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CAMPO GRANDE

Festival Sul-Mato-Grossense de Teatro começa hoje

Festival Sul-Mato-Grossense de Teatro começa hoje

da redação

02/12/2011 - 01h00
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A Federação Sul-Mato-Grossense de Teatro (Fesmat), em parceria com o governo do Estado, através da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) e da Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Fundac), realiza o 30º Festival Sul-Mato-Grossense de Teatro de 2 a 7 de dezembro, na Capital. As apresentações terão o valor de R$ 3,00 (três reais) para espetáculos no Teatro Aracy Balabanian, e na Praça dos Imigrantes a entrada é gratuita.

No seu 30º Festival, a Fesmat presta homenagem ao Grupo Teatral Senta Que o Leão é Manso da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), pela sua trajetória de sucesso e principalmente pela sua participação ativa e fundamental na história da Federação Sul-Mato-Grossense de Teatro.

O grande objetivo do Festival promovido pela Fesmat é a descentralização dos acontecimentos na área do Teatro provocando assim a circulação dos espetáculos e o intercâmbio entre os grupos teatrais do Estado.

O Festival, que é competitivo reunirá em seis dias diversos grupos teatrais, havendo premiação para as categorias. Serão ao todo 13 apresentações entre espetáculos infantis, adultos e teatro de rua. Logo após cada apresentação haverá debate com os jurados, atores, técnicos dos espetáculos e participantes do evento.

Mais informações com a produção do Festival pelos telefones 8402-2980/9216-3012. O Centro Cultural José Octávio Guizzo fica na rua 26 de Agosto, 453 e a Praça dos Imigrantes está localizada na rua Joaquim Murtinho com a Rui Barbosa.

 

PROGRAMAÇÃO

Sexta-feira (2)

15h

Espetáculo Infantil: A Varinha Mágica

Grupo Libertart/ Três Lagoas

Teatro Aracy Balabanian

Sinopse: A alegria da criança é ver as atrapalhadas, cambalhotas e as brincadeiras dos palhaços, se encantam com os truques do mágico. Mas o que mais fascina uma criança, uma história bem contada com as fadas, com começo, meio e fim. Varinha Mágica conta uma dessas historias com fada, a mágica e três palhaços atrapalhados que com suas trapalhadas colaboram para que a mágica encontre a sua varinha mágica. Traga seus filhos para se divertirem com os palhaços, a fada e a mágica.

 

20h

Cerimônia de Abertura

Teatro Aracy Balabanian

 

21h

Espetáculo Adulto: Espelho Partido

Grupo Libertart/ Três Lagoas

Teatro Aracy Balabanian

Sinopse: Quando se tem amor às pessoas perdem o controle de tudo e às vezes fazem coisas absurdas, uns chegam a matar até pessoas da própria família para provar esse amor doentio, amor que maltrataas pessoas. Dizem que só se vê em filmes, por exemplo, Romeu e Julieta em uma trama absurda morreram por tentar provar o amor que existia entre os dois. E com Marina ela a todo custo faz loucuras para provar seu amor por um homem ambicioso usurpador que só visa dinheiro mesmo que para isso tenha que passar por cima até da própria mãe. Espelho Partido também é uma lição para muitos. Que acredita no amor de outra pessoa.

Sábado (3)

15h

Espetáculo Infantil: A Roupa Nova do Imperador

Grupo Teatral Unicórnio/Campo Grande

Teatro Aracy Balabanian

Sinopse: A história acontece há muitos e muitos anos atrás, onde havia um Imperador tão apaixonado pelas roupas novas, que gastava com elas todo o dinheiro que possuía. Pouco se incomodava com seus soldados, com o teatro ou com os passeios pelos bosques, contanto que pudesse vestir seus trajes.

Tinha um traje para cada hora do dia, ao invés de se dizer dele o que se diz de qualquer Imperador: Está na Câmara do Conselho, diziam sempre a mesma coisa: O Imperador está vestindo ou desfilando?

 

 

21h

Espetáculo Adulto: Os Corcundas

Grupo Circo do Mato/ Campo Grande

Teatro Aracy Balabanian

Sinopse: Uma pantomima que conta a saga de dois corcundas errantes: ele, o corcunda, simpático, feio e puro! Como um cão, tenta ser amigo, mas, tem medo dos homens! Ela, a corcunda, é feia e brincalhona. Esperta como um macaco, não percebe a opinião ou lógica das pessoas. Depois de caminharem pelo mundo, sem nada para vender ou comprar, são arrebatados por um amor sincero, avassalador, verdadeiro, engraçado e puro. Um espetáculo que diverte e emociona!

 

Domingo (4)

 

15h

Espetáculo Infantil: O Rei que não sabia rir

Grupo Identidade Teatral/Campo Grande

Teatro Aracy Balabanian

Sinopse: Um Rei rabugento propõe a troca de função com o Bobo da Corte sem o conhecimento do Guarda – Real, instalando a partir de então uma série de confusões e equívocos, garantindo o que nos atrevemos a denominar “Comédia Para Infância”. Com apenas dois atores em cena e lançando mão do ator coringa, o espetáculo brinca e abusa do faz de conta.

