do vereador Junior Rodrigues (PL), acusado de crime de responsabilidade político administrativa. 

Em contato com a imprensa logo após o fato, o presidente da Casa, vereador Alan Guedes (DEM), disse que há quórum para a continuidade do ato. 

“Vamos conversar com a Mesa Diretora, com a assessoria jurídica [da Casa, sobre a prisão dos parlamentares], temos uma sessão em andamento. É uma situação nova, nunca aconteceu isso e embora tenha quórum para deliberação, vamos avaliar ainda”, contou.

Nesse momento o advogado Vander Medeiros ocupa a tribuna da Câmara para fazer a defesa de Junior e segundo Alan, é necessário respeitar o prazo da processante, que se encerra no domingo e a necessidade do parlamentar envolvido em ter seu processo julgado. 

"O vereador tem direito em ter seu processo julgado e nós temos prazo também para definir isso. Ele termina no domingo. Se não for hoje tem que ser amanhã”, relatou o presidente da Casa, complementado em seguida: “vamos conversar com a defesa”.

Caso a sessão seja adiada, mais uma vez os suplentes Marcelo Mourão (PRP) e Marinisa Mizoguchi (PSB) serão convocados novamente. 

“Vamos analisar os efeitos da situação. Na medida que os vereadores estão afastados das suas funções, como precisamos recompor o plenário, temos que convocar os suplentes”, afirmou o presidente. 

Cirilo Ramão e Pedro Pepa teriam descumprido medidas cautelares impostas pela Justiça, resultando no cumprimento de mandados de prisão contra eles. 

campo grande

Pet shop que prescreve medicamentos e aplica vacinas sem médico veterinário é condenado

Justiça considerou que atividades são típicas e privativas de profissional da área veterinária e determinou a contratação do profissional, além de manter multa

22/03/2025 16h31

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS Arquivo

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Um pet shop de Campo Grande, localizado nas Moreninhas, que faz prescrição de medicamentos e realiza vacinação sem um médico veterinário deverá contrarar um profissional e efetuar o registro do estabelecimento no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS).

A Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) confirmou decisão que manteve auto de infração emitido pelo CRMV-MS contra a empresa.

Os magistrados seguiram o previsto na Lei nº 5.517/1968 de que a prática clínica e assistência técnica aos animais são atividades privativas da área veterinária. 

Conforme o processo, durante fiscalização do CRMV, foi constatado que o pet shop não tinha registro no conselho e nem um responsável técnico, mas oferecia os serviços de vacina e prescrição de medicamentos, e foi aplicada multa.

A empresária responsável acionou o Judiciário contestando a infração.

Ela argumentou que atua em um pet shop, no comércio de animais vivos, artigos de embelezamento e alimentos para animais de estimação, o que dispensaria a obrigatoriedade de inscrição no CRMV e a contratação de médico. 

Em primeira instância, a 2ª Vara Federal de Campo Grande julgou o pedido improcedente e manteve as sanções aplicadas pelo conselho. A mulher recorreu ao TRF3.  

Ao analisar o caso, o relator, desembargador federal relator Souza Ribeiro, considerou comprovantes originários de fiscalização conjunta efetuada no estabelecimento.  

Segundo o magistrado, documentos demonstraram receituários timbrados da empresa com prescrições de remédios para animais diversos, além de medicação injetável em uso, carteiras de vacinação em branco e tabela de preços com a oferta de consultas, exames e vacinas. 

“Embora os atos constitutivos da empresa indiquem como objeto social tão somente a atividade de venda de medicamentos e alimentos para animais de estimação, os documentos apresentados pelo réu, oriundos de fiscalização conjunta do Procon e Decon/MS, demonstram a presença de receituários contendo prescrições de medicamentos para animais diversos com o timbre da empresa, medicamento injetável em uso, juntamente com seringas, carteiras de vacinação em branco”, fundamentou o relator. 

“O auto de infração goza de presunção de legitimidade e veracidade, pois se trata de ato administrativo, subscrito por servidor dotado de fé pública. As alegações apresentadas pela apelante em nada interferem no reconhecimento da legalidade da autuação”, concluiu o magistrado. 

Com esse entendimento, a Sexta Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso.

Cidades

Militar da Marinha de MS é preso com droga avaliada em R$ 100 mil em MG

Ele saiu de Corumbá e tinha como destino a cidade de Uberaba, mas foi flagrado durante operação da Polícia Militar mineira com carga de supermaconha

22/03/2025 14h30

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro Foto: Divulgação / PMMG

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Um militar da Marinha do Brasil, de 33 anos, lotado no 6º Distrito Naval de Ladário, em Mato Grosso do Sul, foi preso por tráfico de drogas em Frutal (MG), na última quinta-feira (20).

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o flagrante aconteceu por meio do Grupo Tático Rodoviário da Polícia Militar Rodoviária (GTR/BPMRv), durante operação de combate ao tráfico de drogas na cidade de Frutal.

O militar estava em um Honda Civic e quando foi abordado, disse que iria visitar um amigo, mas entrou em contradição e não soube informar qual seria o endereço do suposto amigo, além de demonstrar nervosismo.

Diante da suspeita, os policiais fizeram uma vistoria minuciosa no veículo e encontraram oito pacotes de droga em um compartimento secreto dentro do tanque de combustível.

No total, foram apreendidos 4,3 quilos de skunk, conhecida como supermaconha, por ser de origem da planta cannabis sativa com concentração elevada de tetraidrocanabinol (THC).  A droga está avaliada em R$ 100 mil.

Segundo o site Portal Itatitaia, durante a abordagem, o militar quebrou o próprio celular e precisou ser imobilizado. Ele permaneceu em silêncio durante o flagrante. 

O militar foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Frutal, onde o caso será investigado. O nome do suspeito não foi divulgado.

Em nota, o Comando do 6º Distrito Naval, informou que está acompanhando o caso e irá colaborar com os órgãos competentes na investigação.

O que é skunk?

O skunk, conhecido também como “skank” ou “supermaconha”, é uma droga pertence ao grupo dos canabinóides, mas com efeitos mais potentes e nocivos ao cérebro do que a maconha tradicional.

O skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta Cannabis sativa, a mesma que dá origem à maconha.

A droga é criada em laboratório através da manipulação de espécies com engenharia genética e tem uma concentração mais forte de THC (Tetra-hidro-canabidinol), substância psicoativa que age alterando os níveis de serotonina e de dopamina, os hormônios ligados às sensações de prazer e satisfação no cérebro.

Alguns estudos apontam que a concentração de THC do skunk pode ser de sete a dez vezes maior do que a encontrada na maconha, com uma porcentagem de aproximadamente 20% na droga sintética (ou de 40%, dependendo da versão “híbrida”) contra 2,5% na sua forma tradicional.

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