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FILHOS SAUDÁVEIS

Malformações no bebê: o que você
pode fazer para prevenir

Malformações no bebê: o que você
pode fazer para prevenir

BABYCENTER

12/04/2016 - 11h52
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A formação de um bebê dentro da barriga é um processo incrível, delicado e, infelizmente, sujeito a erros. Embora muitas das causas de erros ainda sejam desconhecidas, a ciência vem conseguindo descobrir cada vez mais fatores externos que podem provocá-los. 

E é aí que você faz a diferença, já que medidas bem simples de prevenção, que você pode fazer, conseguem aumentar as chances de o seu bebê se desenvolver de forma saudável. 

Talvez você já tenha ouvido falar de alguma malformação, como espinha bífida, lábio leporino, microcefalia e pé torto congênito. 

Algumas vezes a causa é genética ou desconhecida, mas na maioria dos casos há providências que você pode tomar e que diminuem muito o risco de o seu bebê nascer com esses problemas. 

Você pode começar com duas atitudes básicas: 

Tomar ácido fólico desde antes de engravidar, ou assim que descobrir que está grávida, e até o fim do primeiro trimestre. O ácido fólico ajuda prevenir a espinha bífida.

Nunca usar nenhum remédio durante a gravidez sem a permissão do médico. Medicamentos podem ser teratogênicos, ou seja, afetar o bebê dentro do útero, e só seu médico saberá avaliar os riscos.

Se você fuma ou usa drogas, principalmente cocaína e ecstasy, procure ajuda especializada. Profissionais estão acostumados e preparados para auxiliar quem busca ajuda, portanto não fique se sentindo julgada. 

Leia cada item abaixo para conhecer as maiores causas de malformação e como você pode preveni-las. Além de malformação ou má-formação, o erro na formação dos órgãos do bebê também pode ser chamado de defeito de nascença ou problema "congênito". 

Álcool na gravidez

O que você pode fazer: Não beber. E procurar ajuda se estiver com dificuldade de parar. 

Você sabia que cerca de um em cada cinco casos de deficiência mental no mundo é causado pelo consumo de álcool durante a gestação? Isso quer dizer que bebidas alcoólicas são um dos principais responsáveis por bebês nascidos com deficiências intelectuais e físicas, que não ocorreriam se as mães não tivessem bebido. 

Por mais que você ouça de amigos e conhecidos que um "copinho de cerveja" não vai fazer mal a ninguém, fique firme no não ao álcool.

Nenhum especialista nem pesquisa do mundo nunca indicou que exista uma dose segura de álcool que não possa causar efeitos colaterais na formação de órgãos e funções do bebê no útero.

Como gravidez não dura para sempre, exerça cautela total e evite que seu filho possa nascer com comprometimentos físicos e neurológicos, ou que possa apresentar dificuldades mais para frente na vida (como de visão ou de aprendizagem). 

Rubéola na gravidez

O que você pode fazer: Tomar vacina antes de engravidar; fazer exames de sangue no pré-natal para ver se é imune; evitar contato com quem estiver com a doença. 

A rubéola pode ser responsável por graves comprometimentos no bebê, como malformações cardíacas, deficiências visuais e auditivas, encefalite e microcefalia, principalmente se a mulher tiver a doença no primeiro trimestre da gravidez. 

É uma doença altamente contagiosa causada por um vírus contra o qual existe vacina. 

A questão é que a vacina precisa ser tomada antes da gestação, como parte dos preparativos para engravidar. 

Do contrário, quem nunca teve rubéola corre o risco de contrair a doença justamente grávida e acabar transmitindo para o bebê, levando a um quadro conhecido como síndrome da rubéola congênita. 

Catapora na gravidez

O que você pode fazer: Tomar a vacina antes de engravidar; fazer exame de sangue no começo do pré-natal para ver se é imune; incentivar as pessoas com quem você convive a se vacinarem. Também avise o médico rapidamente se tiver contato com alguém doente, para poder tomar uma injeção de imunoglobulina. 

