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NOVO COMANDO

Gustavo Castelo está à frente da edição deste ano da Casa Cor

A mostra de arquitetura, decoração e paisagismo, que será realizada em antiga residência da família Buainain, no Jardim dos Estados, com entrada pela Casa-Quintal Manoel de Barros; lançamento reúne convidados, na manhã de hoje, no Bioparque Pantanal

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Conhecido por sua atuação como produtor e gestor público na área cultural, Gustavo Castelo, o Cegonha, acrescenta mais um importante item em sua trajetória profissional a partir desta manhã, quando se torna oficialmente o nome à frente da edição 2025 da CasaCor MS.

Saem – ou dão um tempo – de sua lista de contatos imediatos artistas e contrarregras de shows musicais e festivais multiculturais de peso. Entram na sua lista arquitetos, designers, decoradores, paisagistas e outros profissionais ligados ao “morar com requinte e elegância”.

O lançamento oficial da mostra que destaca propostas inovadoras de residências e outros ambientes que primam por estilo, conforto e sustentabilidade será hoje, a partir das 9h, no Bioparque Pantanal, em evento fechado para convidados, quando Cegonha vai apresentar o projeto da CasaCor para este ano e os integrantes de sua equipe, os sócios franqueados da grife que é a maior mostra do segmento na América Latina. São produtores culturais com uma longa estrada na realização de eventos em Mato Grosso do Sul.

EQUIPE

Além de Cegonha, a equipe inclui a empresária no setor de gastronomia e colunista Ely Oliveira Semmelroth, que representa a região de Dourados, a produtora Karla Viegas, com atuação voltada para o audiovisual, e Ricardo Câmara, diretor artístico da Casa-Quintal Manoel de Barros.

Eles assumem a missão de “fortalecer a presença da marca no Estado, imprimindo uma curadoria mais conectada” com o território, com o mercado contemporâneo e com a força criativa local. A assinatura do masterplan (plano que define quais e como serão os espaços) da mostra fica sob responsabilidade da designer de interiores Daiana Capuci, que trará “um olhar sensível e estratégico” para a ocupação do espaço e a fluidez da experiência do visitante.

Além da masterplan, Daiana é responsável por toda a curadoria de marcas. A produção, as relações públicas e a comunicação da mostra estão sob a direção de Bia Figueiredo, especialista em branding e experiências de alto padrão, que assina a narrativa desta nova edição com olhar curatorial e conexão “profunda” com o território.

VITRINE PERFEITA

“Estou à frente da organização em geral, o que envolve desde a parte estrutural da mostra até o relacionamento com os profissionais, marcas e parceiros”, afirma Cegonha.

“Assumir a CasaCor foi uma decisão que uniu propósito e oportunidade. Sempre acreditei no poder da arte, do design e da arquitetura como agentes de transformação cultural. Campo Grande tem um potencial imenso, e a CasaCor é a vitrine perfeita para revelar isso ao Brasil e ao mundo”, diz o ex-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).

Para ele, o diferencial da CasaCor 2025 está justamente na nova “equipe, que está trabalhando para trazer um novo olhar e uma nova dinâmica para o projeto. Além disso, fomos muito felizes na fusão com o poeta Manoel de Barros [1916-2014]. O conceito criado honra a nossa origem e valoriza o que temos de melhor”, cacifa Cegonha, responsável, em Campo Grande, pelos shows das versões repaginadas do Dire Straits e do Creedence Clearwater Revival.

“A CasaCor representa um novo palco para o mesmo propósito: exaltar a criatividade, conectar talentos e provocar conversas relevantes. O que muda é a linguagem, saindo um pouco dos palcos tradicionais e indo para o espaço construído, onde arquitetura, arte, design e comportamento se fundem”, diz o ex-FCMS, responsável, por exemplo, pela primeira edição do Campão Cultural, em 2022.

“A Casa-Quintal é uma joia poética dentro do nosso evento. Inspirada na sensibilidade de Manoel de Barros, ela representa a simplicidade encantadora das coisas miúdas, a beleza do silêncio e a potência de Mato Grosso do Sul contada por quem mais a sentiu”, afirma o produtor ao comentar a inserção da antiga residência do poeta Manoel de Barros, localizada no Jardim dos Estados (Rua Piratininga, nº 363), na mostra.

