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DIÁLOGO

Azambuja recebeu trono, coroa e cetro do presidente nacional do PL... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta segunda-feira (05/10)

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José Saramago - escritor português
O tempo das verdades plurais acabou.
Agora vivemos no tempo da mentira universal.
Nunca se mentiu tanto. Vivemos na mentira, todos os dias”.

Felpuda

ex-governador Azambuja recebeu trono, coroa e cetro do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e com aval do ex-presidente Bolsonaro.

Nos bastidores, comentários são de que muita gente terá que fazer a romaria de “beija-mão” ao ex-tucano. Passará por ele a escolha de um nome que disputará a segunda vaga ao Senado.

A primeira, como já se sabe, é dele. Será responsável também pela formação de chapas para deputados estaduais e federais.

Conduzirá as articulações políticas na tentativa de reeleição do governador Riedel. Sua entrada no PL fez com que 18 prefeitos o acompanhassem. Portanto... 

Entrega

Traduções de textos constitucionais para validação, via programa Língua Indígena Viva no Direito, serão entregues aos kaiowá, que majoritariamente ocupam Mato Grosso do Sul, no dia 16, em evento marcado para acontecer na Terra Indígena Laranjeira Ñanderu, em Rio Brilhante. 

Mais 

A consulta à comunidade será realizada durante o ritual da Grande Dança Sagrada das Mulheres Guarani-Kaiowá.

O programa é uma parceria da Advocacia-Geral da União, do Ministério dos Povos Indígenas e do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Priscila Locatelli - Foto: Arquivo Pessoal
Emar Batalha - Foto: Paulo Freitas

Marca

O PDT em Mato Grosso do Sul poderá sofrer o impacto da roubalheira realizada no INSS, correndo o risco de isso respingar nos futuros candidatos das chapas das proporcionais em 2026.

Tudo porque o Ministério da Previdência Social era da cota do partido no governo de Lula e, apesar do esforço imenso do ex-ministro Carlos Lupi para tentar salvar a própria pele do escândalo, jurando não ter envolvimento no caso, acabou arrastando o nome da legenda para a lama.

Iniciativa

A vice-prefeita de Dourados, a advogada Gianni Nogueira (PL), está correndo o trecho com uma campanha que visa à aprovação de projeto pelas câmaras municipais proibindo a contratação pelo poder público de pessoas que tiveram condenação por pedofilia.

Ela concedeu entrevista ao Correio do Estado, publicada na quinta-feira, oportunidade em que falou a  respeito da iniciativa e que já levou a proposta para 17 municípios.

No trecho

Gianni Nogueira é um dos nomes que aparece como provável candidata ao Senado e, tudo indica, começou a se mexer politicamente, tendo em vista que ainda é pouco conhecida fora da sua base eleitoral, que é Dourados.

Ela exerce mandato pela primeira vez e foi citada pelo ex-presidente Bolsonaro para disputar uma das vagas. Gianni é esposa do deputado federal Rodolfo Nogueira (PL).

Aniversariantes

Olinda Beatriz (Bia) Trevisol Meneghini,
Synara Miranda, 
Kátia Aparecida Locatelli,
Lisandra Rauanny Queiroz Alves,
Mariana Oliveira Mônaco,
Adilson dos Reis Rondon,
Marlene Santana dos Santos,
Nilo Arashiro,
Dagmar Alves,
Iduméa Erotides de Rosa Silva,
Kenzo Takushi,
Feliciano Marcos de Brito,
João Leme Cabral,
Viviane Bueno Bergamo,
Alcione Azevedo Errubidart,
Ivone Aparecida Hotta Perez,
Jackeliny Dalavale Higa,
Renata Garcia Arguello,
Bruno Hindo Dittmar,
Nilza Gomes da Silva,
Ary Sortica dos Santos Junior,
José Júlio Saraiva Gonçalves,
Maura Simões Corrêa Neder Buainain,
Selma Aparecida de Andrade Suleiman,
Rodrigo Razuk,
Marcelo Santos Alves,
Amanda Caroline Dias,
Marcos Aurélio da Rosa Barberis,
Mariana Oliveira da Silva,
Sonia Manoelina Campos Leite,
Dr. José Neder Júnior,
Antônio Soares Diniz,
Janaína Lopes Neves,
Aline Emanuelle Acosta,
Vanir Teodoro de Freitas,
Jussara Vieira Fernandes,
Eunice Leite dos Santos,
Suely Godoy,
Delma Rodrigues Silva,
Dra. Regina Lúcia de Almeida e Souza,
José Basilio da Silva,
Noeli Cardoso,
Luis (Vitorino) Bruno Caetano Fonseca,
Dra. Renata Corona Zuconelli,
Dra. Tânia Maria Cardoso Arima,
Luiz Domingos Cardoso Capucci,
José Lima Neto,
Ercilio Manoel de Oliveira Neto,
Fatimo Ormundo,
Priscyla de Souza Lopes,
Valdecir Costa Campos,
Jarbas Milton Ribeiro,
Fátima Lima,
Keila Ocampos,
Maria Peralta do Carmo,
Fernando Lopes Pereira,
Waldemar Oliveira Nunes,
Carlos Henrique Novaes,
Telma Vieira,
Sebastião Arruda,
Roselene de Almeida Moraes,
Ivanilze Guimarães,
Ana Maria Moreira,
Glauber Tiago Giachetta,
Dr. Oton José Nasser de Mello,
Soraya Rezek,
João Eduardo Contar,
Kime Temeljkovitch,
Rosana Tinatsu Ono,
André Luiz Mambelli,
Erotilde Arguelho Oruê,
Rita de Cássia Mendes,
Maria do Carmo Barbosa,
José Marcos Vieira,
Antonio Rodrigues,
Mauro Pompeu Felice Moreira,
Dra. Lúcia Helena da Silva,
Iracy Lima Brito,
Walter Bruno Sandre Melo,
Tiobaldo Cardoso da Cruz,
Fátima Eugênia Palhano,
Dr. José Renato Mendes da Silva,
Ricardo Schauberlay Dias Pereira,
Cristiane Ajalas Viana,
Ivan dos Santos Oliveira,
Rafael Conte dos Santos,
André Luis Ribeiro Duarte,
Dr. William Ivan Miyasato,
Dorval Baptista Dallagnolo,
Erivaldo Lima de Oliveira,
Lígia Christiane Mascarenhas de Oliveira,
Dr. Claudiu Marciu Ferreira Pereira,
Nilza Lemes do Prado,
Ubiracy Dantas da Silva,
Vanderlei Estelvio Michalski,
Eduardo Silveira Camargo,
Moacir dos Santos,
Toni Roberto Brandão,
Célia Regina Cavalcanti Mortari,
Renato Iwai Ogata,
Paulo Cesar Gonçalves,
Helena Correa Mendes,
Humberto Campos de Barros,
Beatriz Oliveira dos Santos,
Betina Arruda,
Luiz Carlos Melo Brito.
**(Colaborou Tatyane Gameiro)

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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