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comemoração

Dia do Cinema e do Audiovisual Sul-Mato-Grossense agora é comemorado em 19 de novembro

O projeto de lei que instituiu a data foi aprovado nesta semana na Assembleia Legislativa

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Mato Grosso do Sul agora tem uma nova data para comemorar. Neste 19 de novembro, foi instituído o Dia do Cinema e do Audiovisual Sul-Mato-Grossense.

O momento rememora a primeira exibição pública de uma projeção, que aconteceu em Corumbá, no dia 19 de novembro de 1903. Conforme a publicação do jornal "O Brazil", de 24 de novembro de 1903, relata que a projeção ocorreu na tenda do circo Palma e recebia  um Cynematographo, aparelho de projeção que exibiu pequenas esquetes animadas.

O projeto de lei que instituiu a data foi aprovado nesta semana, na Assembléia Legislativa. "Dia 19 de novembro de 1903, marcou a primeira projeção pública no estado de Mato Grosso do Sul, após esse evento e assim como em todo o mundo as projeções cinematográficas se transformaram em janelas para o mundo, e durante muitos anos os cinemas foram os principais espaços de convivência social, de informação e entretenimento", trecho da justificativa do projeto. 

A partir disso, a Secretaria de Estado de Cultura e Cidadania junto com a Fundação de Cultura de MS, lançam um mapeamento para coletar informações pertinentes ao setor, com intuito de organizar dados para formulação de políticas objetivas que favoreçam a cadeia produtiva, seja no âmbito cultural ou econômico.

Vários fatores influenciaram no surgimento da necessidade desses dados, como por exemplo a criação do Curso de Audiovisual na UFMS em 2019, a crescente produção em função da pandemia e a perspectiva de investimento no setor no âmbito estadual e nacional nos próximos anos.

O mapeamento que será realizado até o dia 10 de dezembro está sendo gerenciado pelo Museu da Imagem e do Som e pode ser acessado e preenchido de forma simples por computadores ou celulares.

 

DOCUMENTÁRIO

Cotidiano Terena

Curta-metragem retrata o dia a dia da Aldeia Urbana Marçal de Souza; produção conta com recursos da Lei Paulo Gustavo e tem previsão de lançamento para 19 de abril de 2025, Dia Nacional dos Povos Indígenas

23/12/2024 10h00

"Vémo'um", nome do curta e do projeto, significa "nossa voz" na língua terena; por meio de oficinas, jovens da aldeia foram capacitados para o trabalho com audiovisual e integraram a equipe do filme Foto: Divulgação

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A cultura indígena e a inclusão digital ganham um novo fôlego com o projeto “Vémo’um”(“nossa voz”, na língua terena), que está mexendo com a rotina da Aldeia Urbana Marçal de Souza, em Campo Grande. O projeto, idealizado pela gestora cultural Maria Auxiliadora Bezerra e pela atriz Thaís Umar, no fim de semana captou imagens que estarão em documentário de curta-metragem, além de ter realizado oficinas de cinema e fotografia com moradores da comunidade.

Com 15 minutos de duração, o documentário tem lançamento previsto para o dia 19 de abril de 2025, em celebração ao Dia Nacional dos Povos Indígenas. A primeira parte do curta-metragem foi gravada recentemente, nos dias 14 e 15, e contou com depoimentos de oito moradores da comunidade, representando diferentes fases da vida conforme a idade de cada um.

“A gente já gravou a primeira parte do documentário. Agora, faremos filmagens de alguns detalhes apenas e partir para a edição”, explica Thaís, que acompanhou as gravações e pôde constatar a dedicação dos moradores.

“Dentro e fora de cena, vi o empenho de cada um. Pudemos contar como trazem relatos muito potentes sobre a vivência na aldeia, em temas como identidade, memória e os desafios de ser indígena em um contexto urbano”, conta a atriz e diretora.

ALUNOS NO SET

O documentário aborda temas como identidade indígena urbana, a importância das línguas nativas, a inclusão no mercado de trabalho artístico e o papel das mulheres artesãs. Inclusive, alunos que estiveram nas oficinas puderam participar também do set de gravações para ver na prática o conhecimento estudado. Sâmara Figueiredo, uma das alunas das oficinas, acabou sendo selecionada para executar a função de entrevistadora diante das câmeras.

“Foi uma honra ser convidada para ser entrevistadora. É mais um desafio superado”, diz a jovem.

