Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta quarta-feira, 01 de março de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Arthur Schopenhauer - filósofo alemão

"Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez; o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é”

FELPUDA

Ex-cabecinhas coroadas estão sendo vítimas de degola em certo poder e, conforme se ouve nos bastidores, é porque os seus padrinhos políticos também perderam força. É o famoso “efeito osmose”, e algumas das exonerações chegam a causar espanto. Dizem que esses não estão no time dos “jabutis”, mas outras sacudidas nas árvores ainda deverão ocorrer. Afe!

Largada

Recente encontro social teria sido o primeiro passo para futuros entendimentos políticos, com olhos voltados para 2024. Resta saber qual será a reação quando os objetivos do encontro começarem a ser discutidos.

Mais

Há muitos interesses em jogo, e quem deseja se aproximar no momento está em baixa que só. Isso não significa, porém, que não possa se chegar a um denominador comum. Além do mais, “o assovio é o começo da cantiga”.

De 14 a 16 de abril, em Dourados, será realizado o 1º Festival de Todos os Povos (Festop), com a apresentação de diversos artistas. Presença já confirmada é a do Brô MC’s, formado por quatro integrantes das aldeias Jaguapiru e Bororó, daquele mesmo município. Nos versos, eles apresentam anseios, medos e sonhos da juventude indígena.

O grupo já dividiu o Palco Sunset, do Rock in Rio, com o rapper Xamã e fez parceria com o DJ Alok na música “Jarahá”, que entrou na trilha sonora do remake da novela “Pantanal”. Gratuito, o evento será realizado na Praça Antônio João.

Cassiane Nunes Kadri

Cassiane Nunes Kadri. Foto: Arquivo Pessoal

Mara Lafontan e Chloe Lecreux. Foto: Giovanni Mocchetti

Falsa

A ideia de que Mato Grosso do Sul seria um paraíso para ações da esquerda está causando apreensão nas hostes petistas. Recentes casos de invasões no País, inclusive nas bandas de cá, causaram reações imediatas, e foi pedida até a cabeça de quem comanda o órgão estadual que cuida de questões da reforma agrária.

“Padrinho” que reinou por algum tempo tratou de tentar colocar panos quentes na situação, mas está vendo que os tempos mudaram e que terá de enfrentar os ataques dos adversários. É a tal história: quem bate esquece, mas quem apanha...

Aliás...

Petista de quatro costados está criticando a tchurminha mais assanhada do seu partido que começou a causar dor de cabeça por atos que não estão sendo bem vistos pela população. Em outras palavras, mandou recado para a galerinha no estilo “devagar que o santo é de barro”, afirmando que não é hora para essas coisas.

Por fim, acabou confessando que, por enquanto, não há dindim para ser colocado na área e defendeu o surgimento de acampamentos. A população já viu esse filme...

Formação

Será realizada hoje a aula inaugural da segunda turma de jovens aprendizes formada exclusivamente por pessoas com deficiência (PcD), em Glória de Dourados. A iniciativa é da produtora de etanol Atvos, em parceria com o Senai/MS. A primeira turma é de Rio Brilhante, e a capacitação para assistente administrativo foi iniciada no ano passado

Aniversariantes

Marina Hojaij Carvalho Dobashi,
Renato Tedesco,
Gisleide Vincensi,
Carlos Alberto de Assis,
Márcio Fontoura Corrêa,
Sônia Puxian,
Djalma de Campos Vieira,
Beatriz Miranda Cortada Gouvea,
Dr. Geraldo Felipe Corrêa,
Telson Mendes Fontoura,
Carlos Augusto Homrich,
Célia Satiko Horiguchi Arima,
Neusa Ângela de Paula Sandim,
Pedro Presotto,
Perci Antonio Londero,
Prudencio Roda,
Rafael de Souza Lima e Silva,
Regiane de Souza Azarias Freitas,
Elizabete Coimbra Lisbôa,
Denis Felinbert,
Edmé Pereira de Santa Rosa,
Giovanna Kamiya Abdala de Sá Nascimento,
Dr. José Augusto Nasser,
Antonio Silveira,
Felipe Augusto Vendrametto Paes,
Dr. José Angelo Barbieri,
João Ilton Alves,
Rosemary Diacópolus,
Ena Margarita Melville Paiva,
Marcos Rogério Saes Santiago,
Dr. Márcio Martins,
Nahara Tatiana Serejo de Carvalho,
Adelcy Maria Rocha Simões Corrêa,
Maria Cristina Campos Casarin,
Mariza Augusta de Oliveira Castro,
Fernando Augusto de Salles,
Regina Paulina Fidalgo Figueira,
Maria Auxiliadora Abe,
Ligia Engelberg de Souza,
Irene Machado Pereira,
Atanásio Chaves de Oliveira,
Eliana Mara da Silva Ferreira,
Márcio Jamil Yachouh,
Valter Sanches,
Fernando Sanches Martinez,
Dr. Odilon Marques Filho,
Lourival Andrade Lima,
Alvino Moisés da Silva,
Roza Maria Schunke,
Nilton Ferreira de Brittes,
Iluska Ribeiro Barbosa,
Magali Freire Barcello,
Rosemeire Ueti Oshiro,
Telema Holbach da Cunha,
Arão da Silva Rocha,
Luciana Reich,
Américo Amodio,
Veridyana Cardoso Fantinato,
Juliano Marques Fernandes,
José Paulo Miranda dos Santos,
Isabela Bandeiro de Melo Isso,
Alan Cândido da Silva,
Leandro Silveira Plinta,
Jair Arantes Sodré,
Paulo Tuyosi Kinoshita,
Eliane Buchala Bicca Rodrigues,
José Nilson Reinert,
Jairo Izaul dos Santos,
Dra. Kátia Fróes Seabra Duré,
Rosane Ferri Pereira,
Vanderlei José da Silva,
Aieska Cardoso Fonseca,
Elizandra Thais Frezarin Rosa,
Iranildo Ferreira de Souza,
Mário Lúcio Carneiro da Costa,
Lizandra Gomes Mendonça,
Marcela Tiaen,
Seriberto Henrique de Almeida,
Zuleica Ramos de Morais,
Fernando José Paes de Barros Gonçalves,
Adriana Moreira dos Santos,
Carlos Edilson da Cruz,
Heitor Evaristo Fabricio Costa,
Arismende Tavares Cardoso de Lima,
Isabel Arteman Leonel da Melo,
Karla Gonçalves Amorim,
Leonice Uhde Rovedo,
Raquel Goulart,
Edvan Thiago Barros Barbosa,
José Paulo Scarcelli,
Wilson de Souza,
Mário Márcio Lopes,
Gilmar Corrêa Neves,
Camila da Silva Menezes,
Flávio Pereira de Oliveira,
Ana Lúcia Barbosa,
Altamir Mendes da Fonseca,
Sérgio Costa de Souza,
Carolina Pereira Barbosa,
Larissa Santana,
Rosana Moraes,
Paulo Nantes,
Ivana Mara de Almeida,
João Carlos Lima de Melo,
Kelly Cristina Assis Barbosa,
Marina Costa Gonçalves,
Tereza Cristina Moreira,
Paulo Sérgio Pimenta Souza,
Sarita da Costa Santos.

Correio B+

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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