A catapora é bastante perigosa para grávidas e bebês em formação ou recém-nascidos, mas existe vacina para preveni-la. 

Quem já teve catapora provavelmente não tem com o que se preocupar, porém quem não teve e não se vacinou antes da gravidez precisa tomar cuidado. 

A síndrome da varicela congênita, causada pela exposição ao vírus da catapora (Varicela zóster, da família do herpes), não só eleva o risco de abortos espontâneos como pode provocar malformações de membros, lesões na pele, problemas de visão, encefalite,microcefalia e danos neurológicos. 

Citomegalovírus na gravidez

O que você pode fazer: Exame de sangue no começo da gravidez para ver se já teve contato com o vírus. Se não teve, o risco é maior. Manter boas condições de higiene e, se não tiver anticorpos, fazer sexo seguro (com camisinha) e evitar sexo oral. 

O citomegalovírus (CMV), também da família do herpes, é um vírus supercomum no corpo de grande parte das pessoas, porém pode ser prejudicial ao bebê se contraído durante a gestação.

O risco para grávidas é maior quando ela nunca teve nem foi exposta ao vírus. Não existe vacina. 

A maioria dos bebês infectados na gestação por CMV nasce bem, mas fica suscetível a problemas mais para a frente, sendo o mais comum deles perda auditiva. 

Alguns bebês, no entanto, acabam adoecendo gravemente, dentro ou já fora do útero, com complicações que variam de limitação no crescimento, tamanho reduzido da cabeça (microcefalia), fígado e baço aumentados a anormalidades no sistema nervoso. 

Herpes

O que você pode fazer: Se já sabe que tem herpes, comunicar ao médico e monitorar as feridas, principalmente perto do parto. Fazer exame de sangue no começo do pré-natal para saber se tem o vírus. Seu parceiro também deve fazer o exame; se ele tiver herpes, vocês precisarão de cuidados extras na vida sexual. 

As infecções mais conhecidas por vírus herpes são herpes labial e herpes genital. Dos dois tipos, herpes genital é o que representa maior risco para o bebê, especialmente se a mãe contrair a infecção pela primeira vez já grávida e apresentar crises ativas. 

Lesões genitais de herpes não monitoradas podem contaminar o bebê, levando a comprometimento da visão e da audição, microcefalia, alterações no sistema nervoso e até aborto espontâneo. 

Lesões de herpes labial também não podem ser ignoradas na gravidez e sempre precisam ser comunicadas ao médico. Os especialistas recomendam que se evite sexo oral quando há suspeita de crises de herpes labial, para evitar contágio à área genital. 

Sífilis

O que você pode fazer: Fazer exames ao longo do pré-natal para saber se tem a bactéria, e seguir o tratamento se tiver. Fazer sexo seguro, com camisinha (o parceiro também deve ser testado para sífilis). 

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, muitas vezes silenciosa, perigosa na gravidez. Fazer o exame para detectar a presença da bactéria da sífilis logo no início do pré-natal é fundamental. 

Sífilis tem tratamento, que é seguro mesmo para grávidas e pode prevenir complicações sérias no desenvolvimento do bebê. 

A sífilis congênita, passada da mãe para o bebê, muitas vezes leva a abortos espontâneos, partos prematuros e bebês que vivem poucas horas depois de nascer. Nos bebês que sobrevivem, pode ainda levar a comprometimentos na audição, visão e intelecto. 

Bebês que pegam sífilis na barriga da mãe podem ainda ter microcefalia e outras lesões cerebrais. 
 

Toxoplasmose

O que você pode fazer: Fazer exame de sangue para ver se já teve contato com a doença. Se não teve, lavar muito bem as frutas, legumes e verduras e evitar carne malpassada. 

Toxoplasmose costuma ser associada à convivência com gatos, mas a verdade é que a fonte mais comum de transmissão da doença, altamente perigosa para bebês em formação, é a ingestão de alimentos contaminados por um parasita. 

Quem não teve exame positivo para toxoplasmose, portanto não tem anticorpos para passar para o bebê, deve evitar o consumo de carnes cruas ou malpassadas e de frutas e hortaliças mal lavadas. 

