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Capa B+: Especial Dia dos Pais: Entrevista exclusiva com o ator Marcel Octavio

"Penso muito no que eu quero deixar de legado para meu filho: Que ele tenha os mesmos princípios que tenho, cuidado com os outros e bom humor na vida".

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Depois de estrelar por um ano a montagem brasileira de “Rei Leão”, em São Paulo, Marcel Octavio vai protagonizar a versão espanhola do musical. O espetáculo já está em cartaz ininterruptamente há 14 anos em Madri e terá o ator carioca dando vida a Scar, a princípio, pelos próximos 12 meses, a partir do próximo dia 20.

Em paralelo, Marcel pode ser ouvido fazendo dublagens em diversas produções, como nos filmes “Branca de Neve” e “As Marvels” e nas séries “Echo” e ‘Star Wars: Skeleton Crew”. Todos para o Disney+. E no anime “Bocchi the Rock”, do estúdio CloverWorks.

Com 37 anos de idade e 18 de carreira, seu último trabalho nos palcos brasileiros foi como protagonista de “Tom Jobim, o Musical”, interpretando Tom Jobim em temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Octavio já integrou o elenco de dezenas de grandes musicais, tendo recebido o Prêmio DID de Melhor Ator 2020/21 por seu trabalho em “Assassinato para Dois”.

Em seu currículo ainda constam os espetáculos “Gabriela”, ‘Hair”, ‘Shrek’, ‘Rock in Rio”, "Cassia Eller", "Ney Matogrosso - Homem com H", “Annie”, Beatles num céu de diamantes”, “Os produtores”, “Kiss me Kate - O beijo da megera”, “Donna Summer”, “Rocky Horror Show”, que lhe rendeu indicação ao prêmio Bibi Ferreira 2017 como ator coadjuvante e no infantil “Mas por que?!?”, no qual também foi indicado como melhor ator coadjuvante pelo prêmio CBTIJ de teatro para crianças 2015.

Ator e cantor, Marcel estreou no audiovisual na novela "Tempo de Amar", na TV Globo. Depois, fez participação na mesma emissora em “O Tempo não Para” e na série “Desalma”, do Globoplay. O carioca ainda esteve no elenco de “Gênesis”, da Record TV, e no filme “Os Saltimbancos Trapalhões – Rumo a Hollywood”. 

Professor de canto e cineasta formado pela PUC-Rio, o ator também estudou na Stella Adler School of Arts, em Nova York, e toca piano, acordeon e violão.

Marcel é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana, e em entrevista ao Caderno nesta data especial - Dia dos Pais, ele fala sobre sua mudança para Madri, estreia em "Reio Leão" na Espanha e também sobre o que mudou em sua vida após ser pai.

O ator Marcel Octavio é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Guilherme Logullo - Diagramação: Denis Felipe. Por: Flávia Viana

CE - Você se mudou há poucos dias para Madri para estrelar a nova temporada da montagem espanhola do musical “Rei Leão”, que estreia no próximo dia 20. Fazer um trabalho como esse passa a ser diferente quando se é pai? E como surgiu o convite para esse trabalho no exterior?
MO
- Já era diferente quando estreei  “Rei Leão” aqui no Brasil em 2023. Acho que todo trabalho que faço desde que ele nasceu bate de um jeito diferente, quero vê-lo se divertir com o que eu faço, se orgulhar do pai. Foi muito especial ver que a primeira música que ele aprendeu do rei leão foi a do Tio Scar. Se Preparem (risos)! Agora sobre minha vinda pra cá, o chamado veio na surpresa mesmo!

Eu sempre mantive uma conversa com a Disney sobre possibilidades no exterior com eles, mas sabia das dificuldades de se realizar isso, então, já tinha desistido dessa ideia desde o início do ano. Mas tem 2 meses que fiquei sabendo que eles estavam precisando de um Scar aqui em Madrid e entrei em contato com os produtores. Eles me responderam que a produção espanhola queria me ouvir primeiro então fizemos uma chamada por vídeo com o diretor, praticamos o sotaque, uma semana depois veio o convite!

