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Lenilde Ramos é um dos dois nomes de MS agraciados com o 10º Prêmio Grão de Música

Cantora, instrumentista e compositora de mão cheia, Lenilde Ramos toca acordeom desde menina, mas lançou apenas um álbum, "Onça Pintada" (2009)

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Cantora, instrumentista e compositora de mão cheia, Lenilde Ramos toca acordeon desde menina, mas lançou apenas um álbum, “Onça Pintada” (2009). Mesmo assim, a jornalista “escritora de vivências”, autora de “História Sem Nome – Lembranças de Uma Menina Quase Gêmea” (2011), que ganhou edição italiana, entre outros livros, é um dos dois nomes de MS agraciados com o 10º.

Prêmio Grão de Música - o outro é Guilherme Rondon. A ideia da premiação é celebrar a canção brasileira por meio do reconhecimento de quem já fez muito pela música do país.

Sendo assim, a campo-grandense de 71 anos, filha de uma família de ferroviários, batizada como Lenilde pelo comunista Severino, seu pai, em homenagem ao revolucionário russo Lênin (1870-1924), estará no Instituto Brincante, em São Paulo, na noite de 15 de dezembro, para receber a estatueta criada por Elifas Andreato (1946-2022), a ser entregue também a outros 14 artistas de 13 estados brasileiros.

Boa de prosa, Lenilde fala, em entrevista exclusiva ao Correio B, sobre como a notícia do PGM “chacoalhou” seu processo musical, sobre o desejo de trocar de sanfona e embala em um saboroso retrospecto de uma trajetória iniciada aos cinco anos de idade.

O que pensa da presença do teu nome entre os premiados desta 10ª edição do Prêmio Grão de Música?

Para começar, minha presença nesse prêmio se deve à Thamires Tannous, compositora e cantora de Campo Grande, dona de um trabalho que admiro pelo conteúdo e pela qualidade sonora e ótima garimpeira, porque as pessoas conhecem mais meu trabalho de intérprete que o autoral. Thamires recebeu o Grão de Música em 2015 e me indicou ao prêmio. A própria Thamires me informou da iniciativa dela. Levei um susto e imaginei que a coisa ficaria por aí, pelo fato de saber de muita gente que tem carreira e saldo bem maiores que os meus. 

A confirmação veio por Socorro Lira, (paraibana) criadora do prêmio, multiartista e produtora, que já tem meu respeito por olhar para o Brasil de dentro. Quanto ao reconhecimento, confesso que ainda não caiu a ficha nessa dimensão. Meu trabalho autoral sempre foi respeitado pelos que o conhecem, mesmo sendo apresentado a conta-gotas, por isso nunca imaginei nada nessa dimensão. Agora, quem tem que olhar com mais cuidado pra ele sou eu.

Como apresentaria a tua expressão musical para quem ainda não a conhece?

Minha música é a cara de um Mato Grosso do Sul recém-nascido, que efervescia com uma vida nova e inteira pela frente quando os artistas buscavam uma identidade que ainda permanece em trabalhos de peso, como Guilherme Rondon, indicado ao Grão de Música, de quem sou fã ardorosa, Paulo Simões, Antonio Porto, Almir Sater, a Família Espíndola inteira. Somos uma colcha de retalhos cultural, com muitas vertentes e influências. 

Nasci em uma casa musical, onde se ouvia do (compositor russo Ígor) Stravinsky (1882-1971) a Jackson do Pandeiro (1919-1982) e Délio (1925-2010) & Delinha (1936-2022). De minha parte, ouço e bebo um pouco de tudo, do (compositor tcheco Gustav) Mahler (1860-1911) a Pixinguinha (1897-1973) e cantos guarani. Gosto de trabalhar melodias, gosto de fusões, como a da polca-rock, e sigo o conselho que Manoel de Barros (1916-2014) me deu: “Não me venha com nada bonitinho”. 

Gostaria que contasse um pouco sobre a tua formação musical, e talvez alguns dos momentos significativos dessa trajetória. Pode ser?

Comecei a aprender música em casa, com cinco anos. Meu pai tocava violão, bandolim e era compositor. Minha mãe estudava sanfona. Quando viram que eu tinha jeito, me puseram na escola de música. Por 10 anos devorei os clássicos e fui apurando os ouvidos. Com 15 anos comecei a compor. Com 16, disputei e ganhei o primeiro festival organizado pela Glorinha Sá Rosa. Meu concorrente, na época, foi José Octávio Guizzo, grande amigo. A música sempre fez parte da minha vida. Já toquei em grandes teatros, embaixo de lona em acampamento de sem-terra, em Nova York na sede da ONU (2014), em escolas, bares, festas, bailes... Todos momentos bem significativos para mim.

