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Beleza B+: Hidratação, nutrição e reconstrução: a importância do cronograma capilar

O cronograma capilar é uma prática que considera as necessidades específicas de cada pessoa, oferecendo recuperação intensiva, que resulta em fios mais fortes e brilhantes.

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Os cabelos enfrentam diariamente danos que comprometem sua saúde e beleza, como a exposição ao sol, poluição, processos químicos e uso de ferramentas de calor.

Com a busca crescente por fios mais saudáveis e bonitos, surge também a necessidade de adotar cuidados mais profundos.

O cronograma capilar, composto por hidratação, nutrição e reconstrução, é uma prática que considera as necessidades específicas de cada pessoa, oferecendo recuperação intensiva, que resulta em fios mais fortes e brilhantes. Shalisa Boso diretora administrativa da Prohall Professional, marca de produtos capilares voltados ao cuidado pessoal e à estética explica os momentos e cronograma dos tratamentos:

Primeiro passo: hidratar

Ao repor a umidade natural, a hidratação combate os danos causados pelo sol, poluição, secadores e produtos químicos. A umidade é fundamental para a flexibilidade dos fios, tornando-os menos suscetíveis a quebras e pontas duplas. Realizada de forma frequente, ela ajuda a manter a elasticidade dos cabelos evitando o ressecamento.

Nutrindo os fios com óleos e manteigas naturaisA nutrição atua como complemento vital, uma vez que traz aos fios os lipídios responsáveis pelo brilho e pela força. Ingredientes como óleo de argan, abacate e manteigas de karité e murumuru criam uma camada protetora, combatendo o frizz e mantendo os fios alinhados. 

Além disso, cosméticos nutritivos devolvem aos fios sua camada lipídica natural, protegendo-os contra danos futuros. Os produtos com essa finalidade são desenvolvidos para restaurar a saúde capilar usando apenas os melhores ativos naturais para garantir resultados duradouros.

Reconstrução: restaurando a integridade dos fios danificados

Reconstrução é o tratamento que repõe proteínas e aminoácidos que formam a estrutura do fio, como a queratina. Fatores como poluição, raios UV e uso frequente de ferramentas de calor danificam a estrutura, deixando os fios frágeis e quebradiços. Os cosméticos para reconstruir os fios fortalecem a fibra capilar e ajudam a recuperar a resistência do cabelo, devolvendo sua integridade e brilho.

Identificando se os cabelos precisam de cuidados profundos

Alguns sinais são evidentes de que os fios precisam de tratamentos intensivos. Ressecamento, falta de brilho, frizz excessivo e pontas duplas são alguns dos indícios de que o cabelo necessita passar por cronograma completo.

Como e quando realizar os tratamentos?

Para uma rotina equilibrada, é importante incluir as três etapas de tratamento. A hidratação pode ser feita semanalmente, enquanto a nutrição é recomendada a cada 15 dias. 

A reconstrução pode ser feita uma vez por mês ou conforme a necessidade do fio. Adicionar uma máscara nutritiva ou hidratante a cada semana proporciona cuidado constante e ajuda a manter a saúde e o brilho dos cabelos.

Erros comuns ao realizar tratamentos intensivos

Um erro comum é usar o mesmo tipo de tratamento continuamente, sem respeitar as necessidades dos fios. Reconstruir em excesso, por exemplo, pode deixar o fio rígido e quebradiço.

Outra falha é aplicar os produtos na quantidade ou frequência incorreta. É importante seguir as instruções de uso e observar as respostas do cabelo para adaptar a rotina de forma personalizada.

 

 

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Mural em homenagem a artistas de MS ganha mais dois autógrafos

Cleir Ávila e Ique estiveram nesta sexta-feira (29) no mural que se tornou referência por homenagear ícones da arte do Estado e até de São Paulo, em um boteco de Campo Grande

30/11/2024 16h15

Imagem Divulgação

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Após receber a assinatura do fotojornalista Roberto Higa, considerado uma lenda viva de Mato Grosso do Sul, o mural no Escritório Bar Cultural foi imortalizado pelo artista plástico Cleir Ávila.

O boteco, conforme definido pelo proprietário Luciano Yonaka, idealizou o mural que homenageia artistas sul-mato-grossenses de diversas áreas, como Cleir Ávila, Ique e Roberto Higa.

O único homenageado de fora do Estado é Eduardo Kobra, natural de São Paulo, conhecido mundialmente por seu trabalho e amigo de Sullivan, o artista responsável por pintar o mural.

Com o mural concluído, o próximo passo foi convidar cada homenageado para deixar seu ‘autógrafo’. O primeiro foi Roberto Higa, no dia 11 de novembro.

Ele também gravou as mãos em massa modeladora, que posteriormente será transformada em escultura.

Na noite desta sexta-feira (29), Cleir Ávila, acompanhado de Ique, esteve no Escritório Bar Cultural para deixar seu registro na obra. Após coletar as assinaturas de todos os homenageados (resta apenas a de Kobra), o mural passará por processos para evitar o desgaste causado pelo tempo.

