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Cultura

Casa de cultura abre inscrições gratuitas para aulas de música e dança

Inscrições ficam abertas até as turmas serem preenchidas

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Por meio da Casa de Cultura, a Secretaria Executiva de Cultura de Campo Grande (Secult) abriu inscrições para uma série de cursos gratuitos nas áreas de dança e música.

As aulas tem início ainda nesta semana e são destinadas a diferentes faixas etárias. Confira os detalhes de cada curso:

Dança

Dança e Cultura

  • Objetivo: Utilizar a dança como ferramenta terapêutica para melhorar a autoestima e a saúde mental

  • Público-alvo: A partir de 16 anos

  • Data de início: 28/03/2025

  • Horário: Sextas-feiras, às 10h

  • Vagas: 15

  • Professora: Dra. Vivian Iwamoto

  • Inscrições: AULA DANÇA E CULTURA - CASA DE CULTURA

Danças Urbanas

  • Objetivo: Proporcionar conhecimento e vivência das principais danças urbanas, desenvolvendo habilidades motoras, criativas e expressivas

  • Público-alvo: A partir de 16 anos

  • Data de início: 25/03/2025

  • Horário: Terças e quintas-feiras, das 18h30 às 19h30

  • Vagas: 10

  • Professor: Marcio Oliveira

  • Inscrições: AULA DANÇAS URBANAS - CASA DE CULTURA

Música

Violão

  • Objetivo: Desenvolver a leitura de partituras simples, aprendendo escalas e acordes básicos

  • Público-alvo: A partir de 15 anos

  • Data de início: 27/03/2025

  • Turmas:

    • Vespertino: Quintas-feiras, das 15h às 16h30

    • Noturno: Quartas-feiras, das 18h30 às 20h

  • Vagas: 10 por turma

  • Inscrições: AULA DE VIOLÃO - CASA DE CULTURA

Ukulele

  • Objetivo: Aprender a execução de acordes básicos, demonstrando técnica e ritmo

  • Público-alvo: A partir de 14 anos

  • Data de início: 24/03/2025

  • Horário: Segunda-feira, das 18h30 às 20h

  • Vagas: 10

  • Professor: Adriano de Souza Ramos

  • Inscrições: AULA DE UKULELE - CASA DE CULTURA

Teclado

  • Objetivo: Desenvolver a leitura de partituras simples, aprendendo escalas e acordes básicos

  • Público-alvo: A partir de 16 anos

  • Data de início: 25/03/2025

  • Horário: Terças-feiras, turma 1 às 14h e turma 2 às 15h

  • Vagas: 10 por turma

  • Observação: É necessário ter o instrumento

  • Inscrições: AULA DE TECLADO - CASA DE CULTURA

Saxofone

  • Objetivo: Proporcionar o conhecimento da teoria básica musical e prática no instrumento

  • Público-alvo: A partir de 14 anos

  • Data de início: 26/03/2025

  • Horário: Quartas-feiras, às 13h, 14h, 15h e 16h

  • Vagas: 2 alunos por turma

  • Observação: É necessário ter o instrumento

  • Inscrições: AULA DE SAX - CASA DE CULTURA

Bateria

  • Objetivo: Desenvolver habilidades técnicas e expressivas na bateria, compreendendo e executando diferentes ritmos

  • Público-alvo: A partir de 12 anos

  • Data de início: 24/03/2025

  • Horário: Segundas-feiras, às 13h, 14h, 15h e 16h

  • Vagas: 2 alunos por turma

  • Professor: Ezequias Barcelos Machado

  • Inscrições: AULA BATERIA - CASA DE CULTURA

As inscrições para todos os cursos estão abertas até o preenchimento das vagas. Os interessados serão selecionados por ordem de inscrição. Serão admitidos alunos em diferentes níveis de aprendizado, já que estes terão atendimento individual durante as aulas.

A equipe da Casa de Cultura entrará em contato por telefone para validar as inscrições, sendo necessário atender à ligação. Para mais informações e inscrições, entre em contato pelo telefone 2020-4310.

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Cinema B+: Por Que os Fãs de Reacher Pedem Histórias Originais na Série

Apesar do sucesso da 3ª temporada, fãs e críticos buscam o difícil equilíbrio entre fidelidade aos livros e novas surpresas para os mais fiéis.

