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agenda cultural

Fim de semana na Capital: festival de blues, dança, cultura japonesa, clássico no cinema e mais

Banda Whisky de Segunda emplaca festival com bluesman de Chicago e mais seis atrações; dança, cultura japonesa e a volta de "E.T. O Extraterrestre" aos cinemas também são destaques na programação do fim de semana

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Após a apresentação em grande estilo, no domingo passado, pela programação do projeto Som da Concha, a banda Whisky de Segunda volta as baterias para receber, em seu próprio festival, seis atrações que se dedicam ao gênero surgido no fim do século 19, em meio ao labor dos negros nas plantações do sul dos EUA.

Trata-se da 11ª edição do MS Blues Festival, neste sábado, a partir das 18h, no Sunset Growler Station (Av. Afonso Pena, nº 5.668). No palco, além dos cicerones da noite, vão se apresentar Méri Oliveira, Rick Bergamo, Pé de Garrafa, Silver Guy e Allan House, ambos de Cuiabá, e, diretamente de Chicago, o cantor e guitarrista Breezy Rodio, que volta a Campo Grande para lançar seu novo álbum.

Os ingressos – R$ 45 por pessoa – estão disponíveis pela plataforma Sympla. A força do blues do Centro-Oeste em combustão com a tradição do blues de Chicago, de expoentes como Muddy Waters, Willie Dixon, John Lee Hooker e Buddy Guy, promete uma noite antológica.

POLKA E FADO MS

Falando em Som da Concha, as atrações do projeto, neste domingo, são Franke, com o show “Passados e Futuros Presente”, e a cantora Renata Sena, com o show “Entre Dois Mundos”.

Em nova fase da carreira, Franke apresenta “uma síntese da transformação constante do agora e de sua evolução artística e musical”, interpretando novas composições e temas como “Desfazer Nós”, “Samba do Mato” e “Música do Bolso”, faixa lançada em fevereiro.

Franke defende a patente da polca-rock, que, desde os anos 1980, marca a paisagem musical de MS. No palco, além do músico, estarão Renato Mendes na guitarra, Silas Zózimo no baixo, Aly Ladislau na percussão e Matheus Ostemberg na bateria.

Radicada no Estado desde 2014, a luso-brasileira Renata Sena, em seu show, presta homenagem ao pai, enaltece o mar que liga Portugal ao Brasil e agradece às terras sul-mato-grossenses que tanto a acolheram. MPB, fado e muito lirismo entram na mistura sonora da artista. Entrada franca, na Concha Acústica Helena Meirelles (Parque das Nações Indígenas), a partir das 18h.

DANÇA

Amanhã, a partir das 19h, com entrada gratuita e classificação livre, a Cia. Selma Azambuja apresenta o espetáculo de dança “Involução”, no átrio do Sesc Cultura.

A montagem levanta “os questionamentos de uma sociedade que involui desde que passou a destruir sua própria morada, parou de viver em aldeias, perdeu o senso de comunidade, começou a enxergar a natureza como parte separada de si mesmo e a depredação como fonte de renda”.

Com coreografia de Paulo Oliveira, Jessica Bellincanta, Fabio Alcântara e Selma Azambuja, que também assina a direção artística, o elenco é formado por Beatriz Corbalan, Giovana Gewehr, João Rodrigues, Jéssica Bellincanta, Marcela Pereira, Marcio Elias, Rafael Fornazare e Rosana Elegda.

A coreógrafa Lavínia Bizzotto, que já encheu os olhos de figuras cardeais da dança, como a alemã Pina Bausch, e atua na Intrépida Trupe e em outras companhias do Rio de Janeiro, realiza oficina de dança contemporânea pelo projeto Dançar Sobre Nós, do Grupo Ginga, no Ginga Espaço de Dança. As inscrições estão esgotadas.

CRIANÇADA

As opções para o público infantil no sábado do Sesc Cultura são oficina e teatro. A partir das 15h, a oficina “O Brinquedo do Sapo com sua Língua Comprida” procura despertar a criatividade e trabalhar o lúdico.

Durante a atividade, a criançada vai confeccionar um brinquedo que imita o sapo e sua língua comprida. O instrutor mostra que “o sapo não usa a força ou o porte físico para abocanhar a comida, o sapo tem como ponto forte a captura pela língua”.

