Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo, na íntegra, desta sexta-feira, 02 de Dezembro de 2022

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY ESCRITOR FRANCÊS

Na vida, não existem soluções.
Existem forças em marcha: é preciso criá-las
e, então, a elas seguem-se as soluções”.

FELPUDA

Parlamentar “passou recibo” ao tentar justificar, nas redes sociais, os seus elevados gastos na utilização da verba indenizatória. Em tom de crítica, sua assessoria distribuiu material afirmando que tais informações destacam apenas os recursos usados, e não os resultados das ações.

Assim, o dito-cujo não só confirmou que “torrou” alta grana como disse que ela foi utilizada para ressarcir o que pagou em passagens aéreas, aluguel de imóvel para gabinete, combustível, consultoria técnica, “entre outros”. Bom resultado de trabalho não é virtude, é obrigação. Como se vê...

Livro

Com a finalidade de reunir material para um livro institucional em comemoração aos 10 anos da Escola Superior, a Defensoria Pública de MS abriu edital para receber histórias de júri da categoria.

A linha editorial da 1ª edição será de narrativas literárias baseadas em casos reais.

Prazo

A obra estará disponível no formato impresso e também virtual no portal da Defensoria Pública de MS. O material deve ser enviado ao e-mail [email protected] até o dia 15 de janeiro de 2023, às 23h59min.

DIVULGAÇÃO/MTUR

A capital da Bahia, Salvador, foi a cidade mais visitada pelos turistas no terceiro trimestre deste ano. Na sequência, despontam Porto de Galinhas (PE), Recife (PE), São Paulo (SP), Maceió (AL), Fortaleza (CE), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ) e Gramado (RS).

A informação consta do boletim da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), segundo o Ministério do Turismo. A preferência por Salvador é comprovada na alta movimentação que o aeroporto registrou no período, apresentando crescimento de 33% no tráfego de passageiros em relação a 2021.

Exceção

Diante de tanta insinuação aqui, ali e acolá com relação a possível obtenção de cargos, há quem esteja dizendo que muitas decepções estão vindo por aí. O que se ouve é sobre a ideia errada de que foi criado “prêmio de consolação” para atender certos casos de fracasso nas urnas.

Isso poderá até acontecer, mas não será uma regra, como alguns estão pensando, porque não se trata, também, de “ação entre amigos”. É esperar para ver.

Evanise Leal Pinto Costa e Rozângela Tanaka - ARQUIVO PESSOAL

Cadeiras

Os principais cargos da futura Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de MS ficarão nas mãos do PSDB e do PP, conforme as articulações internas estão sendo encaminhadas.

As demais vagas, como as três vice-presidências e a segunda e terceira secretarias, deverão ficar com partidos como PL, MDB e PT. Não está descartada pelo menos uma delas para atender Patriota, PDT, Republicanos, PRTB, PSD, União Brasil e Podemos, siglas que elegeram apenas um deputado cada. Vai depender se esses partidos vão reivindicar juntos.

 Victor Lo e Yulia Lee - Divulgação

Juntos

Parlamentares bolsonaristas de Mato Grosso do Sul vêm marcando posição neste momento que o País vive a respeito dos resultados eleitorais.

Deputados estaduais e federais reeleitos e eleitos que são filiados ao partido de Jair Bolsonaro têm dito que apoiam uma nova eleição, mesmo tendo de abrir mão do mandato que conquistaram em outubro deste ano.

ANIVERSARIANTES

Caroline Toledo Barros Mota,
Délia Godoy Razuk,
Thayane de Carvalho Faracco Casanova,
Ignêz Charbel Stephanini,
Marily Murad de Goes Gugelmin,
Tânia Neves,
Márcia Regina Flores Portocarrero de Almeida Serra,
Celso Luiz Rodrigues Catônio,
José Pedro Batiston,
Neusa Kamiya,
Denis Afonso Vilela,
Roberto Taira,
Antonio Marcos dos Santos Pires,
Cleber Luiz Dias da Silva,
José Barreto da Silva,
Abdalla Maksoud Neto,
Claudio Teixeira Chrisostomo,
Samuel Beu Gomes,
Marcos Santos do Nascimento,
Enio Aparecido de Oliveira Ribeiro,
Wellington Michel Theodoro Pena,
Dr. Guilherme Henrique Corrêa Curado,
Arnaldo Jorge Leite,
Jaqueline Mareco Paiva Locatelli,
Dr. Iussef Tajher Yunes,
Amaro Francisco Júnior,
Harley Lins,
José Augusto de Almeida Ribeiro,
Ademir Cesar Xilaver Diniz,
Dr. Natal Norizete Vieira,
Juliana Flores Fontoura,
Fernando de Souza Santos,
Nacyr Gomes Proença,
Dra. Renata Gomes Bernardes Leal,
Ronaldo Brunet Pereira,
Tânia Maria Pastorio Rossato,
Neisa Elisa Fontoura,
Gracita Marta Fernandes,
Alfredo Moreira Rocha,
Dra. Gislene de Arruda Aguilar,
Alexandre Albuquerque de Oliveira,
Paulenir Barros,
Ivailda Aparecida de Oliveira,
Dr. Abdul Karim Hussein Omais,
Dra. Marisa dos Santos Almeida Pereira Lima,
Alzira Budib,
Wilma Correa de Oliveira,
Francisca Rezende Diniz,
Lourival Costa,
José Ferreira da Cruz,
Mário José Lemes Corrêa,
Reginaldo Ribeiro de Oliveira Júnior,
Getúlio Vieira da Silva,
Maria Isabel de Oliveira,
Eurico Medeiros Alves,
Marianne Enrico Aranha,
Anna Waleska Vieira da Silva Michelin,
Dorani Guedes Pontes,
Neide de Araújo Alencar,
Mariza Macario da Cunha,
Eliana Lúcia dos Reis Passos,
Jepherson Pedro Oliveira,
Celiane Sette,
Dra. Claudia Rejane Rodrigues,
Suely Melo Albuquerque Freixes,
Maria Luiza Barreto,
Lenir Barros da Silva,
Adelzira Sousa Soares,
Vitalino Ercílio de Araujo,
Waldenir Rizzo,
Luciana Virgili Pedroso Garcia,
Waldenir Ribeiro Acosta,
José Jorge Filho,
Ambrosia Elias Barbosa,
Emerson Fábio Torres Taveira,
Mauricio Fantussi,
Antonio Aparecido Moro Junior,
Christiane Saliba Dias,
Daniel Pompermaier Barreto,
Fernanda Rocha Gonçalves,
Luiz Adolfo Correa da Costa,
Nathalia Azambuja Falcão Novaes,
Rodrigo Schossler,
Sueli da Silva de Vecchi,
Carmozina da Silva Santos,
Dalci Vicente Sebben,
Clóvis Hirohiko Yotsui,
Maria Irma de Pinha Frazeto,
Carolina Tsieko Taira,
Dra. Tamara Lemos Maia,
Kassia Pereira Rocha,
Ana Claudia Verão Souza,
Altair Vargas,
César Nogueira,
Eduardo César Araújo do Nascimento,
Leila Raquel Garcia,
Mellina Maria Tiemi Sanara de Oliveira,
Carlos Eduardo de Oliveira Garcia,
Elza Soares Lemos de Sousa,
Maísa Figueiredo Cordeiro,
Maria Rita de Almeida Prado,
Larissa Gonzaga Dias,
Galeano de Almeida,
Tereza Cristina Torres Garcia.

COLABOROU TATYANE GAMEIRO

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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