Correio B

CORREIO B+

Cristiana Oliveira: "Quero que esse remake de Pantanal seja lindo"

A atriz é mãe de duas meninas, Rafaella e Antônia, e avó do seu xodó Miguel

Continue lendo...

A atriz e hoje empresária Cristiana Oliveira começou sua carreira bem cedo como modelo. 

Antes de interpretar a inesquecível e premiada personagem Juma Marruá na icônica novela PANTANAL que estreia seu remake em uma super produção da TV Globo esse mês, ela fez fotos, desfiles, campanhas internacionais e comerciais para a TV, mas um especial a levou para as telinhas e para a sua primeira novela, ‘Kananga do Japão’ também na extinta TV Manchete.

 

“Fiz alguns comerciais para a TV, mas teve um em especial que chamou a atenção; “ Linhas Minerva” que foi dirigido pelo cineasta Walter Salles Júnior e acabou chamando a atenção da TV Manchete na época que me convidou para fazer um teste na emissora. O teste em questão era de um programa de clipes musicais, mas quando o Jayme Monjardim, que era o diretor artístico, assistiu, vislumbrou o papel principal da novela que estava sendo produzida naquele momento: Kananga do Japão. A personagem era a Dora, uma protagonista. Fiz 3 semanas de teste, fui aprovada, mas acabei com a personagem Hannah, que logo depois me daria o prêmio por unanimidade como melhor atriz revelação da APCA”, relembra.

Krika como é carinhosamente chamada por amigos e familiares desde muito nova, tem sete irmãs, e dois irmãos, é a caçula, dos 9, sendo seus pais e todos eles (irmãos e irmãs), exemplos em sua vida.

Depois de Kananga do Japão e Pantanal as portas da teledramaturgia se abriram para Cristiana e sua carreira e trajetória se consolidaram a cada trabalho que realizou na televisão, teatro e no cinema.  

“Pantanal abriu as portas para mim, é claro! E depois disso fiz muitas personagens de sucesso, como Tatiana, Selena, Alicinha, Araci e outras que amei fazer… Graças a Deus aprendi muita coisa, evolui como atriz, estudei, li muito, e me mantenho até hoje, felizmente, interpretando personagens diferentes um do outro, onde posso cada vez mais superar desafios e entender essas diferentes personalidades”, explica.

A atriz é mãe de duas meninas, Rafaella e Antônia, e avó do seu xodó Miguel.

Cristiana trabalhou com os maiores autores, diretores e atores/atrizes do Brasil e construiu personagens distintos e desafiadores ao longo de seu caminho, sendo a maioria inesquecíveis para todos nós. 

Ela já nos fez rir, chorar, se emocionar e sentir muita raiva, como da sua personagem Alicinha em O CLONE, quem não se lembra?

Aos 58 anos, além de atriz, Cristiana dá palestras pelo Brasil sobre empoderamento, relacionamento e Autoestima, que no momento estão pausadas por causa da agenda cheia. 

Ela também segue investindo na carreira de empresária desde que se tornou sócia de marca de cosméticos profissionais para cabelos, D’Bianco, além da sua marca C.O cosméticos.

Cristiana só conheceu o Pantanal quando veio gravar a novela na década de 90, e desde lá a conexão que foi criada permanece até hoje.

“Nunca tinha ido ao Pantanal, aliás, nunca tinha ouvido falar.

Foi um impacto enorme pra mim. Um grande aprendizado para quem era 100% urbana e não tinha contato com a natureza.

Mas, saí de lá apaixonada, e até hoje sou. Hoje até mais porque me envolvi com ONGS e me tornei voluntária. O que vou levar para a vida toda, já que nesse Bioma descobri parte dele de alguma forma”, expressa ela.

Capa do Correio B+ desta semana, essa atriz aclamada pelo seu público desde muito jovem, conversou com exclusividade com o nosso Caderno e falou sobre seu início de carreira, família, vida de empresária e claro, de sua inesquecível personagem Juma Marruá e da novela Pantanal...  

Confira a entrevista na íntegra:

CE - Como foi crescer com tantos irmãos?