CE - Aliás, como vai ser esse Dia dos Pais vivendo com sua esposa e seu filho num novo país? Como acha que essa mudança de cultura vai impactar seu filho Davi de quase 4 anos? E isso chegou a pesar na sua decisão de aceitar o convite pro trabalho?
MO -
 Será uma nova experiência para todos. Como o Davi, nosso filho é ainda bem pequeno, fomos aos poucos contando pra ele sobre a novidade, para ele chegar já aqui sabendo de tudo! Antes de aceitar o convite, conversei com minha esposa sobre como poderíamos fazer essa mudança, ela também topou na hora. Estamos agora em processo de matriculá-lo numa escola aqui, e no final das contas, achamos que quem vai aprender a falar espanhol fluente primeiro será ele!

CE - Davi é seu filho com a também atriz Mariana Grandi. Como a paternidade mexeu com a sua vida pessoal nos últimos 4 anos? E a profissional? O que significa ser pai pra você?
MO -
 Ser pai significa mudar a minha motivação para toda nova empreitada na minha vida. Não escolho mais as coisas sem pensar sobre como isso vai afetá-lo. Quando eu e Mari decidimos ter o Davi, sabíamos das dificuldades de conciliar nossos trabalhos com a paternidade. Era tudo que imaginávamos, só que muito mais! A ideia que temos desde que o Davi chegou foi mantermos nós dois nossos trabalhos e irmos lidando com as questões da vida na medida que elas aparecem, sempre priorizando o Davi antes do trabalho.

CE - Você já protagonizou a versão brasileira de “Rei Leão” em 2023, em SP. Seu filho já te assistiu interpretando Scar/te viu caracterizado? Como ele entende seu trabalho? O que faria caso ele resolva ser ator como você e sua esposa?
MO -
 Sim, inclusive já viu 3 vezes a peça. Da primeira vez não entendeu muito, quando me viu teve um pouco de medo do Scar e cansou no meio da peça, mas das outras duas já ficou apaixonado e ama a peça e o filme, inclusive está convencido que o tio Scar não é o vilão da peça e deveria continuar sendo o rei da savana (risos).

Ele já sabe que o papai e a mamãe trabalham contando histórias para as pessoas e ele adora isso, sempre quer ver as nossas peças. Sobre o futuro dele, nós o incentivamos a ser sempre curioso e ter liberdade para tentar tudo. Vou amar, claro, se ele quiser ser um artista, mas da mesma forma vou amá-lo se escolher qualquer outra coisa.

CE - Inclusive, Marcel Octávio já é um nome bastante requisitado há 18 anos no meio musical. Acha que “Rei leão” é um divisor na sua trajetória? E como está a expectativa para essa aventura na Espanha?
MO - 
Acho que todo ator passa por momentos marcantes no seu caminho que o mudam. “Rei Leão” pra mim foi um desses momentos. Vou me lembrar pra sempre do quanto aprendi com essa experiência no Brasil, o quanto ela me preencheu artisticamente. Agora espero mostrar o melhor que posso para uma nova plateia, não adianta chegar com personagem pronto, estou trabalhando para mostrar um novo Scar.

CE - Você já fala espanhol? Como tem sido se preparar para um trabalho em outro idioma e para um público que ainda não te conhece?
MO - 
Não falava espanhol antes de saber que vinha . O que eu sempre tive a meu favor foi o conhecimento de cantar em várias línguas diferentes por estudar canto lírico e ópera desde jovem. Acho que posso agradecer a facilidade que tenho de estudar outras línguas graças ao meu estudo musical. É claro que isso sozinho não é suficiente.

Já estou praticando espanhol sem parar há dois meses com minha professora e vou continuar estudando mesmo depois da estreia. É claro que bate uma ansiedade, mas tenho muita confiança na equipe que está comigo, nossos diretores aqui da Espanha, minha professora, meus novos colegas de cena e conto com eles para entregar um incrível trabalho para essa plateia nova.

