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Day Mesquita: "Estou muito feliz em rever Amor Sem Igual, fui premiada por essa obra"

Capa do Correio B+ desta semana, a atriz fala com exclusividade sobre carreira, família, saúde e também sobre escolhas...

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Day Mesquita, 36 anos, iniciou seu caminho nas artes como bailarina, ela começou a dançar ainda criança. 

Na verdade a dança levou Day ao seu primeiro papel na TV na novela Dance Dance Dance exibida pela TV Bandeirantes.

“A Amanda de Dance Dance Dance foi minha primeira personagem, e desde então não parei mais. 

As personagens e trabalhos seguintes foram acontecendo cada vez de forma mais constante. Sou muito grata a essa personagem e a esse trabalho”, relembra.

Ela está no ar atualmente na reprise de "Jesus", onde interpretou Maria Madalena, o segundo maior papel da trama, personagem que rendeu a ela críticas positivas tanto da especializada como do público.  

“Foi uma experiência incrível e única. Maria Madalena uma personagem riquíssima, as cenas iam de um extremo a outro, e isso era maravilhoso. Ao começar os estudos e me aprofundar na história dela, a admiração cresceu ainda mais”, explica.

No dia 17 de maio, a novela "Amor Sem Igual", protagonizada pela atriz na Rede Record, retornou a grade de programação da emissora e sua  personagem, a Poderosa, rendeu a Day o prêmio de Melhor Atriz no Prêmio onde concorreu com nomes como Glória Pires, Adriana Esteves, Regina Casé e Taís Araújo.

No cinema a atriz interpretou Ester Bezerra, esposa do Bispo Edir Macedo, uma personagem marcante nos filmes “Nada a Perder” 1 e 2, e logo mais vai estrear no streaming em “Tudo de Bom”, onde fará o papel de uma ex-vedete.

Day Mesquita é vegetariana, apaixonada pela profissão e recentemente anunciou sua primeira gravidez.  

“A boa notícia veio antes do que imaginávamos e esse bebê já é muito desejado e amado”, resume.

Capa do Correio B+ desta semana, a atriz fala com exclusividade sobre carreira, família, saúde e também sobre escolhas...

CE - Day, você sempre esteve no mundo das artes... Fez ballet, atuou profissionalmente e estreou na TV em 2005. Como foram esses processos e transição de uma arte para a outra?

DM - Meu primeiro contato com o palco foi no ballet, que me deu também minhas primeiras oportunidades como atriz. 

O primeiro comercial que fiz precisava saber dançar, e minha primeira novela, “Dance Dance Dance” na Band, era uma novela musical, na qual dei a vida a antagonista Amanda, que era uma bailarina clássica e tinha que dançar muito durante toda a história. 

Fora isso, o ballet também me trouxe disciplina e persistência em tentar alcançar um melhor desenvolvimento em movimentos específicos, e isso tudo desde os 7 anos de idade, quando comecei as aulas, e acho que isso também foi muito importante para minha carreira de atriz. 

A vontade de atuar veio desde criança, na adolescência fiz alguns cursos livres, mas fui me profissionalizar mesmo depois que concluí os estudos do colégio. 

Dava aulas de ballet para pagar meus cursos, então foi muito natural a transição e acho que uma coisa ajudou muito a outra.

CE - Você começou no teatro em 2004?

DM - Profissionalmente sim. Fiz alguns cursos livres durante a adolescência, mas fui me profissionalizar e estudar teatro e interpretação em 2004.

 

CE - Você já foi modelo e apresentadora, pensa em voltar?

DM - Ter trabalhado como modelo por um tempo acredito que me ajuda hoje ainda em alguns trabalhos de publicidade que faço. 

Meu foco principal é como atriz, eu amo atuar, poder estudar, me aprofundar e viver histórias de diferentes personagens. 

Trabalhar como apresentadora, apresentar algum programa não é algo que eu tenha como objetivo neste momento, mas não descarto a possibilidade, se houver um projeto bacana, seria um desafio e uma experiência que adoraria ter novamente.

