Dica da Semana: “Vidas Passadas”
Filme conta a história de um relacionamento de encontros e desencontros que, apesar de comovente, não muda a realidade dos personagens
Lançado em junho de 2023, o filme “Vidas Passadas” foi mais uma produção do estúdio de cinema norte-americano A24 que conquistou a atenção do público e da crítica especializada.
Apesar de não ter vencido, o longa de estreia da diretora canadense-sul-coreana Celine Song foi indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Roteiro Original e Melhor Filme e, atualmente, está disponível na Amazon Prime Video, Apple TV, Google Play Filmes, YouTube e no Telecine.
O filme é uma delicada e provocante reflexão sobre como escolher entre duas coisas (ou experiências) faz com que, necessariamente, uma delas se anule para que a outra possa existir.
O filme é protagonizado pela atriz Greta Lee, que vive a personagem Nora, uma mulher sul-coreana que emigrou para o Canadá com os pais quando tinha apenas 12 anos de idade.
Além de ter que se adaptar a uma cultura completamente diferente – que, inclusive, fez com que ela mudasse o seu nome coreano para Nora –, a jovem teve que deixar para trás o seu melhor amigo de infância, o Hae Sung (Teo Yoo), com quem tem uma conexão muito profunda.
No imaginário dos dois é bem provável que, caso ela tivesse permanecido na Coréia, os dois eventualmente teriam se envolvido romanticamente.
Porém, somente 12 anos depois da última despedida é que eles retomam o contato por meio das redes sociais, resgatando parte da cumplicidade infantil do passado.
Novamente os personagens ficam um grande período sem se falar e, 12 anos depois, eles finalmente se encontram pessoalmente em Nova York, cidade em que Nora vive com o seu marido Arthur (John Magaro), com quem tem um ótimo relacionamento.
Mesmo assim, o rever Hae Sung é, também, reencontrar a menina sul-coreana de 12 anos que Nora nunca mais pode ser, o que irá mexer muito com todos os envolvidos.
O interessante de “Vidas Passadas” é que ele não pretende ser um romance dramático ou novelesco, uma vez que todas as escolhas que poderiam ser feitas pelos personagens já foram tomadas.
Jogo de interesses
Com uma estrela de “Grey’s Anatomy”, nova série de italiana conta a história de uma mulher de 60 anos que se apaixona por um homem de 25 que possui um passado misterioso
A nova minissérie de suspense da Netflix se chama “Amor Traiçoeiro” e chega à plataforma de streaming no dia 9 de outubro.
A produção é um original italiano da plataforma e se passa na Costa Amalfitana, lugar no sul da Itália que é formado por pequenas cidades à margem do Mar Tirreno e possui uma beleza natural única, tendo sido considerado patrimônio mundial da Unesco.
O original tem como protagonistas a atriz italiana Monica Guerritore e o ítalo-canadense Giacomo Gianniotti, que ficou muito conhecido nos últimos anos por ter interpretado o Dr. DeLuca no seriado “Grey’s Anatomy”, de 2015 a 2021.
Em “Amor Traiçoeiro”, a protagonista Gabriella (Guerritore) é dona de um hotel muito conhecido e prestigiado da Costa Amalfitana.
Com seus 60 anos de idade, a personagem conseguiu construir um vasto patrimônio para ela e para seus três filhos, que já estão crescidos, mas sempre desfrutaram do bom e do melhor.
Bastante consciente do seu papel de mãe e de dona de um negócio, Gabriella acredita já ter vivido tudo o que poderia ao longo da vida. Porém, a chegada de um jovem de 25 anos, o personagem Elia (Gianniotti), irá mudar completamente a sua visão sobre o presente.
Apesar dele ter a mesma idade do seu filho mais velho, Gabriella irá desenvolver um forte interesse por Elia que, além de ser muito atraente, é um jovem cheio de energia, vida e espírito livre.
Em um tempo relativamente rápido, os dois personagens vão começar a se envolver romanticamente, o que vai reacender muitas facetas da personalidade de Gabriella.
Porém, os filhos da protagonista irão ser radicalmente contra o relacionamento, uma vez que acreditam que o interesse de Elia na sua mãe é apenas por conta de seu dinheiro e temem que ele queira aplicar um golpe nela. Mesmo assim, Gabriella está disposta a arriscar tudo para ficar com Elia.
Casa mal-assombrada
Remake de livro vampiresco de Stephen King chega à Max no dia 3 de outubro, para os fãs de terror
O escritor norte-americano Stephen King é um dos nomes mais famosos no cenário da literatura contemporânea de terror.
Com obras que já se tornaram clássicos, como “It – a Coisa”, “Carrie” e “O iluminado”, King possui um estilo narrativo único que mistura acontecimentos sobrenaturais com alguns temas chave, como amizade, estranheza e bullying.
Várias de suas histórias já foram adaptadas, de forma muito bem-sucedida, para o cinema.
E a mais recente empreitada é o lançamento do filme “A Hora do Vampiro”, que chega à plataforma de streaming Max no dia 3 de outubro, como uma produção original.
O longa é um remake da série televisiva “A Mansão Marsten”, de 1979, sendo ambas adaptações do livro “A Hora do Vampiro”, lançado em outubro de 1975. A história se passa em uma pequena cidade dos Estados Unidos, chamada Jerusalem’s Lot, onde o escritor Bean Mears (Lewis Pullman) viveu sua primeira infância e para onde retorna por conta de uma crise criativa.
O objetivo do personagem é encontrar uma inspiração para o seu novo livro de terror e, dessa maneira, curar um trauma seu do passado devido a uma experiência negativa que teve na Mansão Marsten, um casarão que, na época, era abandonado.
Além de Mears, o início do livro é marcado pela chegada de outro forasteiro: o misterioso Richard K. Straker (Pilou Asbaek), que comprou e se tornou o novo residente da Mansão Marsten.
Coincidentemente com a vinda desses dois personagens para a cidade, uma série de acontecimentos inexplicáveis e sobrenaturais começam a acontecer – como a morte de pessoas por anemia.
Por conta disso, o escritor acredita que Straker e a própria Mansão Marsten fazem parte de uma lenda vampiresca que poderia explicar os acontecimentos recentes.
Assim, o protagonista vai reunir um grupo de pessoas para ajudá-lo a combater o mal que, aos poucos, ameaça toda a cidade.