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Confira a coluna Diálogo na íntegra, deste sábado, 6 de julho de 2024

Por Ester Figueiredo (dialogo@correiodoestado.com.br)

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ADRIANNA ALBERTI POETA BRASILEIRA

"Meus pés pisam em ruas floridas de ipês coloridos,

esses belos tapetes para olhos sem tempo”.
 

FELPUDA

Tudo indica que situação anda tão ruim em certo partido que, diferentemente dos seus áureos tempos de outrora, quem anda falando em seu nome é figurinha que entrou para a história política de Mato Grosso do Sul por ato não ilegal, mas considerado vergonhoso, para não dizer outra coisa.  O tal porta-voz informal é aquele que assumiu mandato  em Brasília (DF) em pleno recesso, com direito a polpudo salário. Como sempre, tudo pago com o meu,  o seu, o nosso dinheirinho.

Vapt-vupt

Em apenas uma sessão em turno único de discussão e votação, no dia 4, os vereadores aprovaram 87 projetos de decreto legislativo de outorga de Título de Cidadão Campo-Grandense, Medalha de Mérito Legislativo José Antônio Pereira e Título de Cidadão Benemérito. As honrarias serão entregues durante solenidade de aniversário do município, em agosto.

Decisão

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) afastou  a incidência da prescrição  em ação de busca e apreensão  de bens financiados com garantia de alienação. Segundo a decisão,  a prescrição da pretensão  de cobrança não implica a extinção da obrigação do devedor e não impede a recuperação dos bens por parte do credor em ação  de busca dessa natureza.  A questão é relacionada ao BNDES e uma empresa agropastoril.

Emplumados

O município de Vicentina,  com pouco mais de cinco mil habitantes e situado na região  da Grande Dourados, tem  o Executivo e o Legislativo de dentro do ninho tucano. O prefeito e o vice-prefeito são filiados ao PSDB e os nove vereadores também são da mesma sigla, conforme consta no site institucional da Câmara Municipal. Assim, dizem, por lá, oposição deve ser palavra que existe  apenas no dicionário.

Mais

O relator do caso no STJ, esclareceu que o descumprimento das obrigações de um contrato  de alienação fiduciária faculta  ao credor ajuizar ação  de cobrança ou de execução,  ou ainda a de busca e apreensão. Para o ministro, mesmo  se a pretensão de cobrança  da dívida civil está prescrita,  há outro instrumento jurídico  não atingido pela prescrição.

É PIQUE!

A estimada Marisa Serrano inaugurou idade nova no dia 21 de junho  e reuniu familiares e amigos  para comemorar a data. O encontro aconteceu na sua residência,  em clima de alto-astral, quando ela, merecidamente, foi paparicada que só.
 

SÁBADO (6)

  • Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias,
  • Dr. Milton Nakao,
  • Rosana Maiolino Volpe,
  • Nabia Maksoud,
  • Dr. Mauricio Coutinho Anache,
  • Aparecido Barros Ramos,
  • José Chaves de Oliveira,
  • Nedy Rodrigues Borges,
  • Ricardo Cesar Alves,
  • Juraci Lemes de Oliveira,
  • Erasmo Correa Souza,
  • Antonio Sergio Cartano,
  • Osair Pires Esvicero Júnior,
  • João do Nascimento Tomicha,
  • Dr. Evaldo Borges Rodrigues da Costa,
  • Cícera Maria de Souza da Silva,
  • Sarah Fiusa,
  • Antônio Ernesto Verna de Salvo,
  • Dr. Rubens de Almeida,  
  • Nilza Ferreira Pires,
  • Nassif El Daher Sobrinho,
  • Israel Balthazar,
  • Inara Rodrigues de Souza,
  • Odmir Pinto,
  • Milena Rosa Di Giacomo Adri Faverão,
  • Lino Pellizzer,  
  • Amâncio Vitorino Delfino,
  • Angelino Rodrigues Fernandes,
  • Eduardo Coim Martim,
  • Marco Aurélio Azuaga,
  • Suely Elena Inocêncio,
  • Terezinha Ximenes,
  • Sílvio da Silva,
  • Marylise Chaia,
  • Cynthia Kinoshita,
  • Maria Inez Serra Bella,
  • Antônio Juliano de Barros,
  • Bruna Teixeira Domingues,
  • Karina Nogueira,
  • Cleide Daima,
  • Armando Leonel da Silva,
  • Dr. João Evangelista de Carvalho Neto,
  • Pericles Garcia Santos,
  • Maria do Carmo Filgueiras,
  • Ellena Carpes Espíndolla,
  • Luiz Henrique Munró,
  • Osvaldo Nunes dos Anjos,
  • Antônio Gomes,
  • Mário Rozas Filho,
  • Elias Lemos Monteiro,
  • Sergio Ricardo da Silva Carapateira
  • Dr. Márcio Tércius Romano Bacha,
  • Penélope Mota Calarge,  
  • Dr. Eduardo Kawano,  
  • Mário Fonseca Filho,
  • José Targino Maranhão,
  • Katiene Aracele Magalhães Saropá,
  • Tohiomi Okari,
  • Ângela Manzano,
  • Dr. Mário Duarte,
  • Solange Leite Porcino,
  • Bernadete Lachi,
  • Rafael Kenji Koshimizu,
  • Helenrose Aparecida da Silva Pedroso Coelho,
  • Oclécio de Carvalho,
  • Izabel Cristina Buytendorp,
  • Ladislau Martins Ximenes,
  • Bruno Maia de Oliveira,
  • Dominga Neuza Dávalos Adania,
  • Carlos Adalberto Pereira Porto,
  • Fernando Padoin Figueiredo,
  • Salazar Cação,
  • Ivan Sader Gasparotto,
  • Renata Cristina Bruschi,
  • Antonio Nunes da Cunha Filho,
  • Pedro Paulo Meza Bonfietti.

DOMINGO (7)

  • Patrícia Córdoba Fernandes Silva,
  • Márcia Cristina Terzian Dobashi,
  • Keyla Lisboa Sorelli,
  • Humberto Aziz Karmouche,
  • Milene Donatti, Gustavo Silva Queiroz,
  • Maíra Portugal Silva,
  • Dr. Antônio Bicudo Neto,
  • Uiara Nogueira Guimarães,
  • Ludmilla Camargo Lima,
  • José Laerte Cecílio Tetila,
  • Ronilda Galvão Modesto Nonato,
  • Alvaro Luiz Nakazato, Leolino Parizotto Ottoni,
  • Maria Ângela de Moraes Martins,
  • Maria Ines Freire Zanenga,
  • Josemiro Fagundes de Souza,
  • Gabriel da Silva Rodrigues,
  • Adão Gonçalves Santana,
  • Ney Francisco Krieger,  
  • Cilene Ferreira da Cunha,
  • Etalívio Pereira Martins Neto,
  • Isabella Castanheira Ramos,
  • Ademir de Souza Osiro,
  • Marcia Cristina Chaves,
  • Dr. Carlos Eduardo Fachini Dupas,  
  • Erson Gomes de Azevedo,
  • Edson Reginaldo Gesse,
  • Danielle Monteiro Correia de Souza,
  • Idelmar da Mota Lima,
  • José Garibaldi da Rosa Neto,
  • Vanoni Torraca Júnior,
  • Flávio Eduardo Ramos Câmara,
  • Maria Rita Sena Campos,
  • Arlete Ferreira Thomaz,
  • Luzia Tobaru,
  • Paulo Roberto Falbo,
  • Luciano Maiolino,
  • Fernando da Costa Marques,
  • Gilson Adriel Lucena Gomes,
  • Rosália de Almeida,
  • Maria Aparecida França,
  • Helena Rosa Santiago,
  • Edson Ferro Canavesi,
  • Carlos Alberto Facco Grassi,
  • Nelson Costa de Farias,
  • Gilberto Honda Flôres,
  • Maria Auxiliadora Novelli,
  • Lúcia Higa,
  • Maria Ester Maeshiro Ferreira,
  • Marcílio de Souza Silva Júnior,
  • Bruno Menegazo,  
  • Maria Vendas Vilas Boas,
  • Dr. Vitor Gustavo de Oliveira,
  • Gerusa do Amaral Catelan Trivelato,
  • Jefferson Daniel Figueiredo,
  • Salma Salomão Saigali Cacildo Bella,  
  • Vander Rosenvald Moreto,
  • Waldemar Peverari Filho,
  • Maria Cândida Pimentel Gonçalves,
  • Elisandra Shiroma,
  • Janieiry Mottin Goulart Guazzelli,
  • Mauro Ramires Banzato,
  • José Magi Stuqui Junior,
  • Adilson Takeshi Kohatsu,
  • Adriano de Almeida Marques,
  • Meyer Ostrowsky,
  • Ruy de Souza Cavalcanti,
  • Percílio Ayala,
  • Wilson dos Santos Paulo,
  • Paulo Rogério Zerwes,
  • Piero Luigi Tomasetti,
  • Valdecy Chaves Ricart,
  • Fortunato Lopes Bennett,
  • Sidney Loureiro Paulo.