“Quero que a CasaCor 2025 em Campo Grande seja lembrada não apenas pelas tendências apresentadas, mas pelas conexões criadas, pelas memórias que ela vai despertar e pela valorização profunda da nossa identidade. Estamos trabalhando para criar algo maior do que um evento: um movimento de pertencimento e futuro”, aposta Cegonha, que também é um dos coordenadores do festival de cinema Bonito CineSur.

O BIOPARQUE

A escolha do Bioparque para o lançamento oficial da mostra tem um significado especial para os seus realizadores. Símbolo da arquitetura contemporânea e do turismo sustentável, o Bioparque Pantanal – maior aquário de água doce do mundo – foi concebido pelo arquiteto Ruy Ohtake (1938-2021). A obra foi inaugurada em março de 2022, quatro meses após sua partida, e já é considerada um marco na paisagem arquitetônica de Campo Grande.

Com traços futuristas e formas curvas que remetem a uma nave pousada no coração do Pantanal, o projeto de Ohtake abriga muito mais do que espécies nativas de peixes, cobras e plantas. “Dentro dessa ‘nave’ repousa o futuro: um espaço onde natureza, arte, ciência e tecnologia se encontram”, anuncia a proposta da CasaCor 2025. 

Entre os ambientes do Bioparque, destaca-se também a biblioteca que homenageia Manoel de Barros, maior nome da poesia de MS. Admirador declarado do poeta, Ohtake visitou Manoel poucos dias antes da morte do escritor, em 2014, em busca de inspiração para o projeto. Dessa troca sensível nasceram compromissos: incluir na obra objetos que eternizassem a memória do poeta e fazer da arquitetura um abrigo também para a poesia.

“E será nesse cenário onde a natureza encontra a arte e a memória se transforma em inspiração que a CasaCor MS inaugura um novo capítulo. Ao escolher o Bioparque Pantanal como palco, o evento reafirma seu compromisso com a valorização do território, da cultura e da arquitetura com propósito. A obra de Ruy Ohtake, viva em cada curva, torna-se símbolo de um tempo que honra o passado, abraça o presente e aponta para o futuro – com água, poesia, inovação e pertencimento”, diz o documento divulgado pela CasaCor.

A CASA-QUINTAL

A Casa-Quintal Manoel de Barros será a porta de entrada para quem visitar a CasaCor. Pelo menos 25 ambientes a serem percorridos pelo público estarão montados, na verdade, na antiga residência da família Buainain (Rua Manoel Seco Tomé), que “encontra” a morada do poeta pelo muro dos fundos dos dois imóveis e vai funcionar como uma espécie de anexo da casa do artista das palavras, transformada em museu dedicado à sua obra em 2022.

Assim, o circuito da CasaCor 2025 começa na Casa-Quintal e, por meio de um novo acesso, prossegue pelo jardim e dependências internas da residência dos Buainain, voltando, ao fim, para a casa do poeta, um projeto de ares modernistas, assinado pelos arquitetos Sergio Ferreira dos Santos e Osvaldo Alves de Siqueira Jr., edificado em 1986, e que, com a presença de Barros e Stella, sua esposa, acabou ganhando um charmoso clima bucólico e aconchegante.

Como o imóvel se tornou um museu, com toda a mobília e os pertences pessoais do casal, a ideia de consolidar a antiga propriedade dos Buainain – que até alguns anos sediava órgãos da Prefeitura de Campo Grande – como um centro cultural em anexo à Casa-Quintal tem na CasaCor, a ser realizada ao longo de 45 dias, entre setembro e outubro, um promissor laboratório de experiência. Não custa tentar. A propósito: o tema da mostra neste ano é Semear Sonhos, a partir de três pilares: sonhos coletivos, ecossistemas em cooperação e confluência de saberes.

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DIÁLOGO

A continuar o que se tem visto em alguns municípios, com denúncias... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta segunda-feira (21)

21/04/2025 00h03

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Eleanor Roosevelt - diplomata americana

"Você não se preocuparia tanto sobre o que pensam de você se você soubesse que poucos perdem tempo com isso".

FELPUDA

A continuar o que se tem visto em alguns municípios do interior de Mato Grosso do Sul, com denúncias de supostos desvios de recursos públicos, os requisitos para certos agentes públicos sob suspeição tentarem disputar as eleições serão de quantas denúncias eles respondem, o montante que teriam desviado, se usam tornozeleira e por aí vai.

