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gastronomia

Uma receita de acarajé, em homenagem ao Dia da Consciência Negra

Domingo é Dia Nacional da Consciência Negra; para celebrar a data, conheça um pouco da história da quituteira Zezé do Acarajé, que ensina o segredo do delicioso bolinho afro-baiano que lhe deu o sobrenome

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Em 2007, quando esteve em Salvador (BA) para apresentar filmes em uma retrospectiva de sua obra, o cineasta californiano Kenneth Anger foi indagado se sabia que o acarajé era apreciado tanto pelo sabor quanto pela forte carga de ancestralidade que o bolinho de feijão, frito no dendê, possuía.

Ao ouvir um “yes” do diretor, uma lenda do cinema underground, o repórter emendou: “Sabe desde quando?”. Ao que Anger respondeu: “Desde que eu era um bebê e fui carregado no colo por Carmen Miranda [1909-1955]”.

O que parecia um conto da carochinha para os desinformados sobre a incrível história do autor de “Fireworks”, “Scorpio Rising” e outros filmes seminais era a pura verdade.

O caso bem ilustra a longevidade e a onipresença deste prato afro-baiano, que há mais de 300 anos comprovadamente é produzido e consumido em terras brasileiras e permanece muito comum em diversos países da África, em especial na região ocidental do continente. No norte da Nigéria, o acarajé se chama kosai. Em Gana, koose, e em outros lugares, akara.

Conforme a geografia vai mudando, os ingredientes, o preparo e o sabor passam por alterações. A aposta de alguns pesquisadores é que o acarajé seja um parente distante do falafel dos árabes. A etimologia da palavra vem do idioma iorubá, do qual se origina a nomenclatura em português brasileiro. Em iorubá, àkàrà significa bola de fogo, e je, comer.

BAIANA DE DOURADOS

Faz 10 anos que, em Campo Grande, um trailer roda a cidade perpetuando esse conhecimento e o gosto tão estimulante do acarajé. A bordo do veículo, comandando a tradição e o tacho quente de azeite de dendê, está a baiana Zezé do Acarajé. Sempre a partir do meio para o fim da tarde, o cheirinho do quitute toma conta do ponto escolhido.

Às quartas-feiras, ela e seu tabuleiro sobre rodas perfumam os arredores do Shopping Norte Sul Plaza. Nas quintas, a plateia de glutões se move para a feira que ocupa o calçadão da Orla Morena, no Cabreúva.

No domingo, o acarajé da Zezé pode ser encontrado em seu estabelecimento, na Avenida Bom Pastor, ou segue de modo itinerante, acompanhando o roteiro do Sarau da Cidadania – que, aliás, aporta neste domingo, a partir das 16h, na Comunidade Tia Eva.

Nascida em Dourados, a 2,6 mil km da Terra de Todos os Santos, como Salvador é conhecida, a contadora Maria José Gomes Duarte, seu nome de cartório, ganhou a patente de baiana há uma década, quando decidiu mostrar “o que é que a baiana tem”. Ela esteve em Salvador 20 anos antes, conheceu o acarajé e conta que a experiência foi marcante.

“É MINHA FORÇA”

“Quando fui até lá, em 1992, não imaginava que um dia trabalharia fazendo acarajé. Mas a vida dá voltas, e em 2012 fui trabalhar nas feiras livres. Já que me veio a oportunidade, eu abracei com carinho e muito amor. Ser baiana, com agá, de acarajé é minha força”, diz a quituteira, cujo pai nasceu na Bahia, em 1924, e cujos bisavós chegaram a ser escravizados.

PIMENTA E RESISTÊNCIA

Sobre a pimenta, Zezé diz que “é importante comer”. O motivo? “Além de ser uma delícia, tem a função de limpar os resíduos do sangue”, recomenda. Para preparar o acarajé, não tem erro, basta seguir o passo a passo da receita desta página.

