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Poeta

Gravação rara reproduz voz de Mário de Andrade pela 1ª vez

Gravação rara reproduz voz de Mário de Andrade pela 1ª vez

Folhapress

20/04/2015 - 16h00
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Gravações encontradas por pesquisadores de universidades brasileiras e americanas mostram pela primeira vez a voz do poeta modernista Mário de Andrade. Disponíveis no site do Instituto de Estudos Brasileiros da USP, os áudios reproduzem o autor de "Macunaíma" cantando cantigas populares brasileiras.

Os registros foram feitos em 1940 pelo linguista americano Lorenzo Turner. Além de Mário, a escritora Rachel de Queiroz e Mary Pedrosa (mulher de Mário Pedrosa) entoam músicas de roda e outras melodias tradicionais do país.

As gravações foram divididas em "lado A" e "lado B" – no primeiro, a cantoria. No segundo, os três falam ao linguista sobre as músicas que haviam acabado de cantar. É possível, também, ouvir as vozes do escritor Pedro Nava e do crítico Mário Pedrosa.

"Mário, o que você gravou?", pergunta o entrevistador.

"Eu gravei uma canção de mendigo colhida por mim mesmo na zona do Catolé do Rocha, no sertão da Paraíba. Os mendigos do Brasil costumam sempre pedir esmolas cantando, principalmente pelo interior. Foi uma dessas questões que cantei", responde o poeta, no áudio. Mais adiante, ele diz:

"Além da canção de mendigo, como última peça do disco, eu cantei ainda o famoso toca-zumba, que é um canto de negros brasileiros do tempo da abolição. Esse canto generalizou-se por todo o Brasil e, aliás, já está publicado no livro de Friedenthal".

A descoberta é resultado de um trabalho de pesquisadores da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal de Pernambuco, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, onde estava o arquivo fonográfico.

A voz de Mário de Andrade surge em um ano de celebração do escritor – ele será o autor homenageado pela Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) em 2015, quando completam-se 70 anos de sua morte. Além disso, sua trajetória foi recuperada em nova biografia, em um volume que também traz um romance inédito e suas cartas.

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Conheça o poke, prato hawaiano que virou febre nas redes sociais

Do salmão ao frango crispy, o prato que se destaca por sua versatilidade, conta com mais de 10 locais para experimentar as diferentes opções e combinações; confira

29/11/2024 12h30

Conheça o poke, prato hawaiano que virou febre nas redes sociais

Conheça o poke, prato hawaiano que virou febre nas redes sociais Freepik

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Viralizado nas redes sociais, o poke tem ganhado cada vez mais visibilidade no mercado. Com sua origem havaiana e influência japonesa, é um prato bastante nutritivo, que consiste - na receita original, em uma combinação de peixe cru cortado em cubos, com arroz e pode incluir frutas, algas, hortaliças, sementes, crocantes e outros acompanhamentos

A criação do poke aconteceu por volta de 1970, quando pescadores havaianos costumavam preparar aperitivos de peixe temperados com condimentos típicos. Em 2012, o poke ressurgiu na Califórnia, nos Estados Unidos, associado à cultura dos surfistas locais, tornando-se uma opção alimentar mais saudável e permitindo que o prato conquistasse fama mundial.

Já o nome poke significa “cortar” ou “fatiar”, fazendo referência ao corte do peixe servido em tigelas.

O mais novo queridinho da galera, além de ser extremamente saboroso, é uma excelente opção para quem busca manter o peso, já que se trata de uma refeição equilibrada, rica em proteínas, gorduras saudáveis, fibras, carboidratos e nutrientes essenciais. 

Tipos de poke

Por ser um prato versátil, é possível fazer diversas combinações de poke, incluindo diferentes proteínas, e não só peixe, verduras e acompanhamentos. Confira algumas das opções:

  • Poke de Atum: Preparado com atum em cubos, acompanhado de pepino, manga e cenoura fatiados.  
  • Poke de Frango: Contém frango grelhado, servido com molho teriyaki.
  • Poke de Salmão: Feito com salmão, edamame, abacate, pepino, cebola roxa, molho de soja, molho de gergelim e gergelim torrado.
  • Poke Vegano: Inclui tofu, pepino, cenoura, manga, molho de soja, limão e molho de gengibre.
  • Poke de Camarão: Preparado com camarões frescos e abacate.
  • Poke He’e (ou Tako Poke): Tradicionalmente feito com polvo, peixe e uma combinação de outros ingredientes.