CO - Sou a caçula de 9 irmãos. São 8 e eu. Foram 7 mulheres e 2 homens.

Fui mimada pelos irmãos, é claro! Era a princesinha deles. Mas ao mesmo tempo, por ser a raspa do tacho, não tive muita atenção dos meus pais por estarem sempre viajando. 

Meu pai era chefe dos escoteiros do Brasil e também presidente da Vale do Rio Doce; e minha mãe viajava sempre para acompanhá-lo. 

Mas mesmo assim os amei muito, apesar das limitações. Foram exemplos na minha vida!

CE - Vocês brigavam muito? (risos)

CO - Brigávamos como os irmãos brigam, mas como eu era a protegida sempre era defendida. 

Mas na adolescência tive bastante discussões com 2 irmãos meus: Inês (a n 4 a partir de mim, e o Óscar, o número 2) mas hoje nós nos divertimos muito bem! Somos grandes amigos.

 

CE - Porque seu apelido é Krika?

CO - Desde que nasci meu apelido é Crica. Não sei porque, minha mãe nunca me disse. 

Mas em 1988 quando escrevia para o Jornal O Globo, na coluna de comportamento do segundo Caderno, adotei o Krika com K, por indicação de um numerólogo.

 

CE - O seu início como modelo te conduziu para a TV?

CO - Sim, acabou conduzindo. Fiz alguns comerciais para a TV, mas teve um em especial que chamou a atenção; “ Linhas Minerva” que foi dirigido pelo cineasta Walter Salles Júnior e acabou chamando a atenção da TV Manchete na época que me convidou para fazer um teste na emissora. 

O teste em questão era de um programa de clipes musicais, mas quando o Jayme Monjardim, que era o diretor artístico, assistiu, vislumbrou o papel principal da novela que estava sendo produzida naquele momento: Kananga do Japão. 

A personagem era a Dora, uma protagonista. Fiz 3 semanas de teste, fui aprovada, mas acabei com a personagem Hannah, que logo depois me daria o prêmio por unanimidade como melhor atriz revelação da APCA.

CE - Sua estreia como atriz foi na Rede Manchete com duas novelas onde recebeu dois prêmios muito importante na TV. Como foi todo esse turbilhão na época para você?

CO - Na época que recebi os prêmios (1989 e 1991, respectivamente: APCA e Troféu Imprensa) foi e ainda é um grande orgulho para mim. 

Mostra que tudo que é feito com amor, de verdade, sentindo sincera e honestamente, sem se preocupar com a opinião alheia, dá certo.

CE - A sua personagem mais marcante aos 58 anos foi a Juma?

CO - O sucesso da Juma foi absolutamente surpresa para mim, não esperava nada; apenas queria fazer aquela personagem tão rica e tão incrível que estava no texto do Benedito. 

Lutei muito por ela. No início não fui cogitada, muito menos lembrada, e até mesmo contestam veementemente o meu desejo.

Depois dela fui convidada várias vezes para ir pra Tv Globo: na verdade, 8. Mas era muito fiel a quem tinha me acolhido desde o início, e na Manchete fiz 3 novelas Kananga, Pantanal e Amazônia.

CE - Você já conhecia o Pantanal na época?

CO - Nunca tinha ido ao Pantanal, aliás, nunca tinha ouvido falar.

Foi um impacto enorme pra mim. Um grande aprendizado para quem era 100% urbana e não tinha contato com a natureza.

Mas, saí de lá apaixonada, e até hoje sou. Hoje até mais porque me envolvi com ONGS e me tornei voluntária. O que vou levar para a vida toda, já que nesse Bioma descobri parte dele de alguma forma.

CE - Ainda sobre Pantanal um momento marcante pra você...

CO - Sinto saudades da novela, mas mato com a exibição de todos os capítulos no YouTube. 

Me encanto com a história de todas as personagens e sou apaixonada pela Juma que hoje vejo como realmente uma outra pessoa. Não me vejo ali. É uma entidade, um ser que existiu ali, naquele momento. Não sei explicar

CE - Está na expectativa para esse remake?

