Correio B

AGENDÃO

Fim de semana tem de circo a concerto pela Paz

Confira a agenda cultural com a programação completa

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A programação deste fim de semana em Campo Grande está diversificada. Na sexta-feira (20), estreia o Circo dos Sonhos, que tem como embaixador o artista Marcos Frota e estará montado no Shopping Campo Grande. O circo é mantido pela família Jardim, sendo dirigido por uma das herdeiras, a artista Rosana Jardim. O espetáculo tem performances de grande impacto e números circenses de báscula, contorção, rola, malabares, monociclo, tecido aéreo, pêndulo, faixa e palhaçada. As sessões ocorrerão de terça a domingo, até o dia 20 de outubro.

Também nos altos da Avenida Afonso Pena acontece no domingo (22) o 1º Concerto pela Paz, organizado pela Associação Internacional de Poetas e que celebra o dia 21 de setembro, Dia Internacional da Paz. 

Entre as atrações confirmadas para o evento estão a Orquestra Infantojuvenil Fundação Ueze Zahran, Coral Fundação Ueze Zahran, Orquestra Jovem da Fundação Barbosa Rodrigues, Sexteto Instrumental da Orquestra Sinfônica Municipal, Banda Marcial Manoel Bonifácio, Show Mestre Galvão, Show Rick Bergamo, entre outros artistas. 

No dia, também haverá confecção de tsurus, Gibicicleta, food-trucks, Kombeiros, Passeio Ciclístico (Dia Mundial sem Carro) Gilmar Bicicletas, ONG Abrigo dos Bichos, exposição de orquídeas e distribuição de mudas de árvores frutíferas. 
Confira a programação completa do fim de semana:

SEXTA-FEIRA (20)

Exposição “Diálogos Negros”
A exposição “Diálogos Negros” busca fortalecer e incentivar a produção artística de artistas negros. Os artistas Auriellen Leonel, Danillo Carvalho, Diana Cler, Erika Pedraza, Giu Beto, Leonardo Mareco, Loren Berlin, Rafael Dantas, Victória dos Santos, Vinícius Brandão Dias e Yasmin Alexandra.
Data: hoje, das 18h às 20h. 
Local: Biblioteca Central da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Quanto: gratuito. 

Arte LGBT+
CromoSsomos Arte LGBT+ reúne a primeira antologia de autores LGBT+ em Mato Grosso do Sul.
Mais de 30 artistas se apresentarão com dança, música e exposições.  
Data: hoje, às 19h.
Local: Brava, na Avenida Calógeras, 3.100.
Quanto: R$ 10,00.

“Difícil Não Dançar” 
O espetáculo “Difícil Não Dançar” é uma improvisação de dança com Jussara Miller em diálogo com as provocações musicais de Christian Laszlo. A bailarina Jussara Miller pesquisa a técnica Klauss Vianna de dança e educação somática.
Data: hoje, às 20h.
Local: Sesc Cultura, na Avenida Afonso Pena, 2.270.
Quanto: gratuito.

Som brasileiro
A festa Vamos Comer Caetano terá uma programação brasileira neste fim de semana. A programação terá de Tim Maia a Jackson do Pandeiro.
Data: hoje, às 22h. 
Local: Rotunda Bar, 3.731.
Quanto: R$ 10,00.

Amy Winehouse Tributo
Nesta sexta-feira, a cantora Geovana Juno realiza um tributo à cantora Amy Winehouse. 
Data: hoje, às 21h. 
Local: Blues Bar, que fica na Rua 15 de Novembro, 1.186.
Quanto: R$ 20,00.


SÁBADO (21) 

Palestra com o professor Hans Ulrich Gumbrecht
A palestra “Filosofia da Presença”, com o professor titular de Literatura Comparada da Stanford University (EUA), Hans Ulrich Gumbrecht, será realizada no Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul. O evento é organizado pelo curso de Letras da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems).
Data: neste sábado, às 19h. 
Local: Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul, na Rua Antônio Maria Coelho, 6.000, Parque das Nações Indígenas.
Quanto: gratuito. 

Batalha de Bandas 
O tradicional evento Batalha de Bandas de Mato Grosso do Sul será realizado neste sábado, no Blues Bar. As bandas finalistas são Ana e os Agregados (Três Lagoas), Believe Project (Campo Grande), Tiemy (Dourados), Tropelo (Três Lagoas), Nosso Mundo (Campo Grande), Seven Four (Campo Grande), Soul Ra (Dourados),
NigthFlyers (Campo Grande), Visalia (Campo Grande) e Xupakabras (Dourados).
Data: neste sábado, às 20h.
Local: Blues Bar, que fica na Rua 15 de Novembro, 1.186.
Quanto: R$ 20,00.

Dança para crianças
O espetáculo R.U.I.A (Realidade Ultra-Sônica de Invasão Aleatória) fala sobre o ecossistema habitado por criaturas mimológicas, as brincadeiras e os jogos da infância. O espetáculo é apresentado pela Companhia Dançurbana. 
Data: neste sábado, 16h30min.
Local: Sesc Cultura MS, na Avenida Afonso Pena, 2.270.
Quanto: gratuito. 

Retiro Amor e Consciência
O retiro Amor e Consciência aborda as possibilidades do amor verdadeiro, com meditações, vivências e contemplações. O evento aborda a “A Arte de Descobrir Quem Sou Eu”, “A Arte de Ouvir e a Arte de Falar”, “A Arte de Sentir o Outro” e “4 Passos para o Amor Verdadeiro”.
Data: neste sábado e domingo, às 8h.
Local: Rua Bahia, 837, Jardim dos Estados.
Quanto: R$ 450,00.


DOMINGO (22)

Forró de Domingo
O grupo Flor de Pequi faz releituras do repertório consagrado do forró.
Data: neste domingo, às 19h.
Local: Bar Capim Guiné, na Rua Antonio Marques, 25.
Quanto: R$ 10,00.

Laboratório Urbano Efêmero
Como parte da semana final de atividades do Lab Campo Grande, neste domingo (22) acontece a ativação de um experimento que se propõe a criar e testar uma zona de permanência, área de consumo de alimentos ou lazer, junto ao Mercado Público Municipal. No domingo passado, na Travessa José Bacha e no estacionamento do mercado, já podiam ser vistas as pinturas realizadas no asfalto como primeira parte da intervenção. No decorrer de quase uma dezena de encontros, um grupo de trabalho realizou pesquisas de campo, captou percepções de frequentadores e de feirantes, reuniu referências, bem como planejou e executou as pinturas e a construção do mobiliário, que será instalado e ativado no dia 22.
Data: neste domingo, às 19h.
Local: Bar Capim Guiné, na Rua Antonio Marques, 25.
Quanto: R$ 10,00.

OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

Correio B+

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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