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Destaque B+: Paulo Gabriel dirige Débora Duarte e Paloma Bernardi em "Fatalidade"

O artista fala sobre as gravações, a história, que retrata temas como Alzheimer, finitudes, quereres, desejos e limites do corpo e da mente, além de falar mais sobre sua carreira no audiovisual.

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Paulo Gabriel terminou as gravações de “Fatalidade”, filme oriundo de uma peça de teatro de João Luiz Vieira. O diretor gravou com as atrizes Débora Duarte e Paloma Bernardi, com o ator Luiz Amorim e grande elenco na cidade de Jundiaí (SP) durante o mês de setembro de 2024.

- Assisti a leitura de um texto teatral e vi nele uma real possibilidade e potência de narrativa para o audiovisual. Neste percurso uma coprodução foi firmada com a Produtora Vienna Filmes, de André Leão e Sofia Savietto. O projeto foi concebido, contemplado na Lei Paulo Gustavo e 15 meses depois executamos à gravação do filme - diz.

A história da produção joga luz em um tema bastante pertinente e atual: o etarismo.

- O longa debate o etarismo de forma ampla, além de ser um tema relevante da nossa sociedade atual: as pessoas vivem mais e em melhores condições e nós enquanto sociedade não nos preparamos para isso. E isso aufere novos desafios as idosos, familiares e a toda a comunidade. E ainda em cheque está o debate das vontades, escolhas e os quereres dessa faixa etária – relata o diretor.

Na história um casal de mais de 75 anos promove um inusitado encontro com uma misteriosa mulher que irá proporcionar uma experiência inédita e definitiva tanto na vida da dupla quanto na narrativa do filme.

- No elenco temos um trio de principais. A protagonista, no papel da senhora, a atriz Débora Duarte, que entrega de forma visceral sua personagem e suas dualidades. Ao centro temos Layla, interpretada por Paloma Bernardi que esbanja seu talento na devida proporção do que a personagem carrega de mistério e missão. O ator Luiz Amorim, na outra ponta, interpreta o senhor, que homogênea os conflitos do filme e traz a simpatia e seriedade na medida justa para o par romântico com Débora Duarte funcionar. Junto ao trio temos participações de artistas da cidade que abrilhantaram com seus talentos a potência da obra, como Camila Fernandes, Maru, Alexandre Ferreira, Edilene Alves – ressalta Paulo.

“Fatalidade” tem previsão de estreia para 2025 e teve a cidade de Jundiaí (SP) como cenário para retratar temas como Alzheimer, finitudes, quereres, desejos e limites do corpo e da mente.

- O projeto foi contemplado na cidade de Jundiaí e apesar de não ser obrigatória a filmagem no mesmo local, fizemos questão de priorizar a Cidade para que a narrativa ocorresse lá, não só para movimentar a economia local e a mão de obra da cidade, mas que também tivesse o efeito de divulgação da cidade em tela, valorando o município e alguns de seus predicados naturais. Jundiaí ajudou com a bela topografia e com ares de cidade grande, mas preservando o bucolismo de uma cidade interiorana e há de ser mencionado ainda com relevante predominância da mão de obra local em funções de liderança de produção, artística e de outros departamentos da ficha técnica do projeto que conta com mais de 40 colaboradores – complementa o cineasta.

Paulistano, Paulo iniciou mais intensamente o trabalho em outros afazeres artísticos, como na direção e no roteiro faz 5 anos. ‘’Sou um artista irrequieto. Sempre gostei muito da visão do Macro, mesmo enquanto ator em projetos, penso que absorver a visão geral sobreposta ao olhar do ator faz com que o interprete se coloque a serviço, em função de algo maior que não é algo autocentrado no seu atuar, mas sim a servir algo maior que o Filme ou a Obra que seja.

Meu barato é dirigir o ator dentro de belos quadros em movimento. Sou um ator que dirijo, não um diretor de formação acadêmica. É um tanto sobre intuição, lidar com esse recurso humano do casting e criar as melhores cenas propositivas ao filme e contar com o brilhantismo do elenco.

