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OUTRO CASO

Fã invade casa de Anitta em
condomínio de luxo no Rio

Fã invade casa de Anitta em
condomínio de luxo no Rio

FOLHAPRESS

24/05/2016 - 18h30
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Após o atentado contra Ana Hickmann no sábado (21), outra celebridade passou por um susto na madrugada desta segunda (23).

Anitta teve a casa onde mora, num condomínio de luxo na Barra da Tijuca, no Rio, invadida por um fã.

Segundo a assessoria de imprensa da cantora, o fã se passou por funcionário e conseguiu driblar a segurança do condomínio, onde também moram Flávia Alessandra, Juliana Paes e Marina Ruy Barbosa.

Chegando à casa de Anitta, ele tocou a campainha e foi atendido pela mãe dela. O rapaz, que é de fora do Rio de Janeiro, não estava armado.

"Aos gritos, começou a se declarar e depois xingar Anitta, dizer palavras desconexas, chamando a atenção da cantora, seus familiares e vizinhos", afirmou a assessoria de imprensa da cantora através de um comunicado.

O rapaz foi expulso pelos seguranças do condomínio, mas durante a madrugada tentou novamente invadir o local e foi levado para o 16º DP. A delegacia confirmou o caso à reportagem, mas não deu mais detalhes sobre o invasor.

"Foi uma situação que assustou a mim e a minha família. Mas felizmente, tudo foi esclarecido com o apoio da polícia e da segurança do condomínio", disse a cantora.

Crítica

Filme dirigido por mestre do cinema japonês será exibido de graça em Campo Grande

Filme de 1959, "Ervas Flutuantes", de Yasujiro Ozu, será exibido hoje, às 19 horas, no Museu da Imagem e do Som, como esquenta para o 27º Encontro da Socine , de 22 a 25/10, na UFMS

15/10/2024 15h00

"Ervas Flutuantes": delicadeza, intensidade e estilo no melodrama de visada social Divulgação

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Menos popular que seu conterrâneo e colega de ofício na arte das imagens Akira Kurosawa (1910-1998), o cineasta Yasujiro Ozu (1903-1963) é igualmente reconhecido pela crítica como um dos mais distintos do japão e do que se convencionou chamar, entre especialistas de todo o mundo, de cinema de autor; grosso modo, uma forma de fazer filmes em que quem assina a direção deixa a sua marca pessoal (autoral) na obra de maneira bem mais destacada do que as convenções de determinado gênero ou da própria força temática do enredo.

Ou seja, é quando o estilo pessoal fala mais alto a ponto de determinado filme, ou conjunto de filmes, além de despertar grande interesse, chegar a provocar dilatações, alterações ou menos discussões sobre a própria linguagem cinematográfica.

É nesse sentido que Ozu pode ser considerado um autor, por ter produzido um conjunto de obras de tamanho quilate, formando com Kurosawa e Kenji Mizoguchi (1898-1956) a santíssima trindade do cinema japonês, apesar de, com o tempo, tornar-se, cada vez mais, um cineasta de cineastas ou cinéfilos, com uma adoração mais restrita.

Em “Ervas Flutuantes” (1959), Ozu põe seu estilo peculiar a serviço da recriação de outro longa-metragem de sua própria autoria, de enredo idêntico, mudo e em preto e branco, lançado em 1934, “Uma História de Ervas Flutuantes”.

Desta vez com som e em cores, a história que se passa em uma pequena cidade do litoral sul do Japão ganha, talvez por isso mesmo, reforço em seus contornos melodramáticos, especialmente quando se encaminha para o final.

A trama apresenta a chegada de uma companhia teatral ao lugarejo, em que Komajuro (Ganjirô Nakamura), chefe da trupe, parece mais interessado em beber saquê num bar e prosear com a sua dona do que o sucesso de público da temporada por ali.

A dona é Oyoshi (Haruko Sugimura), outrora amante de Komajuro e com quem o ator veterano teve um filho, Kiyoshi (Hiroshi Kawaguchi), que, por sua vez, pensa ser sobrinho do seu verdadeiro pai.

