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Anúncios relacionados a criptomoedas estão proibidos no facebook

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Terra

31/01/2018 - 12h56
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O Facebook proibiu a publicação de qualquer anúncio relacionado a criptomoedas em anúncios da empresa de Mark Zuckerberg. Nem mesmo os anunciantes legítimos, com negócios legalizados e atendendo a todas as normas, poderão exibir seus produtos e serviços através da publicidade da rede social.

E a medida vale não apenas para Facebook, mas também todos os outros lugares onde a empresa vende seus anúncios, como o Instagram e a Audience Network.

Entretanto, a equipe da rede social entende que a ação é radical e explica que não é o objetivo deles que os anúncios fiquem permanentemente proibidos. A decisão é paliativa, enquanto não descobrem uma forma menos severa de separar o que é joio e o que é trigo: "Esta política é intencionalmente ampla enquanto trabalhamos para melhor detectar práticas de publicidade enganosa", escreveu Rob Leathern, um dos diretores de tecnologia de anúncios do Facebook.

A notícia vem poucos dias após um grande escândalo sobre anúncios que eram veiculados no YouTube e utilizavam o potencial das máquinas dos usuários da plataforma de vídeos para minerar as criptomoedas Monero.

Correio B+

Cinema B+: Maria Bonita: A Rainha do Cangaço e o Papel Feminino na Resistência Sertaneja

Série estreia no Star+ e traz Ísis Valderde no papel da lendária cangaceira

12/04/2025 13h00

Cinema B+: Maria Bonita: A Rainha do Cangaço e o Papel Feminino na Resistência Sertaneja

Cinema B+: Maria Bonita: A Rainha do Cangaço e o Papel Feminino na Resistência Sertaneja Foto: Divulgação

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A série Maria e o Cangaço, que chegou na Disney Plus (na Star Plus), me fez repensar numa mulher que é uma lenda na cultura brasileira: Maria Bonita.

De ‘bonita’, hoje, talvez não seja unanimidade, mas uma mulher tão forte como ela ser lendária em meio do sertão nordestino é muita coisa. Podemos dizer que Maria Bonita é um dos nomes mais emblemáticos da história brasileira.

Conhecida como a “Rainha do Cangaço”, ela rompeu com os padrões sociais da década de 1930 para se tornar uma das figuras centrais do bando de Lampião, ou Virgulino Ferreira da Silva, o mais famoso líder do movimento de banditismo e resistência que atuou no sertão nordestino entre o final do século 19 e meados do século 20.

Lampião e Maria Bonita comandaram um bando de cangaceiros que desafiou as forças policiais e os coronéis da região, utilizando táticas de guerrilha para saquear fazendas, enfrentar tropas do governo e se refugiar na caatinga. Dependendo da ótica, foram heróis populares que lutavam contra as injustiças sociais ou foram criminosos temidos.

A história de Maria, independentemente da de Lampião é fascinante e sua presença no cangaço transformou a dinâmica dos grupos armados que desafiavam o poder estabelecido, trazendo um novo papel para as mulheres na luta contra as adversidades do sertão.

Estrelada por Ísis Valverde, a série foi dirigida por Sérgio Machado (geral), Thalita Rubio e Adrian Teijido (que também é o diretor de fotografia de Ainda Estou Aqui), e usou como base o livro Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço, de Adriana Negreiros, que reconta sua história focando em sua jornada como mulher e mãe.

Origens e Contexto Social

Maria Gomes de Oliveira nasceu em 8 de março de 1911, no povoado de Malhada da Caiçara, no município de Glória, Bahia. Filha de pequenos agricultores, cresceu em um ambiente marcado pela pobreza, seca e violência no sertão nordestino.

Assim como muitas mulheres de sua época, teve um casamento arranjado ainda na adolescência com José Miguel da Silva, um sapateiro. No entanto, o casamento infeliz e a vontade de viver uma vida diferente a levaram a buscar um destino fora das convenções.

O Encontro com Lampião e a Entrada no Cangaço

Em 1929 ou 1930, Maria Bonita conheceu Virgulino Ferreira da Silva, o famigerado Lampião, líder do mais temido grupo de cangaceiros da época.

Encantada por sua figura carismática e por seu estilo de vida aventureiro, Maria decidiu abandonar seu casamento e se juntar ao bando. Essa decisão foi revolucionária, pois até então o cangaço era predominantemente masculino.

A entrada de Maria Bonita no cangaço não foi apenas um fato simbólico; ela abriu espaço para que outras mulheres também fizessem parte dos bandos.

Com isso, o cotidiano dos cangaceiros sofreu transformações: houve uma tentativa de maior organização, regras mais estritas foram estabelecidas para impedir abusos contra as mulheres e a presença feminina trouxe uma nova dinâmica de convívio dentro dos bandos.