Por que o acordeom?

Comecei no piano, mas o acordeom é mais fácil de carregar, né? Mas, pra ser sincera, tenho uma ligação especial com esse instrumento, porque ele dá autossuficiência ao músico. Você toca com banda, mas sozinho ele também dá um bom resultado. Com o tempo, a sanfona virou uma grande companheira e vai comigo pra todo lugar. 

Chegou a passar pelas dificuldades recorrentes para qualquer mulher quando se dedica à música? O que pensa sobre essas barreiras? E como vê o quadro atual?

Não quero ser pretensiosa, mas as barreiras que encontrei foram mais de ordem econômica que sociais, no sentido de ser uma mulher em um cenário majoritariamente masculino. E aqui confesso um pecado: nunca tive coragem de viver só de música. Sempre tive um emprego para garantir espaço pra música. E, mesmo quando resolvi viver só de música, e isso durou uns 10 anos, me dividia entre o que chamo de “trabalho braçal”, que é tocar em festas, eventos, na noite, e o “trabalho autoral”. 

Quanto ao quadro atual, o que o define para mim é o empreendedorismo. O trabalho artístico precisa ser encarado com profissionalismo, criatividade, organização. 

Outro aspecto curioso, no teu caso, é o talento para a escrita. O que inspira ou mobiliza a Lenilde letrista?
São dois caminhos que sempre seguiram juntos, e temos outros exemplos também. Paulo Simões e Rodrigo Teixeira também são jornalistas e músicos e escrevem superbem. Para compor, sempre parti da letra e busquei letras de amigos como Emmanuel Marinho, Joel Pizzini e Manoel de Barros, de quem musiquei dois poemas. Minhas letras tanto perseguem o universo sul-mato-grossense quanto o cenário do mundo. Vejo minhas letras como uma herança do trabalho jornalístico. Gosto de falar de coisas reais. 

Como a instrumentista “conversa” com a letrista? E a cantora?

Ricardo Carvalho, um grande jornalista e comunicador brasileiro (1948-2021), me dizia: “Você é uma sanfoneira que escreve ou uma escritora que toca sanfona?”. E eu dizia: “Sou as duas coisas”. Agora, com a voz, foi diferente, porque eu achava que tinha que cantar agudo que nem a Tetê Espíndola, grande amiga. Não saía nada, e quase larguei mão de cantar. Só não sabia que era contralto, e quando descobri isso, minha voz se libertou e não parou mais. Adoro cantar. Me realizo cantando. Foi por isso que me dei bem como “trabalhadora braçal da música”, cantando todos os gêneros e idiomas que consegui. Até agora são sete. 

E como se dá o trânsito, se é que há, entre as diferentes formas de escrita a que se dedica? Quando sabe ou define se o que está a criar é a letra de uma canção, uma crônica, poema, etc. Ou não dá tanta importância a essas distinções?

Nesse caso, são coisas bem definidas, porque a gente vai no produto já de caso pensado, né? A afinidade entre esses gêneros é que estou ficando cada vez mais minimalista. Minhas crônicas são daquelas que a pessoa abre o celular e enxerga ela quase toda. As letras de música são miúdas, e meus poemas são verdadeiros haicais. Cada vez mais magrinhos, mas perseguindo significados profundos. Tipo: “Pensando imerso evaporo inverso”.

Poderia falar sobre o Guilherme Rondon e, eventualmente, sobre algum outro colega de PGM?

Se eu começar a falar aqui o tanto que admiro o trabalho do Guilherme Rondon, vão achar que estou exagerando. Mas é verdade. Conheço o Guilherme desde suas primeiras composições, e ele é de um refinamento, de uma elegância musical e de uma consistência musical absurdas. Até me dá um frio na barriga ter sido indicada junto com ele ao Prêmio Grão de Música. Quando eu crescer, quero chegar perto do que ele faz, só que no meu estilo e com minha sanfona. 

Conheço o Juraildes da Cruz, de Tocantins. Consegui trazê-lo uma vez a Campo Grande, em 2016, para um show fechado. A musicalidade dele é tão contemporânea e ao mesmo tempo tão raiz. É disso que eu gosto, de fusão. Também admiro o Vital Lima, do Pará. Já estou mergulhando no trabalho dos demais indicados. Uma oportunidade de ouro.

Aproveitando, poderia falar sobre a iniciativa da Socorro Lira com essa premiação?

