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Diálogo

Conta a fábula que o corte veio para nem sequer deixar rastro, levando par... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta quarta-feira (24)

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Agatha Christie - escritora inglesa

Gosto de viver. Algumas vezes me sinto muito, desesperadamente, loucamente miserável, atormentada pela aflição, mas mesmo diante disso tudo eu compreendo que estar viva é uma coisa grandiosa”.

Felpuda

Conta a fábula que o corte veio para nem sequer deixar rastro, levando para longe, inclusive, qualquer tipo de “parasita” que pudesse ficar infiltrado. A paciência acabou, principalmente porque o “jardineiro” estava apenas suportando as ervas daninhas, mas havia percebido que, mais cedo ou mais tarde, os espinhos ficariam cada vez mais pontiagudos. Certo dia, os arbustos espinhosos fizeram rebelião, ultrapassando o muro e anunciando, cheios de si, que não ficariam mais naquele espaço destinado a eles. Aí foi passado o facão, jogados fora e o portão foi trancado. Moral da história: “Espinho que se acha rosa é descartável, porque não fede e nem cheira”...

Na real

Foi aprovado na Comissão de Administração e Serviços Públicos da Câmara Federal, projeto de lei que define parâmetros objetivos dos termos usados na Constituição Federal como requisito para nomeações a cargos públicos nos três Poderes da União.

Mais

A medida busca garantir uniformidade e previsibilidade jurídica na escolha de autoridades, como ministros de tribunais superiores, membros de conselhos e dirigentes de órgãos do Poder Executivo. Pelo que tem sido visto por aí...

Elaine Batista

 

Marcelo Medeiros

Sem padrinhos

O governador Riedel deverá nomear técnicos para ocupar a maioria dos cargos cujos titulares vão disputar as eleições de 2026. Conforme divulgado pelo Diálogo, estes deixarão a administração em dezembro deste ano. Essa medida vem sendo tomada desde a exoneração de filiados ao PT cuja cota, que remontava a 2023, foi ocupada por nomes a critério do chefe do Executivo, sem ser de indicação política. A Agraer, por exemplo, não terá novo titular de um nome “apadrinhado” pela senadora Tereza Cristina Correa da Costa Dias, como chegou a ser cogitado, e sim de um técnico da Semadesc.

Difícil?

Na opinião de alguns políticos, a situação de Marcos Pollon e João Henrique Catan teria se tornado “insustentável dentro do PL”. A reação agressiva da dupla com a filiação do ex-tucano Reinaldo Azambuja à sigla deixou de ser simples desagrado, que poderia ter solução no decorrer dos ajustes internos, descambou para afronta, beirando a infidelidade partidária por desrespeito às determinações emanadas da cúpula nacional.

Paradoxo

O deputado Geraldo Resende (PSDB) votou contra o projeto de anistia que a direita defende que seja ampla, geral e irrestrita, para dar liberdade aos presos do 8 de Janeiro e que beneficiaria Bolsonaro também. Chamou atenção, porém, a presença do parlamentar no ato de filiação do ex-governador Azambuja ao PL, partido que empunha a bandeira da anistia. Vai entender...

ANIVERSARIANTES

Sidney Maria Volpe
Luiz Cláudio Alves Pereira
Thaís Pontes Álvares
Carlos Gilberto Recalde
Mariucha Segatto Chadid Marins
Azir Pedra Tognini
Hilda Fabiano Santos Assenção
Lidelmira Sampaio Mendonça
Mário Carlos Martins
Michael Andréas Manns
Rubens Pozzi Barbirato Barbosa
Marlene Santana da Silva
Sani Nacagami
José Armando Matos de Araujo
Constantino Gangas Surita
Hérico Acosta de Freitas
Carol Jordão
Vilson de Oliveira Canofe
Suzuko Watanabe Yamazaki
Pascoalina Jacomel Fancelli
Renato Pacheco Swerts
Cristina Tibana
Anderson Lucio da Silva Gri
Celso Baptista Tabosa
Zilá Maria Azevedo Pegolo
Paulo Roberto Oliva
Aparecido Alves de Souza
Márcio Araújo de Oliveira
Wandeclei de Lourdes Dias
André Ribeiro Corrêa
Cleidson de Lima Silva
Maria Auxiliadora Corrêa Jacob
Sueli de Freitas Santos
Marina Marques
Izabel Galvanin Guidio Fares
Jorge Fernandes Lemes
Letícia Maria Cardoso Coppola
Araê Booch
José Carlos Gomide
Djair José de Queiroz
Rogério Cabral de Menezes
Luiz Rondon Pontes
Valdir Edson Nasser
Jovina Braga Ferreira
Vamprê Ferreira de Souza
Eduardo Soares da Silva
Eduardo Antonio Ayub
Geraldo Angelo Paschoaletto
Dari Werneck da Costa
João Zacarias de Carvalho Corrêa
Raquel Abrão
Amilcar de Paula
Davidson Figliolino
Gabriel Vieira Daige
Maria de Lurdes Medeiros
Edvaldo Rodrigues Pereira
Maria Eva Souza França
Deolinda do Nascimento Mello
Jurema de Oliveira Artigas
Maria Antonieta dos Anjos
Rosana Oshiro
Marcus Vinicius Seabra
Priscila Teixeira Nunes
Mara Lúcia Geriddi
Enir Pereira Barbosa
Érica Galeano de Arruda
Geraldo Majella Pinheiro
Paulo Uchoa Ribeiro Filho
Edmilson da Silva
Dirson Artur Freitag
Nelson Nogueira Quelho
Mercedes Rodrigues
Amadeu Rampazzo
Maria Faustino Ney
José Oliveira Brandão
Ivo Arno Matthes
Luiz Itamar Castoldi
Hilário Dalpiaz
Joilson Santos de Paula
Alberto Ignácio de Souza
Fernando Augusto Oliveira Soares
Reinaldo Guimarães Nascimento
Flávia de Miranda Viduani
Helena Sakuran
Luzia Pessoa da Silva Van Der Lan
Francisco Paulo Teixeira
Miriam Pereira Ferreira
Adriana Borges de Moraes
Nelson Mendes Pinto
Amilton Aparecido da Silva
Silvio Tumelero de Moraes
André Luiz das Neves Pereira
Melissa Aparecida Martinelli Gaban
Eliana Corvalan Barauna
Giovana Roberta Paniágua Zanardi Mata
Jean Carlos Piloneto
Silvana Salete Fracasso Sontag
Leônidas Figueiredo Monteiro
Patricia Simocelli Carbonaro
Hesio José da Silva
Cássia Giseli Beraldo Pereira Maciel
Maria Helena Gehlen Balbinot
Sandra Maria Guerra
Ruth Eliana dos Reis
Ciro Guerra Del Barco
Maria Helena Couto Cavalcanti de Moraes
Lucenir Aparecida de Matos Sabia
Michele Baseggio
Fabiola Marquetti Sanches Rahim
Vivian Lys Lemos Olibone

*Colaborou Tatyane Gameiro

 

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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