 

 

 

Imagem divulgação / A esquerda Ique e a direita Cleir

Homenageados

Os artistas Cleir Ávila e Ique expressaram sua satisfação com a homenagem, que os pegou de surpresa. Acostumados a encantar o público com suas obras, agora eles foram imortalizados pelas mãos de Sullivan.

"É uma emoção, né? Porque, como o Cleir já tinha dito, estamos sempre na posição do artista que cria [a obra], e agora passamos para o outro lado, né? Como artistas que estão sendo homenageados. E isso é muito bom, porque passamos a vida inteira dedicados a um trabalho que agora vira referência, vira caminho. Isso é muito legal", comentou Ique.

Retorno

O artista plástico, Cleir Ávila volta a Campo Grande após passar uma temporada em Dourados revitalizando duas de suas artes, poucos dias antes do segundo município do Estado completar 89 anos, no dia 20 de dezembro.

Além de presentear a população o trabalho teve participação da jovem Nathalya Escobar, de 22 anos.

Um aspecto que torna a arte ainda mais interessante foi a parceria com a grafiteira Nathalya, que trabalhou ao lado do artista plástico por quem possui profunda admiração. 

 

 

 

Quer conhecer? O Escritório Bar Cultural está localizado na Rua Assunção, esquina com a Spipe Calarge.

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Cinema B+: Alex Cross: A Nova Adaptação de James Patterson

A série na Amazon Prime atualiza a trama do popular detetive famoso na literatura e no cinema. Será que agora emplaca?

30/11/2024 13h00

Alex Cross: A Nova Adaptação de James Patterson

Alex Cross: A Nova Adaptação de James Patterson Foto: Divulgação

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A terceira tentativa de dar vida ao detetive Alex Cross para as telas parece ter dado certo. Finalmente! A série da Amazon Prime que estreou essa semana, disponibilizando todos os episódios da primeira temporada traz o ator Aldis Hodge no papel título que é um personagem popular da literatura desde 1993.

Alex Cross foi criado pelo autor James Patterson e imediatamente despertou o interesse de Hollywood. Ele é um detetive e psicólogo forense negro que trabalha na polícia de Washington, D.C., além de atuar como agente do FBI em algumas histórias.

Cross é conhecido por sua inteligência aguçada, determinação e empatia, características que o tornam um investigador eficaz e uma figura paterna carinhosa para seus filhos. Seu passado como psicólogo e suas habilidades analíticas o ajudam a compreender a mente de criminosos perigosos, incluindo assassinos em série e terroristas.

Sim, é o nascimento mais do que esperado de uma franquia!

Alex Cross nos livros

A primeira aparição de Alex Cross foi no bestseller Along Came a Spider (Na Teia da Aranha), publicado em 1993. Nele, Cross enfrenta um sequestrador sádico, mas ao longo da série de livros, ele é desafiado por vários antagonistas, muitos dos quais são psicopatas complexos.

A série de livros de Alex Cross tornou-se extremamente popular, levando a adaptações para o cinema. Nos filmes, Cross foi interpretado por Morgan Freeman em Kiss the Girls (Beijos Que Matam) e Along Came a Spider, com recepção morna dos críticos. Na época, eu adorei os dois. Mais tarde, Tyler Perry tentou reavivar a franquia vivendo o detetive, mas não funcionou.

Alex Cross é um dos primeiros protagonistas negros de grande destaque em thrillers de mistério, e seu personagem explora temas de justiça, família e luta pessoal contra o mal. Ele continua sendo um dos personagens mais duradouros e queridos de James Patterson, com uma série de livros que ainda atrai leitores em todo o mundo.

Patterson lançou mais de 30 títulos protagonizados por Alex Cross, cada um explorando crimes desafiadores, numa série conhecida por misturar ação, suspense e uma dimensão emocional centrada na vida familiar do protagonista.

A recepção inicial foi positiva, especialmente pela habilidade de Patterson em criar tramas de suspense que prendem o leitor.

No entanto, críticas surgiram ao longo do tempo devido ao uso frequente de coautores para expandir a franquia, o que alguns leitores consideram uma diluição da qualidade original.

Ainda assim, os livros mantiveram uma base de fãs dedicada e continuam a ser uma das mais populares de Patterson, ajudando-o a se tornar um dos autores mais vendidos do mundo.

Com cada novo título, Cross ganha camadas de complexidade. A série mostra sua luta para equilibrar o papel de pai, investigador e ser humano em um mundo cheio de violência. Isso o torna um personagem multifacetado, com quem os leitores conseguem se conectar.

Suas características principais são:

Inteligência e perspicácia: Cross usa seu treinamento psicológico para entender a mente dos criminosos, o que lhe dá vantagem em investigações complexas. Sua abordagem é meticulosa e centrada no comportamento humano, tornando-o um excelente detetive.

Conexão familiar: A vida familiar é uma âncora emocional para Alex. Ele é pai de três filhos e muito próximo de sua avó, Nana Mama, que ajuda a cuidar das crianças. Essa dinâmica destaca seu lado humano, contrastando com os perigos e horrores que enfrenta no trabalho.