Zezé: 'O acarajé é um forte símbolo da cultura afro-brasileira' | Foto: DivulgaçãoZezé: “O acarajé é um forte símbolo da cultura afro-brasileira” | Foto: Divulgação

Apesar de toda a simbologia, que, inclusive, reputa ao acarajé a condição de alimento sagrado da orixá Iansã, o preparo é bem simples: feijão-fradinho cru, reduzido a um purê grosso, condimentado com alho e cebola e frito em azeite de dendê.

“O acarajé é um forte símbolo da cultura afro-brasileira. Pelo sabor diferenciado, pelo seu poder de estar em todas as classes sociais, por seu vínculo religioso com o candomblé. Logo, racistas jamais vão aceitar a força que tem o acarajé para a comunidade negra e para os de outras etnias que abraçam de forma sincera nossa cultura”, milita Zezé, sem abandonar seu sorriso habitual.

“Essa vai ser uma luta constante, inclusive contra as tentativas de mudanças nos seus recheios [camarão, caruru, vatapá e tomates não maduros são os mais comuns] por interesses comerciais. Tem muitas propostas por aí, até mesmo de pessoas de religiões radicalmente contra as religiões de matriz africana. A luta é dura e deve ser enfrentada organizadamente”, defende a baiana sul-mato-grossense.

“Tenho o acarajé como única renda. Sou mãe solo, tenho filho menor de idade e encontro ainda muitas barreiras todos os dias”, conta Zezé, que, no fim da conversa, entrega o que chama de seu grande segredo.

“Para se fazer um bom acarajé, o segredo é o amor. Quando você faz com amor, tudo sai gostoso. Eu acordo e durmo acarajé. Por isso, consigo fazer o melhor de mim”, desmancha-se Zezé, que costuma ser bastante ativa e popular também nas redes sociais. Agora, ao trabalho e bom apetite!

Receita do acarajé

Ingredientes

  • 300 gramas de feijão-fradinho;
  • 2 cebolas grandes;
  • 2 dentes de alho;
  • ½ copo de água;
  • 100 ml de azeite de dendê;
  • Óleo para fritar;
  • Pimenta-do-reino e sal.

Modo de preparo

No liquidificador, bata o feijão, uma cebola, o alho, o sal e meio copo de água, até obter uma pasta uniforme.

Coloque a massa em um recipiente e bata manualmente até que fique mais leve e abra bolhas. Tempere com a pimenta-do-reino.

Em uma frigideira funda e grande, junte o óleo misturado ao azeite de dendê e a cebola inteira restante. Deixe ficar bem quente.

Faça os acarajés usando duas colheres para formar os bolinhos. Vá colocando colheradas da massa, bem separadas umas das outras.

Deixe fritar até que um dos lados fique bem dourado. Vire e deixe dourar o outro lado. Retire, escorra sobre papel absorvente, corte e recheie.

 

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Diálogo

O que era considerado "poder paralelo" começa a ser implodido e poderá... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta terça-feira (11/02)

11/02/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Henry Thoreau - escritor americano

Felicidade é como uma borboleta: quanto mais você tenta 
apanhá-la, mais ela se afasta de você. Mas se você dirigir sua atenção para outras coisas, ela virá e pousará suavemente no seu ombro”.

FELPUDA

O que era considerado “poder paralelo” começa a ser implodido e poderá, inclusive, fazer falta para uns e outros em 2026. Tudo havia sido pensado para não haver uma pedrinha sequer no meio do caminho, mas, no fim, a “galinha dos ovos de ouro” escapou das mãos daqueles que se diziam espertos. Como o cenário é outro, a tchurminha terá de suar a camisa para encontrar novo caminho. Sombra, água fresca, casa, comida e roupa lavada ficaram no passado. Como nada é para sempre...

“Arranhões”

A novela do polêmico reajuste salarial da prefeita de Campo Grande continua, segundo se ouve nos bastidores políticos, causando “arranhões” na imagem da gestora. Ela briga na Justiça para não elevar o valor, enquanto vereadores defendem o reajuste.

