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Destaque de 'Cara e Coragem', Diogo Savala, o Batata, faz um balanço da sua história na trama

O ator estará de volta aos palcos com duas peças: "Um dia Feliz" e "A morte e a donzela", ambas com previsão para o início de 2023

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No ar em “Cara e Coragem”, novela da Globo, o ator Diogo Savala se prepara para um esperado retorno aos palcos em dois espetáculos inéditos – “Um Dia Feliz” e “A Morte e a Donzela”.

O primeiro tem estreia prevista para fevereiro/2023, no Rio de Janeiro, com texto e direção de João Cícero. Nele o ator irá contracenar com Lays Mattos em um romance que se passa na década de 90.

"É uma história de amor entre Reinaldo, meu personagem, e Edileine, vivida pela Lays. Ele está com uma doença terminal e resolve tomar coragem para buscar o amor da sua infância. Só que ele sempre foi muito tímido, enquanto sua paixão é uma mulher extrovertida e de espírito livre", detalha o ator.

A história de “A Morte e a Donzela”, de Ariel Dorfman, com direção de Eduardo Milewicz, se passa alguns anos após o fim da ditadura militar no Chile. Programada para 2020, a produção foi interrompida por causa da pandemia, e deve estrear em maio de 2023.

O ator Diogo Savala se prepara para um esperado retorno aos palcos - Divulgação

"A protagonista é uma mulher que foi presa e torturada durante aquele período, e acaba reencontrando uma figura do passado, precisando aprender como lidar com isso. Eu faço exatamente esta figura, um médico que teria sido responsável pelas sessões de tortura", explica.

Apesar das peças abordarem questões distintas, ambas trazem uma mensagem em comum; a conexão humana.

"É sobre escutar e ter empatia com o próximo. Existem várias formas de violência e a origem de todas é a ausência de compaixão. Meu objetivo é levantar um espelho sobre nosso comportamento com o outro e causar uma reflexão. Através do amor é possível transformar e evoluir", aponta o ator.

Para Savala, um dos maiores desafios dessa retomada é levar o público de volta ao teatro, especialmente em um país que não tem esse hábito.

"É muito importante desenvolver projetos de formação de plateia. Recentemente fizemos um sobre a vida do palhaço Carequinha, e levamos para diversas escolas da periferia. Para a maioria das crianças que assistiram foi o primeiro contato com o teatro. Acho que devemos encorajar esse hábito desde cedo", explica.

Depois de um bom tempo dedicado exclusivamente à televisão, Savala encara como um presente poder voltar para onde tudo começou.

                                Diogo ao lado da mãe, a atriz Elizabeth Savala - Divulgação

"Foram quase 2 anos desde a última vez que estive no palco. O teatro é uma paixão minha desde a infância, foi onde tive meu primeiro contato com as artes. O berço do ator é o teatro, mal posso esperar para voltar", relata.

Sobre o final de seu personagem Batata na trama das 19h da TV Globo que termina em janeiro, Savala explica:

"O Batata passou por poucas e boas, muitas delas causadas por ele próprio e sua ambição. Agora ele está trabalhando como camelô, ao lado de Fernanda (Bruna Spinola) e a convivencia com ela está surtindo efeito, pois parece que ele está apredendo a lição que nunca se deve "passar a perna" em ninguém para alcançar o que almeja", diz o ator.

Sobre os capítulo finais de "Cara e Coragem", ele diz que tem expectativas sobre o desfecho da história de seu personagem.

O ator Diogo Savala - Jeysa Felix

"Espero que ele fique bem e que compreenda com tudo que passou que a vida é muito mais do que "se dá bem" a custo de tudo, passando até por cima das amizades. Acredito que ele possa voltar a se entender com Armandinho (Rodrigo Fagundes), de quem era muito amigo, além de ser seu ex patrão. Torço muito por isso", finaliza Diogo.

Carretas da magia

Caravana de Natal da Coca-Cola passa por Dourados e Itaporã nesta quarta; veja o trajeto

Caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d'água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel

17/12/2025 10h15

Carretas natalinas da Coca Cola

Carretas natalinas da Coca Cola DIVULGAÇÃO/Coca Cola

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Falta uma semana para o Natal e a tradição de sair às ruas para acompanhar a passagem das carretas natalinas da Coca-Cola está de volta.

Caravana Iluminada percorre ruas e avenidas de Dourados e Itaporã nesta quarta-feira (17). 

Os caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d’água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel.

É possível acompanhar ao vivo o lugar que a carreta está neste site.

Confira os trajetos e horários:

DOURADOS - 17 DE DEZEMBRO - 20H30MIN

  • INÍCIO - 20h30min - rua Sete de Setembro
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Delfino Garrido
  • Avenida Weimar Gonçalves Torres
  • Rua Paissandú
  • Rua Monte Alegre
  • Rua Rangel Torres
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Itamarati
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Mozart Calheiros
  • Rua Raul Frost
  • Rua Docelina Mattos Freitas
  • Rua Seiti Fukui
  • Rua Josué Garcia Pires
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Manoel Rasselem
  • Rua Projetada Onze
  • Rua General Osório
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Olinda Pires de Almeida
  • Rua João Cândido da Câmara
  • FIM - Rua Manoel Santiago

Carretas natalinas da Coca Cola

 ITAPORà- 17 DE DEZEMBRO - 17H30MIN

  • INÍCIO - Rotatória de entrada/saída da cidade
  • Avenida José Chaves da Silva
  • Avenida Estefano Gonella
  • Rua José Edson Bezerra
  • Rua Aral Moreira
  • Rua Duque de Caxias
  • FIM - Rotatória de entrada/saída da cidade

Carretas natalinas da Coca Cola

ARTES VISUAIS

Floripa de novo!