Mas como o impedimento de concorrerem é só após o processo transitar em julgado, figurinhas aparecerão vestidas de candura, auréola, asinhas e tocando harpa. E assim caminha a humanidade

Mais imposto

Clientes que têm energia solar injetada na rede têm se queixado do aumento da tributação de Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) em suas contas. Entre as faturas de março e deste mês, o pagamento do imposto aumentou mais de 400% para alguns.

Assinaturas

A subida nos impostos foi percebida por clientes que não têm placa de energia solar em casa, mas que assinam serviços de empresas que têm fazendas de energia solar, como os oferecidos pela Energisa (Reenergisa) e pela Usina Sonora (FSolar).

Beatriz Fonseca Sampaio
Desirée Silva

Cadeia da carne

As reportagens publicadas pelo Correio do Estado mostrando as dívidas do frigorífico Boibras com a União e seus credores frigorífico, sobretudo, em boa situação financeira e que divide as instalações (e provavelmente os incentivos fiscais) com um à beira da falência foram o assunto da semana que passou em meios empresariais e políticos.

Sangue

A Santa Casa de Campo Grande está fazendo um apelo à população para que doe sangue. Segundo informe do hospital, o outono é conhecido pela queda nas temperaturas e pela baixa umidade relativa do ar. Assim, doenças respiratórias e alergias tendem a ser mais comuns, o que faz com que hospitais e unidades de pronto atendimento fiquem lotados. Ainda conforme a Santa Casa, a preocupação se estende aos estoques de sangue, principalmente dos tipos O positivo/negativo, os quais se encontram em níveis críticos e que têm poucos doadores.

Locais de doação

Na semana passada, o número de comparecimentos chegou a apenas 57 pessoas durante todo o dia, bem abaixo da média ideal de 180 doadores diários. Para facilitar a contribuição, o Hemosul da Santa Casa (Rua Rui Barbosa, nº 3.633) está aberto de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h. Na Capital, também é possível doar nas unidades Hemosul Coordenador e do Hospital Regional. No interior, Dourados, Paranaíba, Três Lagoas e Ponta Porã realizam coletas diárias, além de campanhas no Estado.

