Ator, comediante, imitador, apresentador, professor de improviso...
Formado em direito, Caio Pozes começou a estudar teatro aos 15 anos de idade, depois fez curso de palhaçaria, dublagem e pra atuar na Tv.
Hoje aos 33 anos, está no elenco da novela “Além da ilusão”, como o locutor da rádio estrela de Campos, cidade onde se passa a trama na segunda fase da novela.
“Meu personagem entrou em um concurso de moda. Ele transmite tudo que está acontecendo em tempo real para os ouvintes da rádio porque naquela época os locutores eram como se fossem os apresentadores de TV nos tempos atuais. Uns verdadeiros artistas”, explica.
Na trajetória de Caio diversas peças te teatro, como “O Ateneu” de Raul Pompeia.
Ele que já participou também de novelas como: “A Dona do Pedaço”, na TV Globo e “Amor Sem Igual”, na Record, e faz apresentações de stand-up comedy em diversas casas de shows pelo Brasil.
Atuou nos programas humorísticos “Os Suburbanos” e “Tô de Graça” e ficou em segundo lugar em um concurso de imitação no programa “Tudo pela audiência” todos no canal fechado Multishow.
“Sou completamente a favor da liberdade de expressão, mas evito falar de raça, cultura, religião e sexualidade. São temas muito delicados. E o importante é que ninguém se sinta ofendido. Inclusive, esse ano pretendo entrar em cartaz com meu primeiro show solo”, adianta o ator.
Caio Pozes também fez parte do time de apresentadores do Rock In Rio 2019 pelo Multishow e também atua como DJ.
Durante a pandemia, criou uma série de humor chamada “Família coronga”, que tem mais de 20 episódios e postou em suas redes sociais, na qual ele faz seis personagens: o Lockdown, o Covidson, o Álcoolgeson, a Ótima, o Josefino e a Quarentina.
Caio conversou com exclusividade com o Correio B+ desta semana e falou com a gente sobre projetos e trabalhos que está atuante e também por vir... Confira!
CE - Caio, você está entrando em “Além da ilusão”. Como é fazer parte de um projeto que já está em andamento há um tempo e tem tido grande sucesso de público e crítica?
CP - Uma alegria trabalhar nesses tempos. Estamos saindo de um período complicado de pandemia, e me senti lisonjeado com o convite. A novela começou há pouco tempo e realmente já é um sucesso e poder fazer parte disso é um privilégio.
CE - O que pode adiantar sobre seu personagem, o locutor da rádio e onde a trama se passa?
CP - Meu personagem entrou em um concurso de moda. Ele transmite tudo que está acontecendo em tempo real para os ouvintes da rádio porque naquela época os locutores eram como se fosse os apresentadores de TV nos tempos atuais. Uns verdadeiros artistas.
CE - A novela ainda está sendo gravada seguindo protocolos de segurança por conta da Covid19. Como você enfrentou esse período da pandemia?
CP - Sim, estão seguindo todos os protocolos. Inclusive só tiramos a máscara na hora de gravar. A pandemia no início foi difícil pra mim (e acho que pra todo mundo), mas consegui me adaptar ao poucos e produzi bastante conteúdo de humor em casa.
CE - Você começou a estudar teatro aos 15 anos. Fale sobre sua escolha e quando decidiu seguir a carreira profissionalmente?
CP - Na real, meu primeiro contato com o teatro foi aos 10 anos quando me matriculei numa escola de artes. Mas não levei tanto a sério. Como eu era um menino muito extrovertido e adorava imitar as pessoas, sempre me diziam que eu deveria fazer teatro. E aí foi surgindo meu interesse. Então, aos 15, pedi a minha mãe pra me matricular no Tablado e me apaixonei pelo ofício de atuar.
CE - Hoje, com 33 anos, como analisa seus 18 anos de carreira?
CE - Estou muito orgulhoso de tudo que conquistei nesses 18 anos. Cheguei a ficar longe do teatro por uns tempos, pois estava fazendo faculdade de Direito e não tinha condições financeiras de arcar com os dois cursos. Ali comecei a fazer shows de stand-up aos finais de semana para não deixar de atuar. E, ao me formar em 2014, retornei para o teatro e não parei mais.
CE - Quais os seus sonhos profissionais?
CP - Meu sonho é continuar vivendo de arte. Quero fazer mais trabalhos na TV, nos palcos e explorar mais o cinema, além de ser reconhecido e premiado pelos meus trabalhos.
CE - Você participou de programas de humor “Os Suburbanos” e “Tô de Graça” e ficou em segundo lugar em um concurso de imitação no programa “Tudo pela audiência” todos no Multishow. Além disso, você ainda faz shows de Stand-Up. Para você, qual o limite do humor?
CP - Sou completamente a favor da liberdade de expressão, mas evito falar de raça, cultura, religião e sexualidade. São temas muito delicados. E o importante é que ninguém se sinta ofendido. Inclusive, esse ano pretendo entrar em cartaz com meu primeiro show solo.
CE - Você criou uma série de humor na pandemia que foi vinculada em suas redes sociais. Como você analisa a internet como palco para artistas exporem seus trabalhos? Como é o retorno do público?
CP - Eu acho a internet ótima para as pessoas exporem seus talentos e seus trabalhos.
Eu não era muito de produzir conteúdo para esse meio, mas a pandemia abriu meus olhos para esse palco. Inclusive, a minha série foi premiada por um diretor que fazia todo semana voto popular de vídeos de artistas que produziam conteúdo. Isso foi um grande incentivo.
E o retorno do público na internet é maravilhoso! Faz manter o artista vivo.
CE - Paralela à carreira de ator, você também apresenta vários eventos e até fez parte do time do Multishow na transmissão do Rock In Rio 2019. Como é falar para um público grande e diversificado, ao vivo, sem roteiros e texto?
CP - É uma sensação indescritível. Adoro improvisar e me sinto pleno no palco.
CE - Quais seus próximos projetos?
CP - Estou focado em criar e montar meu show de humor. Quero voltar correndo para os palcos!



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