 

 

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Capa B+: Entrevista exclusiva uma das roteiristas da série "Raul Seixas: eu sou" Lívia Gaudencio

"Fazer esse trabalho foi extremamente prazeroso porque eu já era fã do Raul Seixas e tive a oportunidade de me aprofundar ainda mais na vida e na obra dele".

27/07/2025 15h30

Capa B+: Entrevista exclusiva uma das roteiristas da série

Capa B+: Entrevista exclusiva uma das roteiristas da série "Raul Seixas: eu sou" Lívia Gaudencio Foto: Matheus Soriedem

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Lívia Gaudencio está festejando seus 15 anos de carreira como roteirista de forma muito especial! A artista é a única mulher na equipe que assina o roteiro da série “Raul Seixas: Eu sou”,  no Globoplay. 

Mineira, Lívia ainda tem no currículo o trabalho de no roteiro do filme “Maria do caritó”, estrelado por Lilia Cabral, a criação e o roteiro da webserie “Steam Girls”, sobre meninas na ciência, e o curta “Lembranças de Barcelona” sobre feminicídio.
 
Dona e diretora da Gautu Filmes, focada na produção de projetos autorais para o mercado audiovisual, ela pretende lançar este ano o curta “Onde está você agora?”, sobre uma mulher que lida com a perda gestacional e, ao mesmo tempo, precisa cuidar da mãe com Alzheimer. Além de protagonizar a produção (que tem uma equipe majoritariamente composta por mulheres), ela ainda é a roteirista e faz codireção.

Lívia também é atriz há 25 anos, e passou por escolas renomadas como a New York University e a Escuela Internacional de Cine y TV, de Cuba. A artista atuou no elogiado filme “Batismo de sangue” e na série “A cura”, da Globo. Nos próximos meses, vai rodar o país apresentando espetáculos da premiada Companhia O Trem, da qual é diretora artística.

Lívia Gaudencio é a Capa exclusiva do Correio B+ desta semana, e entrevista ao Caderno ela fala da celebração especial que está vivêndo, trabalhos, carreira e estreias.

 

Capa B+: Entrevista exclusiva uma das roteiristas da série "Raul Seixas: eu sou" Lívia GaudencioA roteirista Lívia Gaudencio é Cap exclusiva do Correio B+ desta semana - Fotos: Matheus Soriedem - Diagramação: Denis Felipe - Por: Flávia Viana

CE - Lívia, você integra a equipe de roteiristas da série “Raul Seixas: eu sou”, que chegou em junho no catálogo do Globoplay. Como surgiu a oportunidade de fazer parte desse projeto? Como foi a busca de histórias a serem incluídas na produção?
LG - Eu estava trabalhando em outros projetos com o Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes, quando deram início ao desenvolvimento da série "Raul Seixas, Eu Sou".