É isso que me fascina e motiva. E para mim, foi inerente aos poucos querer imprimir em projetos independentes esse olhar criativo e isso foi ocorrendo naturalmente’’. Paulo Gabriel, ou simplesmente PG, realiza direção para audiovisual, mas também atua na direção para artes da cena e eventos culturais.

- “Fatalidade” não é meu primeiro trabalho como diretor, mas é o meu primeiro solo em cinema e certamente será uma estreia neste ambiente a ser mais expressivo que os demais projetos em relação ao alcance no mercado nacional.  No audiovisual, tive a oportunidade de assinar 3 codireções em curtas, ‘’Águas do Litígio’’, ‘’Caso Leonardo’’ e ‘’Minha Potira’’ indicados a vários prêmios em Festivais Nacionais e Internacionais. Em longa-metragem, dirigi ‘’Visceral, Um Teatro Fílmico’’ - um híbrido de teatro e cinema - no estilo Dogville. Em direção artística na economia criativa, fundei o Teatro NOVA CULTURAL, onde dirigi artisticamente o espaço, os conteúdos diretos da casa e a curadoria dos produtos externos do local. Em eventos culturais assino a Direção Criativa do ‘’Flamenco no Plural’’, ‘’Baile do Furdúncio’’ e ‘’MPB na Cena’’- explica.

O artista segue em produção de 2 Longas ‘’Corações Empoeirados’’, com direção partilhada junto do cineasta Tristan Aronovich, com rodagem ainda em 2024. E ‘’Cor de Sangue’’, de Nanna de Castro, em pré-produção com Antônio Pitanga em papel protagonista para segundo semestre de 2025.

Nas artes do palco é Fundador da ‘’Inmersivus’’, Cia de Experiências Transmídias tendo o teatro performativo como grande fio condutor.

Paulo, também tem uma carreira de 13 anos como ator com diferentes frentes no mercado do audiovisual.

- Iniciei minha trajetória no cinema independente, onde atuei em mais de 4 dezenas de projetos. Criei raízes no segmento e aos poucos fui alternando entre o independente e o mainstream. Falando de projetos na TV e Streaming, participo dos seriados “Irmandade”, “Rua Augusta”, “Carcereiros”, além das novelas “Amor de Mãe”, “Genesis” e as séries “Jezabel” e “Reis”, está última foi o meu trabalho em TV aberta, interpretei o Profeta Aías na 10ª temporada da produção da RecordTV, com direção de Rudi Lagemann, intitulada “Reis - A Decadência” – completa Paulo.

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Substituto de Alcione, Dudu Nobre é a nova atração no MS ao Vivo

Show deve ocorrer em novembro; entre seus maiores sucessos estão as músicas "Posso até me apaixonar", "Quem é ela", "Chegue Mais" e "Água da minha Sede". 

20/10/2024 10h15

Substituto de Alcione, Dudu Nobre é a nova atração no MS ao Vivo

Substituto de Alcione, Dudu Nobre é a nova atração no MS ao Vivo Divulgação

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Após cancelamento de show da cantora Alcione, Dudu Nobre agora é a mais nova atração do evento “MS ao Vivo”, realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS). 

O cantor subirá ao palco no dia 24 de novembro, no Parque das Nações Indígenas, a partir das 17h. Vale ressaltar que a entrada será gratuita. Entre seus maiores sucessos estão as músicas “Posso até me apaixonar”, “Quem é ela”, “Chegue Mais” e “Água da minha Sede”. 

Em relação ao cancelamento do show de Alcione, a justificativa foi a falta de documentação necessária para a formalização da contratação. Dias antes do anúncio, a cantora chegou a divulgar sua lista de shows para as próximas semanas, no entanto, a apresentação no MS ao Vivo não constava entre seus compromissos. 

Serviço

Evento: MS ao Vivo com Dudu Nobre

Data: 24 de novembro de 2024 (domingo)

Horário: a partir das 17 horas

Local: Parque das Nações Indígenas, Campo Grande

Entrada: gratuita

MS ao Vivo

A abertura da temporada 2024 do 'MS ao Vivo', programada para o dia 10 de março ocorreu mesmo após o cancelamento do show principal com a cantora baiana e ministra da Cultura, Margareth Menezes, que não pôde comparecer devido a problemas de saúde.