Poke na Capital

Em Campo Grande já são mais de 10 lugares que oferecem o poke, entre restaurantes especializados apenas neste prato e outras casas de sushi. 

Letícia Rocha é fundadora do Maré Poke e conta que o maior diferencial do poke é justamente a liberdade que ele proporciona, diferente do sushi, além de ser “um prato saudável, equilibrado e repleto de sabor, mas sem cair na monotonia”.

“O poke permite uma personalização completa, tornando cada refeição única para o cliente. É prático, moderno e combina perfeitamente com o clima de Campo Grande. Enquanto o sushi carrega uma proposta mais tradicional, o poke é leve, descontraído e ao mesmo tempo equilibrado e criativo”, afirma

Já em relação a trazer uma novidade para o mercado campo-grandense, ela explicou que o maior desafio foi o processo de apresentar o poke a um público que, em grande parte, não conhecia o prato. 

“Muitas pessoas não sabiam o que esperar ou como funcionava a personalização. Aos poucos, fomos conquistando a confiança do público, mostrando que o poke é uma opção fresca, saudável e completamente personalizável. A receptividade foi excelente, e hoje temos um público fiel que valoriza a experiência de montar o poke do seu jeito”.

O Maré Poke está localizado na Rua Pernambuco, 2193 e por enquanto só oferece o serviço de “take away”. Onde o cliente pode vivenciar a experiência de escolher os ingredientes na bancada e acompanhar a montagem do seu poke, mas sem a opção de consumo no local.

Por fim, também é oferecido mais de 30 itens no cardápio, alguns até exclusivos, como o melão e o broto de feijão (moyashi), além das proteínas que vão desde peixes até frango crispy - especialidade da casa. 

  • Mana Poke

A franquia Mana Poke iniciou as atividades em 2018 com a instalação da primeira loja no Cambuí, em Campinas (SP). Após o sucesso da primeira unidade e de outra instalada em Barão Geraldo, decidiram tornar-se uma holding de alimentação, que atualmente conta com 57 unidades, em 10 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Distrito Federal, Paraíba e Mato Grosso do Sul.

No restaurante são 3 tipos de tamanho, podendo consumir em espaço físico ou pedir pelo delivery. Além da opção 'monte seu poke' também são oferecidas 7 sugestões da casa.

O Mana poke está localizado na rua Euclides da Cunha, 655 - Jardim dos Estados, Campo Grande.

  • Gokei Poke e Bowls

O Gokei Poke funciona apenas pelo iFood, o cardápio conta com sugestões da casa e o 'monte seu poke', além do diferencial que são os hot poke e a opção de pedir 1/2 de um prato. 

  • Chez Rejala

Localizado no Jardim Central na Rua Paraíba, 574 o restaurante especializado em sushi e frutos do mar, oferece o famoso poke em 3 diferentes opções, indo do tradicional salmão até o arroz negro com camarão salteado. O restaurante também oferece serviço delivery e presencial.

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AGENDA CULTURAL

Carnaval fora de época

Jerry Espíndola, Sampri, Vinil Moraes e o grupo percussivo BojoMalê estão entre as atrações da celebração de 18 anos do Cordão Valu; na Concha Acústica, tem shows do Coletivo 8 e de Jacqueline Costa; no MIS, Mostra de Arte Digital; e nos cinemas, o longa-

29/11/2024 10h00

A festa de 18 anos do bloco  com Jerry Espíndola, Vinil Moraes, Sampri e BojoMalê (a partir do alto à direita, no sentido horário)   é o destaque da Feira Cultural Borogodó, neste domingo, na Praça Coophafé, das 9h às 15h; entrada franca

A festa de 18 anos do bloco com Jerry Espíndola, Vinil Moraes, Sampri e BojoMalê (a partir do alto à direita, no sentido horário) é o destaque da Feira Cultural Borogodó, neste domingo, na Praça Coophafé, das 9h às 15h; entrada franca Fotos: Divulgação

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Foi no Dia Nacional do Samba, 2 de dezembro, no ano de 2006, que foi criado o Cordão Valu. De lá para cá, já foram muitos Carnavais e muito folia correndo solta graças à animação do bloco, que se tornou o mais celebrado de Campo Grande. Nada mais justo, então, do que uma festança daquelas para celebrar a maioridade do Valu. É o que deve ocorrer neste domingo, a partir das 9h, na Praça Coophafé (Rua das Garças, nº 3.164, próxima à Via Park), durante a sexta edição da Feira Cultural e de Economia Criativa Borogodó.