Na época eu estava também fazendo mestrado em Estudos Sobre as Mulheres, em Portugal, e eles buscavam um olhar feminino para a narrativa. O convite de integrar a equipe surgiu e eu fiquei encarregada de desenvolver o Episódio 3, porque é quando vemos o primeiro divórcio do Raul, um momento muito traumático e delicado para ele e a ex-esposa, Edith.

A pesquisa para a série partiu de biografias, entrevistas com amigos e familiares e do vasto material disponível na mídia. A partir daí, fomos colocando a nossa digital através das criações ficcionais, principalmente no que diz respeito às cenas de realismo fantástico onde pudemos dar vida às loucuras e criações geniais da mente do Raul.

CE - No processo de criação, o que mais te chamou a atenção sobre a vida de Raul Seixas? Descobriu algo que desconhecia ou que tinha informação errada?
LG - O que mais me chamou a atenção foram as fragilidades do Raul. Todo gênio é incompreendido em sua tentativa de compreender o mundo. Raul sofreu muito por não se encaixar em dogmas culturais e regras sociais e isto o adoeceu. Acredito que a autodestruição dele vem desta dificuldade do não pertencimento.

Eu desconhecia a faceta familiar do Raul e gostei muito de desenvolver as cenas de intimidade dele com suas esposas e filhas. O que sempre chegou para o público foi a persona artística de maluco beleza que ele criou, mas o Raul tinha uma psique complexa e cheia de contradições como todo ser humano e que pudemos retratar na série.

CE - Com tanto conhecimento agora sobre a vida de um dos maiores cantores do Brasil, consegue descrever melhor a razão pela qual ele segue sendo cultuado até hoje?
LG - O Raul era visionário nos sincretismos que fazia. Seja musical, político ou espiritual, tudo era inovador nas misturas que ele fazia. As pessoas que apresentam o novo acabam sendo colocadas neste lugar de líderes. E este foi um grande dilema para o Raul, que ficava dividido entre gostar de ser cultuado ao mesmo tempo em que queria libertar as pessoas das idolatrias e ideologias cegas. 

CE - O que é mais difícil na hora de se roteirizar um projeto sobre a vida de uma personalidade relevante?
LG - Honrar a memória de uma personalidade tão gigante é uma baita responsabilidade, principalmente porque a pessoa não está mais aqui para falar por si e a obra pode ter um efeito de selar uma meia verdade como verdade inteira.

Além disso, eu acho muito delicado retratar a vida de pessoas reais, porque o que pra nós é entretenimento, para elas pode significar traumas e memórias familiares muito sensíveis. Eu sempre fazia o exercício de me colocar no lugar das esposas e das filhas, ou até mesmo dos parceiros profissionais, como o Paulo Coelho. Imaginar estas pessoas se vendo na série era uma forma de não ser maniqueísta na construção das cenas e de respeitar a história daquelas pessoas também. 

CE - “Raul Seixas: eu sou”, aliás, marca seus 15 anos como roteirista. Acredita que esse projeto é um divisor de águas da sua carreira, mesmo já tendo feito trabalhos como o roteiro do filme “Maria do Caritó”, baseado na peça homônima com Lilia Cabral?
LG - Acredito ser um divisor de águas na minha carreira pela visibilidade que, obviamente, a obra tem, mas principalmente porque o processo de criação da série me trouxe a certeza de estar no lugar certo fazendo a coisa certa. O convite para escrever a série aconteceu em um momento em que eu pensava em desistir de trabalhar como roteirista.

Eu estava fazendo mestrado em sociologia, em uma tentativa de mudar de carreira, pensando em talvez seguir na academia. Mas conciliar a escrita acadêmica com a escrita de uma série de tv me deu a perspectiva de que, apesar de adorar a pesquisa científica, minha base é o teatro e a arte é onde me sinto em casa. Foi a partir deste reconhecimento de onde mora minha pulsão de vida que decidi voltar para o Brasil e abrir minha produtora de cinema.