Para participar da oficina, é necessário que a criança traga o próprio material – um pincel largo, canetinhas hidrocor, tesoura sem ponta e cola branca – e que esteja acompanhada de um responsável.

Às 16h, o grupo Circo do Mato apresenta “O Grandioso Mini Cirquim”, que tem como ponto central o resgate de números tradicionais de circo por meio de uma perspectiva mais atual. Mesclando o teatro com técnicas circenses, busca, em sua simplicidade, a grandiosidade e a magia de alguns números tradicionais da história do circo mundial.

JAPÃO

O taiko (tambores japoneses), a dança yosakoi soran, apresentações dos cantores campeões de grand-prix de karaokê, além de danças folclóricas e clássicas. Essas são apenas algumas das muitas atrações do 2º Festival do Japão MS, que também oferece oficinas e workshops de origami (dobraduras), ikebana (arranjos florais) e culinária, além de uma corrida de samurais e do Miss Nikkey MS.

O concurso elegerá, na noite de sábado, a mais bela nikkei da comunidade nipo-brasileira de Mato Grosso do Sul, que participará da final do Miss Nikkey Brasil, a ser realizada em julho de 2023, em São Paulo. Entrada franca, no clube de campo da Associação Esportiva e Cultural Nipo Brasileira de Campo Grande (Jardim Veraneio).

E.T.

Entre os filmes em cartaz, um dos destaques é a volta do clássico “E.T. O Extraterrestre” (1982) ao circuito. Também em cartaz, o longa nacional “Nada É Por Acaso”, de Márcio Trigo, leva às telas a versão cinematográfica de best-seller espírita de Zíbia Gasparetto, com Giovanna Lancellotti e Rafael Cardoso no elenco.

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DOCUMENTÁRIO

Cotidiano Terena

Curta-metragem retrata o dia a dia da Aldeia Urbana Marçal de Souza; produção conta com recursos da Lei Paulo Gustavo e tem previsão de lançamento para 19 de abril de 2025, Dia Nacional dos Povos Indígenas

23/12/2024 10h00

"Vémo'um", nome do curta e do projeto, significa "nossa voz" na língua terena; por meio de oficinas, jovens da aldeia foram capacitados para o trabalho com audiovisual e integraram a equipe do filme Foto: Divulgação

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A cultura indígena e a inclusão digital ganham um novo fôlego com o projeto “Vémo’um”(“nossa voz”, na língua terena), que está mexendo com a rotina da Aldeia Urbana Marçal de Souza, em Campo Grande. O projeto, idealizado pela gestora cultural Maria Auxiliadora Bezerra e pela atriz Thaís Umar, no fim de semana captou imagens que estarão em documentário de curta-metragem, além de ter realizado oficinas de cinema e fotografia com moradores da comunidade.

Com 15 minutos de duração, o documentário tem lançamento previsto para o dia 19 de abril de 2025, em celebração ao Dia Nacional dos Povos Indígenas. A primeira parte do curta-metragem foi gravada recentemente, nos dias 14 e 15, e contou com depoimentos de oito moradores da comunidade, representando diferentes fases da vida conforme a idade de cada um.

“A gente já gravou a primeira parte do documentário. Agora, faremos filmagens de alguns detalhes apenas e partir para a edição”, explica Thaís, que acompanhou as gravações e pôde constatar a dedicação dos moradores.

“Dentro e fora de cena, vi o empenho de cada um. Pudemos contar como trazem relatos muito potentes sobre a vivência na aldeia, em temas como identidade, memória e os desafios de ser indígena em um contexto urbano”, conta a atriz e diretora.

ALUNOS NO SET

O documentário aborda temas como identidade indígena urbana, a importância das línguas nativas, a inclusão no mercado de trabalho artístico e o papel das mulheres artesãs. Inclusive, alunos que estiveram nas oficinas puderam participar também do set de gravações para ver na prática o conhecimento estudado. Sâmara Figueiredo, uma das alunas das oficinas, acabou sendo selecionada para executar a função de entrevistadora diante das câmeras.

“Foi uma honra ser convidada para ser entrevistadora. É mais um desafio superado”, diz a jovem.

“As oficinas vieram como um complemento para valorizar a cultura indígena e ampliar a voz das comunidades. Então, os cursos vieram para agregar conhecimento em audiovisual na formação de adolescentes e adultos, proporcionando noções de filmagem, fotografia e edição que podem ser aplicadas em projetos futuros”, destaca Thaís.