CE - Sua estreia nas novelas foi em DANCE DANCE DANCE na Band?

DM - Sim! Antes da novela eu já trabalhava como atriz, mas fazendo fotos e comerciais. 

A Amanda de Dance Dance Dance foi minha primeira personagem, e desde então não parei mais. 

As personagens e trabalhos seguintes foram acontecendo cada vez de forma mais constante. Sou muito grata a essa personagem e a esse trabalho.

CE - Depois que estreou na TV trilhou um caminho de muitos trabalhos em emissoras diferente, você sente alguma diferença entre elas?

DM - Minha trajetória por todos esses canais foi muito importante na minha carreira. Cada trabalho, cada equipe, e cada emissora tem sua particularidade, seu ritmo. 

A Band foi meu primeiro contato com a TV, eu e mais alguns outros atores estávamos em nosso primeiro trabalho e era uma novela musical, infanto juvenil, era uma delícia fazer! Era tudo muito novo pra mim, mas fui muito feliz naquele trabalho, aprendi demais! 

Fui muito bem amparada, direcionada e recebida por todos, o que tornou um trabalho mais que especial.

O SBT é uma emissora com um ambiente muito familiar, o Del Rangel (mesmo diretor de Dance Dance Dance, na Band) quando foi pra lá levou praticamente a mesma equipe com ele, o que para mim foi ótimo, já que estava encarando o desafio da minha primeira protagonista. 

Já estava muito entrosada com todos e isso me deu um apoio muito grande naquele trabalho.

A primeira passagem pela Globo foi em "Cheias de Charme", uma novela de enorme sucesso na época, e eu entrei ela já tendo estreado há algum tempo. Eu tinha acabado de me mudar para o Rio, e então surgiu essa grande oportunidade. 

Foi uma fase de muitas mudanças que consolidaram muitas coisas na minha vida pessoal e profissional. 

Foi o trabalho de maior visibilidade que eu já tinha feito até então, e estar naquele trabalho foi uma forma de entender que estava sendo bem recebida tanto pela cidade, quanto pelas pessoas do meu meio de trabalho. 

Conheci muita gente e trabalhei com grandes artistas que eu já admirava muito, tanto em Cheias de Charme, quanto em Além do Horizonte, minha segunda novela na Globo. 

Depois veio a Record, que é uma casa que sempre me recebeu de braços abertos, apostou e confiou no meu trabalho me dando grandes oportunidades como a Maria Madalena, em Jesus, e a Poderosa, protagonista de “Amor sem Igual”.

Eu sou muito grata por todo esse caminho que percorri e pelas emissoras que passei.

CE - Como é fazer uma personagem bíblica? E lidar com o sucesso que tem sido essas obras?

DM - É muito bacana, na verdade todas as histórias e conflitos que qualquer personagem passa em qualquer obra, sendo bíblica ou não, são humanas e universais. 

Acho que o principal ao interpretar qualquer uma delas é a verdade e a entrega, o que diferencia um pouco é só a forma, por se tratar de uma época e costumes diferentes. 

E o interessante é poder vivenciar e estudar em uma época bem diferente da nossa. 

É um trabalho de pesquisa e estudo de época também que eu gosto muito de fazer. E o sucesso dessas obras é incrível, ser reconhecida pelo seu trabalho em vários países do mundo é muito gratificante.

CE - Como foi foi pra ela interpretar Maria Madalena, uma personagem tão forte e bíblica...

DM - Foi uma experiência incrível e única. É uma personagem riquíssima, as cenas iam de um extremo a outro, e isso era maravilhoso. 

Mas vai além ainda, por se tratar da história de uma mulher da qual eu já admirava antes de tudo, mas não conhecia tão bem. 

Ao começar os estudos e me aprofundar na história dela, a admiração cresceu ainda mais. 

É uma força feminina que esteve ao lado desse Homem que mudou a história da humanidade. Contar essa história vivendo essa personagem foi maravilhoso.

CE - No cinema você estreou em 2018?  

Como foi interpretar Ester Bezerra? E a preparação?