CE - Nesses anos como roteirista, você fez vários projetos com foco em pautas relevantes para mulheres, como feminicídio e perda gestacional. Como analisa o interesse atual do mercado e do público em ver nas telas assuntos urgentes como esses?
LG - Acho que sempre houve o interesse do público em temas que dialogam com as fragilidades humanas. Em termos mercadológicos, o que eu acredito que tem mudado é a expansão das janelas de exibição - através da internet, por exemplo - o que traz mais oferta de obras e temas que atendem a grupos de interesses muito específicos. Acredito que os temas femininos têm ganhado mais espaço no audiovisual na medida em que também têm sido mais discutidos fora das telas. 

Capa B+: Entrevista exclusiva uma das roteiristas da série "Raul Seixas: eu sou" Lívia GaudencioA roteirista Lívia Gaudencio é Cap exclusiva do Correio B+ desta semana - Fotos: Matheus Soriedem - Diagramação: Denis Felipe - Por: Flávia Viana

CE - Inclusive, você tem uma produtora: a Gautu. Como é ser uma mulher dona de uma empresa que gera conteúdo para o audiovisual? E como enxerga esse crescente número de mulheres atrás das câmeras?
LG - Eu abri a Gautu Filmes este ano, então ainda sou bastante iniciante como produtora audiovisual. Ser uma mulher em papel de liderança tem seus desafios porque o acesso a este lugar é historicamente muito recente para as mulheres, mas acredito muito no potencial de transformação das relações de trabalho que vem da visão feminina no mundo empresarial.

Este ano foi produzido o primeiro curta-metragem pela Gautu Filmes e, propositalmente, priorizei contratar mulheres nas funções principais. Além de fortalecer a presença de mulheres no mercado audiovisual (que ainda é sub-representada e sub-remunerada), eu queria uma atmosfera mais feminina porque a história do curta pedia isso. Acredito que deu muito certo, pois tivemos um ambiente colaborativo e mais horizontal na tomada de decisões e isso possibilitou, inclusive, otimizar o orçamento através de parcerias firmadas através destas mulheres.

CE - Além de escrever, você também atua e já fez trabalhos na TV e no cinema. Pensa em fazer novelas? Acredita que estar no elenco de uma produção da TV aberta ainda é fundamental para uma carreira de sucesso?
LG - Eu quero muito voltar a atuar com mais frequência. Eu andei afastada dos palcos e das telas porque estava dedicada à maternidade, então a escrita era algo mais possível de conciliar com o tipo de maternidade que eu escolhi para minha relação com meus filhos, até este momento. Eu nunca atuei em novelas então eu gostaria sim de viver esta experiência.

Reconheço que o alcance que a novela tem, amplia as possibilidades de atuação dos artistas, mas o mais gratificante pra mim é poder  interpretar personagens que eu me conecte de alguma maneira, que eu enxergue algum sentido em viver aquela história na pele. Não importa se eles vêm através das narrativas de novelas, cinema ou teatro. 

CE - Com 15 anos como roteirista e 25 como atriz, quais seus sonhos profissionais?
LG - Tenho muitos sonhos comuns à profissão. Acredito que todo ator e atriz já se imaginou ganhando um Oscar, por exemplo (risos). Mas prefiro ir desenhando meus caminhos à medida que as possibilidades se apresentam. Realizar meu primeiro projeto de longa ou série autoral seria uma grande realização profissional e, agora, com a Gautu Filmes, é algo possível de acontecer. Depois desta realização, já posso seguir para um sonho maior.

CE - Lívia, quais seus próximos projetos a caminho?
LG - Tenho vários projetos em andamento. Vou dando mais atenção a um, ou a outro, à medida em que vão avançando. Alguns projetos não podemos mencionar por causa de contratos. Mas posso dizer que, no momento, estou focada na finalização do curta-metragem "Onde está Você agora?", que escrevi, co-dirigi e protagonizei. A ideia, a princípio, é circular por festivais e buscar novas colaborações através da Gautu Filmes.