Mais

O índice incidirá sobre os vencimentos dos servidores. Falam que estaria havendo necessidade de posições mais firmes dos titulares das secretarias, para dar explicações à população do que realmente se trata. Os vereadores iniciaram o ano já com reajuste.

Diálogo

Novas lanchas blindadas de operações ribeirinhas projetadas e construídas pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) 
estão sendo utilizadas nas fronteiras fluviais do Brasil. Elas são uma evolução da lancha classe Excalibur, projetada e fabricada pela Base Fluvial de Ladário, em Mato Grosso do Sul. O novo modelo é em alumínio de alta resistência e equipado com proteção balística e metralhadoras 50 mm e MAG 7,62 mm, capazes de disparar de 600 a mil tiros por minuto.

DiálogoBeatriz Sampaio Stuart e Manuela Stuart

 

DiálogoUcha Meirelles

Novos ares

O MDB saiu do balão de oxigênio e conseguiu ganhar sobrevida em Mato Grosso do Sul. O partido tem ampliado espaços nas administrações estadual e municipal. As articulações antecederam uma possível fusão com o PSDB ou o PSD, que, aliás, vem sendo considerada apenas um sonho, pois, como já divulgado pelo Diálogo, nacionalmente os caciques não estão se entendendo. 
A briga é para saber quem vai mandar no que e em quem. Aí, não há ego que resista.

Espaço

No caso de Mato Grosso do Sul, o partido estava praticamente em estado de inanição. Nas eleições de 2022, não conseguiu eleger 
nenhum deputado federal e seus três parlamentares estaduais se reelegeram por estratégias próprias. Já na disputa pela prefeitura, em 2024, a sigla não conseguiu lançar candidato e liberou os filiados para escolher. Neste ano pré-eleitoral, decidiu fazer com aliança com o PSDB e vai apoiar a reeleição do governador tucano Eduardo Riedel.

Aliança

Com a ida de Youssif Domingos para a administração de Adriane Lopes, do PP, há sinal evidente de uma aproximação do MDB com aquele partido, que no futuro poderá receber o governador Riedel. Dessa forma, as eleições do próximo ano poderão trazer para o tabuleiro da disputa uma grande aliança, que começa a ganhar contorno desde já e com emedebistas de hoje no mesmo barco.