Apesar do imprevisto, o projeto 'MS Ao Vivo' seguiu conforme planejado, em celebração ao Dia Internacional da Mulheres, iniciando às 17 horas, com entrada gratuita e a apresentação do trio 'Elllas'. A noite também contou com a participação da cantora Tetê Espíndola, que celebrou seus 70 anos.

De acordo com uma nota divulgada pela Fundação de Cultura em suas redes sociais à época, "por motivos de saúde, a cantora Margareth Menezes teve que cancelar sua viagem e sua presença no MS ao Vivo deste domingo (10), seguindo recomendação médica. A artista precisará de repouso nos próximos dias, cancelando assim todos os seus compromissos agendados. Em virtude disso, o Sesc-MS e o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundação de Cultura, informam que o show da cantora Margareth Menezes será remarcado em breve.".

Outro show que foi aguardado pelos campo-grandenses, aconteceu no terceiro domingo de setembro, 15, Marina Sena, aclamada por sua voz marcante e estilo inovador, foi a atração do MS Ao Vivo.

A cantora, conhecida por sua mistura única de pop, MPB e elementos de música eletrônica, ganhou destaque no cenário musical com seu álbum de estreia, "Por Supuesto", que levou a artista a receber indicações ao Prêmio Multishow de Música Brasileira e ao Grammy Latino.

Já o mais recente show aconteceu no dia 13 deste mês de outubro, a banda Jota Quest foi responsável pelo show gratuito, como atração principal do projeto MS Ao Vivo.

Em 2024, a banda mineira celebra 25 anos de carreira, e viaja o Brasil com a turnê "Jota25". Já foram mais de 150 shows pelo país nos últimos dez meses, a turnê mais longa da banda.

Para o Jota25, Flausino, Marco Túlio, Buzelin, Paulinho e PJ foram escolhidos 25 grandes sucessos que marcaram a vida de muitos brasileiros ao longo das últimas duas décadas e meia, incluindo clássicos como “Fácil”, “Dias Melhores”, “Na Moral”, “Amor Maior”, “Encontrar Alguém” e “Só Hoje”, além de faixas mais recentes, como “A Voz do Coração”, “Imprevisível” e “Te Ver Superar”.

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Outubro Rosa B+: Câncer de mama: congelamento de óvulos é opção para preservar fertilidade

Para a mulher em idade fértil, uma das grandes preocupações relacionadas à vida pós-câncer diz respeito à sua fertilidade e capacidade de ter filhos no futuro.

19/10/2024 19h00

Outubro Rosa B+: Câncer de mama:  congelamento de óvulos é opção para preservar fertilidade

Outubro Rosa B+: Câncer de mama: congelamento de óvulos é opção para preservar fertilidade Foto: Divulgação

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Nas últimas décadas, com os avanços tecnológicos, com o aumento do diagnóstico precoce do câncer de mama e com a evolução dos tratamentos oncológicos, presenciamos um aumento substantivo das taxas de sobrevivência das pacientes.

O estudo Compreendendo a Sobrevivência ao Câncer na América Latina: Os Casos do Brasil, feito pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), chama atenção para esse fato e vai além. Propõe outra discussão importante: como será a sobrevida desses pacientes? Como será a vida após o câncer?

“A infertilidade é considerada o efeito adverso de longo prazo de maior preocupação no tratamento oncológico de mulheres em idade fértil, afetando o aspecto reprodutivo e, por consequência, a qualidade de vida da paciente”, afirma a especialista em Reprodução Humana Assistida, Paula Marin.

Como o Tratamento de Câncer a Fertilidade

Tanto o câncer quanto os tratamentos oncológicos podem reduzir a fertilidade. A quimioterapia, a radioterapia e as cirurgias podem reduzir permanentemente o número de óvulos, o que pode levar a dificuldades de concepção no futuro.