"Ervas Flutuantes": delicadeza, intensidade e estilo no melodrama de visada socialO longa-metragem é um remake de "Uma História de Ervas Flutuantes", do mesmo diretor

O rapaz trabalha numa agência de correio e a maneira pela qual acaba descobrindo a identidade real de Komajuro se dá no momento do ápice da curva (melo)dramática do filme, com brigas, acusações, entra-e-sais e toda a sorte de ressentimentos. Os laços familiares, a crise de gerações, a falência do patriarcado estão entre os temas que perpassam a trama.

No desejo de Kiyoshi de fazer faculdade, abre-se uma das frestas do longa que acenam também para o que talvez seja, na sinalização do diretor, o ocaso de um determinado way-of-life da sociedade japonesa.

As mudanças incluem o desprestígio de formas de arte tradicionais, a ruína do macho padrão na figura de Komajuro e nas mudanças a que se submete o personagem para se redimir, se purificar e se transformar frente ao turbilhão doméstico que revolve o passado remoto e imediato.

Restabelecida a verdade, restabelece-se o presente em melhores condições e projeta-se um futuro mais promissor e, quem sabe, mais feliz para todos.

Mas a novidade, por mais que alvissareira, talvez não seja capaz de derrubar certa beleza do que ficou para trás: a própria plástica dos espetáculos de teatro, a pesca entre pai e filho e a frugalidade de uma infância ingênua e contente, que aparece com graça no filme durante as passagens em que a meninada corre pra-lá e pra-cá nas ruelas de terra.

Nesses momentos, mas não somente aqui, sobressai a delicadeza do olhar de Yasujiro Ozu para as coisas da vida. Trata-se, afinal, de uma história de amor, que germina outra, ou outras. 

O diretor mostra que intensidade não exclui a possibilidade de delicadeza, premissa em que sua maestria sempre comove - em meio, aliás, a uma escola de diretores, como os outros já citados, em que a sutileza é ferramenta de pleno domínio, embora com usos e objetivos diversos.

A câmera rebaixada, seguindo o hábito de se sentar no chão, comum no país, a riqueza e detalhismo dos trajes, o plano fixo e duradouro, o corte seco, que garante uma decupagem extremamente afiada e a serviço da história, os silêncios.

Sem contar as cores (fotografia de Kazuo Miyagawa) e a nostálgica e, uma vez mais, delicada trilha musical (Takanobu Saito) que embalam aqueles destinos ao longo de duas horas. Tudo parece ser beleza e contemplação em “Ervas Flutuantes”. O filme de Ozu, porém, como se disse, é bem mais que isso, deixando seu recado sobre o caráter fugidio das coisas da vida.

Além de “Ervas Flutuantes”, o esquenta para o Encontro da Socine terá mais um filme em cartaz no MIS: “Crisântemos Tardios” (1939), de Kenji Mizoguchi, na quinta-feira, 19h. Os dois longas serão abordados por Lúcia Nagib, uma das convidadas do Encontro da Socine, durante a palestra “Geidomono: Teatro e Cinema em Ozu e Mizoguchi”, no dia 23/10, 18h15, no Auditório Multiuso da UFMS.

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NA PONTA DA LÍNGUA

Conheça os mitos e verdades de ter o inglês como segundo idioma

No Brasil, mais de 10,7 milhões de pessoas possuem algum conhecimento sobre a língua que é considerada por especialistas item fundamental tanto para a trajetória profissional quanto pessoal

15/10/2024 04h00

Apenas 1% da população brasileira - 2.153.000 pessoas - possui fluência no inglês, quarto e mais alto nível de proficiência em uma língua; os outros três níveis são: iniciante, intermediário e avançado

Apenas 1% da população brasileira - 2.153.000 pessoas - possui fluência no inglês, quarto e mais alto nível de proficiência em uma língua; os outros três níveis são: iniciante, intermediário e avançado Eder Flávio / Reprodução

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Ter um segundo idioma fluente, principalmente o inglês, que é a língua mais falada no mundo, é fundamental tanto para a trajetória pessoal, quanto profissional. Conhecer novas pessoas, novas culturas e almejar desafios na carreira é o sonho de muitos brasileiros. Para isso, possuir conhecimento de um idioma derruba barreiras e facilita a comunicação.