DM - Isso, minha estreia mesmo foi em 2018 com “Nada a Perder”, na verdade em 2016 o Filme “Os dez mandamentos” ganhou uma versão filme e esta foi a primeira vez em que de fato apareci nas telonas, já que eu fiz a novela, mas considero a minha estreia mesmo com Nada a Perder. 

Sobre a preparação, no começo do processo, pesquisei vídeos e vi alguns filmes como referência, mas a parte de criação e descoberta mesmo foi na preparação através do texto, do que ouvi e do que intuía sobre a personagem. 

Nós fizemos um mergulho nessa história desde as primeiras semanas de preparação e aos poucos, dia a dia, fomos entendendo, construindo e criando a relação e verdade entre os personagens. 

Foi uma experiência incrível ao lado de uma equipe de profissionais renomados do cinema brasileiro. 

Estava com meu parceiro de cena e grande amigo Petrônio Gontijo e sendo dirigida pelo Alexandre Avancini, que me dirigiu em meus primeiros trabalhos na Record!

CE - Dia 17 começou a reprime de Amor Sem Igual, você foi premiada por sua atuação nesta obra né? Conta um pouco pra gente?

DM - Estou super feliz em poder rever esse trabalho que eu tanto amei fazer! A Poderosa foi muito especial para mim! 

E sim, foi uma honra imensa ganhar dois prêmios com esse trabalho e ser indicada para outros. 

O prêmio Área Vip de Melhor personagem e o Prêmio Contigo de melhor atriz, esse último estando ao lado de gigantes, atrizes e mulheres incríveis que tanto admiro e sou fã como Adriana Esteves, Regina Casé e Taís Araújo.

Só de estar ali entre as selecionadas já era um super reconhecimento que só nos dá mais vontade de seguir fazendo o melhor possível, e estudando muito...

Por isso e por tudo mais, a Poderosa foi com certeza um marco na minha carreira! Pelo processo de trabalho, pela leveza das gravações, pela equipe e pelo elenco que fizeram essa novela ser um trabalho muito gostoso de ser feito, mesmo em meio a tantas mudanças por conta da pandemia. Só tenho boas lembranças.

CE - Você vai estrear no streaming como uma ex vedete, como foi a preparação desse personagem e também em 2019 interpretar uma prostituta...

Como é esse processo de construção?

DM - Para fazer a Simone da minissérie “Tudo de Bom” tive uma preparação diferente dos outros trabalhos de novela. 

Tivemos algumas conversas e reuniões online com o Ajax, onde ele ia nos direcionando sobre um caminho para seguirmos nos estudos, mas não fizemos leituras, então o jogo, o ensaio e a troca aconteceu no dia da gravação. 

O Ajax é um diretor que gosta muito de trocar e dirigir o ator, e eu confio muito no trabalho dele, então, foi muito bacana também ter feito esse trabalho de uma maneira diferente da que eu estava habituada, mas com um diretor que sabia que ia trocar e ensaiar com a gente até que a cena ficasse bacana.  

Para a Poderosa, de “Amor sem Igual”, assisti alguns filmes como referência (Uma linda mulher, A proposta e Erin Brockovich), mas muito dela nasceu nas leituras, ensaios e troca com os atores. Fiz aulas de dança e tecido, que a personagem exigia e isso também ajudou muito a trazer o corpo, jeito da personagem.

CE - Um momento emocionante da sua carreira...

DM - Acho que tive alguns momentos emocionantes, como, por exemplo, encontrar e contracenar com atores que eu já admirava e era fã, receber os prêmios pela Poderosa, ter o carinho e reconhecimento do público com as personagens que fiz... 

Esses foram alguns deles, mas falaria de um em especial, bem no comecinho, quando recebi a ligação da Ciça Castello, produtora de elenco, dizendo que eu tinha sido aprovada para a personagem Amanda, de Dance Dance Dance. Foi o começo da minha carreira e a minha primeira grande oportunidade como atriz. Fiquei emocionada e feliz demais.

CE - Gostaria de fazer mais cinema?