O Memorial da Cultura Indígena Cacique Enir Terena, um ponto simbólico para a comunidade, é parte central do curta, evidenciando a riqueza cultural e histórica da região. A gestora do espaço cultural, Maria Auxiliadora Bezerra, conta que a iniciativa nasceu de uma preocupação com os jovens da aldeia.

“A ideia surgiu de uma conversa com a Thaís por conta de uma preocupação minha enquanto mãe e mulher, especialmente com a juventude. Vivemos em uma realidade em que o mundo virtual é muito presente para eles. Queremos ressaltar a importância da ocupação desse espaço digital pelos jovens, que têm aptidão e precisam ocupar esse lugar. O projeto é também uma forma de dar voz à comunidade, com cerca de 80 jovens vivendo na aldeia”, diz Maria Auxiliadora.

As oficinas foram uma experiência enriquecedora para os participantes, como destaca Kauê B. Escobar, jovem da comunidade.

“Eu já fiz alguns trabalhos, como campanhas, casamentos e aniversários, mas ainda estou no início na fotografia e na edição. Aprendi técnicas como enquadramento e troquei experiências com os colegas. Isso soma muito para mim”, relata Kauê.

FORTALECIMENTO

Já o ator Breno Moroni, roteirista e preparador de elenco do curta, ressalta o impacto do projeto na formação de novos artistas e no fortalecimento da cultura indígena.

“O puramente artístico é colocar o indígena como músico, ator, cinegrafista. A ideia é fomentar artistas, e não apenas consumidores de arte. Além disso, o audiovisual é uma poderosa ferramenta de denúncia e documentação. Ensinamos o básico das funções no cinema – direção, captação de som, etc. – para que cada um descubra sua melhor função”, afirma Breno.

“Vémo’um” é financiado pela Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura (MinC) do governo federal, por meio de edital operado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), que integra a Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc).

A iniciativa, segundo os responsáveis pelo projeto, reafirma o compromisso de toda a equipe com a valorização da diversidade cultural e deixa um legado de inclusão digital e artística para a comunidade indígena.

Além de Thaís Umar (diretora e produtora) e Breno Moroni (roteirista e preparador de elenco), estão na equipe do projeto: Antônio Lopes, diretor de fotografia e editor de vídeo; Rodrigo Bezerra, operador de áudio e editor de áudio; Bruno Henrique de Oliveira e Kauê Escobar, assistentes de filmagem; Sâmara Figueiredo, entrevistadora; e Ana Malheiro, maquiadora.

O curta conta ainda com os seguintes convidados: Ana Carla Malheiro, Gerson Jacobina, Giulia Gabriela Rodrigues, Itamar Xunati, Josias Ramires, Jucimara Pereira, Lisio Lili, Maria Auxiliadora Bezerra e Silvana de Albuquerque.

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Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 23 e 29 de dezembro

A carta da Imperatriz, o Solstício e o Natal: Um Chamado à Abundância e à Renovação

23/12/2024 06h30

Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 23 e 29 de dezembro

Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 23 e 29 de dezembro Foto: Divulgação

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Chegamos ao último capítulo de 2024, um momento marcado pelo solstício, que traz energias diferentes para cada hemisfério. No hemisfério sul, o solstício marca o início do verão, um período de luz, calor e expansão. Já no hemisfério norte, ele inaugura o inverno, o dia mais curto e a noite mais longa do ano, um convite à introspecção e ao renascimento.

Seja qual for o lado do mundo em que você esteja, o solstício representa um momento de transição, encerramento e preparação para novos ciclos.

Nesse cenário, a energia da Imperatriz no Tarô, carta regente da semana, torna-se uma guia valiosa. Símbolo de fertilidade, abundância e amor incondicional, ela nos lembra que, independentemente da estação, sempre há a oportunidade de nutrir nossos sonhos e criar novas possibilidades.

Assim como os ciclos da natureza, a vida se renova constantemente, e a Imperatriz nos inspira a reconhecer essa dinâmica, cultivando a beleza nos pequenos detalhes e nutrindo as conexões de amizade e afeto.

Verão no Sul e Inverno no Norte: A Dualidade do Solstício

No hemisfério sul, o solstício de verão é celebrado como um período de vitalidade e abundância, representando a fertilidade em seus aspectos físico e espiritual. Com a luz do sol em seu ápice, ele simboliza expansão, força e a concretização dos projetos que cultivamos ao longo do ano.