O ator Marcel Octavio é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Acervo Pessoal - Diagramação: Denis Felipe. Por: Flávia Viana

CE - Ter uma carreira internacional já fazia parte dos seus planos? Já percebeu modos diferentes de trabalho na Espanha? Como tem sido morar na Europa?
MO -
 Só estou aqui há 10 dias, mas me sinto realizado trabalhando fora sim. São novos desafios que encontro aqui, mas tem uma coisa muito importante que já sinto. Fora do Brasil é mais fácil poder ser artista e ter uma vida digna, normal. Isso talvez seja algo que valha para todos, mas especialmente para os artistas no nosso país, que batalham todo dia e sofrem com uma desvalorização da nossa profissão.

Morando aqui vejo os artistas mais valorizados, levados a sério, mais inseridos na vida cotidiana mesmo. Só do meu apartamento pro teatro, que são 20 minutos a pé, eu passo por mais de 5 teatros diferentes, de vários tamanhos e preços de entrada diferentes. Isso pra mim é a maior diferença.

CE - Marcel Octavio é um artista que faz mais projetos nos palcos, mas que, recentemente, participou de algumas cenas de “Paulo, o apóstolo”, na Record. Acha que pra um artista ser mais valorizado no Brasil ainda é fundamental trabalhar na TV?
MO -
 Primeiro, eu amo meu trabalho no audiovisual e o que ele me proporcionou, mas não gostaria que a TV fosse uma condição para ser valorizado embora atualmente seja sim.

Como eu disse antes, gostaria de ver plateias de teatro mais cheias no brasil, fazendo parte de um processo socioeducativo muito maior. Mas acho que pra esse quadro mudar, só mudando nosso modo de pensar educação no país. Teremos plateias mais cheias, depois de investirmos em escolas melhores.

CE - Você também é professor de canto. Que tipo de aluno te procura? Como é Marcel professor?
MO -
 Comecei a dar aulas durante a pandemia e não parei mais, foi ótimo abrir as possibilidades artísticas que não dependessem só de estar em cena. Minha aula visa o bom uso da voz, seja para canto ou fala. Ensino a se reorganizar e se entender de uma maneira holística, por inteiro, para o aluno ter confiança e poder buscar sua própria voz.

Não quero engessar ninguém em uma técnica de canto ou um estilo musical só. O Marcel professor é minha versão mais séria, mas sem perder a graça, a ideia também não é assustar ninguém (risos)

CE - E o que Marcel Octavio ainda quer realizar?
MO -
 Quero primeiro entregar um grande trabalho para essa plateia nova. Esse é o meu novo desafio! Mas, sempre acreditei num mundo livre e cheio de diversidade e levo meu trabalho nessa direção, seja nos palcos ou nas telas, para plateias brasileiras ou internacionais.

Foto: Caio Gallucci

 
 

Foto: Acervo pessoal

Diálogo

O ex-governador Reinaldo Azambuja e o governador Eduardo Riedel começam a... Leia a coluna de hoje

Leia a coluna desta segunda-feira (8)

08/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Davi Roballo - escritor brasileiro

O verdadeiro silêncio não é a ausência de som, mas a presença devastadora de tudo aquilo que jamais ousamos dizer”

Felpuda

O ex-governador Reinaldo Azambuja e o governador Eduardo Riedel começam a se preparar para, como bons marinheiros que singram as águas nem sempre calmas da política, tentar tapar as pequenas brechas que começam a aparecer no caso da embarcação preparada para viagem às eleições 2026. Como os vikings, eles sabem que poderão enfrentar tempestades em alto mar e serem alvo dos adversários. O que, até então, parecia estar em calmaria total, agora tem a previsão de borrascas. Naufrágio, nem pensar! Mesmo que não haja botes salva-vidas suficientes...

Diálogo

Só depois

Nos meios políticos, a previsão é de que no PSDB as coisas serão ajeitadas somente quando da abertura da janela partidária. Dizem que o deputado federal Beto Pereira não deverá ficar no partido e migrar para o Republicanos, a fim de disputar a reeleição.