CO - Quero que esse remake seja lindo e um grande sucesso! Nossa riqueza que é o Pantanal merece essa homenagem e ao mesmo tempo alerta da sua importância. Ao mesmo tempo nossa novela de 1990 será prestigiada e junto com ela seu autor; Benedito Rui Barbosa que esse ano faz 91 anos.

CE - PANTANAL abriu as portas para novos personagens e sucessos na sua carreira?

CO - Pantanal abriu as portas para mim, é claro! E depois disso fiz muitas personagens de sucesso, como Tatiana, Selena, Alicinha, Araci e outras que amei fazer… 

Graças a Deus aprendi muita coisa, evolui como atriz, estudei, li muito, e me mantenho até hoje, felizmente, interpretando personagens diferentes um do outro, onde posso cada vez mais superar desafios e entender essas diferentes personalidades - Da atuação para palestrante e empresária. Como foi essa decisão? - Como é essa atuação e trabalho?

CE - Sente falta de atuar?

CO - Não sinto falta de atuar porque estou sempre atuando. Se não na Tv, no teatro ou cinema. 

E além disso estou sempre me atualizando fazendo leituras de textos, fazendo workshops e aulas de interpretação, voz, canto e consciência corporal. 

O ator não para, está sempre se desenvolvendo.

CE - Como é a Cristiana mãe e avó?

CO - Sou mãe e avó que ama suas crias e a cria da sua cria. São a maior parte da minha vida, a quem eu dedico o meu amor incondicional. 

Tenho orgulho das minhas filhas, do caráter delas, da grandeza e da alma delas. Meu neto é meu xodó, sou louca por ele. 

Mas procuro não estragar, e sim estender a educação que minha filha dá a ele…

CE - Quem é a Cristiana Oliveira hoje?

CO - Cristiana hoje é a mesma de sempre. Mas mais madura, com a autoestima equilibrada e sendo íntegra. Agindo da forma que pensa.

Continuo sendo atriz e serei até morrer, mas paralelamente sou empresária, palestrante e sócia diretora de 2 marcas de cosméticos capilares.

CE – Sobre novos projetos e atuações como empresária?

CO - Fim de abril provavelmente irei lançar uma linha vegana pra todos os tipos de cabelos, estamos preparando com muito carinho. Inclusive alguns serão parte da linha “Pantanal” com insumos do cerrado.

Fim de março começo a filmar a comédia “Ecoloucos “ da diretora e autora Cibele Amaral. Uma comédia baseada na vida de 3 diretores ecologicamente incorretos que trabalham numa empresa de produtos 100% veganos e sustentáveis e que acabam entrando em num reality show que ensina os três a serem defensores da natureza e terem um comportamento absolutamente sustentável!

Saúde

Veja 6 exercícios físicos que podem ser feitos no trabalho

O Correio B separou algumas opções de atividades físicas que podem ser feitas sentado ou caminhando pelo escritório

17/10/2024 11h00

Reprodução IA

Continue Lendo...

Incorporar exercícios simples no seu dia de trabalho pode fazer uma grande diferença sua saúde e bem-estar. Além de melhorar a postura e reduzir dores musculares, manter-se ativo pode aumentar a produtividade e trazer mais disposição para enfrentar as tarefas diárias. 

Em um mundo onde passamos longas horas em frente ao computador, encontrar maneiras de incorporar exercícios no ambiente de trabalho se torna essencial para a saúde física e mental.

Mas como fazer isso sem comprometer a produtividade? Aqui estão algumas dicas para manter-se ativo durante o expediente.

Pescoço e ombros

Sentado em sua cadeira, incline a cabeça suavemente para um lado, tentando tocar a orelha no ombro. Mantenha por 15 segundos e repita para o outro lado. Esse alongamento ajuda a aliviar a tensão acumulada no pescoço e nos ombros.

Pernas

Sentado, estique uma perna paralela ao chão, segure por 10 segundos e abaixe lentamente. Repita 10 vezes para cada perna. Este exercício ajuda a fortalecer os músculos das pernas e melhorar a circulação.