“As oficinas vieram como um complemento para valorizar a cultura indígena e ampliar a voz das comunidades. Então, os cursos vieram para agregar conhecimento em audiovisual na formação de adolescentes e adultos, proporcionando noções de filmagem, fotografia e edição que podem ser aplicadas em projetos futuros”, destaca Thaís.

O Memorial da Cultura Indígena Cacique Enir Terena, um ponto simbólico para a comunidade, é parte central do curta, evidenciando a riqueza cultural e histórica da região. A gestora do espaço cultural, Maria Auxiliadora Bezerra, conta que a iniciativa nasceu de uma preocupação com os jovens da aldeia.

“A ideia surgiu de uma conversa com a Thaís por conta de uma preocupação minha enquanto mãe e mulher, especialmente com a juventude. Vivemos em uma realidade em que o mundo virtual é muito presente para eles. Queremos ressaltar a importância da ocupação desse espaço digital pelos jovens, que têm aptidão e precisam ocupar esse lugar. O projeto é também uma forma de dar voz à comunidade, com cerca de 80 jovens vivendo na aldeia”, diz Maria Auxiliadora.

As oficinas foram uma experiência enriquecedora para os participantes, como destaca Kauê B. Escobar, jovem da comunidade.

“Eu já fiz alguns trabalhos, como campanhas, casamentos e aniversários, mas ainda estou no início na fotografia e na edição. Aprendi técnicas como enquadramento e troquei experiências com os colegas. Isso soma muito para mim”, relata Kauê.

FORTALECIMENTO

Já o ator Breno Moroni, roteirista e preparador de elenco do curta, ressalta o impacto do projeto na formação de novos artistas e no fortalecimento da cultura indígena.

“O puramente artístico é colocar o indígena como músico, ator, cinegrafista. A ideia é fomentar artistas, e não apenas consumidores de arte. Além disso, o audiovisual é uma poderosa ferramenta de denúncia e documentação. Ensinamos o básico das funções no cinema – direção, captação de som, etc. – para que cada um descubra sua melhor função”, afirma Breno.

“Vémo’um” é financiado pela Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura (MinC) do governo federal, por meio de edital operado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), que integra a Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc).

A iniciativa, segundo os responsáveis pelo projeto, reafirma o compromisso de toda a equipe com a valorização da diversidade cultural e deixa um legado de inclusão digital e artística para a comunidade indígena.

Além de Thaís Umar (diretora e produtora) e Breno Moroni (roteirista e preparador de elenco), estão na equipe do projeto: Antônio Lopes, diretor de fotografia e editor de vídeo; Rodrigo Bezerra, operador de áudio e editor de áudio; Bruno Henrique de Oliveira e Kauê Escobar, assistentes de filmagem; Sâmara Figueiredo, entrevistadora; e Ana Malheiro, maquiadora.

O curta conta ainda com os seguintes convidados: Ana Carla Malheiro, Gerson Jacobina, Giulia Gabriela Rodrigues, Itamar Xunati, Josias Ramires, Jucimara Pereira, Lisio Lili, Maria Auxiliadora Bezerra e Silvana de Albuquerque.

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Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 23 e 29 de dezembro

A carta da Imperatriz, o Solstício e o Natal: Um Chamado à Abundância e à Renovação

23/12/2024 06h30

Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 23 e 29 de dezembro

Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 23 e 29 de dezembro Foto: Divulgação

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Chegamos ao último capítulo de 2024, um momento marcado pelo solstício, que traz energias diferentes para cada hemisfério. No hemisfério sul, o solstício marca o início do verão, um período de luz, calor e expansão. Já no hemisfério norte, ele inaugura o inverno, o dia mais curto e a noite mais longa do ano, um convite à introspecção e ao renascimento.

Seja qual for o lado do mundo em que você esteja, o solstício representa um momento de transição, encerramento e preparação para novos ciclos.

Nesse cenário, a energia da Imperatriz no Tarô, carta regente da semana, torna-se uma guia valiosa. Símbolo de fertilidade, abundância e amor incondicional, ela nos lembra que, independentemente da estação, sempre há a oportunidade de nutrir nossos sonhos e criar novas possibilidades.

Assim como os ciclos da natureza, a vida se renova constantemente, e a Imperatriz nos inspira a reconhecer essa dinâmica, cultivando a beleza nos pequenos detalhes e nutrindo as conexões de amizade e afeto.