DM - Sim. Tive duas grandes oportunidades que foram nos longas “Nada a perder 1 e 2” e amei a experiência. Tenho vontade de fazer mais sim e espero que seja em breve.

 

CE - Day, você é budista?

DM - Não sou budista, mas me identifico em algumas coisas com a filosofia do budismo, como em algumas coisas de outras religiões também, mas não me defino em nenhuma delas.

Tenho fé em Deus, em Jesus. Deus é amor e está dentro de todos nós. 

O amor é, ou pelo menos deveria ser, a base de todas as religiões, então é nisso que acredito.

CE - E se tornar vegetariana, como foi essa decisão? E ser embaixadora SVB?

DM - Sou vegetariana,  só acho justo dizer que é vegano quem realmente come zero derivados. Minha mãe (Regina Mesquita)  é vegetariana há uns 20 anos e acho que, de certa forma, o exemplo dela dentro de casa me fez pensar e buscar saber mais sobre o assunto. 

Certo dia ao comer um hambúrguer, olhei para ele e pensei no como ele chegou ao meu prato, e a partir desse dia decidi que não comeria mais. 

Fui bem radical, pois pra mim, ali parou de fazer sentido me alimentar de carne e frango. 

Já com o peixe meu processo foi gradual, continuei comendo mas repensando e tentando diminuir e cortar em certos momentos, até que há cerca de um ano, da mesma forma, um dia ao comer, a chavinha virou de vez e parei também.

A minha decisão em parar o consumo de carne foi pensando nos animais, pela exploração e morte animal, me sentia sustentando o modo como eles são tratados e mortos, e não fazia sentido para mim manter essa prática, já que o amor e cuidado com os animais sempre foi muito forte em mim.  

Há pouco mais de um ano me tornei uma das embaixadoras do movimento “Segunda Sem Carne"  da Sociedade Vegetariana Brasleira (SBV), a convite da atriz Dani Moreno, minha amiga, que é uma das embaixadoras e uma das grandes vozes de incentivo e apoio ao veganismo e que faz parte também da SVB.

CE - Ser mãe... Sempre quis?

DM- Era algo que eu pensava sim, apenas não tinha muita certeza ainda sobre quando seria o momento ideal, mas acredito que o momento certo acontece quando tem que acontecer, assim como foi agora.

Eu e o Pedro já conversávamos sobre aumentar a família, moramos juntos desde 2019 e temos duas filhas que adotamos, só que até então de quatro patas (risos). 

A boa notícia veio antes do que imaginávamos e esse bebê já é muito desejado e amado.

CE - E você acabou de anunciar que vai ser mamãe?

DM - Foi uma surpresa! Um misto de emoções que nem consigo explicar o que se passou e o que ainda se passa dentro de mim desde que descobri a gravidez.  

É tudo muito novo, muito diferente, estou aos pouquinhos entendendo esse milagre que é essa vida que cresce aqui dentro.  

Sinto que estou gestando um bebê e gestando também essa nova fase minha como mulher, agora mãe, que cresce diariamente em aprendizados e amor.

CE - Como são os seus cuidados com a beleza e o corpo?

DM - Hoje em dia não abro mão dos cuidados com a minha pele pela manhã e à noite. 

Além de não dormir jamais de maquiagem e estar sempre atenta com a quantidade de água que bebo por dia, pois sinto muita diferença na minha pele quando não bebo a quantidade necessária.

Sobre o corpo, eu dancei ballet clássico e jazz praticamente minha vida inteira, desde os 7 anos, então, estar em movimento, fazer uma atividade física, faz parte da minha vida. 

Quando parei de dançar com frequência, que eu amava, comecei a fazer musculação, que por sua vez não era algo que eu amava fazer. 

Essa relação com os exercícios mudou também há relativamente pouco tempo. 

A musculação por exemplo, aprendi a gostar, faço com meu personal Fora isso, gosto também de praticar Muay Thai e Yoga. Nesse momento de gestação passei um tempinho mais parada mas já estou voltando a me movimentar com aulas de musculação, alongamento e yoga.