29/03/2025 13h30

Cinema B+: Por Que os Fãs de Reacher Pedem Histórias Originais na Série

Cinema B+: Por Que os Fãs de Reacher Pedem Histórias Originais na Série Foto: Divulgação

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Há uma particularidade entre os fãs da série Reacher: a grande parte prefere que a Amazon Prime Video venha com histórias “originais” e deixe os livros de lado. Tão contrário à comunidade de Game of Thrones e House of the Dragon que demanda uma pausa para respirar e entender: como assim?

Para os não iniciados: Jack Reacher é o personagem central da série de livros best-sellers de Lee Child, tornou-se uma figura icônica na literatura de suspense contemporânea.

Criado em 1997 com o lançamento de Killing Floor, Reacher é um ex-policial militar que virou andarilho e viaja pelos Estados Unidos, frequentemente se envolvendo em vários crimes e ajudando os necessitados. Ao longo dos anos, o personagem fez a transição das páginas para as telas, primeiro em filmes e mais recentemente em uma série de televisão, provocando reações variadas do público e da crítica.

Nos livros, Jack Reacher foi um sucesso comercial com mais de 30 romances publicados e milhões de cópias vendidas em todo o mundo. O estilo de escrita de Lee Child é caracterizado por seu ritmo rápido e atenção meticulosa aos detalhes, muitas vezes atraindo os leitores para o mundo de Reacher com narrativas envolventes e tramas complexas.

O próprio Reacher é retratado como um lobo solitário, um homem de princípios que luta por justiça enquanto mantém um código moral que ressoa com muitos leitores.

O apelo do personagem está em seu heroísmo não convencional — Reacher não é um herói de ação típico. Ele frequentemente utiliza seu intelecto, habilidades de resolução de problemas e habilidades de observação aguçadas para superar desafios. Os leitores apreciam sua atitude prática e desdém pelas normas sociais, oferecendo uma visão revigorante do gênero de ação.

Os romances de Child conquistaram uma base de fãs dedicada, com leitores ansiosamente aguardando novas parcelas. A série recebeu vários elogios, solidificando o status de Reacher como um ícone cultural na ficção de suspense. O sucesso dos livros estabeleceu um alto padrão ao adaptar o personagem para o cinema e a televisão, levando a expectativas significativas do público

Em 2012 e 2016, o personagem Jack Reacher foi trazido à vida por Tom Cruise em duas adaptações cinematográficas: Jack Reacher e Jack Reacher: Never Go Back. Enquanto as performances de Cruise foram elogiadas por sua intensidade e carisma, a escolha do elenco dividiu a base de fãs porque a fisicalidade de Reacher — uma figura imponente e imponente — contrasta fortemente com a estatura, digamos, mais diminuta de Cruise.

Cinema B+: Por Que os Fãs de Reacher Pedem Histórias Originais na SérieCinema B+: Por Que os Fãs de Reacher Pedem Histórias Originais na Série - Divulgação

Claramente Tom Cruise percebeu ali o poder de uma nova franquia, mas, como seus filmes não decolaram, mesmo com os críticos reconhecendo a capacidade do ator de incorporar as complexidades de Reacher, ele deixou de lado a marca. Aqui, os fãs gritavam contra a falta de fidelidade ao personagem de Child.

Assim quando em 2022, a Amazon Prime Video estreou a série Reacher, havia um certo receio. A temporada de estreia usou como base o primeiro livro, Killing Floor e o desconhecido Alan Ritchson é exatamente como o personagem é descrito no papel, assim finalmente houve sucesso de fãs e crítica. Céu na Terra!

Sendo fiel à literatura, a série foi ganhando maior público, oferecendo uma narrativa que ressoou tanto com fãs de longa data quanto com novos, e chegamos à terceira temporada onde agora há uma aparente divisão.

Como todos conhecem os livros, ou boa parte, reclamam que a fidelidade tira qualquer suspense e que seria melhor ter novas histórias que ainda não foram publicadas. POis é, não dá para agradar a todos!

Uma das coisas que alimenta essa expectativa é porque a Amazon Prime Video saiu da ordem sequencial dos livros já na 2ª temporada e voltando na ordem cronológica aqui na terceira, que é a adaptação do livro de 2003, Persuarder onde acompanhamos Reacher disfarçado em uma cidade costeira do Maine e buscando vingança. A série está mais violenta, gráfica e densa, mas quem conhece o livro sabe das reviravoltas, tirando o suspense da equação.