Verão no Sul e Inverno no Norte: A Dualidade do Solstício

No hemisfério sul, o solstício de verão é celebrado como um período de vitalidade e abundância, representando a fertilidade em seus aspectos físico e espiritual. Com a luz do sol em seu ápice, ele simboliza expansão, força e a concretização dos projetos que cultivamos ao longo do ano.

Esse momento nos convida a nos conectar com a energia ao nosso redor, acolher a vida com alegria e gratidão, e aproveitar o calor, tanto no corpo quanto no coração. Em muitas culturas, o início de um novo ciclo solar representa a chance de recomeçar.

Por outro lado, no hemisfério norte, o solstício de inverno representa o recolhimento e a introspecção. É o momento em que o sol se retira, dando espaço para refletirmos sobre os ciclos de “morte” e “renascimento”. Embora seja um período mais escuro, ele traz consigo a promessa de dias gradualmente mais brilhantes e a chance de renovar nossas intenções para o futuro.

Em ambos os hemisférios, o solstício nos lembra da importância de apreciar os ciclos da vida: hora de expandir e celebrar, hora de descansar e planejar.

Capricórnio e o Trabalho Interior

Independentemente da estação, a entrada do sol em Capricórnio traz uma energia estruturada e prática. É um momento astrológico de reflexão sobre como podemos organizar nossas vidas, liberar o que não nos serve mais e trabalhar com diligência para alcançar nossos objetivos.

Embora essa energia possa parecer desafiadora, ela também nos oferece a chance de revisitar ideias e ajustar estratégias. A carta da Imperatriz, por sua vez, suaviza essa jornada, nos ensinando a equilibrar esforço e prazer, trabalho e gratidão.

Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 23 e 29 de dezembro Carta da Imperatriz - Divulgação

A Imperatriz e o Natal: Fertilidade, Beleza e Conexão

Neste período, o Natal, celebrado no coração da temporada de Capricórnio, transmite uma mensagem profunda de renovação e esperança, muito alinhada à energia da Imperatriz. Afinal, o terceiro arcano maior no Tarô representa criação, abundância e o amor.

O Natal é um momento para nutrir nossos laços, celebrar a beleza ao nosso redor e valorizar a verdadeira abundância – não apenas material, mas emocional e espiritual. Assim como a Imperatriz valoriza os prazeres sensoriais, o Natal nos convida a mergulhar na magia dos detalhes: o calor das reuniões familiares, o aroma das comidas típicas, o brilho das decorações e a troca de gestos de carinho e cuidado.

Honrando Ciclos e Preparando-se para o Renascimento

Com o solstício e o Natal, somos chamados a refletir sobre o que desejamos levar adiante e o que precisamos deixar para trás. A mensagem é clara: respeite o tempo de cada coisa e confie no renascimento que está por vir.

A energia de Capricórnio, com sua determinação, nos lembra de que o sucesso depende de trabalho constante. Mas o arcano da Imperatriz nos ensina que, mesmo enquanto trabalhamos, podemos encontrar alegria e beleza nos pequenos momentos, tornando o caminho mais leve e gratificante.

Incorporando a Imperatriz e o Espírito de Capricórnio

Para aproveitar ao máximo este período:

• Acolha a abundância: Valorize o que você possui e compartilhe generosamente com os outros.

• Nutra suas sementes internas: Cultive seus sonhos com intenção e paciência.

• Celebre a beleza da vida: Permita-se momentos de prazer e gratidão.

• Trabalhe com propósito: Use a energia de Capricórnio para construir bases sólidas para o futuro.

A chegada do Sol em Capricórnio nos inspira a organizar nossos pensamentos e estruturar nossos planos e trabalhar com foco para transformar sonhos em realidade em 2025.

Tudo se resume ao quanto estamos dispostos a investir de esforço para promover mudanças. A temporada de Capricórnio, mais do que qualquer outra coisa, é um convite para abandonar o “ai de mim” e começar a perguntar: “Como posso retomar o controle?”

Embora seja mais fácil falar do que agir, sua missão é adotar a postura de um capricorniano: colocar a mão na massa e persistir, sabendo que isso o preparará para o sucesso duradouro.

Que este Natal seja iluminado pela sabedoria da Imperatriz, pela determinação de Capricórnio e pela promessa de um futuro mais luminoso e repleto de possibilidades. E lembre-se: “Não é o quanto damos, mas quanto amor colocamos em dar.” (Madre Teresa de Calcutá)

Muita luz, paz e um Feliz Natal!

Cris Paixão

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