Não conhecia o Prêmio Grão de Música e me penitencio por isso. Sou grata à Thamires Tannous, que me colocou nesse circuito. A proposta de Socorro Lira mostra o quanto é rico o Brasil de dentro e que existe vida além dos programas de tevê de domingo à tarde. Nosso país é riquíssimo em talentos musicais, e só projetos como o Grão de Música para revelar esses Brasis. Guilherme Rondon e eu estaremos lá mostrando um pouco de nosso litoral central.

Quais os teus próximos projetos?

O Prêmio Grão de Música significa também uma grande chacoalhada no meu processo musical. Preciso compor mais e dar mais visibilidade para minhas músicas. Então, já que estou com 71 anos, meu próximo projeto é me transformar em uma Helena Meirelles (1924-2005), de quem fui grande amiga. Antigamente eu quebrava paradigmas fazendo parte do grupo das poucas mulheres, que aqui em MS não foram tão poucas assim. Agora, quebro o tabu da idade e não penso em parar tão cedo. Muito pelo contrário. Novidades pelo caminho? Talvez trocar minha sanfona 120 baixos por uma de 80. Lembra daquele pensamento do dia? “Recuar? Só se for pra pegar impulso”.

FELPUDA

O PL e o PP estão colocando tapetes vermelhos para receber futuros filiados...Leia na coluna de hoje

Leia a coluna desta sexta-feira (18)

19/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Rita Levi-MontaLcini - escritora italiana
"Melhor acrescentar vida aos dias do que dias à vida”.

 

FELPUDA

O PL e o PP estão colocando os tapetes vermelhos para receber futuros filiados que vêm se espremendo “em frente” à janela partidária, esperando que se abra no dia 6 de março de 2026. Há quem garanta que até 5 de abril o “desfile” será muito grande. Vale ressaltar que, em menor proporção, outras siglas estão preparando cadeiras para também receber pequena demanda. Segundo alguns políticos que estarão de camarote assistindo a toda movimentação, lideranças de certos partidos “estão vindo de fusquinha, prontos para dar carona a quem interessar possa”. É cada uma!

Diálogo

Balanço

O governador Eduardo Riedel promoveu reunião com todos os secretários titulares e adjuntos, presidentes das autarquias e fundações. Na oportunidade, foi apresentado o balanço estratégico de todo o governo do Estado, com as metas e ações realizadas. 

Mais

O encontro, que aconteceu no dia 17, também mostrou que nos contratos de gestão foram apresentados 200 projetos, com 539 entregas. Já em relação às metas fixadas no plano de governo, 97% das ações previstas foram concluídas desde 2023.

DiálogoPatricia Maiolino e Isa Maiolino
DiálogoAna Paula Carneiro, Luciana Junqueira, Beto Silva e Cynthia Cosini

 Nem ele

Políticos mais irônicos andam dizendo que a administração da prefeita Adriane Lopes está sofrível o suficiente que nem o seu esposo, o deputado Lídio Lopes, é filiado ao PP, partido dela. Aliás, desde novembro de 2023 ele está sem partido, quando o Patriota se fundiu ao PTB, nascendo o PRD. As línguas ferinas afirmam ainda que até o Tribunal de Contas de MS, onde ele é servidor de carreira licenciado, não está “dando mole” à gestora. Ôôô... maldade!

"Guizo"

Político experiente sugeriu que a prefeita Adriane Lopes reunisse o seu secretariado para discutir um plano de emergência que contemplasse todos os segmentos que estão mergulhando sua administração em crise total. Para isso, porém, precisa de “cabeça pensante”, visando criar estratégias. Afirma que quanto mais o tempo passa, sua situação perante a população fica pior. E que a grande pergunta é: “Quem colocaria o guizo no gato?”

Atrevimento

Nos bastidores políticos, o que vem sendo motivo de muitos comentários é a pretensão de determinados vereadores de Campo Grande que querem porque querem mandar no Executivo. Alguns deles estão exigindo que a gestão municipal nomeie e “desnomeie” servidores na máquina municipal, como se não fosse atribuição da gestora nomear quem quiser, desde que sejam preenchidas as exigências legais. Pode?