Esse momento nos convida a nos conectar com a energia ao nosso redor, acolher a vida com alegria e gratidão, e aproveitar o calor, tanto no corpo quanto no coração. Em muitas culturas, o início de um novo ciclo solar representa a chance de recomeçar.

Por outro lado, no hemisfério norte, o solstício de inverno representa o recolhimento e a introspecção. É o momento em que o sol se retira, dando espaço para refletirmos sobre os ciclos de “morte” e “renascimento”. Embora seja um período mais escuro, ele traz consigo a promessa de dias gradualmente mais brilhantes e a chance de renovar nossas intenções para o futuro.

Em ambos os hemisférios, o solstício nos lembra da importância de apreciar os ciclos da vida: hora de expandir e celebrar, hora de descansar e planejar.

Capricórnio e o Trabalho Interior

Independentemente da estação, a entrada do sol em Capricórnio traz uma energia estruturada e prática. É um momento astrológico de reflexão sobre como podemos organizar nossas vidas, liberar o que não nos serve mais e trabalhar com diligência para alcançar nossos objetivos.

Embora essa energia possa parecer desafiadora, ela também nos oferece a chance de revisitar ideias e ajustar estratégias. A carta da Imperatriz, por sua vez, suaviza essa jornada, nos ensinando a equilibrar esforço e prazer, trabalho e gratidão.

Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 23 e 29 de dezembro Carta da Imperatriz - Divulgação

A Imperatriz e o Natal: Fertilidade, Beleza e Conexão

Neste período, o Natal, celebrado no coração da temporada de Capricórnio, transmite uma mensagem profunda de renovação e esperança, muito alinhada à energia da Imperatriz. Afinal, o terceiro arcano maior no Tarô representa criação, abundância e o amor.

O Natal é um momento para nutrir nossos laços, celebrar a beleza ao nosso redor e valorizar a verdadeira abundância – não apenas material, mas emocional e espiritual. Assim como a Imperatriz valoriza os prazeres sensoriais, o Natal nos convida a mergulhar na magia dos detalhes: o calor das reuniões familiares, o aroma das comidas típicas, o brilho das decorações e a troca de gestos de carinho e cuidado.

Honrando Ciclos e Preparando-se para o Renascimento

Com o solstício e o Natal, somos chamados a refletir sobre o que desejamos levar adiante e o que precisamos deixar para trás. A mensagem é clara: respeite o tempo de cada coisa e confie no renascimento que está por vir.

A energia de Capricórnio, com sua determinação, nos lembra de que o sucesso depende de trabalho constante. Mas o arcano da Imperatriz nos ensina que, mesmo enquanto trabalhamos, podemos encontrar alegria e beleza nos pequenos momentos, tornando o caminho mais leve e gratificante.

Incorporando a Imperatriz e o Espírito de Capricórnio

Para aproveitar ao máximo este período:

• Acolha a abundância: Valorize o que você possui e compartilhe generosamente com os outros.

• Nutra suas sementes internas: Cultive seus sonhos com intenção e paciência.

• Celebre a beleza da vida: Permita-se momentos de prazer e gratidão.

• Trabalhe com propósito: Use a energia de Capricórnio para construir bases sólidas para o futuro.

A chegada do Sol em Capricórnio nos inspira a organizar nossos pensamentos e estruturar nossos planos e trabalhar com foco para transformar sonhos em realidade em 2025.

Tudo se resume ao quanto estamos dispostos a investir de esforço para promover mudanças. A temporada de Capricórnio, mais do que qualquer outra coisa, é um convite para abandonar o “ai de mim” e começar a perguntar: “Como posso retomar o controle?”

Embora seja mais fácil falar do que agir, sua missão é adotar a postura de um capricorniano: colocar a mão na massa e persistir, sabendo que isso o preparará para o sucesso duradouro.

Que este Natal seja iluminado pela sabedoria da Imperatriz, pela determinação de Capricórnio e pela promessa de um futuro mais luminoso e repleto de possibilidades. E lembre-se: “Não é o quanto damos, mas quanto amor colocamos em dar.” (Madre Teresa de Calcutá)

Muita luz, paz e um Feliz Natal!

Cris Paixão

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