Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Frank Herbert escritor americano

"Eles não são loucos. São treinados para acreditar, não para saber. A crença pode ser manipulada. Só o conhecimento é perigoso”.

FELPUDA

Em um município de interior de MS, servidores estão em pé de guerra com o prefeito – e o caso poderá ser judicializado. O excesso de atestados de saúde apresentados por alguns “barnabés” fez com que o gestor colocasse um freio na farra e ainda publicasse exonerações. Vereadores entraram em cena e querem instalar uma CPI por quebra de decoro parlamentar do “dono da caneta”, que andou falando poucas e boas de quem se beneficiou desse “festival de doenças”. Enfim, pode-se dizer que a medida está realmente deixando uns e outros “doentes”, mas de raiva.

De volta?

Nos bastidores políticos, os comentários são de que o ex-prefeito de Campo Grande Marcos Trad deverá disputar uma das 29 cadeiras da Câmara Municipal.

E...

Se isso ocorrer, ele brigará pela conquista de eleitores com seu sobrinho Otávio Trad, atualmente vereador. Ambos são do PSD, que hoje ocupa o total de oito cadeiras no legislativo municipal.

Pela primeira vez em Campo Grande, a escritora Martha Medeiros virá para participar da 35ª Noite da Poesia – Conexões Culturais. O evento pretende reunir escritores e leitores para um encontro intimista, abordando a arte e a sociedade na atualidade. A realização do encontro será neste sábado, às 19h, no auditório da OAB, que fica Av. Mato Grosso, nº 4.700. A entrada é gratuita, mediante reserva de ingresso pela plataforma Sympla. Mais informações em @ube.ms

Adriana Estivalet e Marisa Serrano. Foto: Arquivo pessoal

Luciana Hosoi e Heloisa Gobatti. Foto: Rafa Cusato

Magia

Time metido a esperto está, digamos assim, comendo pelas beiradas para conseguir emplacar mudança que nem sequer a população – a mais interessada das partes – foi ouvida. Esse pessoal talvez esteja acreditando que caneta é vara de condão de fada madrinha de contos da carochinha, que pode transformar tudo em um passe de mágica. É cada uma...

Nada a ver

Não convidem para a mesma mesa os deputados defensores da mudança do nome de Mato Grosso do Sul para Estado do Pantanal e os parlamentares Neno Razuk, Renato Câmara, Lidio Lopes e José Teixeira. Eles já demonstram que não são favoráveis à mudança.

Vai e volta

E por falar nessa discussão, em certo grupo de amigos, um deles citou dois assuntos que a cada legislatura volta à baila, mas sem sucesso. No caso, a mudança do fuso horário de MS e a transformação de Ponta Porã em zona franca.

Reação

São aguardadas com expectativas as ações políticas dos parlamentares bolsonaristas sul-mato-grossenses sobre o julgamento das pessoas presas pelos atos de 8 de janeiro. A fase de se esquivar sobre o episódio já passou, pois agora é o momento dos parlamentares da direita subirem na tribuna, aqui e em Brasília, e mostrarem a que vieram.

Aniversariantes

 
  • Neiba Ota,
  • Manoel Afonso,
  • Leni Fernandes,
  • Déo José Rimoli Filho,
  • Cláudio Aguena,
  • Dalila Felix Damian Miragaia,
  • Adirson Moreno Peixoto,
  • Gete Ottano da Rosa,
  • Francisca Cosma de LIma Cordeiro,
  • João Yossimitu Chimabuco,
  • Oilson Rizzo,
  • Josefina Antonia Toledo da Silva,
  • Julianne de Souza Espindola,
  • Cleusa Araujo Clark,
  • Yassuo Noguchi,
  • Silvia Kozima,
  • Gilza Nuria Marroni,
  • Paulo Sergio França,
  • Jurandir Calixto da Cruz,
  • Osny Duarte Ribeiro,
  • Carlos Hamilton Pereira,
  • Roberto Pinheiro de Lima,
  • Wilson Marques Barbosa,
  • Dr. José Rizkallah,
  • Nelson Buianain Filho,
  • Sueli Higa,
  • Ana Cecília Mascarenhas Moreira,
  • Eliane Del Greco Michelazzo,
  • Orlando Costa Marques Leite,
  • Rochelle Costa,
  • Cornélio Silva,
  • Dr. Alberto Swards Lucchesi,
  • Eliane Novaes Guimarães,
  • Vanildo Neves Barbosa,
  • Raimundo Nonato Teixeira,
  • Lecir Regenold Martins,
  • Gislene Maria de Macedo,
  • Vanir Pato dos Santos,
  • Ricardo Ferreira,
  • Mauro Antônio Zaionc,
  • Maurilio Nicomedes da Cunha,
  • Neuza Maria Trindade Benites,
  • Luiza Miyahira,
  • João Pereira Guimarães Neto,
  • Hélio Arthur Bacha,
  • Dr. Jorge Eduardo Rodrigues,
  • Dr. Victor Hugo Andrade de Oliveira,
  • Antônio Cotrim Júnior,
  • Alex Addor,
  • Cleber José Ferreira Aguilar,
  • Vera Brum,
  • Dr. Aristóteles Ferreira,
  • Maria Cristina Andrade Lopes,
  • Wilson Gomes,
  • João Nunes,
  • Ramão Barbosa de Souza,
  • Josias dos Santos Rosa,
  • Cleiton Alves Rodrigues,
  • Roberto de Paula Almeida,
  • Anibal do Nascimento Reis,
  • Maria Antonieta Assunção,
  • Silvio Bezerra Silva,
  • Edison Nepomuceno,
  • Rosiane Nogueira Escobar,
  • Hilda Silveira Gomes,
  • Marisa Mendes Gonçalves,
  • Orcílio Pereira de Queiroz,
  • Dácio Barbosa,
  • Arides Gonçalves Gattis,
  • Dra. Jussara Toshie Hokama,
  • Elsi Abussafi dos Santos,
  • Márcio César Gonzaga,
  • Pedro Sorrilha Nantes,
  • Sérgio Adalberto Oliskovicz,
  • Hudson Oliveira,
  • Maria de Lurdes Teófilo Tavora,
  • Pedro Paulo Batista,
  • Carmem Fonseca,
  • Soraia Aparecida Chrun Silva,
  • Cristina Xavier da Silva,
  • Emanuel Kilkner Xavier Correa,
  • Altair Carvalho de Oliveira,
  • César Glauco dos Santos Braga,
  • Hans Edgar Bacahenheimer Aguilera,
  • João Edson Vitti,
  • Arnaldo Oscar Drews,
  • João Sguissardi da Rosa,
  • Milton dos Santos de Souza,
  • Roseli Douxera Aquino,
  • José Carlos Oliveira Junior,
  • Taís Gouvêa Assunção,
  • Lourdes Peres Benaduce,
  • Janete Bellini D’Oliveira,
  • Plinio de Arruda Junior,
  • Fabiano Battiston,
  • Oscar Aparecido Santana,
  • Marcus Vinicius Saucedo Perez,
  • Alexandre Rodrigues Favilla,
  • Ayrton Assunção Matos Júnior,
  • Cassiano Zambam Biglia,
  • José Cândido Pessoa de Mello Netto,
  • Laralice da Rocha Aidar,
  • Jucyliana Cristine Arantes,
  • Régia Paula Vilaça Queiroz,
  • Marcus Antonio Ruiz,
  • Adalberto de Mello Favilla Júnior,
  • Rafael Machado Alves,
  • Mozart Stefani,
  • Rosemary Jara Ferreira,
  • Roberta Moreschi.

*Colaborou Tatyane Gameiro

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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