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diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Arnaldo Jabor escritor brasileiro

"Temos a nostalgia lírica por alguma coisa que pode voltar atrás. Não volta. Nada volta atrás".

FELPUDA

Parlamentar que na hora do expediente foi curtir folguedos em paradas longínquas está tendo dificuldades para se explicar. Em todas as suas tentativas de justificar o injustificável, se enrola cada vez mais. Como tem pretensões políticas de voos mais altos, esse fato fez com que integrantes do partido começassem a pensar em um plano B, pois o episódio, que o próprio dito-cujo colocou nas redes sociais, compromete o discurso de austeridade em qualquer campanha política. Resta esperar para ver.

Pesquisa

Um grupo de pesquisadores da UFMS, coordenado pelo professor da Faculdade de Medicina Paulo de Tarso Guerrero Muller, está desenvolvendo uma pesquisa para avaliar a eficácia da prática da meditação no combateà hipertensão arterial. Hoje, sua principal causa é o estresse.

Mais

"Temos expectativas boas de contribuir para se entender melhor os efeitos da meditação no corpo humano.
Ao participarem, os indivíduos ganharão um check-up completo cardiovascular", informou o doutor Paulo Muller. Mais informações pelo e-mail: [email protected].

O Underwater Photographer of the Year 2023, premiação que destaca os melhores fotógrafos subaquáticos do mundo, deu o primeiro lugar para a foto acima, de um boto-cor-de-rosa na Amazônia, que aparece com parte do bico para fora da água e praticamente "sorri" para o clique. A cena foi capturada pela fotógrafa americana Kat Zhou e batizada de "Boto encantado".

Mário Duailibi e Ghada Duailibi

Thais Senna

Obrigatório

Todos os servidores, além de aposentados, pensionistas e dependentes da Assembleia Legislativa de MS, terão de fazer o censo previdenciário obrigatório no período de 27 de fevereiro a 31 de março. O recenseamento será de forma híbrida, porém com preferência para o autocadastramento on-line. Quem não puder deverá comparecer na Assembleia, e há a possibilidade de visita domiciliar (comprovada dificuldade de locomoção) ou hospitalar.
 

Confetes

Além de ter manifestado pessoalmente durante sessão em que o deputado Londres Machado foi anunciado como líder do governo, o presidente da Assembleia Legislativa de MS, Gerson Claro, também usou suas redes sociais. Parabenizou o governador Riedel pelo "convite acertado" àquele parlamentar, frisando que se trata de "homem preparado, conciliador, experiente e que vai colaborar de forma decisiva nos projetos e nas soluções para o nosso MS".

Simbolismo

Por falar em Londres Machado, logo depois de ele ter visitado o governador Riedel e aceitado o convite para ser seu líder, se dirigiu à Casa Civil, a qual comandou no período de 1987 a 1988. Foi recebido pelo seu aliado de longa jornada política Dorival Betini, bem como por Flávio Britto, secretário-adjunto. O ato se revestiu de simbolismo, pois, já na nova função, ele veio para fortalecer os caminhos do Legislativo e do Executivo.
 

Aniversariantes

Helainny Pompeu Cunha da Silva,

Dr. Djalma Flores Blans,

Mariana Meaurio Rosa,

Oscar Augusto Vianna Stuhrk,

Jussimara Barbosa da Fonseca Bacha,

Jhoseff Bulhões,

Clodoaldo de Oliveira Calazans,

Ildo Pires de Souza,

Marcelo Barbosa Alves Vieira,

Maria Leandra Barbosa,

Sonia Thereza Bosdotto Garcia Vazquez,

Washington Antenor de Souza Junior,

Clédio Carlos Santiani,

Evaldo Machado de Resende,

Gandhi Winckler,

Reginaldo Mattos,

Silvia Figueiredo Ajala,

Manoel Macedo da Costa,

Valdeny Joaquim de Alencar,

Henrique Martins Barbosa Neto,

Maria Rita Murano Garcia,

Zulmira Longui Miglioli,

Gabriel Sborowski Polon,

Tieko Guenka Teruya,

Manoel Gomes da Silva,

Zanetti Guimarães da Rocha Onishi Fernandes,

Lelia Oshiro,

Vera Lúcia Dias Brentan,

Valdir Pimenta,

Fátima Corrêa da Silva de Almeida,

Olga Guimarães Ricartes,

Cléia Santos Rosa,

Adriana Aparecida Lacerda

Alves de Arruda,

Maria Rita Nolasco Olindo,

Isabel Lucia da Silva Grossi,

Jefferson Luiz Martinez Ocampos,

José Henrique Ayres Tavares do Couto,

Fernanda Borges de Oliveira Lima Remonatto,

Sônia Tereza Vasquez,

Fernando Abbott Coelho Junior,

Fusako Watanabe,

Fernanda Alvarenga Depieri,

Luiz Antonio Prado,

Marcos Elias Zogbi,

Risoleta Ferreira da Silva,

Fernando Machado,

Neuza Coelho Malagoli,

Newton Lafayette

Proença de Oliveira,

Eloiza Aquino Benevides,

Maiba Nader,

Celeida Cordoba de Lima,

Danielle Persio Lacerda Quevedo,

Meire Becer,

Daniela Morais Cantero,

Assuero Maia do Nascimento,

Patricia Figueiredo Barros,

Rosely Alves de Sá Nakamura,

Sandra Alves Elias,

Elza Abadia de Oliveira,

Sirley Guerra Del Barco,

Marcela Caldas Modesto,

Camila Mota Calarge,

Márcio Watanabe,

Dirce Medeiros Sanches,

Robson Ajala Lins,

Luiz Antônio Zanini,

Laura Pereira Ximenes,

Maria Helena Pinheiro,

Fernando Jorge Medeiros,

Heitor Campos Neto,

Iná Jaques de Almeida,

Rosa Maria da Cruz Romero,

Marina de Souza Rocha,

André Fabiano dos Santos Camargo,

Márcio Luis Veloso de Oliveira,

Gislaine Machado da Costa,

João Luiz Rodrigues Lopes da Silva,

Antonio Zeferino da Silva Sobrinho,

Elcio Padovan Correia,

Maurell Alves Chaves,

Júlio Alves Chaves Bezerra,

Milton de Oliveira Antunes Gago,

Sebastião José de Freitas,

Dr. Wander Lisboa,

Suellen Beatriz Giroletta,

Gilceu Luis Richetti,

Moisés Dutra dos Santos,

Sérgio Colombi,

Osmar Cardoso da Silva,

Osvaldo Durães Neto,

Antenor Francisco de Oliveira Neto,

Rosemere Carrareto,

Eugênio Luiz Dameão,

Sandro Rogério Monteiro de Oliveira,

Izabella Caetano Costa,

Silvio Miura,

Paulo Henrique Ribeiro,

Larissa Meirelles Assis,

Lorena Teixeira,

Liliane Souza Ferreira,

João Henrique Matos,

Pedro Ivo Barros Quevedo.

Colaborou Tatyane Gameiro

 

Correio B+

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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