Entenda melhor isso:

A quimioterapia tem como objetivo destruir as células que estão se dividindo rapidamente. A ideia é agir sobre as células tumorais, mas o tratamento acaba atuando no corpo todo, incluindo os ovários. Neste órgão, o tratamento terá efeito sobre diversas células, como células do estroma, células sanguíneas, mas principalmente sobre os folículos em desenvolvimento, que já foram recrutados, e algumas drogas até mesmo nos folículos em repouso nos ovários;

Na radioterapia, o efeito nos ovários é mais direto. A radioterapia que compromete a reserva ovariana é aquela que incide na região da pelve, onde ficam os ovários. As células no campo da radiação podem ser destruídas. A dose da radiação é um fator de extrema importância para definir o impacto da radioterapia na depleção da reserva;

A cirurgia oncológica direta nos órgãos reprodutivos (útero e ovários) também pode levar à redução da fertilidade.

Informação Para Preservar a Fertilidade

Paula Marin destaca que a paciente que recebeu o diagnóstico de câncer e irá se submeter ao tratamento oncológico, e ainda deseja ter filhos no futuro, precisa saber qual o seu risco de ter a sua fertilidade comprometida. 

“E além de saber o impacto na sua fertilidade, ela também deve ser orientada quanto às possíveis técnicas de preservação de fertilidade no seu caso especificamente”, destaca  especialista em Reprodução Humana.

Cada caso é único e tem suas particularidades de tipo e agressividade de câncer, protocolo de tratamento, janela de tempo até início da quimioterapia, condições de saúde, situação de vida pessoal, estado emocional e desejo reprodutivo. Todos esses fatores podem impactar na decisão de preservar ou não a fertilidade feminina. 

“Essa é uma conversa que deve ser iniciada no consultório do oncologista/mastologista, mas que precisa ter continuidade no consultório do especialista em Reprodução Humana Assistida”, orienta a médica.

Outubro Rosa B+: Câncer de mama:  congelamento de óvulos é opção para preservar fertilidadeOutubro Rosa B+: Câncer de mama:  congelamento de óvulos é opção para preservar fertilidade - Divulgação

Preservar A Fertilidade da Paciente com Câncer

As pacientes com câncer contam com cinco opções para fazer a preservação da fertilidade: o congelamento de óvulos, o congelamento de embriões, o congelamento de tecido ovariano, a transposição ovariana e medicamentos protetores da reserva ovariana.

“O congelamento de óvulos é a técnica de preservação de fertilidade mais frequentemente realizada e a mais consagrada na literatura. Temos dois requisitos básicos para empregar essa técnica: tempo hábil (10-15 dias antes do tratamento oncológico) para estimulação ovariana e aspiração folicular e a paciente ser pós-púbere (já ter menstruado)”, explica Paula Marin.

E se Não Der Tempo de Preservar a Fertilidade?

Paula Marin destaca que muitas vezes, a mulher inicia o tratamento oncológico sem tempo hábil para fazer a preservação da fertilidade ou sem ter tido acesso às informações sobre o que fazer para preservar sua capacidade reprodutiva.

“Nesses casos, ao término do tratamento oncológico, é importante uma consulta com o especialista em Reprodução Humana Assistida. Pois não necessariamente a paciente irá menopausar. É possível até que ela engravida naturalmente após o tratamento. E se isso não for possível, contamos com opções terapêuticas, como a fertilização in vitro (FIV) com óvulos ou embriões doados ou a fertilização in vitro (FIV) com útero de substituição que podem ajudar a paciente a formar sua família”, destaca a médica.

Por que Preservar a Fertilidade é Importante para a Paciente com Câncer?

O câncer é uma doença complexa e exige uma diversidade de conhecimentos envolvidos para obter os melhores resultados no prognóstico da doença e para proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente.

“Por isso é tão importante pensar nessa transversalidade de especialidades médicas para acompanhar a paciente com câncer. Particularmente, defendo a preservação da fertilidade oncológica, quando há indicação e tempo hábil porque a paciente para se curar precisa continuar a acreditar na vida. Ela precisa acreditar que a vida será boa, que ela poderá continuar sonhando. E formar uma família será um sonho possível. O Outubro Rosa é um bom momento para fazermos essa reflexão”, afirma Paula Marin.

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