CE - E a Day em família?

DM - Em família e fora da família sou uma pessoa muito simples. A família é algo muito importante para mim. É minha base, onde recarrego minhas energias e me sinto “em casa”.

 

CE - Day e novos projetos?

DM- Tem a minissérie "Tudo de Bom", que será destinada a uma plataforma de streaming, em que interpreto Simone Mantovani, uma ex-vedete, que começa a trama em busca do divórcio com Tony Mantovani (Alexandre Slaviero), o protagonista da história. 

Além disso, fiz uma participação numa série para o streaming que poderei falar em breve.

 

CE - Um desejo que a Day tem...  

DM - De que esse bebê que estou gerando seja feliz e possa viver em um mundo de mais igualdade e respeito.

 

CE - Uma saudade...  

DM - Do meu pai

 

CE - Uma realização que já aconteceu...  

DM - Todas as minhas conquistas profissionais são grandes realizações para mim das quais sou muito grata.

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta segunda-feira, 22 de abril de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

22/04/2024 00h02

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Martin Luther King Jr. - ativista americano

"Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo”.

FELPUDA

Considerado até então único “trator” existente nas articulações políticas, fazendo imperar a vontade de “chefia” a todo custo, figurinha considerada carimbada agora tem pela frente dois concorrentes que não deixam se intimidar.

A cooptação de vereadores para certo partido e o apoio a prefeitos do interior vêm mostrando, digamos assim, “empate técnico” do trio. Nos bastidores políticos, há quem garanta que se trata de confronto de titãs. E sai de baixo!

Patente

Pesquisadores da UFMS conquistaram mais uma patente. Dessa vez, trata-se do processo de conversão de peças de plástico, feitas com impressora 3D, em condutores elétricos. O pedido foi resultado de uma pesquisa iniciada pela aluna Katia Emiko Guima

Mais

Segundo o professor do Instituto de Física da UFMS Cauê Alves Martins, um dos responsáveis pelo trabalho, sua aluna iniciou a pesquisa quando começou mestrado em Química na UFGD. A invenção teve também a participação do professor Victor Hugo de Souza, da UFGD.

Barbara ValentimBarbara Valentim
Maria Eleonora ChagasMaria Eleonora Chagas

Rebote

Alguns partidos que lançaram pré-candidatos viram que o ato foi como pedra jogada na água: fez rápidas ondulações, foi para fundo e quase ninguém nem sequer reparou. A continuar assim, é quase certo que nos próximos dias comece a romaria dessas legendas em direção ao endereço dos partidos mais fortes, para pedir abrigo disfarçado de “aliança”.

Enfim

Sete anos depois, projeto substitutivo do então senador Waldemir Moka, hoje presidente estadual do MDB, e dos ex-senadores Ana Amélia (RS) e Walter Pinheiro (BA) teve aprovado requerimento para que tenha tramitação (não é piada) em regime de urgência. A proposta cria regras para pesquisas com seres humanos e o controle das boas práticas clínicas por meio de comitês de ética desses estudos.

Ameaça

As lideranças do PT em MS devem ter sentido cheiro de pólvora em suas pretensões para 2026. Por isso, um dos três parlamentares estaduais criticou o PSDB e seu avanço nos municípios na cooptação de prefeitos e vereadores.

Depois, fecharam apoio à pré-candidatura de sua companheira na disputa pela Prefeitura de Campo Grande. Nos bastidores, há quem diga que a chegada do Podemos e do PSD ao ninho mostra que petista teria sido rifado no sonho ao Senado.