Após temporada de sucesso, Lúcia Martins Coelho Barbosa inaugura mais uma exposição em Florianópolis:"Do Pantanal para a Ilha 2" permanece em cartaz até 3 de janeiro e apresenta 20 telas, 6 delas inéditas, com elementos da fauna e flora sul-mato-grossense

17/12/2025 10h00

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês Divulgação

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A artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa apresenta em Florianópolis uma seleção de obras que celebram a potência estética e simbólica do Pantanal.

Reconhecida internacionalmente, especialmente pelas pinturas de onças-pintadas, sua marca registrada, Lúcia construiu uma trajetória sólida ao longo de mais de quatro décadas nas artes visuais, marcada por pesquisa, identidade regional e profunda relação com a fauna brasileira.

Após uma temporada de sucesso em agosto, “Do Pantanal para a Ilha” retorna a Florianópolis, agora em novo local, na Sala Open Cultura, em exposição até o dia 3 de janeiro.

A mostra é composta por 20 telas, seis delas inéditas e outras peças de sucesso do acervo de Lúcia, que já expôs em sete países e quatro estados brasileiros.

“O nome ‘Do Pantanal para a Ilha’ veio da ideia de apresentar o Pantanal para um novo público que está conhecendo meu trabalho, e para isso coloquei nas telas elementos como as flores de aguapé, as árvores do Cerrado e as onças, que são meu carro-chefe”, apresenta Lúcia.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra "A procura da caça", de Lúcia Martins

LEGADO DE MS

Outro elemento regional incorporado nos quadros é a renda nhanduti, um bordado artesanal tradicional do Paraguai cujo nome significa “teia de aranha” em guarani, uma referência à sua aparência delicada e intrincada, utilizada normalmente em peças decorativas e roupas.

Ao todo, foram vários meses de preparação para a exposição, em um longo processo de produção e ressignificação de obras, utilizando as técnicas pastel sobre papel e acrílico sobre tela.

As obras que compõem essa exposição vão refletindo lugares, flores e animais, que talvez não despertem a atenção das pessoas no dia a dia, mas que, de algum modo, acabam fugindo do lugar comum.

Elas são um resumo do que Lúcia vê, vivencia e considera como mais “importante” enquanto legado da natureza de Mato Grosso do Sul para o Brasil e para o mundo.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês“Onça que Chora”, um dos trabalhos inéditos da nova exposição

ESPANTO

A mostra reúne, assim, trabalhos figurativos que retratam, por exemplo, a onça-pintada como símbolo de força, ancestralidade e preservação, convidando o visitante a mergulhar no imaginário pantaneiro e, ao mesmo tempo, nas camadas poéticas que permeiam a trajetória da artista.

Para Lúcia, a arte é como um portão de entrada para um novo mundo, nesse caso o Pantanal sul-mato-grossense.

“O Pantanal não é margem. É centro de novas narrativas. É daqui que falamos ao mundo. O que eu gostaria que essa minha exposição causasse é até um certo espanto ao se ver que aqui também tem gente que faz arte. E nada melhor do que se apresentar quando alguém já tem curiosidade de lhe conhecer”, afirma a mestra das cores e texturas.

“Eu vivo para a arte, se eu não tivesse essa profissão, esse dom de colocar nas telas minhas emoções, meus sentimentos, talvez eu não tivesse nenhuma utilidade para a sociedade. A arte é, acima de tudo, questionadora. O que eu sinto como artista plástica há mais de 45 anos é que estamos ainda abrindo caminho para os artistas que virão. Gostaria muito que o artista fosse respeitado, fosse aceito, fosse útil, pois a arte alimenta a alma”, diz a artista.

PERFIL

Lúcia Martins Coelho Barbosa vive e trabalha em Campo Grande. Formou-se em história pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (FUCMAT). Fez pós-graduação em Comunicação, na área de imagem e som pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Atua na área de artes plásticas, em Campo Grande, há mais de 40 anos e já mostrou suas obras em Portugal, Itália, França, EUA, Japão e Paraguai.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra Florescer no Pântano, de Lúcia Martins

Com o projeto Peretá – “Caminho” na língua tupi-guarani – , a artista exibiu o grafismo indígena e instalações em quatro capitais brasileiras – Brasília, Goiânia, São Paulo e Campo Grande.

Reconhecida por diversas premiações e homenagens, a artista segue expondo seu trabalho em coletivas e individuais. 

Em 2016, Lúcia criou o Múltiplo Ateliê, onde desenvolve trabalhos com artistas e pesquisadores, incluindo gastronomia, educação somática, dança contemporânea, yoga e audiovisual. Como afirma, é “fiel à sua missão de operária da arte”.

>> Serviço

A exposição “Do Pantanal para a Ilha 2”, da artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa, foi inaugurada em 03 de dezembro e está aberta para visitação até 03 de janeiro de 2026, na Sala Open Cultura, do open mall (shopping aberto) Jurerê Open. Av. Búzios, 1.800), Florianópolis (SC). Das 10h às 22h.

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