EM PESAR

Festival de Cinema em Bonito homenageia artista plástico Jonir Figueiredo

Jonir faleceu na madrugada deste sábado (26), aos 71 anos

27/07/2025 15h00

O prestigiado artista plástico Jonir Figueiredo morreu poucas horas após participar da noite de abertura do festival de cinema de Bonito

O prestigiado artista plástico Jonir Figueiredo morreu poucas horas após participar da noite de abertura do festival de cinema de Bonito Foto: BONITO CINESUR/DIVULGAÇÃO

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Durante o Festival de Cinema Sul-Americano de Bonito (Cinesur), o artista plástico Jonir Figueiredo, morto neste sábado (26), em Bonito, foi homenageado com uma salva de palmas pelo público presente.

O artista havia participado da cerimônia de abertura do Cinesur, realizado no Centro de Convenções de Bonito, e foi encontrado morto no hotel da cidade poucas horas após sua participação na noite de abertura do festival, evento do qual era um dos convidados especiais.

Segundo informações da organização do Bonito CineSur, o artista faleceu de forma pacífica durante o sono. A notícia pegou de surpresa tanto os participantes do evento quanto o meio artístico nacional, que lamentam a perda de uma de suas figuras mais expressivas.

“É com pesar que o 3º Festival de Cinema Sul-Americano de Bonito recebe a notícia do falecimento do artista plástico Jonir Figueiredo, que nos deixou neste sábado, 26 de julho, após ter prestigiado a noite de abertura do nosso festival. Sua presença foi motivo de honra e reafirmou seu compromisso com a arte e a cultura. Figura essencial nas artes visuais, Jonir deixa um legado de beleza, sensibilidade e inspiração. Nos solidarizamos com seus familiares, amigos e admiradores”, diz a nota que foi lida neste sábado durante a realização do festival.

“Nós, artistas e produtores culturais, temos que seguir adiante, homenageando Jonir fazendo aquilo que ele mais gostava e pelo que jamais deixou de lutar: arte e cultura. Vamos com o nosso Bonito CineSur, honrando a memória de Jonir Figueiredo. Viva a arte e a cultura, viva Jonir!”, completa a nota.

Natural de Corumbá e formado em Educação Artística pela Faculdade Unidas de Marília (SP), Jonir era conhecido por suas obras com foco no Pantanal e nas belezas do Mato Grosso do Sul.

Desenhista, gravador, performer, pintor e produtor cultural, Jonir Figueiredo iniciou sua carreira nos anos 1970.

Inspirou a criação do Movimento Cultural Guaicuru, coletivo que buscava valorizar a identidade cultural do estado por meio da inspiração no povo indígena Guaicurus.

Em nota, a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul lamentou a morte do artista.

“Jonir Figueiredo, foi um artista ímpar, um personagem da história do nosso estado que andava por aí, entre nós, à procura de novas ideias, matéria-prima para produzir sua arte e oportunidades para divulgá-la”, diz a nota.

“Em sua obra, explorava diversas técnicas, sempre nos lembrando do Pantanal que ele amava”, finalizou.

LEGADO

O prestigiado artista plástico Jonir Figueiredo morreu poucas horas após participar da noite de abertura do festival de cinema de Bonito

Foto: Elaine Cruz/Agência Brasil

Jonir Figueiredo construiu uma trajetória sólida e respeitada nas artes plásticas brasileiras.

Conhecido por sua linguagem visual única, marcada pela mistura de elementos do imaginário regional com influências contemporâneas, o artista expôs em diversas cidades do Brasil e do exterior, deixando um legado admirado por críticos, colecionadores e amantes da arte.

Além de sua obra visual, Jonir era conhecido por seu engajamento com a cultura sul-mato-grossense e por seu apoio a iniciativas artísticas e culturais em toda a América do Sul. A última aparição pública do artista foi marcada por entusiasmo e afeto — relatos de participantes indicam que ele demonstrava grande emoção ao reencontrar amigos e compartilhar suas visões sobre a arte contemporânea.

*Com informações: Agência Brasil*

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