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agenda cultural

Exposição, cinema, carnaval mirim, teatro, música e muito mais, neste fim de semana

A volta de "Titanic", em 3D, e a sequência de "Homem-Formiga e a Vespa" estão entre os destaques das salas de shopping centers, que, juntas, anunciam ingresso a R$ 10 para as sessões em 2D;

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Existe um antes e um depois de “Titanic” (1998) na carreira de James Cameron. Antes do blockbuster estrelado por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, o diretor canadense já era conhecido por outros sucessos, como “O Exterminador do Futuro”, “Aliens, o Resgate” e o segundo filme da franquia “Rambo”.

Mas o drama romântico que se desenrola a bordo, ou à deriva, daquela que por muito tempo foi a maior embarcação do mundo transformou o próprio cineasta em um astro da mídia, por ser o nome responsável, também como produtor, por um faturamento que superou a casa dos 2,2 bilhões de dólares.

E, além de tanta grana, o longa-metragem embalou corações e mentes de muita gente de todas as faixas etárias, graças à habilidade, uma vez mais, também de Cameron, como roteirista, de costurar com pontos bem precisos uma trama que junta enredos de diversos gêneros – o filme-desastre, o romance, a reconstituição histórica, a comédia de costumes e a aventura, por exemplo –, com direito a cirúrgicas pitadas de humor e de sensualidade.

Mesmo com suas mais de três horas de duração, “Titanic” virou moda entre os mais jovens, que, no Brasil, e em todo o mundo, acabaram criando uma competitividade entre os mais empedernidos na disputa que reconhecia quem tinha assistido mais vezes.

“Um artista pobre e uma jovem rica se conhecem e se apaixonam na fatídica jornada do Titanic, em 1912. Embora esteja noiva do arrogante herdeiro de uma siderúrgica, a jovem desafia sua família e seus amigos em busca do verdadeiro amor”, diz uma das sinopses do filme na internet.

Em um outro resumo, mais sucinto, o longa conta a história de “uma aristocrata de dezessete anos que se apaixona por um artista gentil mas pobre a bordo do luxuoso e desafortunado Titanic”. Dito assim, parece apenas mais um enredo igualzinho a outros que Hollywood despeja às pencas todo ano nas telas.

Mas, quando se assiste na sala escura, algum milagre acontece na cabeça dos fãs veteranos, ou mais recentes, já que, em 2018, o longa-metragem já havia voltado aos cinemas para a celebração de 20 anos de lançamento. Desta vez, “Titanic” entra de novo em cartaz com o apelo da versão em 3D.

Ou seja, o filme não se enquadra na promoção da Semana do Cinema, que une UCI, Cinemark e Cinépolis na promoção de R$ 10 para os títulos em formato convencional 2D. Confira, a seguir, alguns destaques que podem ser vistos pelo valor promocional.

HOMEM-FORMIGA

A sequência de mais uma franquia arrasa-quarteirão da Marvel, “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”, que chega às telas após o primeiro filme do ciborgue de inseto, acompanha Scott Lang (Paul Rudd) e Hope van Dyne (Evangeline Lilly) em suas jornadas como super-heróis.

Scott e sua família são puxados para o Reino Quântico, onde eles vão precisar enfrentar dois terríveis vilões: Kang, o Conquistador, e M.O.D.O.K.

Também disponível em 3D, o filme é dirigido por Peyton Reed e traz ainda, no elenco, Jonathan Majors, Michelle Pfeiffer, Michael Douglas e Bill Murray.

DESAPEGA!

Na comédia “Desapega!”, nova produção do taiwanês-brasileiro Hsu Chien, Glória Pires e Maisa Silva, talvez mais conhecida ainda simplesmente como Maisa, fazem, respectivamente, o papel de mãe e filha.

“Depois de controlar o seu vício em compras, Rita assume a liderança de um grupo de apoio a compradores compulsivos para ajudar outras pessoas a dar a volta por cima. Ela também começa um novo romance com Otávio e parece que nada pode apagar o seu brilho. Mas Duda, sua única filha e melhor amiga, revela que tem planos de sair de casa. Agora, Rita precisa aprender a arte do desapego”, informa a sinopse do longa nacional.

MENINO E TIGRE

Em “O Menino e o Tigre”, o diretor italiano Brando Quilici revisita uma lenda do Himalaia sobre a amizade entre um garoto e um felino. O longa mostra a jornada do órfão Balmani (Sunny Pawar) e do filhote de tigre Mukti pelas montanhas da cordilheira asiática.

Balmani resgata Mukti de caçadores cruéis e, juntos, eles partem em uma aventura para encontrar um lar seguro para o tigre.

“Os dois vão enfrentar ameaças dos caçadores que estão determinados a recapturar o filhote e terão de sobreviver a desafios enquanto desenvolvem um forte vínculo de confiança e afeto”, diz a sinopse. No elenco: Sunny Pawar, Claudia Gerini, Amandeep Singh e Yoon Comett.

CARNATECA

Se para os adultos já é Carnaval, com a série de esquentas que toma conta da cidade, e cuja programação você pode acompanhar pelo Portal Correio do Estado, para a gurizada a oferta é menor. Mas tem folia cultural, e de graça, para o público mirim neste fim de semana.

A Biblioteca Pública Estadual Isaías Paim realiza, hoje e amanhã, das 8h30min às 11h30min, o Projeto Carnateca 2023, com programação voltada para o público infantil.

O objetivo é resgatar toda a magia e a ludicidade do Carnaval, para que as crianças possam se divertir e aprender. No sábado, vai ter muito samba no pé com a apresentação da Escola de Samba Cinderela Tradição, do Bairro José Abrão.

Confira a programação: oficina de máscaras, história e danças populares do Carnaval, oficina de confecção de chocalho e oficina de customização. Inscrições podem ser feitas somente pelo telefone (67) 3316-9161 ou presencialmente.

Pede-se que as crianças usem roupas confortáveis que possibilitem exercícios. Haverá um intervalo para o lanche, que deverá ser providenciado pelos responsáveis de cada criança.

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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