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ARTE E CULTURA

História e carreira da Dama do Rasqueado ganha vida com o musical "Delinha"

Peça será apresentada por alunos da Universidade Estadual de MS nos dias 16,17 e 19 de outubro, no Teatro Glauce Rocha

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Recontando a história de Delarina Pereira Gonçalves, a cantora Delinha, o grupo teatral Arrebol Cultural, formado por alunos da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), lançaram, de forma simbólica, nesta segunda-feira (11), o espetáculo “Delinha- o musical”, que irá retratar a jornada da eterna Dama do Rasqueado. 

O espetáculo, que envolve 50 artistas, entre atores e dançarinos, foi idealizado pelo diretor da peça, Fernandes Ferreira, inspirado por outros musicais biográficos, como os dos cantores Ney Matogrosso e Alcione. 

De acordo com Fernandes, a vontade de recontar a vida e carreira de algum artista regional já era latente, mas teve certeza de que a escolhida seria Delinha quando leu a biografia “Por onde andei”, que também serviu de referência para o texto do espetáculo. 

Em entrevista coletiva na tarde de hoje, Fernandes ressaltou a importância de registrar a história da cantora por meio da arte, especialmente com músicas, ofício que a eterna Dama do Rasqueado exerceu por tantos anos. 

Dando vida à estrela do musical, a atriz Flávia Laís Alarcon, esclareceu que o espetáculo não se trata de um cover ou algo do gênero, mas que a intenção é representar o que Delinha era e é ainda hoje. Para ela, o maior desafio desse personagem é retratar a história com fidelidade. 

A atriz viverá a cantora a partir dos 19 anos até o momento de sua morte, que aconteceu em 16 de junho de 2022, quando contava com 85 anos de idade. Para ela o grande desafio é recontar a história da cantora sempre preservando a sua história

“É um grande desafio interpretar uma pessoa que realmente existiu e que é tão importante culturalmente para o estado. Não sou cover dela, mas minha missão é contar a história da Delinha e como foram os momentos da vida e da carreira dela com Délio e também sozinha”, afirmou. 

Como é impossível resgatar a história da sul-mato-grossense sem citar sua dupla de tantos shows, Délio, que também foi marido da cantora por 25 anos, também será representado no espetáculo. 

Quem dará vida a ele, será Samir Henrique. O ator ressalta que, embora a história seja focada em Delinha, as pessoas sempre associam a cantora com a dupla que formou com Délio, com quem continuou cantando mesmo depois do divórcio. 

“Muita gente vê Délio e Delinha como uma coisa só, então, essa é uma responsabilidade conjunta, embora a história seja dela. Por isso, trazemos os elementos da infância, fomos buscar referências e conversar com pessoas que viveram com ela e a conheciam”, fala o ator. 

Como o espetáculo começa a contar a história desde quando Delinha tinha quatro anos e segue a trajetória até seus últimos dias em Campo Grande, as atrizes e irmãs Lívia e Talita Rodrigues foram as escolhidas para representar a cantora quando criança.

Elas darão vida à cantora quando pequena, em Vista Alegre, em Maracaju, e depois um pouco mais velha, mas ainda criança, já na Capital, respectivamente. 

Para o filho de Délio e Delinha, João Pompeu, é uma emoção ver a história de seus pais, especialmente da sua mãe, ser recriada em um musical, que envolve tantos profissionais e tantas pesquisas, sendo que ele é uma das principais fontes de consulta sobre esses acontecimentos.

“Pra mim é uma grande emoção porque Délio e Delinha não ficaram ricos financeiramente tocando, mas deixaram um grande legado e isso não tem dinheiro que pague. Eu tenho que expressar minha gratidão por ver todos interpretando as músicas e histórias que contei para o Fernandes lá na velha casinha”, afirma.

O MUSICAL 

O diretor do espetáculo adiantou que a intenção do musical é trazer a verdade sobre a vida e obra da cantora, mas sempre com uma licença poética e respeitando o legado e história deste ícone de MS. 

Ainda de acordo com ele, o espetáculo começa acompanhando a Delinha de quatro anos, quando vivia em Vista Alegre, no momento em que a família da cantora vem para Campo Grande e compram a velha casinha, no bairro Amambaí, onde a cantora viveu até sua morte, no ano passado, e que ainda existe. 

Contamos a trajetória dela até os 85 anos, quando ela morre, com uma história dividida em dois atos: o primeiro traz músicas que se ouvia no rádio como Tonico e Tinoco, Inezita Barroso, Chitãozinho e Xororó. 

Já no segundo ato serão apresentadas, nas vozes de Samir e Flávia, que irão representar Délio e Delinha, respectivamente, as composições da dupla.  Além de música, o espetáculo ainda traz muita dança, com um corpo de bailarinos formado por alunos da área de Arte da UEMS. 

As danças irão trazer o mesmo clima das músicas da dupla, com apresentações de rasqueado, chamamé e catira. 