Aniversariantes

  • Alexandre Ricardo Gewehr,
  • Luiz Orcirio Fialho Oliveira,
  • Maisa Beatris Reindel,
  • Dilson Rodrigues Alves,
  • Pedro Ney Diniz Cabreira,
  • Carlos Ernani Schadler,
  • Márcio Roberto Durães,
  • Karla Kirsten Longo,
  • José Américo de Freitas Neto,
  • Neusa Miranda e Silva,
  • Zilda Aparecida Weis Brum Higa,
  • Timotheo Reis Proença,
  • Marcelo Pereira Dicchoff,
  • Renato Joaquim Ferrarezi,
  • Egon Krakhecke,
  • Roseli Martins de Queiroz,
  • Dr. Roberto Santos Saraiva,
  • Airton Alves Pinto,
  • José Antonio de Oliveira Filho,
  • Simoni Trevizan,
  • Rômulo Nacasato Cappi,
  • Domyngos Joseph
  • de Santana Victor,
  • Valéria Costa,
  • Ana de Souza Mecchi,
  • Antonio Roberto Prudente,
  • José Mota da Silva,
  • Gustavo Gauto,
  • Antonio Marcos dos Santos,
  • Marilene Silveira da Costa,
  • Bruno Augusto Gonçalves dos Reis,
  • Maisa Aguero de Souza,
  • Francisca Valeria Costa e Costa,
  • José Valdecir Paim Silveira,
  • Mariana Cabral,
  • Cel. Deusdete Souza
  • de Oliveira Filho,
  • Gleison Rocha Meireles,
  • Ivana Monte Lima Oliveira,
  • Pâmela Seves Amado,
  • Paula Vírginia Tie Matsuo Dias,
  • Vírginia Paula Tiemi Matsuo Dias,
  • Luiz Irineu Gênova,
  • Agide Paganott,
  • Letícia e Silva Teruya,
  • Paulo Piazer Pereira,
  • Dr. José Eduardo Tibery,
  • Dr. Daniel Isao Nakamura,
  • Dra. Magna Pereira da Silva,
  • Márcia Geromini Fagundes,
  • José Carlos Fagundes,
  • Armando Fernandes Bernardo,
  • Liliana Romero da Silva,
  • Enrique Garnon Ruiz,
  • João Banac,
  • José Delmondes,
  • Euzébio Espírito Santo Filho,
  • Laís Freire Gomes da Silva,
  • Oscar Hanson dos Santos,
  • Donato Borges de Figueredo,
  • Luciane Sá Escobar,
  • Aleide Fernandes Benatti,
  • Matilde Gonzaga,
  • Marina Rosa de Sampaio,
  • Benedita da Silva Saraiva,
  • Augusto Zanin,
  • Marilene Castro Ferreira,
  • Benedito Neto Belarmino Anastacio,
  • Nilson Nolasco,
  • Ramão Humberto
  • Martins Manvailer,
  • Roger Simões dos Santos,
  • Leila Castro Ferreira,
  • Sandra Regina Albuquerque,
  • João Luiz Leopoldo de Paula,
  • Ruthy Ramos da Costa Silva,
  • Margareth de Jesus Chaves,
  • Fabrício Freitas,
  • Jaqueline Matoso Rodrigues,
  • Rodrigo de Souza da Silva,
  • Luís Fernandes Vieira,
  • Sandra de Oliveira Pereira Morais,
  • Luiz Gustavo Balbuena Leite,
  • Manoel Soares Dias,
  • Noel Alves da Silva,
  • Aline Fagundes de Oliveira,
  • Luziano Lázaro de Souza,
  • Ana Maria Franco Beal,
  • Renan Lima Barbosa,
  • Neide Del Campo,
  • Luci Freitas Siqueira,
  • Maria Lúcia Rodrigues,
  • Ivo Bottega,
  • Dr. Antonio Adônis Mourão,
  • Dr. Marco Antonio Bonini Filho,
  • Henrique Hideyuki
  • Bordignon Tokikawa,
  • Silvio Salvatierra,
  • Luis Antonio Veronese,
  • Ronaldo Haruki Okita,
  • Dra. Marta Driemeier,
  • Dr. Alexandre Turíbio da Silva,
  • Maria Aparecida Marciano,
  • Flávio Augusto Abrahão Barbosa,
  • Maria Jaci Sagmeister,
  • Cleuza de Fátima Brasil Zulin,
  • Matilde Coimbra Grubert,
  • Alexandra Midori Nezu do Amaral Liberali,
  • Camila Souza Pinheiro Albrecht,
  • Evandro Akira Ioshida,
  • Rosilene Regina Mochi de Oliveira.

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Em entrevista a podcast, Xuxa lembra pressão estética na época da Globo

Segundo a apresentadora, ela era pressionada para não chegar perto dos 60 quilos

20/04/2025 22h00

Foto: Reprodução / Instagram

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Xuxa Meneghel fez um desabafo sobre a pressão estética que sofria da TV Globo na época em que apresentava o Xou da Xuxa, entre 1980 e 1990. Segundo a apresentadora, ela era pressionada para não chegar perto dos 60 quilos.

A revelação foi feita durante entrevista ao podcast WOW. Hoje com 62 anos, Xuxa comentou que lembrou da situação durante os bastidores do documentário Pra Sempre Paquitas, lançada em 2024 na Globoplay, mas que isso acabou não aparecendo no filme.

"Revisitando meu passado no documentário das paquitas, eles não colocaram uma coisa que me mandaram para eu ver em que me coloco para baixo, em que vejo uma foto minha nas cartinhas, em que eu falo 'olha como estou gorda, feia'", explicou Xuxa.

A apresentadora continuou: "Uma coisa que era me colocada na época [era] que se eu passasse dos 60 kg [estaria gorda]. Na época, 54 kg foi o normal que eu ficava. Na Globo, meu normal era 54 kg, 55 kg. Se eu fosse para 58 kg, já apertavam as minhas roupas."

Ela explicou que hoje tem boa relação com o próprio corpo, mas que, na época, a ideia de estar gorda caso seu peso aumentasse "era o que ouvia o tempo todo".

"Era uma cobrança muito grande, um negócio cruel. Você não se gostar e querer ficar mais forte ou menos forte, seja o que for, para você se sentir melhor, é uma coisa. Agora fazer isso por um padrão que lhe foi colocado...", completou.

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