ANIVERSARIANTES

Danilo Bachega,
André Pauletto,
Geneci Barbosa da Silva, 
Danilo Pereira Corrêa Júnior, 
Waldir Maymone Sobrinho (Pope),
Elizabeth Prudêncio Coelho,
Adão Braz Vera Júnior,
Celina Kawano,
Jorcinei de Carvalho,
Lucineide Silva Mansilha,
Zeferino Bigolin,
Renato Katayama, 
Moacir Felix Ferreira,
Claudio Martins Real,
Haroldo da Silva,
Janaine Cristina da Silva Grossi,
Emidio Nantes Martines,
Kátia Maria Souza Cardoso,
Clério Fernandes Arnas,
Salomão Soares Borges,
Isabela Vinholi Gonçalves, 
André Martins de Barros, 
Elizabeth Michelan, 
Walter Gargioni Adames Júnior, 
Munir Bacha Ferzeli, 
Maria Teodorowic Reis, 
Fabiana Penrabel Galhardo Corrêa,
Janaína Mansilha,
Nair Pereira Carmona,
Hevelym Carla Castilho de Oliveira,
Maria de Lourdes Santa Rosa Lopes,
Thamyris Vilela Gaudioso, 
Laurindo Correa de Oliveira,
Rosana Santana Pereira, 
Mariza Mendonça, 
Paulo Henrique Alves Garcia, 
Vera Kimiko Higa, 
Jane Sant’Ana Borges, 
Paula Virginia Fontoura, 
Ary Figueiredo, 
Fabiana Uesato,
Marta de Almeida, 
Victor Ferreira Rosa, 
Júlio César Prata Chacha, 
Regina Fátima Garcia Ferreira,
Marcos Alberto Nunes,
Willian Atallah, 
Rosângela Bonfim Córdoba,
Iniz Yarzon Silva,
Carlos Thadeu de Matos Marques,
Cristiane de Almeida,
Mauricio de Almeida Abreu,
Miriam Maria Paes,
Sheila Cafure Bolssonaro, 
Celestina Maria Marcolino,
José Joaquim da Silva,
Helena Nantes Vargas,
George Albert Fuentes de Oliveira,
Pablo Rocha Vilela,
Kimie Kavanami de Lima,
Paulo Mauricio Monteiro,
Larissa Rocha Novaes,
Guilhermina Marques Rodrigues,
Priscila Souza de Araújo Muller,
Raquel de Figueiredo Rocha,
Janir Nantes Coelho,
Ermilton de Farias,
Rubens Queiroz Ferreira Martins,
Clayton Nantes Coelho,
Evelyn de Freitas Santos,
Roberto Ferreira de Carvalho,
João Fernando Pinto Cyrino,
Marcio Ricardo Herestech,
Nildo Benites Carrapateira,
Rudimar Zachert, 
Antonio Cesar Vieira dos Santos,
Maria de Lurdes Coelho de Souza,
Antonio Pedrozo de Almeida, 
Ney Alves Veras, 
Alexandre Augusto Neves Figueiredo,
Paula Guitti Leite, 
Elizângela Ferreira da Rocha Villela,
Cicera Barbosa dos Santos, 
Guilherme Renato Hernandes Polimeni Los,
Larissa Andreia Molinero de Sousa,
Djalma Martinelli Neto, 
Loreta Karine da Silva Dias de Almeida,
Viviane Brandão Barbosa,
Fabianne Romero Pereira,
Patrícia Macedo Silva Bertelli, 
Cynthia Renata Souto Vilela,
Perla Lúcia Menezes, 
Newton Barbosa,
Ademar Rezende Garcia,
Edivaldo Custódio Perazollo Nantes,
Ana Paula Lima Siqueira Vicentini,
Maria de Lourdes Santa Bárbara,
Cassandra Araújo Delgado Gonzales Abbate,
Elenir Avalo,
Leonardo Levi de Moura Moura,
Cleyton Moura do Amaral,
Nissem José Maia Cabral,
José Carlos Ribeiro Júnior,
Carolina Menezes Dias,
Mário Sérgio Barbosa,
Beatriz Almeida Tôrres,
Tânia Mara Roscha Souza,
Geraldo dos Santos.

*Colaborou Tatyane Gameiro

ALTAS TEMPERATURAS

Saiba a importância do consumo regular de água para garantir uma boa saúde

Crianças e idosos tendem a sofrer mais com o fenômeno das altas temperaturas, que em janeiro fez de Mato Grosso do Sul o estado mais quente do País

10/02/2025 10h00

A prática de atividades físicas intensas e a exposição prolongada a altas temperaturas fazem com que o corpo perca mais água de forma insensível, pelo suor e pela respiração

A prática de atividades físicas intensas e a exposição prolongada a altas temperaturas fazem com que o corpo perca mais água de forma insensível, pelo suor e pela respiração Foto: Freepik

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Este ano começou batendo recordes de calor no Brasil. A cidade de Quaraí, no Rio Grande do Sul, localizada na fronteira com o Uruguai, registrou impressionantes 43,8°C às 15h do dia 4 de fevereiro, conforme a validação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). É a maior temperatura já registrada em território gaúcho desde o início do monitoramento, em 1910.

A previsão indica que os brasileiros continuarão enfrentando este clima neste mês, com o Rio Grande do Sul na dianteira do calorão que, em vários dias de janeiro, fez de Mato Grosso do Sul o estado mais quente do País.

Em função desse cenário, os riscos de desidratação aumentam, especialmente entre populações mais vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com condições de saúde que afetam a regulação térmica do corpo, incluindo diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.

A exposição prolongada ao sol intensifica a perda de líquidos e sais minerais essenciais ao organismo, o que exige atenção e cuidados redobrados nessa época do ano.