A Vida no Cangaço

A vida de Maria Bonita ao lado de Lampião foi intensa e repleta de desafios. Ela enfrentou a fome, a sede, as perseguições das volantes (forças policiais que combatiam os cangaceiros) e os constantes confrontos armados. Ao mesmo tempo, relatos indicam que Maria era uma mulher de personalidade forte, conhecida por sua alegria e determinação. Gostava de cantar e dançar, e fazia questão de se vestir bem, utilizando tecidos sofisticados e joias adquiridas pelo bando.

Maria também teve um papel fundamental nos cuidados com os feridos, auxiliando Lampião e os outros cangaceiros no tratamento de ferimentos e doenças.

Ela e Lampião tiveram uma filha, Expedita Ferreira Nunes, nascida em meio às adversidades do sertão. Contudo, para protegê-la, o casal decidiu entregar a criança a amigos de confiança, garantindo que ela crescesse longe dos perigos do cangaço.

Cinema B+: Maria Bonita: A Rainha do Cangaço e o Papel Feminino na Resistência SertanejaCinema B+: Maria Bonita: A Rainha do Cangaço e o Papel Feminino na Resistência Sertaneja - Divulgação

A Morte na Grota do Angico

O destino de Maria Bonita foi selado na madrugada de 28 de julho de 1938, quando o bando de Lampião foi surpreendido por uma emboscada na Grota do Angico, em Sergipe. As volantes, que vinham caçando o grupo há anos, conseguiram uma informação crucial sobre sua localização e atacaram com grande força.

Durante o ataque, Lampião e Maria Bonita foram alvejados. Testemunhas relatam que Maria teria sido capturada ainda viva, mas brutalmente executada. Suas cabeças, assim como as de outros cangaceiros mortos na emboscada, foram decepadas e levadas para exposição pública, servindo como um aviso contra aqueles que ousassem seguir o caminho do cangaço.

As cabeças ficaram expostas por décadas no Museu Nina Rodrigues, em Salvador, até que, em 1969, foram finalmente sepultadas. A violência com que os corpos dos cangaceiros foram tratados evidencia a forma brutal com que o Estado lidou com essa forma de resistência sertaneja.

Legado e Impacto Cultural

Apesar de sua trágica morte, Maria Bonita tornou-se um ícone da cultura popular brasileira. Sua história é contada em livros, filmes, novelas e músicas, perpetuando seu nome como um símbolo de coragem e rebeldia.

Sua presença no cangaço abriu espaço para uma discussão mais ampla sobre o papel das mulheres em movimentos de resistência, desafiando as concepções tradicionais de feminilidade na sociedade sertaneja.

É interessante retomar a história de Maria depois de tantos anos longe das telas. Em 1982, a série da TV Globo, Lampião e Maria Bonita marcou história por ser a primeira minissérie produzida pela emissora e retratou os últimos meses de vida do casal de cangaceiros, com elogiadas atuações de Nelson Xavier como Lampião e Tânia Alves como Maria Bonita.

Se pensarmos em feminismo, a Rainha do Sertão é uma mulher do seu tempo, ou seja, não se encaixava no padrão de autonomia e liberdade que são esperadas hoje, mas, ainda assim, quebrou paradigmas e se tornou não apenas uma figura histórica, mas também um arquétipo da mulher que desafia estruturas de poder e busca seu próprio caminho em um mundo hostil.

Seu legado inspira estudos acadêmicos, debates sobre a cultura nordestina e a produção artística, reafirmando seu papel como uma das personagens mais fascinantes da história do Brasil. Era hora de voltar a vê-la.

Gastronomia

Terceira edição do Festival Internacional da Carne traz chefs renomados e disputa entre assadores

Fruto da parceria entre a food hunter Márcia Marinho e a Acrissul, terceira edição do evento será realizada de 19 a 21 de setembro, no Parque de Exposições Laucídio Coelho, com chefs renomados e disputa entre assadores do Brasil e do mundo

12/04/2025 10h00

Proposta do evento é também movimentar o fluxo turístico de moradores do interior

Proposta do evento é também movimentar o fluxo turístico de moradores do interior Divulgação

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O Festival Internacional da Carne está de volta para a sua terceira edição e promete ser ainda mais grandioso neste ano. O evento será realizado entre os dias 19 a 21 de setembro, no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande. A realização é de Márcia Marinho Produções e da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul). A expectativa é de que o evento atraia milhares de visitantes, reunindo apaixonados pela gastronomia, assadores, chefs e produtores de carne de todo o Brasil e do mundo.