Aniversariantes

  • Edson Carlos Contar,
  • Lilian Regina Riveros Monteiro
  • Salgado Silvestrini de Araújo,
  • Marcos Martins de Matos,
  • Diana Morais Molento,
  • Izaias Medeiros,
  • Dario Jose de Oliveira,
  • Lenita Brum Leite Pereira,
  • Paula Ferraz de Mello,
  • Wilson Bento,
  • Lindalva Miyahira,
  • Antonio Barreto Baltar Junior,
  • Silvana Mendes Pereira,
  • Osvaldo da Silva Monteiro,
  • Mauricio Martins Montazoli,
  • Airton Miyahira,
  • Jean Alexandre,
  • Daniel Nunes da Silva,
  • Elizeu Amarilha Mattos,
  • Aldo Brandão,
  • Marcello Cardoso Mendonça de Barros,
  • Fábio Shaen Souza,
  • Marta Assunção Manna,
  • Dr. José Roberto Pelegrino,
  • Luemir do Couto Coelho,
  • Maria Elizabeth Elesbão,
  • José Carlos Barcelos,
  • Ana Laura Nunes da Cunha,
  • Natalino Luiz Gritti,
  • Abadio Marques de Rezende,
  • Ana Margarida Gomes Freire,
  • Dr. Paulo Roberto de Almeida Insfran,
  • Raquel de Freitas Manna,
  • Sara Barbosa Ferreira,
  • Elvira Cox da Silva Mattos,
  • Adilson da Silva,
  • Marlova Moreira Leonardelli Ximenes,
  • Saturnino Ramires,
  • João Jair Sartorelo Junior,
  • Maria Fernanda Carli de Freitas,
  • Oliva Montania,
  • Edivaldo Canhete Costa,
  • Hélcio Furtado Vizeu,
  • David Rosa Barbosa Júnior,
  • Léa Satiko Saito Soares,
  • Raphael Sérgio Rios Chaia Jacob,
  • Christiane Abuhassan,
  • Rodrigo Alle Cardoso,
  • Abel Nunes Proença Junior,
  • Keila Priscila de Vasconcelos Lobo Catan,
  • Andréia Colombo de Moura,
  • Hernane Rodrigues Freire,
  • Jussara Aparecida Faccin Bossay,
  • Bruno Edgar Santullo,
  • Nathália da Silva Dantas,
  • Leda Garcia Esteves,
  • Lenita Fernandes de Oliveira,
  • Marcelo de Amorim Souza,
  • Jacinta Reis Cordeiro,
  • Deise Ana de Carli,
  • Glicemia Fonseca Mota,
  • Ana Claudia Kuroce,
  • Fernando Augusto Quintella,
  • Eduardo Rodrigo Ferro Crepaldi,
  • Roneicleiton de Aquino Araujo,
  • Augusto José Correa da Costa,
  • Wilson Amorim de Paula Junior,
  • Natália Gomes de Souza,
  • Orlando Ribas de Andrade Filho,
  • Maria Augusta Ferreira,
  • Carlos Augusto Freire,
  • Vanira Conde de Araujo,
  • Lilian Kely Freitas Oliveira,
  • Antonio Dacal Júnior,
  • Silvano Luiz Rech,
  • Beatriz Cruz da Luz,
  • Rogério José de Almeida,
  • Giovana Coutinho Zulin Nascimento,
  • Valter Caldeira de Souza.
  • Welles Nascimento Campos,
  • Arnaldo Marques da Silva,
  • Wolfgang Leo Arruda Herzog,
  • Marino Pinto da Silva Junior,
  • Célia Bogalho de Paula Paes,
  • Wilton Vilas Boas de Paula,
  • Sueli Ruppel de Medeiros,
  • Pedro Nogueira de Jesus,
  • Justino Mendes de Aquino Filho,
  • Rosângela Antonia Salvaterra Perez,
  • Alda Abadia Pereira,
  • Marisa Gimenes Figueiredo Silva,
  • Wanilza Gomes Soares Vendas,
  • Nayara Ibarra Albuquerque,
  • Virgilio José Bertelli,
  • Ilca Marilene da Costa Correa,
  • Roberto Cesar Azevedo Taveira,
  • Janaína da Cruz Serejo,
  • Ana Maria Ribeiro,
  • Thays Dittmar,
  • Concheta Hedissa Farina Guilardi,
  • Aldora Cação de Moraes,
  • Carlos Magno de Figueiredo,
  • Frederico Penna,
  • Ligia Gargioni,
  • Maria Joana Comandolli,
  • Boaventura Rispoli.

