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diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Clarice Lispector - escritora brasileira

Se em um instante se nasce e em um instante se morre, um instante é o bastante para a vida inteira”.

FELPUDA

Embora esteja ciente que o martelo foi batido e que não adianta chorar sobre o leite derramado, político sonhador está decidido a “cair de pé” e, por isso, tem dito que não desistiu das suas pretensões. Quem conhece os meandros das articulações tem dito que tudo não passa de meras palavras ao vento, pois se o dito-cujo resolver realmente bater o pé e partir para o confronto, ele sabe que a escada será tirada e que importante figurinha ficará, digamos, “pendurada no pincel”. É cada uma...

Definição

A maioria dos cargos da Mesa Diretora da Assembleia de MS está definida e, conforme divulgado há tempos pelo Diálogo, a chapa de consenso a ser eleita no dia 1º de fevereiro terá Gerson Claro (PP) na presidência e Paulo Corrêa na primeira-secretaria. A primeira vice-presidência será de Renato Câmara (MDB).

Mais

Nessa reta final, novos acordos foram feitos e, assim, o PSDB ficou também com a segunda vice-presidência, que será ocupada por José Teixeira. A segunda-secretaria foi para Pedro Kemp (PT),
e a terceira será de Lucas de Lima (PDT). O PL poderá ficar com a terceira vice-presidência.

Quem passou a integrar o time da Casa Civil do governo do Estado é Dorival Betini, ex-delegado de Desenvolvimento Agrário em Mato Grosso do Sul e que também atuou na Secretaria de Estado de Saúde. Na foto, Betini e o deputado estadual Londres Machado.

Sibele Soares e Zilá Soares

Paula Setubal

Biquinhos

O “levante” que vem sendo apregoado está sendo comparado a “coisa de guri birrento” e não deverá mudar
o atual cenário, pois estaria tudo dentro dos conformes, como deseja quem tem a caneta nas mãos. Políticos mais experientes dizem que todos têm liberdade para espernear, mas lembram que é preciso prestar atenção à frase de Barão de Montesquieu: “Uma máxima admirável: nunca mais falar das coisas depois de elas já estarem feitas”. É esperar para ver.

Início

O deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) presidirá ainda duas sessões no dia 1º de fevereiro, antes de entregar o cargo. Segundo o regimento interno, como ele foi reeleito, abrirá a sessão para o recolhimento dos diplomas dos parlamentares. Com o primeiro e o segundo secretários para auxiliá-lo, convidará parlamentares das duas maiores bancadas de partidos diferentes. Na sequência, os eleitos e reeleitos farão o juramento de posse.

Fim

Com a posse dos deputados, Paulo Corrêa declarará instalada a nova Legislatura e abrirá espaço para pronunciamentos. Na sequência, encerrará a sessão e convocará uma outra, para acontecer minutos depois,
com a finalidade de eleger a Mesa Diretora que comandará a casa no biênio 2023-2024. Encerrada a votação, anunciará o resultado e dará posse ao presidente e aos demais membros. Assim, quatro anos depois, deixará o cargo.

Aniversariantes

Elizete Conceição Rodrigues Feitosa (Kinha),
Jonathan Pereira Barbosa,
Dulce Maria Martins, 
Dr. João de Deus Gomes de Souza,
Maristela Franzim Souza,
Valentina Campos Gomes da Silva,
Aldo Rolim de Moura,
Edilson Vicente da Silva,
Francisco Mesquita de Mello,
Giselda Lopes de Lima Saravi,
Hugo Silva da Costa,
Isva Batista Schroeder Marques,
Luciana Ganiko,
Nelson Mitugo Yamashita,
Weverton Vieira Nogueira,
Giuvani Dias da Silva,
Berenice Nascimento de Souza, 
Cleiton Rocha, 
Waldir Neves Barbosa, 
Eurides Balaniuc,
Edson Uete Kamá,
Rosa Maria Correa Pereira da Silva,
Camila Maksoud Torrecilha Cancio, Maria da Glória Paim Barcellos, 
Alfredo Gomes, 
José Paulo da Costa Aoki,
Ruy Fernandes Freitas de Carvalho,
Denise Maria de Campos Haendchen Gonsalez, 
Miguel Gomes Filho,
Irene Maria Pereira de Souza,
Luiz Manzione Filho,
Getúlio Ribas, 
Dr. João Bosco de Araújo Alarcon,
Osvaldir Flores Nunes,
Sirlei Aparecida Rulli Teodoro, 
Daniela Nogueira,
Danilo Nogueira,
Rafael Francisco Filho, 
Lourdes Oliveira Coelho,
Itamar Falcão da Rocha,
Edson Alves Mota,
Félix Jara Júnior, 
Rômulo Lolli Chetti, 
Dr. Rogério Fernandes Neto, 
Vicente Maximiano de Barros, Simone Abdalla Rezek,
Ramiro Borges Júnior,
Wanda Eulina Nowak Cruz, 
Vilma Chaparro Lino, 
Elizabeth Márcia Tramarin, 
Maria Inês Banducci Amizo,
Zenira Rodrigues de Freitas, 
Rogério Silva Espíndola,
Ana Flávia Cardoso,
Gilca Alves Rodrigues, 
Pedrosa Freitas Torres, 
Nileide Paes Coelho, 
Ieda Maria Amado, 
Ivete Nunes, 
José Corrêa Moreno Filho,
João Bosco Galindo, 
Celso Marchioro,
Orlando dos Santos,
Tereza Salete Zamboni,
Suelem Karoline Campoçano,
Marlene Silveira Maciel,
André Luiz Matos,
Dr. Luiz Augusto Morelli Said, 
Murilo Bezerra Sabka,
Rosemary Rodrigues Baís do Vale,
Sizuo Uemura,
Dr. César Augusto Sobrinho,
Silvéria Aparecida Vasques Ribeiro,
Suzana Leal Soriano Maia,
Fábio dos Santos Melo,
Nilson Olimpio Battiston,
Carlota Wendisch, 
Edilson José da Silva,
Sebastião Manoel dos Santos,
Adriana Lúcia Camargo Romano 
de Andrade,
Jorge Daniel Silva de Oliveira,
Sebastião Reis de Oliveira,
Anne Vanessa Vargas Pinheiro, 
Manoel Augusto Martins 
de Almeida,
Edson Fernandes Bazan, 
Juliana Maria Laurindo, 
Maria do Carmo Rezende Fanni,
Nádia Cristina Pereira Carvalho, 
Débora Frossard Pasquali Yamamoto, 
Patricia Bofinger da Silva, 
Cleber Spigoti, 
Francisca Oliveira de Almeida, 
Glauce Paes Vilela, 
Sebastião Lázaro da Silva,
Racib Panage Harb, 
José Carlos Macena 
de Britto Junior,
Marina Castilhos Souza Umaki,
Cleusa de Queiroz Aristimunha,
Arnildo Brissov,
Cristina Aguiar Santana Moreira,
Diego Baltuilhe dos Santos,
Gilmar Garcia Tosta,
Joice Bitencorte Bielsa Marcato,
Edinei da Costa Marques,
Vilton Divino Amaral,
Maria Alice Tôrres Barbosa.

Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

Correio B+

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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