O lançamento oficial da terceira edição do Festival Internacional da Carne ocorrerá neste sábado, a partir das 12h, no estande da Acrissul, durante a Expogrande 2025, no Parque de Exposições Laucídio Coelho. O evento marcará o início da contagem regressiva para o festival e será uma oportunidade para os presentes conhecerem um pouco mais sobre as novidades desta edição.

MEAT MASTER

Nesta edição, o festival contará com uma programação repleta de atrações gastronômicas, com destaque para chefs renomados, assadores de destaque e a Copa Internacional de Assadores – Meat Master, que promete emoção, competição e muito sabor. Além disso, o evento também contará com palestras, shows musicais e diversas atividades para toda a família. De acordo com Márcia, produtora do evento, Campo Grande pode esperar por uma produção ainda mais impactante neste ano.

“O Festival vem se tornando tradição na Capital. Nosso intuito é mostrar a qualidade da carne produzida em Mato Grosso do Sul, qualidade essa que podemos sentir no corte e no sabor. Só no ano passado, reunimos mais de 30 mil pessoas nos três dias de evento. Nossa intenção é, também, movimentar o fluxo turístico de moradores do interior, interessados em experimentar o melhor do churrasco e da música regional”, anuncia a food hunter, que lançou recentemente um curta-metragem sobre o Circuito Gastronômico de Campo Grande.

Guilherme Bumlai, presidente da Acrissul, também compartilha suas expectativas para esta edição do evento: “Esse ano será o terceiro ano do festival na Acrissul, consolidando o festival no calendário de Mato Grosso do Sul. Julgo de suma importância a realização do evento para mostrarmos a qualidade da carne produzida em MS, unindo os elos da cadeia produtiva: produtor, indústria e consumidor”.

VINAGRETE DO ALÊ

Produtores, assadores, chefs e empresários interessados em participar da edição deste ano devem entrar em contato pelo telefone (67) 99640-1249 ou pelas redes sociais. Um dos feras com presença confirmada no terceiro Festival Internacional da Carne é o chef Alê Ciasca (Alexandre Strang Ciasca). O craque dos assados é quem assina a irresistível receita de vinagrete que leva abacaxi no preparo e que você pode dominar na sua aventura do sabor deste fim de semana.

Quem já experimentou chega a dizer “carne pra quê?” depois de saborear o delicioso acompanhamento criado por Ciasca. “A ideia para a receita desse vinagrete surgiu enquanto eu buscava sair um pouco da mesmice ao querer um acompanhamento refrescante para servir aos meus convidados”, conta o chef, que adianta algumas opções de carne para a experiência de degustação do seu vinagrete.

IDEAL PARA MS

“Todo mundo adora e ele vai muito bem com carne suína. A gente faz com carne bovina também, de preferência quando a carne é gorda, porque o abacaxi quebra um pouco da gordura”, recomenda o quituteiro.

“Então, ele é bem interessante, bem refrescante. Pro nosso clima aqui, então, é ideal”, garante o chef, que além de atender clientes em território sul-mato-grossense, costuma levar seu know-how com os assados para outras fronteiras.

O astro sertanejo Sorocaba (da dupla Fernando & Sorocaba) é um dos nomes conhecidos que integram a plateia vip de Ciasca. O chef já marcou presença em eventos de churrasco promovidos pelo músico em São Paulo.

“É um vinagrete que vai muito bem também, além das carnes suínas e das carnes bovinas, com aves. Sem dúvidas, um acompanhamento muito refrescante para o seu churrasco. Uma coisa importante é somente temperar quando for servir”, recomenda Ciasca. Tá falado, chef! Agora, é com você que está lendo a reportagem. Coloque o avental e seja feliz.

SERVIÇO

3º Festival Internacional da Carne

Lançamento oficial para convidados.
Neste sábado, às 12h, durante a Expogrande 2025, no Parque de Exposições Laucídio Coelho.
Rua Américo Carlos da Costa, nº 320, Jardim América.

Vinagrete de abacaxi do chef Alê Ciasca (@aleciasca)

Ingredientes

1 abacaxi maduro sem casca e sem miolo cortado em cubos;
4 tomates maduros sem sementes cortados em cubos; 
2 cebolas roxas médias cortadas em cubos pequenos;
50 g de gengibre ralado;
1/2 pimenta dedo-de-moça picada em cubos bem pequenos;
Salsinha picada a gosto;
Um fio de mel;
Um fio de azeite;
Sal e pimenta-do-reino (somente temperar quando for servir).

Modo de Preparo

Corte todos os ingredientes conforme as instruções na lista.
Misturar tudo e levar para a geladeira.
Retirar 10 minutos antes de servir e, de preferência, salgar somente na hora de servir, evitando, assim, a perda de líquidos.

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