Traumas pessoais: Sua esposa foi assassinada, um evento que o marcou profundamente. Apesar disso, ele permanece resiliente, equilibrando suas responsabilidades profissionais e pessoais com determinação.

Moralidade forte: Alex é guiado por um senso inabalável de justiça. Ele se recusa a deixar que as adversidades ou o cinismo do mundo alterem sua crença no que é certo.

Alex Cross: A Nova Adaptação de James Patterson Alex Cross: A Nova Adaptação de James Patterson  - Divulgação

Alex Cross no cinema

Com o sucesso dos livros, as primeiras adaptações cinematográficas focaram os dois primeiros livros e, claro, também ajudaram a popularizar a série. O astro Morgan Freeman foi o primeiro Alex Cross fora das páginas, sendo elogiado pelo público, mesmo com as críticas das diferenças entre o que ele era nos livros e na tela.

Por exemplo, nos livros, Alex Cross é um detetive de homicídios e psicólogo forense de Washington, D.C., cuja inteligência e compaixão se destacam, descrito como um homem negro, alto e atlético, com uma personalidade que combina força e vulnerabilidade.

Cross se dedica profundamente à sua carreira, mas sua vida pessoal, marcada por tragédias, desempenha um papel central na narrativa, mas com Freeman muitos deles foram excluídos do roteiro.

Graças ao talento e credibilidade de Freeman, muitos fãs o consideraram uma escolha perfeita para o papel, elogiando sua presença em cena e a capacidade de transmitir tanto a inteligência quanto a humanidade do personagem.

Ele trouxe uma gravidade que fez o personagem ressoar com o público. Porém sua relação familiar foi ‘sacrificada’ porque ele era muito mais velho do que o Alex Cross dos livros, oferecendo uma versão mais madura e calma do personagem.

Em 2012, Tyler Perry tentou aproveitar o espaço deixado por Freeman e resgatou Alex Cross, como um reboot da franquia. Derrapou totalmente, enfrentando críticas severas e recepção mista do público. Com direção de Rob Cohen e Matthew Fox como o antagonista, Perry não convenceu como o herói, também mais velho do que no livro e sem o carisma de Freeman.

O filme foi criticado por sua direção inconsistente e roteiro superficial. No Rotten Tomatoes, teve apenas 11% de aprovação crítica, e sua média no Metacritic foi de 30/100, indicando avaliações desfavoráveis.

Comercialmente, o filme arrecadou US$ 34,6 milhões, pouco abaixo de seu orçamento de US$ 35 milhões, o que desestimulou a sequência planejada para Double Cross.

Embora Tyler Perry tenha tentado trazer um Alex Cross mais acessível e emocional, críticos notaram que sua atuação não conseguiu capturar a complexidade e carisma do personagem dos livros, e o tom do filme oscilou entre ação e thriller psicológico, sem se destacar em nenhum dos dois.

A terceira vez é a da sorte?

Cross é a terceira tentativa de dar vida ao detetive e parece que – dessa vez – acertou o alvo. Mais ainda porque sendo uma série, não um filme, portanto tem as horas necessárias para o desenvolvimento de Alex com a família, o que sempre ficou sem tempo suficiente antes.

A primeira temporada é baseada no livro Along Came a Spider (Na Teia da Aranha), o primeiro da série literária de James Patterson, mas, apesar de usar elementos centrais da história, como a morte de Maria Cross e a investigação de Alex sobre um assassino em série, a adaptação faz ajustes significativos para atualizar a trama e destacar aspectos da identidade e da cultura do personagem.

Agora, acompanhamos mais detalhes sobre o contexto familiar e emocional de Alex, além de enfatizar sua vida como pai e as dinâmicas em sua comunidade.

Esses elementos, embora menos explorados nos filmes anteriores e até mesmo em algumas partes do livro, buscam tornar a adaptação mais contemporânea e autêntica, alinhando-se ao espírito das obras originais de Patterson, mas com uma abordagem moderna para a TV

Embora assim como os filmes anteriores Cross também tenha alterado detalhes significativos, a série se manteve mais próxima do espírito original ao aprofundar os aspectos psicológicos e familiares de Alex Cross, que são centrais na obra de James Patterson.

Em geral, a recepção tem sido mista, com elogios à performance do protagonista Aldis Hodge, mas críticas quanto à execução da trama.

Há muitos pontos soltos, que por horas parecem repetitivos e dificulta acompanhar as soluções das investigações de forma coerente. É um ritmo inconstante, uma necessidade de reviravoltas que poderiam ter sido tratadas melhor. O que não tira efetivamente a qualidade de nos entreter.

Cross é uma opção para os fãs de Reacher, por mais opostos que as personagens sejam nas páginas e nas telas. São thrillers psicológicos que divertem e engajam.

Não demandam grandes teorias ou horas de discussão, mas funcionam para suas propostas. Uma segunda temporada está garantida e isso é uma ótima notícia. Pelo visto, a terceira vez foi mesmo a da sorte.

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