“Quando apresentamos sintomas como sede, [isso] significa que nosso corpo já está apresentando um certo grau de desidratação, então, beba bastante água”, recomenda o clínico geral Raul Queiroz Mota de Sousa, que atua como médico de família e comunidade.

“Um excelente parâmetro para avaliar nosso nível de hidratação é a cor da urina, pois, à medida que ela fica mais escura ou em menor quantidade, já é um indicador de que está faltando água”, elucida o médico.

Os sintomas iniciais de desidratação incluem sede intensa, boca seca e fadiga. Em casos mais graves, podem surgir tontura, confusão mental e até pele ressecada. Crianças e idosos tendem a apresentar sinais específicos.

“Nos pequenos, os sinais incluem ausência de lágrimas ao chorar, boca seca, urina escura e diminuição na quantidade, que é o parâmetro mais percebido nessa faixa etária. Entre os idosos, a perda de elasticidade da pele, tontura e confusão mental são comuns. Gestantes, por sua vez, manifestam os mesmos sintomas gerais”, detalha o especialista. 

Ele aponta que há outros fatores que podem potencializar a perda de líquido no dia a dia, como episódios de vômito e diarreia frequentes, que devem ser cuidados adequadamente para que não se tornem uma desidratação grave. Há ainda as perdas insensíveis de líquido pelo suor e a respiração, que podem se intensificar.

“Se não tratada, a desidratação pode gerar complicações graves para a saúde, como lesões renais, distúrbios nos eletrólitos e problemas circulatórios”, reforça o médico.

CORPO HIDRATADO

Dr. Raul orienta que a melhor forma de evitar os riscos associados à desidratação é garantindo o consumo adequado de líquidos e adotando hábitos alimentares que favoreçam a hidratação.

“A recomendação geral é consumir, em média, 35 ml de líquido por quilo de peso corporal. No entanto, é importante considerar fatores que podem aumentar a perda de líquidos, como a prática de atividades físicas intensas e a exposição prolongada a altas temperaturas, situações em que o corpo perde mais água de forma insensível, pelo suor e pela respiração”, diz o especialista.

Por exemplo, uma pessoa que pesa 65 quilos deve beber cerca de 2,27 litros de água por dia. A quantidade de água necessária ainda pode variar de pessoa para pessoa de acordo com vários outros fatores, conforme apontam os especialistas: idade, gênero, gravidez ou amamentação, febre e diarreia ou vômito.

Pessoas com problemas renais ou cardíacos, inclusive, precisam de orientações personalizadas sobre a ingestão hídrica.

“Nesses casos, o consumo excessivo de líquidos também pode ser prejudicial e deve ser ajustado de acordo com a patologia de cada pessoa”, prossegue dr. Raul.

Além da água, outras opções líquidas podem ajudar a complementar a hidratação do organismo, como leite, chás, sucos naturais sem açúcar e água de coco, por exemplo.

Os isotônicos são indicados principalmente para atletas de alto rendimento, já que auxiliam na reposição de eletrólitos perdidos em atividades de alta intensidade. Quanto aos alimentos, frutas como melancia, melão, abacaxi, laranja e morango, além de vegetais como alface, tomate e pepino, são ótimos aliados.

CUIDADOS EXTRAS 

Evitar a exposição direta ao sol, principalmente nos horários de maior intensidade, é uma medida essencial para prevenir a desidratação. Apostar no uso de chapéus, sombrinhas, roupas leves e claras, além da aplicação regular de protetor solar, também ajuda a proteger o organismo.

“Isso porque queimaduras de pele, além de serem desconfortáveis, podem agravar a perda de líquidos ao comprometer a barreira natural de proteção da epiderme”, finaliza o doutor.

SAIBA

O maior calor registrado no Brasil foi de 44,8°C, na cidade mineira de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha (MG). O registro foi feito em novembro de 2023 pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A marca atingiu dois décimos a mais do que os 44,6°C registrados em 5 de outubro de 2020 em duas cidades
de Mato Grosso do Sul, Água Clara e Paranaíba, que detêm até hoje o recorde estadual.

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