Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta quinta-feira, 23 de março de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Barão de Montesquieu, filósofo francês

"A liberdade é um bem tão
apreciado que cada qual quer
ser dono até da liberdade alheia”.

 

FELPUDA

Nos bastidores, os comentários fortíssimos são de que “o amor político” entre dois partidos estaria prestes a terminar. A fase de afagos e das caminhadas de mãos dadas pelas alamedas, em direção aos floridos jardins, aproxima-se do fim diante do que poderia se chamar de “incompatibilidade de gênios”, que vem aumentando gradativamente. Mas dizem que até no fim desse primeiro semestre as aparências deverão ser mantidas. Depois...

Arquivo Pessoal

Imortais da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras (ASL) estiveram no Rio de Janeiro (RJ) para prestigiar a solenidade de posse do seu confrade, o educador e ex-senador Pedro Chaves dos Santos, na Academia Brasileira de Educação. Na foto, da direita para a esquerda, os acadêmicos Raquel Naveira, Henrique de Medeiros (presidente da ASL), Pedro Chaves, Sérgio Fernandes Martins (presidente do TJMS), Samuel Xavier Medeiros e Rubenio Marcelo.

Suspensa

Decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no dia 21, determinou a suspensão, em todo o País, da tramitação das ações individuais ou coletivas que discutem a possibilidade de autorização para importação e cultivo de variedades de Cannabis sativa, seja com fins medicinais, farmacêuticos ou industriais.

Mais

A relatora e ministra do STJ Regina Helena ressaltou que trata-se de uma questão controversa, e, mesmo na hipótese de reconhecimento da possibilidade do plantio no Brasil, que a efetivação da decisão exigiria uma série de providências judiciais e administrativas.

Marta Rossi / Arquivo Pessoal
 
Carol Cunha / Daniela Ramiro

 

Para todos

Com a oficialização de mais seis frentes parlamentares, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul passa a ter o total de 12. Tem para todos os gostos: desde a de defesa da cadeia produtiva da pesca, passando pela de acompanhamento da Rota Bioceânica, bem como a de segurança pública e sistema penitenciário, só para citar algumas. O objetivo é discutir, propor e ampliar projetos de interesse público em conjunto com entidades e a sociedade civil. Detalhe: em 2019, eram 37 grupos dessa natureza.

“Herança”

Áudio do deputado Amarildo Cruz (1962-2023) foi apresentado em plenário, na sessão do dia 21, na qual o parlamentar pedia a assessores o resgate de um projeto de lei para conter o avanço de monoculturas na região do Pantanal, a fim de reapresentá-lo nessa legislatura. A iniciativa de levar ao ar foi do parlamentar Pedro Kemp (PT), que “herdou” e dará continuidade à proposta, agora como coautor, para homenagear o colega que faleceu no dia 17.

Ressurgindo

Mais 17 ditas “celebridades” foram anunciadas pelo Ministério da Saúde para integrar uma campanha que visa incentivar a vacinação no País. São atores, atrizes, atletas, ex-modelos, ex-apresentadoras, alguns “fora de moda” e outros nem tanto. Algumas dessas figurinhas, aliás, andavam um tanto quanto sumidas, mas agora voltaram ao vivo e a cores.

Aniversariantes

 

Dra. Ísis Maria Morais Santos Goya,

Liberato Rodrigues,

Adriana Gomes,

Miguel Kabad Filho,

Wilson Mutatsu Taira,

Grace Georges Bichar,

Cesar Sanches,

Devanir Rodrigues Pereira,

Heitor Miranda Guimarães,

Tereza de Mattos Guedes,

Zeni Tomigawa,

Dr. José Roberto Jorge Karmouche,

Luiz Antônio Saad,

Elza de Almeida,

José Silvino,

José Cândido de Moura,

Olavo Antonio de Oliveira,

Lorildes Maria Baseggio,

Laerte Perdomo Dias,

Marcelo Loureiro,

Patricia Balbuena de Oliveira Bello,

João Carlos de Souza Gameiro,

Edimilson José Santos,

Dra. Maria Cândia Nunes da Cunha,

Daniela Teixeira Nahas,

Dr. Sebastião Paulo da Silva Filho,

Neilton Silva Santos,

José Ireno Ayala,

Taciana Machado Simões,

Dr. Antônio de Souza Ramos Filho,

Nivaldo Gerotti,

Alessandra Proença Leite,

Kátia Meudau Lemos,

Jorge Ribeiro Brandão,

Vitor Moreno de Alcântara Moura,

Lêda Ribeiro,

Laís Saad Arakaki,

José Guilherme Ribas,

Aikel Wilson Gazal,

Maria Regina Golegã,

Alceu Leite de Mello,

Lamartine Fernandes,

Ariany Arima de Almeida,

Cássia Rita Ricci,

Adriana Bertoni,

Robson Kalil Pinheiro,

Ynara Barcelos Arruda,

Dra. Ruth Máximo Filgueiras,

Oneme de Souza,

Nelson Cabreira Lopes,

Christiane Cardoso da Silva,

Manoelina Neves Serafin,

Paulo Henrique Miyahira,

Sonia Pereira dos Santos,

Ana Luzia de Jesus Souza,

Diva Barros Vilela Staut,

Edivaldo Luis Silva Ferreira,

Edson José Borges,

Valter Ribeiro de Araújo,

Forentina Delong Favaro,

Marilza Helena Diniz Cabreira,

Milton Medeiros Saratt,

Paulo Yamashita,

Rosilene Francisca da Silva,

Ivone Fernandes de Barros Araújo,

Aguinaldo Cardoso,

Marilene dos Passos Nantes,

Ademar Mariano Ribas,

Maria Neusa de Souza,

Priscila Ziada Camargo Fernandes,

Ademar Quadros Mariani,

Marcelo Rodrigues Silva,

Ana Paula Zanquetta,

Enilze Carpes Ramos Proença,

Sidney Miranda da Silva,

Paulo Hissao Shiota,

Osmar Papalia,

Jorge Higa,

Ezoir Aquino Braga,

João Aparecido Bezerra de Paula,

Kely Cristina da Silva,

Liamar Magda Soler,

Vitalino Franco,

Luis Roberto Martins de Araújo,

Jorge Luis Watthier,

Mauricio Fernandes Bueno Filho,

Yeda Mara Garcia Ferreira,

Alice Conceição Silva Barreto,

Nalzira Carmelita de Alencar Menezes,

Gilberto Biagi de Lima,

Nei Rodrigues Ferreira,

Maria Gisele Scavone de Mello,

Antonio Wanderley Albieri,

Manoel Lacerda Lima,

Janaina Artigas Figueiredo,

Rodrigo Tolentino,

Maria Lúcia de Araújo Franco,

Francisca Garcia Menezes,

Carlos Henrique Borges Ferreira,

Fátima da Silva Alencar,

Lucila Quadros de Lima,

Marla Diniz Brandão Dias,

Luiz Carlos de Barros Cardoso,

Carolina de Souza Santos,

Mario Lúcio Siqueira,

Ludovico da Silva,

Maria Elisa Neves da Silva,

Sirene Aparecida Lopes,

Francisco Bento de Lima,

Ronaldo de Paula Santos,

Tatiana de Lima e Silva.

Colaborou: Tatyane Gameiro


 

Correio B+

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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