 

CULTURA

MIS irá fechar para reinauguração em janeiro

Museu da Imagem e do Som encerra as atividades amanhã (19) para revitalizar o espaço e retorna em janeiro com programação de férias escolares para crianças

18/12/2025 12h30

Museu fecha amanhã (19) e reabre em 20 de janeiro com reinauguração e revitalização do espaço

Museu fecha amanhã (19) e reabre em 20 de janeiro com reinauguração e revitalização do espaço Foto: Divulgação

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Divulgado nesta quinta-feira, o Museu da Imagem e do Som de Mato Grosso do Sul (MIS-MS) estará fechado neste final de ano, a partir de amanhã. O retorno acontece em janeiro, com a reinauguração do espaço e novidades na estrutura.

Pensando na revitalização da unidade da Fundação de Cultura de MS (FCMS), a diretora de Memória e Patrimônio Cultural do órgão, Melly Sena revela que as reestruturações são pensadas já para a preparação das comemorações dos 50 anos de MS, que será em 2027.

“O museu começa em 2026 com duas grandes novidades. Uma é a própria organização da sala de exposição temporária, que a gente vai estruturar com três grandes exposições em preparação aos 50 anos de criação do nosso estado, falando sobre a memória do audiovisual, do cinema e da música Mato Grosso do Sul”

A diretora ainda reforça que a revitalização e os planos que virão depois dela serão um grande ganho para o Museu da Imagem e do Som, e para a sociedade sul-mato-grossense.

Devido a essa reforma, hoje é o último dia das atividades do MIS, que estará fechado a partir de amanhã (19), com as atividades interrompidas e retornará em um mês, em 20 de janeiro.

Museu fecha amanhã (19) e reabre em 20 de janeiro com reinauguração e revitalização do espaçoRevitalização no Museu da Imagem e do Som criará dois laboratórios de audiovisual para 2026 - Foto: Divulgação

Entre os projetos para a revitalização, Melly Sena destaca a necessidade da paralisação para garantir a segurança. “Nós precisamos dar uma interrompida, parar as atividades para quando poder reinaugurar, apresentar ao público, ter um espaço agradável para a população. E até por questões de segurança, vai estar meio que em obras. Então, por questões só de segurança, se faz necessária a interrupção”, diz.

A diretora ainda revela que uma das principais partes da revitalização será para o espaço museográfico e a criação de dois laboratórios de audiovisual.

Programação férias escolares

Após a revitalização e reinauguração, o Museu planejou uma programação criada para a época de férias escolares, que acontece no primeiro mês de 2026.

Com reabertura do espaço em 20 de janeiro, penúltima terça-feira do mês , a programação de “Dias Especiais de Férias no Museu” acontecerá nos dias 22, 23 e 24 de janeiro, com atividades gratuitas voltadas para o público infantil, de 8 a 11 anos.

No início da tarde, a partir da 13h30 até às 16h45 durante os dias, terão três atividades principais:

  • Exibição de filmes de animação infantil: às 13h30;
    duração: 1h34min.
     
  • Atividade de ilustração: das 15h30 até 16h;
    duração: 30 minutos.
     
  • Jogos relacionados ao filme: depois de um breve intervalo serão realizados jogos com as crianças que buscam desenvolver a coordenação motora e memória dos pequenos.

Para se inscrever e buscar outras informações, o telefone de contato é (67) 3316-9178.

MIS

O Museu da Imagem e do Som de Mato Grosso do Sul, é uma unidade da Fundação de Cultura do Estado, com o objetivo de preservar os registros que constituem a memória visual e sonora sul-mato-grossense.

Museu fecha amanhã (19) e reabre em 20 de janeiro com reinauguração e revitalização do espaçoMIS tem objetivo de preservar expressões artísticas-culturais que constroem história de Mato Grosso do Sul - Foto: Divulgação

Com a missão “Preservar a memória, educar para o futuro”, o acervo do museu conta com mais de 108.000 mil itens, como:

  • fotografias;
  • filmes;
  • vídeos;
  • cartazes;
  • discos de vinil;
  • objetos e registros sonoros.

O local ainda tem programas como Amplificadores de Cultura, Cultura em Situação, Cinema no Museu e Exposições Temporárias que promovem com estratégias educativas, o acesso aos bens culturais que formam a identidade sócio-histórica e cultural do Estado.

Ainda faz parte do histórico do museu, o envolvimento desde o início de sua criação no desenvolvimento de ações museológicas que contribuem na formação e difusão de conhecimento no Estado.

As atividades culturais oferecidas como palestras, oficinas, cursos, seminários, mostras de cinema e exposições, são voltadas para estudantes, universitários, cinéfilos, fotógrafos, músicos e toda a população de Mato Grosso do Sul.

>> Serviço

O Museu da Imagem e do Som fica na Avenida Fernando Corrêa da Costa, nº 559, e as atividades de férias escolares acontecerão no 3º andar.

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