Mais

Já o seu colega Pedro Caravina teria planos de permanecer no ninho tucano, desde que seja o presidente estadual. Entretanto, também poderá deixar a sigla se o deputado federal Geraldo Resende assumir o comando. Resta esperar para conferir.

DiálogoCelina Merem, que comemorou idade nova dia 6, e Viviane Borghetti Zampieri Filinto

 

DiálogoSig Bergamin, Romeu Trussardi Neto e Felipe Diniz

Transparência

A Caixa de Assistência dos Servidores de MS (Cassems) terá que dar satisfação ao Tribunal de Contas do Estado. Os conselheiros votaram, por unanimidade, para que o plano de saúde submeta relatório à auditoria daquele órgão, referente aos repasses efetuados pelo governo do Estado. A informação foi dada pelo deputado João Catan, durante sessão na Assembleia, quando disse que são repassados R$ 500 milhões à Cassems.

Muda tudo

Sobre essa questão da Cassems, o deputado Gerson Claro explicou que a atual decisão muda todo o entendimento Jurídico, e considerou isso muito plausível. Antes da decisão do TCE-MS, a subvenção “era dada ao servidor e não à empresa privada”, no caso, à caixa de assistência. “R$ 500 milhões é o Estado que dá em Saúde ao seu servidor. E se houver mesmo a mudança do entendimento Jurídico, de intepretação legal, eu assino com vossa excelência”, frisou.

Demorou

Somente cinco dias depois do episódio em que integrantes da Guarda Civil Metropolitana e manifestantes se confrontaram durante protesto contra a Administração Municipal, é que houve uma reunião sobre o episódio. Vereadores ouviram, no dia 4, esclarecimentos do secretário municipal de Segurança e Defesa Social, Anderson Gonzaga. Ele defendeu a guarnição e disse que as imagens serão encaminhadas ao Ministério Público Estadual e à Polícia Civil, responsáveis pela investigação. arquivo pessoal arquivo pessoal arquivo pessoal arquivo pessoal arquivo pessoal.