Com entrada franca, o evento se estenderá até as 15h e terá, entre outras atrações musicais, apresentações de Jerry Espíndola, Sampri, Vinil Moraes e do grupo percussivo BojoMalê, além do Valu Samba Trio. A Cia Teatro do Mundo também vai marcar presença na comemoração de 18 anos do Cordão Valu. “É com muita honra que receberemos essa grande festa”, diz uma postagem da Borogodó no Instagram.

SOM DA CONCHA

No Som da Concha deste domingo, a partir das 18h, na Concha Acústica Helena Meirelles (Parque das Nações Indígenas), com entrada franca, apresentam-se a cantora Jacqueline Costa e o Coletivo 8, um grupo formado por mulheres musicistas e compositoras. As apresentações estavam programadas para 3/11, mas foram adiadas em decorrência da chuva. Com o show “Desenho em Aquarela”, Jacqueline Costa vai mostrar seu trabalho autoral com forte influência da MPB, do pop e do R&B.

Natural de Corumbá e criada em Campo Grande, Jacqueline iniciou sua carreira em bares e eventos locais. Suas composições refletem sentimentos humanos e conexões pessoais, traçando um caminho musical que busca tocar o público com temas cotidianos e emocionais. 

O primeiro álbum foi lançando em 2014 e inclui as canções “Esperando em MS”, “Chuva de Amor” e “Fiz Uma Lista”. No mesmo ano, ela venceu o 22º Festival Universitário da Canção (FUC). Em 2023, Jacqueline participou da segunda edição do projeto O Canto Delas.

O show “A Mulher que Comeu a Maçã” é definido pelo grupo como “a essência” do Coletivo 8. A proposta é explorar a ousadia intelectual feminina e a ocupação de espaços musicais majoritariamente dominados por homens. Liderado por Sofia Basso (direção artística) e Letícia Dias (direção musical), o coletivo se apresenta em formato dinâmico e colaborativo, reunindo artistas para fortalecer e ressignificar a presença feminina na música.

Para esta edição do Som da Concha, o coletivo contará com Sofia Basso, Letícia Dias, Jool Azul e Ju Souc. O repertório da apresentação é composto por músicas das quatro artistas, refletindo suas influências e seus estilos individuais, além da temática do empoderamento e da expressão feminina.

MADI

Hoje é o último dia para conferir a Mostra de Arte Digital (MADi) 2024, em cartaz no Museu da Imagem e do Som (MIS), com trabalhos de 15 artistas e dois coletivos. A coordenação e a curadoria são de Venise Paschoal de Melo, e a montagem e o projeto expográfico, de Julian Vargas Cubillos.

Os participantes que assinam as obras são: Ágatha Scaff, Ana Julia da Silva Oliveira, Christopher Santos Ferreira, Elian Carlos, Gabiru Correa, Istive Terena, Kamylla Moraes, Kelle Almeida e Coletivo de Mulheres, Letícia Maidana, Mayara Rocha, Emilly Coutinho e Karla Braud, Paola Cristina, Rafaela Lazzari, Venise Melo e Coletiva Terra Femini.

Desde o ano de 2018, a MADi vem sendo um espaço que visa estimular produções e promover a arte inserida nas tecnologias eletrônico-digitais. Nesta edição especial, a proposta é estabelecer pontes com a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos, também em cartaz no MIS até hoje, e para essa travessia foram selecionados trabalhos de integrantes do Grupo de Pesquisa Arte, Tecnologia e Sociedade (CNPq/UFMS) e também de alunos do curso de Artes Visuais da UFMS.

A ideia é provocar reflexões sobre o papel da arte como mediação social por meio de várias linguagens e suportes, como a fotoperformance, a glitch arte, os lambe-lambes, a videoperformance e a instalação conceitual. Mostra aberta até 21h, com entrada franca. Avenida Fernando Corrêa da Costa, nº 559, Centro. Mais informações: (67) 3316-9178.

DIREITOS HUMANOS

Uma das sessões do último dia da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, nesta sexta-feira, é voltada para o público infantil, com o longa de animação “Garoto Cósmico” (2008), de Alê Abreu. 

“Três crianças, Cósmico, Luna e Maninho, vivem em um mundo futurista, onde as vidas são totalmente programadas. Certa noite, enquanto tentam obter pontos para ganhar um bônus na escola, eles se perdem no espaço e descobrem um universo infinito”, diz a sinopse do desenho animado. Na Central Única das Favelas (São Conrado), às 19h, com entrada gratuita.

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