Aniversariantes

  • Claudia Adriane Grava,
  • João Alex Monteiro Catan (Jonny Catan),
  • Rejane Borges Diniz,
  • Josimário Teotonio Derbli da Silva,
  • Maria Clara Saad Menezes,
  • Idelma Arce de Souza,
  • Cesar Mendes,
  • Jorge Vilela Gaudioso,
  • Maria Tereza Junqueira de Carvalho Filha,
  • Lourival Soares,
  • Marcos Antonio de Carvalho Torquato,
  • Luciano Fonseca Coppola,
  • Luiza Prado Komiyama,
  • Osvaldo Martins Pinto Filho,
  • Rodrigo Tomaz Silva,
  • Marilene Pelzl Bacargi,
  • Daniel Borin,
  • Aurora Trefzger Cinato Real,
  • Augusto Cesar dos Santos,
  • Nilce Vargas Pereira,
  • Dra. Carolina Martins Neder,
  • Andre de Souza Junqueira Netto,
  • Roberto Haranaka,
  • Altemar Tadeu Dias,
  • Katilene Martins Arteman,
  • Ildeomar Carneiro Fernandes,
  • Benedita da Silva Saraiva,
  • Raimundo Maciel de Oliveira,
  • Katilys Sandes Krambeck,
  • Deiselene da Silva Acosta,
  • Francisco de Assis Santos de Oliveira,
  • Laudemir de Oliveira Recalde,
  • Jéssica de Oliveira Curiel,
  • Matheus Araújo Xavier,
  • Cirene Rondon,
  • Ana Maria de Souza,
  • Nilma Bianca Braga,
  • Gilce Pereira Kawagnani,
  • Glauber Alves Rodrigues,
  • Duprê Garcia Coelho,
  • Maria Bernadete Barbosa Ronda,
  • Otaviano Alves Nogueira,
  • Dra. Tânia Mara Scacabarozi Bertolotto,
  • Dr. Antonio Toshio Kuahara,
  • Dr. Luiz Carlos França da Nova,
  • Virginia Costa de Oliveira Marques,
  • Iara Pacheco Burmann,
  • Nelson Seity Shigemoto,
  • Rosana Sandri,
  • Ramão Humberto Martins Manvailer,
  • Augusto Kanashiro,
  • Eleutério de Souza,
  • Maria Cláudia de Melo Figueira,
  • Alda Soavesso,
  • Aline Cristina Ferreira Pivoto,
  • Regina Sueiro Figueiredo,
  • Sérgio Venâncio,
  • Hélio Taveira Delmondes,
  • Adão Ferreira da Silva,
  • Nilza Campos Gomes da Silva,
  • Clóvis de Barros,
  • Jair Alves de Souza,
  • Manoel Simona de Oliveira,
  • Dr. Roberto Antoniolli da Silva,
  • Arcebil de Souza Maia,
  • Onisio Carlos Correa Febrone,
  • Aline Maria Bezerra de Alencar,
  • José Carlos Grande,
  • Paulo Renan Pache Corrêa,
  • Olavo Augusto Torquato Mozer,
  • Ana Rosa Ribeiro de Moura,
  • Dirlene Basilio Novais,
  • Nadia Nascimento Chaves de Oliveira,
  • Barbara Cavalcanti da Silva,
  • Jorge José Lopes,
  • Arthur Constantino da Silva Filho,
  • Bruno Augusto Uehara Pimenta,
  • Amaroti Gomes,
  • Fátima Elisabete Luiz Gonçalves,
  • Maria do Céu Silva Santos,
  • Jorge Moura da Paixão,
  • Luciana da Cruz Silva,
  • Tânia Alves Sandim,
  • Francisco Carlos Lopes de Oliveira,
  • Suziney Santana Santos,
  • Hiromi Ono Mizusaki,
  • Ioneia Ilda Veroneze,
  • Marcos Vinícius da Silva,
  • Odair José Areca,
  • Raquel Viegas Carvalho de Siqueira,
  • Wilmar Nunes Lopes,
  • Lucila Oliveira Pereira,
  • Ada Lopes da Silva,
  • Samira Pimentel Oliva,
  • Maria Aparecida Gomes de Oliveira,
  • Bartira Souza Campos,
  • Daniella Moraes Antunes,
  • Catarina Martins Nogueira,
  • Viviane Rodrigues,
  • Martha Alves de Souza,
  • Luísa Helena Menezes,
  • Maria Renata Corrêa Lima,
  • Laucídio de Moura Silva,
  • Samira Xavier de Souza,
  • Bruna de Oliveira Mendes

* Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Capa B+: Entrevista exclusiva com o ator de "Família é Tudo" da TV Globo, Robson Torinni

"Ao refletir sobre a minha trajetória, sinto um profundo orgulho. Tenho certeza que cada escolha que fiz moldou a pessoa e o ator que sou hoje".