Caminhadas

Levante-se e caminhe pelo escritório ou suba e desça as escadas por alguns minutos. Pequenas caminhadas frequentes podem ajudar a reduzir o risco de doenças relacionadas ao sedentarismo.

Tronco

Sentado, coloque a mão direita na parte externa do joelho esquerdo e gire suavemente o tronco para a esquerda. Mantenha por 15 segundos e repita para o outro lado. Isso ajuda a manter a flexibilidade da coluna.

Apertos de ombro

Levante os ombros em direção às orelhas, segure por alguns segundos e solte. Repita 10 vezes. Este exercício é ótimo para aliviar a tensão e melhorar a postura.

Tornozelos

Sentado, levante uma perna e faça círculos com o tornozelo, 10 vezes em cada direção. Isso melhora a mobilidade dos tornozelos e a circulação.

Assine o Correio do Estado

OUTUBRO ROSA

Cuidados paliativos são fundamentais no tratamento de câncer, aponta oncologista

Cuidados paliativos são fundamentais no tratamento de câncer; "É uma abordagem multidisciplinar para proporcionar alívio físico, emocional, social e espiritual, independentemente do estágio da doença", afirma o oncologista Gustavo Medeiros

17/10/2024 10h00

Mais de 25 mil novos casos de câncer de mama deverão ser registrados em Mato Grosso do Sul no triênio 2023-2025; o número poderá chegar a mais de 220 mil casos em todo o País

Mais de 25 mil novos casos de câncer de mama deverão ser registrados em Mato Grosso do Sul no triênio 2023-2025; o número poderá chegar a mais de 220 mil casos em todo o País

Continue Lendo...

O câncer de mama é, ainda, um desafio mundial. No Brasil, a estimativa é de que surjam mais de 220 mil casos novos da doença no triênio 2023-2025, com destaque para as Regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência da doença, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Em Mato Grosso do Sul, no mesmo período, deverão ser registrados mais de 25 mil novos casos.

Em meio a esse cenário, o Outubro Rosa – mês reconhecido internacionalmente para a conscientização sobre o câncer de mama – é uma campanha importante para reduzir a incidência de casos e a mortalidade, uma vez que há grandes chances de cura, de mais de 90%, quando o câncer é detectado com antecedência, segundo especialistas.

Para quem detecta a doença em estágio avançado ou terminal, os cuidados paliativos desempenham um papel importante em termos de melhoria da qualidade de vida dos pacientes, por meio do gerenciamento dos sintomas, do apoio emocional e do enfrentamento dos desafios associados ao tratamento do câncer.

O oncologista Gustavo Medeiros explica que os cuidados paliativos são uma abordagem multidisciplinar, com foco no paciente terminal, voltada para melhorar a qualidade de vida de pessoas que enfrentam doenças graves, incuráveis ou ameaçadoras à vida. “O objetivo principal é proporcionar alívio do sofrimento físico, emocional, social e espiritual, independentemente do estágio da doença ou da expectativa de vida”, diz o médico.

“Como exemplo, podemos colocar a utilização de medicamentos e equipamentos voltados para o alívio da dor, falta de ar, indisposição, náuseas, vômitos, falta de apetite e outros sintomas desconfortáveis”, afirma o especialista. Segundo ele, a importância dos cuidados paliativos é humanizar o processo de “terminalidade”, garantindo ao paciente mais conforto e dignidade no seu período final de vida.

DIÁLOGO E SUPORTE

“Promover o diálogo sobre os [cuidados] paliativos ajuda a derrubar preconceitos e garante que as mulheres com câncer de mama, especialmente aquelas em estágios mais avançados, possam receber o cuidado integral que merecem.

O tratamento do câncer vai além da cura da doença. É cuidar da pessoa em sua totalidade, respeitando suas necessidades físicas, emocionais e espirituais”, diz Munir Murad, médico e um dos coordenadores da Versania Brasil, empresa especializada em cuidados paliativos.