Como parte da divulgação, após a coletiva de imprensa, os atores e dançarinos apresentaram um pouco do que será levado ao palco do Teatro Glauce Rocha, nos dias 16,17 e 19 de setembro. 

E para não estragar a surpresa, o diretor já adianta: “O melhor fica para o final”

Confira um trecho apresentado no lançamento do musical.


 

Serviço:

O espetáculo será apresentado no Teatro Glauce Rocha, no campus da UFMS, nos dias 16,17 e 19 de outubro. Os ingressos já estão à venda com o preço promocional  e, até 05 de outubro, serão vendidos por preços entre R$ 55,00 e R$ 75,00, não havendo meia-entrada. 

Mais informações podem ser acessadas no site da UEMS ou nas redes sociais do Arrebol Cultural.

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magia

Caravana de Natal da Coca-Cola passa por Campo Grande nesta terça; veja o trajeto

Caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d'água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel

16/12/2025 12h00

Carretas natalinas da Coca Cola vão passar em Campo Grande

Carretas natalinas da Coca Cola vão passar em Campo Grande DIVULGAÇÃO/Coca Cola

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Faltam 9 dias para o Natal e a tradição de sair às ruas para acompanhar a passagem das carretas de Natal da Coca-Cola está de volta.

Caravana Iluminada de Natal percorre ruas e avenidas de Campo Grande nesta terça-feira (16). 

Os caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d’água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel.

Confira os trajetos e horários:

CAMPO GRANDE - 16 DE DEZEMBRO -  19H

  • INÍCIO - 19 horas – Comper Itanhangá – Avenida Ricardo Brandão
  • Avenida Arquiteto Rubens Gil de Camilo
  • Avenida Afonso Pena – Bioparque Pantanal até a 13 de maio
  • Avenida Ceará
  • Avenida Mato Grosso – apenas três quadras
  • Avenida Antônio Maria Coelho
  • Avenida 14 de julho
  • Avenida 13 de Maio – apenas três quadras
  • Avenida Eduardo Elias Zahran
  • Avenida Bom Pastor
  • Avenida Toros Puxian
  • Avenida Dr. Olavo Vilella de Andrade
  • FIM – Avenida Gury Marques

Carretas natalinas da Coca Cola vão passar em Campo Grande

 

ALERTA PARA A EXAUSTÃO

A síndrome do dezembro perfeito

16/12/2025 11h30

Divulgação / Renata Carelli

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Dezembro traz dois fenômenos digitais que podem afetar o bem-estar: as retrospectivas de um ano supostamente perfeito e a pressão estética pelo chamado corpo de verão. O que deveria servir de inspiração tem se tornado gatilho de ansiedade para quem tenta conciliar o esporte com uma rotina de trabalho exaustiva.

O canal Atleta de Fim de Semana, criado pela produtora audiovisual Renata Carelli para servir de guia a uma prática mais saudável do esporte amador, defende que a matemática dessa comparação é injusta.

O erro comum do amador é comparar sua vida integral, que inclui boletos, trânsito, cansaço e limitações, com os melhores momentos editados de influenciadores ou atletas que vivem da imagem.

A vida é complexa demais para caber em um post. Quando nos comparamos com a retrospectiva de alguém, ignoramos o contexto, como a rede de apoio, o tempo livre e os recursos financeiros.

Essa busca por uma estética ou performance irreal no fim do ano gera uma sensação de fracasso, mesmo para quem teve um ano vitorioso dentro de suas possibilidades.

Para virar a chave em 2026, o Atleta de Fim de Semana sugere trocar a meta do corpo de verão pelo corpo funcional. A ideia é valorizar o corpo não pela aparência na praia, mas pela capacidade de viver experiências, aguentar a rotina e gerar disposição.

Confira três dicas que Renata considera essenciais para sobreviver ao fim de ano sem culpa.

NÃO DESISTIR

Não desistir é a verdadeira medalha: no mundo amador, a consistência vale mais que intensidade. Se você teve um ano difícil no trabalho e, mesmo assim, conseguiu treinar duas vezes na semana, isso é uma vitória.

O importante é celebrar o fato de não ter voltado ao sedentarismo, sem se comparar com quem treinou todos os dias.

FILTRE O FEED

Filtre o feed e a mente. Nesta época, o algoritmo privilegia corpos expostos e grandes feitos. Se isso gera ansiedade, a recomendação é prática: silencie perfis que despertam a sensação de insuficiência. O esporte deve ser sua válvula de escape para o stress, não mais uma fonte dele.

REDEFINA O SUCESSO

Redefina o sucesso para 2026: ao fazer as resoluções de Ano-Novo, evite metas baseadas apenas em estética, como perder peso a qualquer custo, ou em números de terceiros.

Trace metas de comportamento, como priorizar o sono ou se exercitar para ter energia para a família. Quando o objetivo é funcional, a pressão diminui e a longevidade no esporte aumenta.

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