Contrair toxoplasmose justamente na gravidez, em especial no início, pode causar complicações graves no desenvolvimento do bebê, como microcefalia, hidrocefalia (excesso de líquido no cérebro) e problemas de visão ou audição, além de aumentar o risco de abortos espontâneos. 

Vírus zika

O que você pode fazer: Proteger-se contra mosquitos, eliminando qualquer acúmulo de água na sua casa, usando repelentes e vestindo mangas e calças compridas, meia e sapato em áreas com presença do Aedes aegypti. Fazer sexo seguro, com camisinha.

A zika é uma doença que está associada a malformações no bebê. O problema mais comum é a microcefalia, mas também podem aparecer outras complicações, principalmente de visão ou audição. 

Ainda não há vacina contra a zika, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e também por via sexual.

Felpuda

Que insensato eu fui! Como me esforcei para forçar todas as coisas a harmonizarem-se 

Por Ester Figueiredo ([email protected])

09/10/2024 00h01

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Carl Jung  escritor suiço
"Que insensato eu fui! Como me esforcei para forçar todas as coisas a harmonizarem-se com o que eu pensava que deveria ser...”


FELPUDA


Produtores rurais do Pantanal que tiveram prejuízos com as queimadas estão “soltando fumaça” pelas ventas com um decreto do governo Lula que triplica o valor das multas e prevê outras sanções aos crimes ambientais relacionados às queimadas. O Sindicato Rural de Corumbá considera a medida 
como inversão do ônus da prova e inconstitucional e quer a intervenção dos políticos. O assunto, 
sem trocadilho, promete pegar fogo em Brasília (DF). A conferir.


Apoio


A candidatura de Rose Modesto (União Brasil) neste segundo turno deverá ter o respaldo do PT. Aliás, o que se fala por aí é que esse apoio já estava sendo dado desde o primeiro turno, quando a candidata petista, deputada federal Camila Jara, praticamente foi posta de lado.

Mais


Camila obteve 9,43% do total de votos – apesar de contar com um vice que foi governador por oito anos e é deputado estadual e de ela ter “saído na foto” com o presidente Lula. Seu colega na Câmara, Vander Loubet também estava na campanha, mas no frigir dos ovos…

Amigos de sempre: dra. Maria Augusta Rahe e Marcio Martins

xxxx

  Gabriela Prioli e Thiago Mansur


Aposta


O PL deverá apoiar a prefeita Adriane Lopes (PP) neste segundo turno. Pelo menos é o que mostra a bolsa política de apostas. Desde o início da disputa eleitoral neste ano, ela esperava por isso, o que acabou não ocorrendo, pois o ex-presidente Jair Bolsonaro, líder maior dos liberais, fez aliança com o PSDB. Agora, deverá haver uma reaproximação.


Cabos eleitorais


Sem estar com sua entourage, a prefeita Adriane Lopes esteve na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul na manhã de ontem para uma conversa reservada com o presidente da Casa, deputado Gerson Claro.Ambos são do PP, e essa visita sinaliza que o partido estará unido nesta fase final. E por falar em apoio a Adriane, sabe-se que a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro telefonou para ela e conversou animadamente. A expectativa é de que, acompanhada de Bolsonaro, venha a Campo Grande para dar força 
à sua tentativa de reeleição.

Batalha final


A disputa pela Prefeitura de Campo Grande neste segundo turno cria uma nova expectativa: quem dos que ficaram de fora do jogo por força das urnas vão apoiar. Isso implica também posições das siglas coligadas 
com os perdedores. Afinal, como ensina a política partidária, começou uma nova eleição – e que ainda será definida no último domingo deste mês. Assim sendo…