No caso de problemas de saúde complexos e recorrentes, a assistência paliativa pode ajudar, inclusive, a coordenar os planos de cuidados e lidar com o impacto físico e emocional causado pelas hospitalizações, segundo Murad.

De acordo com o especialista, as equipes de cuidados paliativos auxiliam pacientes e suas famílias na tomada de decisões, especialmente quando enfrentam escolhas sobre tratamentos agressivos e cuidados relacionados ao encerramento do ciclo de vida.

“Eles se concentram no controle de sintomas, no suporte emocional e na comunicação sobre os objetivos de cuidados, garantindo que os pacientes e suas famílias recebam o atendimento abrangente e a assistência de que necessitam durante os momentos difíceis”, explica.

Ele ressalta que um estudo realizado em Boston (EUA) revelou que pacientes com câncer de pulmão que receberam esse tipo de assistência antecipadamente tiveram uma sobrevida prolongada. “Eles viveram mais tempo e, além disso, viveram melhor. Houve melhora nos sintomas de depressão e na qualidade de vida”, informa.

Segundo Murad, os cuidados paliativos, que ainda são tabu no Brasil, ocorrem, muitas vezes, em paralelo ao atendimento dos médicos que acompanham os casos dos pacientes, como cardiologistas, oncologistas e neurologistas.

“Não há contraindicações absolutas para os cuidados paliativos, porém, a recusa do paciente ou da família deve ser respeitada”, complementa Gustavo Medeiros.
 

Conheça os direitos previdenciários das pacientes com câncer de mama

No Brasil, com exceção dos tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões. Para cada ano do triênio 2023-2025, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima o registro de 73.610 casos novos da doença. Os números refletem a importância do Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, que se torna um momento ainda mais oportuno para abordar os direitos das mulheres que enfrentam a doença.

O advogado previdenciarista Jefferson Maleski destaca a importância do conhecimento sobre os benefícios previdenciários disponíveis para essas seguradas. As mulheres diagnosticadas com câncer de mama ou colo do útero têm direito ao auxílio por incapacidade temporária, desde que a doença comprometa sua capacidade de trabalho. “Se a incapacidade for permanente, elas podem solicitar a aposentadoria”, explica Maleski.

Um ponto importante é que, ao contrário da regra geral, que exige 12 contribuições para acessar esses benefícios, as seguradas com câncer são isentas dessa carência. Isso significa que, mesmo que tenham começado a contribuir recentemente, podem solicitar o auxílio imediatamente após o diagnóstico.

Para garantir esses direitos, Maleski ressalta a importância de um acompanhamento médico rigoroso. As mulheres devem manter uma documentação completa e atualizada que inclua receituários, laudos médicos, prontuários e atestados. “Conforme a doença evolui e o tratamento avança, essa documentação deve ser organizada para facilitar a solicitação do benefício”, recomenda.

Muitas mulheres enfrentam dificuldades emocionais e práticas ao buscar esses benefícios após um diagnóstico de câncer. “É fundamental ter o apoio de familiares ou amigos durante esse período”, sugere Maleski.

Muitas vezes, a fragilidade causada pela doença impede que a paciente busque sozinha os benefícios, tornando essencial a presença de um acompanhante que ajude na organização da documentação e, se necessário, na contratação de um advogado especializado.

Embora a legislação brasileira ofereça suporte adequado às mulheres em tratamento de câncer, Maleski alerta para a necessidade de efetividade na aplicação dessas leis.

“A legislação pode ser robusta, mas sua implementação varia. Infelizmente, nem todos os locais oferecem o tratamento e a medicação necessários”, afirma.

Assim, ele recomenda que as seguradas busquem auxílio jurídico para garantir que seus direitos sejam respeitados, especialmente se encontrarem dificuldades na obtenção de benefícios pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O advogado enfatiza que a orientação adequada pode fazer toda a diferença. “Mulheres informadas sobre seus direitos e os procedimentos necessários se sentem mais preparadas para lidar com a adversidade”, observa. Ele aconselha que, mesmo mulheres que não são seguradas atualmente, considerem iniciar contribuições para a Previdência, pois isso pode ser uma forma de se precaver.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).