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Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 15 e 20 de setembro. Uma busca pelo equilíbrio.

A carta da Lua é um convite à introspecção, à conexão com a intuição e à superação de medos e ilusões para alcançar clareza e equilíbrio.

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Ao iniciar a semana, é importante lembrar que você ainda está dentro do portal dos eclipses – o período entre o eclipse lunar em Peixes, que aconteceu no dia 7 de setembro, e o eclipse solar em Virgem, que vai ocorrer no domingo (21). Esse intervalo tem o poder de mudar a trajetória da sua vida e indica que mudança e escolhas terão grande peso nos próximos dias.

Para tornar tudo um pouco mais intenso, temos a Lua como regente da semana. Esta carta nos convida a mergulhar em nossas emoções mais profundas, confiar na intuição e abrir espaço para as mensagens sutis do subconsciente. É um período favorável para olhar para dentro, conectar-se com os instintos e explorar os mistérios que habitam nosso ser. Afinal, como diz o antigo ensinamento: "Conhece-te a ti mesmo." 

Espiritualmente a Lua representa as nossas próprias emoções, e, portanto, quando a sombra passa sobre a Lua, cessando temporariamente a iluminação de estado emocional, há uma oportunidade de limpeza.

A carta da Lua traz a mensagem de que pode haver uma preocupação intensa em relação à nossa segurança. No entanto, seu lado positivo é justamente o convite para nos conectarmos com a intuição, evitando que ilusões e medos distorçam a realidade ou nos afastem de nossos objetivos. Se surgir a insegurança, confie em seus instintos — eles raramente falham.

No Tarô, a Lua está ligada ao desconhecido, à intuição e às forças ocultas que muitas vezes se manifestam por meio de sonhos, medos ou percepções sutis. Por isso, nesta semana, vale estar atento aos sinais do universo e às próprias sensações internas. Como nem tudo é o que parece, pode haver ilusões ou confusões no ar, exigindo discernimento para atravessar qualquer situação nebulosa.

Essa energia também nos lembra que, mesmo vivendo no mundo moderno, carregamos em nós antigos mecanismos de sobrevivência — como o instinto de fuga ou ataque diante de uma ameaça. Hoje, porém, muitas dessas “ameaças” se apresentam em forma de pressões emocionais, desafios cotidianos ou medos internos.

Quando prolongado, esse estado de alerta constante pode gerar estresse e até sintomas psicossomáticos. Assim, a Lua nos convida a reconhecer nossos medos, acolher nossas sombras e transformá-las em sabedoria, fortalecendo nossa jornada interior.Este é um momento propício para exercitar a imaginação por meio da arte, da poesia e de outras formas sensíveis de expressão emocional. No campo material, a Lua também favorece investimentos e ganhos financeiros, indicando um período positivo para prosperidade.

A Semana da Lua: Entre Revelações, Eclipse e Novos Começos

Nesta semana, o Tarô e a Astrologia se encontram em uma trama poderosa de símbolos, mistérios e renovações. A carta regente é a Lua, arquétipo de intuição, ilusões e revelações que vêm à tona quando as sombras encontram a luz.

No céu, três movimentos astrais marcam uma virada: Mercúrio entra em Libra, favorecendo o diálogo, o equilíbrio e as parcerias; Vênus ingressa em Virgem, trazendo um olhar mais crítico e cuidadoso para os relacionamentos e valores; e um Eclipse Solar Parcial em Virgem, antecedendo a entrada do Sol em Libra e marcando também o início da primavera no hemisfério sul.

Tudo isso se entrelaça de forma a nos convidar a atravessar um corredor de transformações: a semana da Lua pede atenção às nossas percepções internas, enquanto os astros nos empurram para novos inícios.

A Lua no Tarô: O chamado da intuição

No Tarô, a Lua é o arcano das incertezas e dos caminhos encobertos pela névoa, um território onde habitam os sonhos, as memórias e as emoções mais profundas. Quando ela rege uma semana, percebemos que nem tudo é exatamente como parece. Essa energia dialoga diretamente com os eclipses, que podem despertar medos ocultos ou inquietações nas relações, revelar a necessidade de compreender emoções reprimidas e, ao mesmo tempo, abrir espaço para uma conexão mais intensa com a intuição.

É um período em que:

verdades ocultas podem vir à tona,

ilusões podem se desfazer,

mas também podemos nos perder em medos e fantasias se não soubermos distinguir realidade de projeção.

A Lua nos convida a observar o que se move no inconsciente, a interpretar sinais e símbolos, e a confiar na intuição como bússola.

A LUA - Divulgação

Mercúrio em Libra: clareza para o coração

Na quinta-feira (18), Mercúrio entra em Libra, trazendo equilíbrio para a mente e doçura para a comunicação. É como se o universo nos desse um presente: a capacidade de pensar com mais leveza, ponderar com justiça e encontrar as palavras certas para expressar sentimentos.

Seja em reencontros, conversas de reconciliação ou novos contatos, Mercúrio em Libra ajuda a construir pontes. E, quando falamos de amor, pontes são essenciais: unem dois mundos, duas histórias, dois corações.

Vênus em Virgem: amor que se revela nos detalhes

Na sexta-feira (19), Vênus – a deusa do amor – também ingressa em Virgem. Esse trânsito é intensificado pelo eclipse solar do domingo, o que potencializa reflexões e escolhas nos relacionamentos.

Aqui, o amor pede praticidade, presença e cuidado. Em Virgem, Vênus nos ensina que o afeto verdadeiro está nos pequenos gestos: no olhar atento, na palavra de apoio, no toque silencioso que diz mais do que mil declarações.

Mas há um alerta: Virgem, em sua busca pela perfeição, pode esquecer que o essencial já está ali, diante dos olhos. Este é o momento de soltar expectativas rígidas e perceber que, no amor, o progresso vale mais que a perfeição.

O Eclipse Solar em Virgem: novos destinos para o coração

No domingo (21), acontece o Eclipse Solar Parcial em Virgem. Esse é um evento poderoso, que sela ciclos antigos e abre novos caminhos com intensidade.

No campo do amor, esse eclipse funciona como um convite a recomeçar. Relacionamentos podem se transformar, novos encontros podem surgir de forma inesperada, e até decisões há muito adiadas podem finalmente ser tomadas.

É como se o universo perguntasse: “Você está pronto para receber o amor que é destinado a você?”

Orientações práticas para a semana

Confie nos sinais internos. Se algo não parece certo, investigue antes de agir.

Converse com abertura. Mercúrio em Libra favorece diálogos francos, mas também diplomáticos.

Ame no detalhe. Vênus em Virgem mostra que o cuidado cotidiano fortalece os vínculos.

Faça limpezas. O eclipse em Virgem pede que você organize sua rotina, desapegue de hábitos que não servem mais.

Abra-se para o inesperado. Grandes mudanças e encontros podem acontecer sem aviso.

Mensagem da Lua

Nesta semana, enquanto o céu se abre em mais um eclipse e transições, lembre-se: nem tudo é como parece à primeira vista.

Ouça sua intuição, confie nos sinais sutis e não tema o que ainda está envolto em névoa. Assim como a noite sempre cede lugar ao amanhecer, o Tarô também nos lembra que a luz está a caminho. Não é à toa que a próxima carta é o Sol: a clareza encontrará seu caminho até você.

Deixe que a mudança aconteça, e permita-se florescer com a primavera.

Uma ótima semana e muita luz,

Ana Cristina Paixão

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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