 

18h

Espetáculo de Rua: Mix

Circo Escola do Pantanal

Praça dos Imigrantes

 

21h

Espetáculo Adulto: Apareceu a Margarida

Teatral Grupo de Risco

Teatro Aracy Balabanian

Sinopse: A sua complexidade e contradições. Uma professora que começa muito docemente a dar um aula de biologia e no decorrer do percurso altera seu comportamento abruptamente, indo da doçura maternal, sedução e lascívia ao ápice da crueldade e violência, psicológica.Com um comportamento ditatorial e opressor acaba por se estabelecer como o poder supremo e inquestionável diante dos alunos, exaltando a característica manipulável do ser humano. Suas atitudes são tão absurdas que ate lhe fará rir em algumas situações, mas muito cuidado, não se deixe enganar pelo nervosismo!

 

Segunda-feira (5)

18h

Espetáculo de Rua: Tekoha - Ritual de vida e morte de Deus pequeno

Teatro Imaginário Maracangalha/Campo Grande

Praça dos Imigrantes

Sinopse: narra a trajetória do líder indígena guarani Marçal de Souza e sua resistência histórica na luta pela terra e direitos dos povos indígenas. A palavra que dá nome ao espetáculo, TEKOHA, tem um significado muito peculiar para o povo Guarani. “Teko” significa modo de estar, sistema, lei, hábito, costume. Tekoha, assim, refere-se à terra tradicional, ao espaço do pertencimento da cultura guarani. É no Tekoha que os guarani vivem o seu modo de ser. O Teatro Imaginário Maracangalha faz da rua a representação deste espaço tão sagrado aos Guaranis.

 

 

19h30

Espetáculo de Rua: El Magnifico Duelo

Desnudos del Nombre

Praça dos Imigrantes

Sinopse: Ao chegar à cidade um falido apresentador de circo se depara com duas garis, responsáveis pela limpeza da cidade – as duas estão sempre em atrito, mas para Atuxadinho as palhaças podem ser a grande salvação do seu circo. O espetáculo trás no universo clownesco uma grande busca do próprio ridículo, transformando as debilidades pessoais em força teatral.

 

Terça-feira (6)

15h

Espetáculo Infantil: O Mágico de Oz

Grupo Prisma/Campo Grande

Teatro Aracy Balabanian

Sinopse: O Mágico de Oz conta a história de Dorothy Gailey, que vive na fazenda dos seus tios Henry e Emily. Durante um tempestade, a casa da fazenda onde ela mora foi arrancada do chão por um ciclone e é atirada em lugar que ela nunca viu. Tentando achar o caminho de casa, ela conhece um espantalho que quer ter um cérebro e, como visitará um mago, pode ser que ele arrume um cérebro para o espantalho. Assim resolvem viajar juntos. Mais adiante encontram um homem de lata, que anseia por um coração, então os três passam a viajar juntos. Logo depois se deparam com um Leão covarde, que quer ter coragem, então o quarteto fica mais do que determinado em achar o Mágico de Oz.

 

18h

Espetáculo de Rua: Conto da Cantuária

Teatro Imaginário Maracangalha/Campo Grande

Praça dos Imigrantes

Sinopse: O espetáculo enfatiza as características estéticas do teatro medieval, abordando duas categorias básicas: o religioso e o profano, privilegiando a mistura de tons e estilos, fundindo os contrários: elevado e popular, sublime e humilde, passado e presente.

 

21h

Espetáculo Adulto: Pobre Diabo Louco e seu discurso para moscas

Grupo Teatral Palco/Campo Grande

Teatro Aracy Balabanian

Sinopse: É um monólogo que narra os problemas enfrentados no Estado de Mato Grosso do Sul e no Brasil. Conta a história de Praculá Makob, um indigente que anda perdido pelo Brasil com o sonho de chegar ao Distrito Federal e falar poucas e boas ao Presidente da República, assim, caminha de cidade em cidade e em cada uma delas que chega pergunta: Pra que lado fica o Distrito Federal ? E as pessoas respondem: Praculá.

 

Quarta-feira (7)

 

15h

Espetáculo Adulto: Uma Arte de Quinta

Cia. Teatral Adote/Campo Grande

Teatro Aracy Balabanian

Sinopse: São em torno de 18 esquetes (pequenas sequencias cômicas, normalmente apresentadas juntas com outros esquetes, sem necessariamente terem ligações entre si) por apresentação. Uma arte de quinta é um show de humor com uma proposta de interpretação ao estilo “Standy-up comedy”, que consiste em um ou mais humoristas em frente ao público, relatando situações cotidianas com a intenção de fazer rir. Abordam assuntos como problemas políticos, sociais, relacionamento humano, sexo e acontecimentos do dia-a-dia.

 


 





 

Correio B+

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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