Aniversariantes

Dra. Dileta Terezinha 
Souza Thomaz,
Jane Almeidinha,
Dra. Camila do Amaral Nunes,
Fernanda Garcia Arguello,
Dra. Luciana Nakao Odashiro Miiji,
Dra. Eliane Takako Kanasiro,
Silvio Aracaqui,
Ney Inácio da Silva,
Anderson Lacerda da Silva,
Danilo Nunes Duraes,
Adriana Sawaris,
Dr. Algacyr Torres Pissini Neto,
Manoel Santana,
Francisco Vieira Gabriel,
Yoneo Cesco,
Guilherme Alves de Arruda,
Bruno da Silva Bezerra,
Pedro Merem,
Marcus Garcia Gomes,
Ir. Zenaide Laurentina Mayer,
Thaline da Cruz Queiroz,
Dr. Reinaldo de Assis Espindola,
Giancarlo Camillo,
Ivan Martins de Souza,
Ivanete Ferreira Gonçalves da Silva,
Jaime de Brito,
José Luiz Ribeiro de Leon,
Waldemir Lúcio Rômulo,
Ronnie Garcia Ferreira,
Maria Ely Rodrigues Antunes,
Ricardo Medeiros Rocha,
Darcila de Oliveira,
Cristiano Gledson Sena Ribeiro,
Ivan Francisco Leite de Moraes,
Janilda dos Santos Araujo,
Natalielena Frey,
Orisvaldo Ferreira Gonçalves,
Reinaldo Cezar Pedrosa,
Diana Mara Ferreira,
Isabelino Rios Lemes,
Marina Alves Goulart,
Silvio Fernandes Castro,
Odenir da Silva Araujo,
Iolanda Marins Consentini,
Nilza Terezinha Miyasato,
Dr. Carlos Alberto Mizoguti,
Sônia Maria Méca,
Rafael Calixto Aguena,
Maria Monteiro,
Émerson Jamil Zarour,
Célio Roberto da Silva,
Marcelo Leite Teixeira,
Charles Poveda,
Mauricio de Souza,
Vasti de Oliveira,
Mirella Xavier Rodrigues,
Adilson da Costa Oliveira,
Sílvio Pinheiro,
Claudir Peccini,
Bruno Corrêa Reiner,
Maria Helena de Souza,
José Ricardo Peralta,
Maria Cileide Bataglia,
José Adolar de Castro Filho,
Rita de Cássia da Silva,
Edison de Araujo Junior,
Ana Silvia Pessoa Salgado,
Elaine Teixeira Barbosa Ramires,
Dr. Rubem Arnez Arandía,
Antonio Giovani Diniz da Rocha,
Janaína José Mota,
Deusdedith Francisco de Oliveira,
Juracy dos Santos Pereira,
Dionizio Recalde,
Alexandre Amaral Evangelista,
Joab Barbosa de Azevedo,
Andréia Silva Madeira Zamek,
Edna Lucia Oliveira Rodrigues,
Jorge Justino Diogo,
Ricardo Eboli Gonçalves Ferreira,
Bruno Ernesto Silva Vargas,
Manoel Ribeiro Bezerra,
Renata Shimni Gomes,
Noely Aparecida Gandolfo Jareta,
Priscila de Souza Afonso Baggio,
Thaís de Macedo Coimbra,
Seila Aparecida Leal,
Nilo Eduardo Zardo,
Max Antonio Souza Morais,
Vânia Guilhermino Ventura,
Luiz Laerte Mendes,
Carolina Franco Panovich,
Elis Regina Dias de Freitas Coelho,
Pedro Vendramini Neto,
Ivano Moreira Raulino,
Dr. Arlindo D’Avila Filho,
Kênia Camilo Pereira Paim,
José Garcia Bergueti,
Nelson Barbosa de Souza,
Rosilene Borges Machado,
Alonso Pereira de Matos,
Letícia Lacerda Nantes Franceschini,
Jean Marcos Saut,
Nilton Leopoldino Rodrigues,
Alexandre Souza Soligo,
Rogério Risse de Freitas,
Samir Jorge,
Zélia Pereira Renovato da Silva,
Luzia Bernadete de Lima,
José Márcio Batista Pereira.