Um estudo realizado, em 2023, pelo British Council - organização internacional voltada à valorização da educação e das relações culturais - aponta que somente 5% da população (10.765.000) têm conhecimento e apenas 1% (2.153.000) possui fluência no inglês no Brasil. Camilo Carvalho - diretor de uma franquia de cursos com 20 anos de existência e 290 escolas em todo o país, inclusive, em Campo Grande, Três Lagoas, Aquidauana e outras cidades de MS - revela quais são os mitos e as verdades de ter o inglês como a segunda língua. Confira:

MORAR FORA

Mito. Apesar de a imersão em uma cultura, com direito à rotina dos falantes de língua inglesa auxiliar no desenvolvimento e vocabulário, morar fora do Brasil não influencia no estudo do inglês. O esforço depende de cada um para o aprendizado. Existem pessoas que moraram no exterior por anos e não conseguiram desenvolver as habilidades linguísticas.

Dessa forma, garante Camilo Carvalho, os cursos oferecidos em solo brasileiro podem suprir e ajudar àqueles que querem aprender uma segunda língua. Para complementar, aulas de conversação, filmes, séries e músicas no idioma permitem ampliar o conhecimento e melhorar a pronúncia.

PROFESSORES NATIVOS

Mito. O fato de um nativo dominar seu idioma não significa que será um bom professor e saberá transmitir seu conhecimento de forma clara. É importante que seu “teacher” tenha habilidades didáticas e métodos para compartilhar seus fundamentos. Outra vantagem de ter um professor que foi alfabetizado na sua língua é que ele conseguirá tirar dúvidas comuns de estudantes de língua inglesa, diferentemente de um nativo que pode não entender o problema.

Além disso, o docente brasileiro, por exemplo, também passou pelos mesmos desafios na aprendizagem do segundo idioma e, com sua experiência, pode auxiliar e transmitir seu conhecimento de maneira mais fluida.

Apenas 1% da população brasileira - 2.153.000 pessoas - possui fluência no inglês, quarto e mais alto nível de proficiência em uma língua; os outros três níveis são: iniciante, intermediário e avançadoEscreva a legenda aqui

VÁRIAS VEZES AO DIA

Segundo Carvalho, sim, é verdade que estudar várias vezes ao dia melhora a fluência. A constância é parte importante para aqueles que optam por aprender um novo idioma. Estudar várias vezes ao dia não significa ficar imersivo em livros e videoaulas. O estudo também pode ser realizado por meio de músicas, séries, canais de entretenimento no Youtube e até mesmo na configuração do seu celular.

Ao estudar com mais frequência, o cérebro absorve e fixa o conhecimento de forma mais natural e contínua. Por exemplo, se você separar de 15 a 30 minutos diários para ter contato com a língua inglesa, conseguirá absorver novas palavras e ampliar seu vocabulário.

CONTINUAR ESTUDANDO

Verdade. Mesmo fluente é necessário continuar estudando. Até mesmo em nossa língua materna encontramos dificuldade em lembrar de determinadas palavras e gramática. Isto não difere quando é fluente no inglês. Portanto, a constância no estudo do idioma é primordial para “massagear” o cérebro e não esquecer regras gramaticais, vocabulário e pronúncia. Mas lembre-se, o estudo vai além do falar. É importante exercitar também a escrita, o escutar e a leitura.

TEM QUE TRADUZIR

É um mito a afirmação de que só se aprende inglês ao traduzir. Para aqueles que estão iniciando o aprendizado dessa ou de qualquer outra língua, é automático traduzir cada palavra ou frase. Porém este não é o melhor método para aprender o idioma. As plataformas de tradução são complementos do estudo e servem para auxiliar em dificuldades pontuais. Para aprender a língua inglesa é necessário deixar a tradução de lado e se dedicar a pensar em inglês e imergir no idioma. Dessa forma, o aprendizado será mais rápido e eficiente.

“O inglês se tornou fundamental para aqueles que querem galgar novos desafios e até mesmo para os aventureiros que gostam de conhecer diferentes culturas. Cursos mais focados no dia a dia e que contam com uma didática moderna envolvem o aluno desde a primeira aula. Sabemos que ter um segundo idioma abre portas no mercado de trabalho. Então, é preciso também ter como objetivo ajudar no desenvolvimento pessoal e profissional de cada estudante”, diz Camilo Carvalho.

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