21/04/2024 21h30

Entrevista exclusiva com o ator de "Família é Tudo" da TV Globo, Robson Torinni Foto: Lucio Luna

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Aplaudido por suas atuações e produções para o teatro, Robson Torinni está em “Família é Tudo”, da TV Globo, como o skatista Cláudio, antigo rival de Tom (Renato Góes). O personagem chega para treinar Max (Caio Vegatti) para competições esportivas e, assim, retomar a rixa com o mocinho. 

O pernambucano também pode ser visto estrelando a série “Entre longes”, rodada no estado do MT, na TV Brasil. E, para este ano ele ainda tem previsão da estreia do filme “Ruas da Glória”.

Com 37 anos e 20 de carreira, o bacharel em teatro produziu seu primeiro espetáculo em 2017, trazendo para os palcos cariocas o sucesso argentino “A Sala Laranja". Sua consagração aconteceu em 2018 quando produziu e estrelou o premiado “Tebas Land”.

Na época, a peça lhe rendeu o Prêmio Botequim Cultural de Melhor Ator e duas indicações a Melhor Ator pelo Prêmio CESGRANRIO e pelo Prêmio Cennyn. A obra, aliás, está novamente em cartaz no Rio até 28 de abril no Teatro Poeira com lotação esgotada. Em julho, participará do Festival de Teatro de Avignon, na França.

Robson Torinni também foi aclamado por sua atuação e produção da peça "Tráfico", que esteve em cartaz no Rio por um ano. O espetáculo recebeu três indicações ao prêmio APTR de Melhor Ator, de Melhor iluminação e de Melhor direção de movimento. A obra ainda teve duas indicações ao Prêmio Cesgranrio de Teatro nas categorias de Melhor Ator e de Melhor Iluminação.

Em seu currículo ainda constam passagens pela Oficina de Atores das Globo e participações em produções da TV e do cinema. 

Robson é Capa do Correio B+ desta semana, e em entrevista ao Caderno, ele fala da nova novela, estreias e carreira.

O ator Robson Torinni é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Lucio Luna - Diagramação: Denis Felipe e Denise Neves

CE - Como você analisa esses seus 20 anos de carreira?
RT -
 Ao refletir sobre a minha trajetória, sinto um profundo orgulho. A cada dia percebo que estou trilhando o caminho que sempre desejei, dedicando-me ao que amo. Tenho certeza que cada escolha que fiz moldou a pessoa e o ator que sou hoje.

CE - Você está entrando em “Família é Tudo” como um vilão. Como se preparou para dar vida a Cláudio, seu personagem, e o que pode adiantar sobre ele?
RT -
 No início foi bem desafiador porque o personagem anda de skate e eu nunca tinha andado. Bateu aquele frio na barriga. Mas logo que comecei a fazer aulas com o professor Fernando acabei me surpreendendo. Foi mais fácil do que imaginava. Ainda não posso  contar muita coisa sobre o Cláudio, mas posso dizer que ele dará muita dor de cabeça para o Tom (Renato Góes) e seus aliados.

CE - Robson, você é um ator bem conhecido no meio teatral, mas que pouco fez audiovisual ao longo da sua carreira. Acha que ainda em 2024 fazer uma novela é fundamental para a visibilidade de um artista brasileiro?
RT -
Absolutamente. O poder do audiovisual é inegável. Ele alcança um público potencial de milhões de pessoas instantaneamente, dando ao artista um reconhecimento massivo e imediato. Conectando-se com um público diversificado em todo o Brasil.