Colaborou Tatyane Gameiro

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SAÚDE

Professor comenta a importância da idade feminina no planejamento reprodutivo

Professor de Medicina comenta a importância da idade feminina no planejamento reprodutivo e alerta para o estoque ovariano das mulheres que pretendem adiar o sonho de serem mães

08/10/2024 10h00

fotos: DIVULGAÇÃO

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Cada vez mais focadas em investir em outras áreas da vida, as mulheres podem não notar o poder implacável do tempo quando o assunto é seus óvulos.

Bruno Ramalho, especialista em reprodução humana assistida e professor de Medicina, comenta o outro lado do planejamento familiar – ou planejamento reprodutivo –, incluindo a fertilidade feminina, o comportamento da mulher moderna, o congelamento de óvulos e a realização de sonhos.

Segundo Ramalho, o conceito de planejamento familiar parece óbvio para muitos, mas não se deve traduzi-lo ao pé da letra. O especialista detalha que é comum associar o conceito a métodos anticoncepcionais, mas essa é apenas uma parte do planejamento reprodutivo.

“A outra parte é a capacidade de planejar, dentro das próprias limitações. Isso inclui definir o momento mais adequado para engravidar, considerando diversos fatores”, diz o médico.

Diferentemente das gerações passadas, para as mulheres da atualidade, é muito importante estarem inseridas no mercado de trabalho, traçando objetivos e executando seus planos, reflete o professor:

“Quem é essa mulher moderna? É aquela que adia o momento de engravidar”, afirma.

O especialista explica, porém, que, quando se trata de fertilidade feminina, o tempo é uma moeda preciosa e não aceita troca.

“Adiar a maternidade, olhando apenas para o aspecto natural do corpo e da fisiologia, pode significar reduzir as chances de engravidar”, pondera Ramalho.

ÓVULOS LIMITADOS

“Aproximadamente na metade da sua vida intrauterina, a futura menina atinge o pico de seu estoque de óvulos. A partir de então, ela é capaz invariavelmente de ter esse estoque reduzido ao longo da gravidez e depois do nascimento,” detalha.

Assim, quando a bebê nasce, já perdeu uma boa parte desse patrimônio e tem cerca de dois milhões de óvulos. Segundo o professor, até chegar à puberdade, esse número diminui drasticamente para aproximadamente 400 mil óvulos, ou seja, ela perde três quartos do estoque antes mesmo de iniciar seu ciclo reprodutivo.

“Ainda, uma mulher de 35 anos, por exemplo, tem óvulos com a mesma idade que ela, enquanto os espermatozoides de um homem são renovados constantemente, com um ciclo de dois meses e meio”, prossegue o especialista, estabelecendo uma comparação.

Segundo ele, congelar óvulos aos 34 anos oferece melhores perspectivas do que aos 40: “Em linhas gerais, mulheres que congelam 20 óvulos antes dos 35 anos têm 70% de chance de ter, pelo menos, um filho a partir dos mesmos, enquanto essa taxa cai para cerca de 45% entre 35 e 39 anos.

Para ter 70% de chance de gravidez com óvulos congelados a partir dos 40 anos, estima-se serem necessários mais de 30 óvulos”.

AUTONOMIA OU PRESSÃO

“Os óvulos não são sonhos congelados, são ferramentas que podem ajudar na realização de um sonho”, diz Ramalho. O professor, que atua no Centro Universitário de Brasília (Ceub), destaca a necessidade de aprofundar o debate sobre o poder de escolha de cada mulher, independentemente dos moldes sociais. Ele considera o congelamento de óvulos uma forma de planejar e adiar a maternidade.

Além disso, frisa que algumas pessoas demandam o congelamento por motivos médicos ou de saúde, sem querer necessariamente adiar seus planos.

Ramalho reforça ainda que compreender esse viés do planejamento reprodutivo ajuda as mulheres a se organizarem para congelar óvulos e a se prepararem para mais de um ciclo de tentativa, se necessário.

Ele lembra que, historicamente, muitas mulheres tinham filhos aos 24 ou 25 anos, planejando ter três ou quatro. “Hoje, muitas optam por ter um ou dois filhos aos 38 ou 39 anos. Por isso, é essencial buscar alternativas para programar a vida de acordo com as próprias necessidades”, defende o médico.

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