ANIVERSARIANTES

Dr. Gabriel Morilhas Corrêa da Costa,
Arusa Dayana Salgado e Santos Cabral, 
Cleir Ávila Ferreira Júnior, 
Loridani Martins,
Divoncir Schreiner Maran Júnior,
Tânia Conceição Battaglin 
Brum Berti,
Luciana Anunciação,
Carlos Issa, 
Maria Helena Rozin Barbosa, 
Carlos Augusto Melke Filho,
Inês Conceição da Silva,
Jane Terezinha Lino, 
Nayara Regina dos Anjos,
Ana Cristina Camargo de Castro,
Paulo Claudiano Freire Netto,
Daniella Barroso Netto,
Zeleida Aparecida Siqueira Moura,
Rafaella dos Santos Pereira Interlando,
Geraldo de Souza,
Lívia Machado Maksoud, 
Neiva Conceição Faria Campos D’Oliveira,
Abdalla Yacoub Maachar Neto,
Floriza Cardoso,
Cristina Conceição Oliveira Mota,
Anali Neves Costa,
Daniela Rocha Rodrigues Peruca,
Eriko Silva Santos,
Fábio Hilário Martinez de Oliveira,
Gabriela Alves de Deus,
Jean Junior Nunes,
Magda da Conceição Ormay Molas Pianezzola,
João Luiz Rosa Marques,
Marco Andre Honda Flores,
Adelaide Teresinha Seider,
Neudir Simão Ferabolli,
Vânia Barreto de Queiroz,
Luiz Valentim da Silva,
Valcilio Carlos Jonasson,
Teamajormar Glauco Bezerra de Almeida,
Riad Emilio Saddi,
Gladiston Reisktins de Amorim, 
Dr. Diomedes Borges do Amaral, 
Vera Lúcia Verde Selva,
Dr. Washington Cassio Justino Pedroso, 
Carlos Vicente de Almeida,
Renato Carlos Vieira Mangelli,
Dr. Alexandre Alexiades, 
Conceição Quintana,
Marco Antonio Rodrigues,
Mayra Ribeiro Gomes,
Ramão Sobral,
Maria Cacilda Brandão,
Andréia de Souza Ferreira,
Paulo Márcio Machado Metello,
Sebastião Moreira Ferro,
Gisela Nantes D’Avila,
Aldonso Vicente da Silva,
Maria Campos Pacheco,
Nilma Coutinho,
José Carlos de Andrade,
Mariângela Gaspar,
Rafael Ibanês de Moraes Neto,
Anilton da Costa Duarte, 
Gilma Gonzales Chaves,
João Lino Rodrigues,
Roberto César Catelan, 
João Freire de Oliveira,
Edison Gutierres,
Jaime Douglas Belintani,
Pedro Yonehara,
Tânia Maria de Lima,
Adão Luiz Pereira,
Pedro Paulo Cardoso,
Roberto Schifer Bernardi,
Ambrozina Oliveira Dutra,
Cícero da Silva,
José João Pires Oliveira,
José Ferreira dos Anjos Neto,
Maria do Nascimento,
Jeferson Barbosa Marques,
Narduche Pavão, 
Edson Nogueira,
Hilda Panhoti Ribeiro, 
Viviane Vignolli Nascimento,
Suzana Tomie Fukuhara, 
Mauro Lúcio Rosário,
Regiane de Queiroz Santos Delmondes,
Luciano Ribeiro de Souza,
Oscar Ramos Louveira,
Carlos Alberto Salgueiro da Cunha Rosa,
Luiz dos Santos Souza,
Alencar Lemos Passos,
Rui Aparecido da Silva Martins,
Wania Conceição de Oliveira Fernandes,
Pedro Farias de Oliveira,
Amariles Diniz Ramires,
Pedro Luiz Sanches Junior,
Adriana dos Santos Piornedo,
Paola Lincetti Ferreira,
Antonio Paulo Nunes de Abreu,
Evaldo Luiz Pereira da Rosa

*Colaborou Tatyane Gameiro

documentário

'Apocalipse nos Trópicos', cotado ao Oscar, vence duas categorias em prêmio internacional

Documentário em longa-metragem aborda a relação entre política e religião no Brasil

07/12/2025 21h00

Documentário aborda a relação entre política e religião no Brasil

Documentário aborda a relação entre política e religião no Brasil Foto: Divulgação

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Apocalipse nos Trópicos, documentário de Petra Costa, venceu as categorias de melhor produção e melhor roteiro do International Documentary Awards (IDA) neste sábado, 6, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

O filme também concorria nas categorias de melhor documentário em longa-metragem, a principal da noite, e melhor direção.

A primeira foi vencida por The Tale of Silyan, de Tamara Kotevska, que retrata a família de um agricultor em meio ao cenário político e econômico da Macedônia do Norte. Já o prêmio de direção ficou para Brittany Shyne, de Seeds, que aborda a vida de fazendeiros negros.

"Que orgulho e que honra receber esse prêmio que não é apenas nosso, mas de toda equipe incrível de Apocalipse nos Trópicos", afirmou Costa em seu Instagram.

O prêmio de roteiro foi dado a Petra Costa, Alessandra Orofino, Nels Bangerter, David Barker, Tina Baz, e o de produção a Petra e Alessandra.

Disputa pelo Oscar

Há expectativa de que Apocalipse nos Trópicos seja um dos escolhidos para concorrer ao Oscar de melhor documentário em longa-metragem na lista que será divulgada pela Academia em 22 de janeiro de 2026.

O filme aborda a relação entre política e religião no Brasil e traz entrevistas com personalidades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o pastor Silas Malafaia.

Não seria a primeira disputa de Petra Costa em um Oscar. Em 2020, seu filme Democracia em Vertigem também concorreu na mesma categoria. Na ocasião, porém, a estatueta ficou com American Factory.

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