Robson - Divulgação

CE - Você também pode ser visto agora como protagonista da série “Entre longes”, na TV Brasil. O que pode contar sobre esse projeto?
RT -
 "Entre Longes" é um projeto muito especial. Não apenas marca minha estreia como protagonista no mundo audiovisual, mas também pela história que narra e pelos cenários em que se desenrola. A série segue a trajetória da enfermeira suíça Rachel, que, após a Segunda Guerra Mundial, decide recomeçar sua vida no Mato Grosso, onde dedica-se a ajudar aqueles em situação de vulnerabilidade.

Ter a oportunidade de filmar no Mato Grosso foi incrível. Conheci lugares fascinantes que talvez nunca tivesse conhecido se não fosse pela série. Foi uma experiência que me proporcionou uma conexão profunda com a região e enriqueceu minha jornada como artista.

CE - Você está em cartaz no Rio até dia 28 de abril com a peça “Tebas Land”, que já foi muito premiada na primeira montagem em 2018. Como tem sido essa trajetória de sucesso do espetáculo que aborda a relação entre um jornalista e um presidiário?
RT -
 O “Tebas Land” é um filho que só me traz alegrias. Foi o espetáculo onde as pessoas começaram a me olhar com outros olhos. Retomar o espetáculo depois de 4 anos, com casa lotada, tem sido um presente, ainda mais no Teatro Poeira, um dos teatros mais charmosos e de prestígio do Rio de Janeiro. Ficamos em cartaz até dia 28 de abril. Venham!

CE - Em julho, você vai levar “Tebas land” para a França. Como é ver um projeto seu alcançando outras culturas?
RT -
 Eu sempre sonhei em levar algum espetáculo meu para fora do Brasil. E agora vou realizar esse sonho com o “Tebas Land”. Está sendo muito especial e de uma responsabilidade muito grande também. Já que seremos os únicos brasileiros a estarem no Festival de Avignon esse ano. Estou com o coração batendo a mil.

CE - Não bastasse ser ator, você também é o produtor das peças em que atua. Isso foi uma escolha ou uma necessidade de conseguir espaço para mostrar seu trabalho?
RT -
 Foi literalmente uma necessidade para mostrar o meu trabalho e também para fazer os personagens que eu gostaria de interpretar. Além de proporcionar-me liberdade criativa, essa escolha também me concede estabilidade financeira, algo que, infelizmente, não é tão comum na área artística.

CE - No seu currículo de ator e produtor também tem outra peça premiada: “Tráfico”, que fala sobre a vida de um garoto de programa. Como escolhe os projetos nos quais vai se envolver, já que eles sempre têm temas impactantes?
RT - 
Desde o início da minha jornada na produção teatral tinha uma visão clara do tipo de projeto que queria realizar. A primeira condição era que o texto me tocasse profundamente e, em segundo lugar, que abordasse um tema relevante, capaz de gerar reflexão na sociedade. Buscava provocar uma mudança de perspectiva nos espectadores, levando-os a refletir sobre suas próprias atitudes em relação ao mundo.

CE - O que é mais difícil: viver como ator ou como produtor?
RT -
 Como ator você está sujeito à espera que outros o convidem para projetos. Por outro lado, como produtor você tem a liberdade de iniciar novos projetos sempre que desejar, garantindo um fluxo contínuo de trabalho.

CE - Robson Torinni é de Garanhuns. De onde veio o interesse pelas artes?
RT - 
Desde criança sempre falei que seria ator e que viajaria o mundo. Quando comecei a me entender por gente, logo entrei no grupo de teatro do colégio que estudei  em Garanhuns – PE. Acho que já nasci com as artes dentro de mim. E aqui estou. Ator e já viajei para mais de 40 países.

CE - Desde o fim da pandemia, vários artistas estão festejando a lotação de teatros e cinemas como não se via há tempos. A que você atribui esse comportamento?
RT -
 Acredito que pelo fato de termos tido 2 anos de restrições devido à pandemia, as pessoas sentiram a necessidade de buscar entretenimento fora de casa, interpretando isso como uma expressão de liberdade após um longo período de confinamento.

CE - Quais os planos para os próximos 25 anos?
RT -
 Continuar fazendo projetos que eu tenha prazer e ganhar o Oscar.

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