Volto a ficar surpresa com essa base de fãs tão diferente das demais, mas eles consideram que seria quase como uma “recompensa” à sua dedicação sem estragar nada para os não iniciados. Será mesmo?

Como Lee Child ainda está escrevendo livros de Reacher, (diferentemente de George R. R. Martin que não entrega o final de sua saga há mais de uma década), eles torcem que o escritor alinhe os livros às futuras temporadas da série.

Um dos trunfos da série é justamente Alan Ritchson que é aprovado unanimamente como Reacher. Ele não é o astro de ação convencional ou um ator dramático, mas entende o personagem por completo e está perfeito em todas as temporadas. Child adora ele e os dois têm trabalhado juntos na composição de Reacher nas telas.

Mas depois de repensar a proposta dos fãs assistindo a terceira temporada, como não sou leitora dos livros, entendo que há uma coerência no que pedem.

As histórias de Reacher são construídas em clichês e impossibilidades para torná-lo o herói improvável, quieto, violento e sarcástico. As cenas de luta são perfeitas e a violência mais realista do que se esperaria de uma série de ação, mas é o que a torna imprevisível.

Nesta terceira temporada de Reacher há uma maior angústia e uma sensação de confusão sobre onde estamos, mas funciona ao acumular corpos e caos em uma típica história de detetive. A performance de Alan Ritchson, continua sendo o ponto forte, e a série parece consolidar ainda mais sua identidade própria.

Não é uma temporada sem falhas, mas ela continua a mostrar que a série sabe aproveitar os elementos que a tornaram bem-sucedida: um protagonista imponente, cenas de ação de tirar o fôlego e uma narrativa instigante. A dúvida, porém, é se esse equilíbrio será capaz de sustentar o interesse do público a longo prazo ou se as próximas temporadas precisarão ousar ainda mais para manter a chama acesa.

LUTO

Morre Marcos Vilaça, membro da Academia Brasileira de Letras, aos 85 anos

Advogado, jornalista e escritor foi Tribunal de Contas da União (TCU) e estava internado na Clínica Florença, em Recife (PE)

29/03/2025 13h00

Marcos Vilaça, membro da ABL, morre aos 85 anos

Marcos Vilaça, membro da ABL, morre aos 85 anos Foto: Agência O Globo

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O advogado, jornalista e escritor Marcos Vinícios Rodrigues Vilaça, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), morreu na manhã deste sábado, 29, aos 85 anos, de falência múltipla de órgãos. Ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vilaça estava internado na Clínica Florença, em Recife. Ele ocupava a cadeira 26 da ABL desde 1985. Vilaça morreu apenas um dia depois de Heloísa Teixeira, também integrante da ABL.

Vilaça é autor de obras como "Nordeste: Secos & Molhados", "Recife Azul, Líquido do Céu", "O Tempo e o Sonho" e "Por uma Política Nacional de Cultura - Ministério da Educação e Cultura", "Em Torno da Sociologia do Caminhão". Junto com Roberto Cavalcanti, ele escreveu "Coronel, Coronéis: Apogeu e Declínio do Coronelismo no Nordeste", considerado um clássico sobre as estruturas de poder na região dominada por coronéis.

Ligado ao ex-presidente José Sarney, que o nomeou para o Tribunal de Contas da União e o recebeu na ABL, Vilaça ocupou diversos cargos na área cultural. Foi professor de direito internacional na Universidade Católica de Pernambuco, diretor da Caixa Econômica Federal e secretário de cultura no Ministério da Educação e Cultura. Ele presidiu importantes fundações, como a Funarte e o Pró-memória.

O imortal nasceu em Nazaré da Mata (PE), em 30 de junho de 1939. É filho único de Antônio de Souza Vilaça e Evalda Rodrigues Vilaça. Era viúvo de Maria do Carmo Duarte Vilaça, com quem teve três filhos. O escritor ocupava a cadeira 26 da ABL desde 1985 e presidiu a instituição por duas vezes, entre 2006 e 2007 e, mais uma vez, entre 2010 e 2011.

Marcos Vilaça será cremado e suas cinzas serão jogadas na Praia de Boa Viagem, como foram as de sua esposa.

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