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DANÇA

"Quem a Mim Nomeou o Mundo?", com Maria Fernanda Figueiró

Depois de participar da Bienal de Lyon, na França, mais importante evento de dança do mundo, artista de Campo Grande estreia espetáculo sobre desigualdade de gênero nesta sexta-feira

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O palco como espaço de escuta, questionamento e reflexão. Com um olhar sensível e transformando suas inquietações em movimento, a artista da dança, produtora cultural e psicóloga Maria Fernanda Figueiró estreia o espetáculo “Quem a Mim Nomeou o Mundo?”, nesta sexta-feira, às 16h e às 19h, no Sesc Teatro Prosa, com entrada gratuita. As duas sessões contarão com intérprete de Libras e audiodescrição.

O projeto está sendo realizado com o incentivo do Fundo Municipal de Investimentos Culturais (Fmic 2024), pela Fundação Municipal de Cultura (Fundac) e a Prefeitura Municipal de Campo Grande.

“Quem a Mim Nomeou o Mundo?” busca, por meio de diversas ações, sensibilizar o público para a temática da desigualdade de gênero e estimular ações de reflexão e transformação social por meio da dança.

A idealizadora, Maria Fernanda Figueiró, conta que a motivação para a criação do projeto veio de sua vivência e trajetória na psicologia e na dança, destacando seu envolvimento com os estudos de gênero.

Segundo a autora, a violência de gênero sempre se faz presente, especialmente por meio de relatos de mulheres.

“Essa constatação me trouxe uma inquietação sobre as desigualdades de gênero e os motivos que levam à discriminação e à violência. Paralelamente à minha formação em Psicologia, como artista da dança percebo que o gênero atravessa todos os corpos e experiências. E, assim, motivada por essas vivências e reflexões, criei esse projeto artístico para utilizar a dança como meio de investigação e criação sobre gênero, violência e performance, buscando promover reflexão e transformação por meio de diferentes linguagens artísticas, uma vez que o espetáculo abrange literatura, artes plásticas e dança”, afirma a artista.

INVESTIGAÇÃO CÊNICA

Em “Quem a Mim Nomeou o Mundo?”, o corpo questiona quais palavras definem as normas de gênero que nos moldam e produzem subjetividades. Atravessado por muitas vozes que aceitam, perguntam e reagem aos binarismos ou às certezas, refletimos sobre as violências de gênero que nos atravessam.

Questionando pessoas de diferentes contextos e localidades uma pergunta evoca outras mais…Mais ainda. Qual é a palavra que mata a coisa? Quais discursos (re) produzem violências? Quais prosódias podem ser ironizadas? Como nomear o mundo longe da lógica que determina quais corpos vivem e quais corpos morrem? Quem a mim nomeou o mundo?

O espetáculo foi desenvolvido numa rica parceria entre Maria Fernanda e Vanessa Macedo, diretora e coreógrafa da Cia. Fragmento de Dança (SP) e uma das gestoras do Kasulo Espaço de Arte. O processo de criação teve início em maio deste ano, quando o projeto começou, e se encerrou neste mês, totalizando cinco meses de trabalho contínuo.

“Desde então, Vanessa e eu mantivemos um diálogo próximo e constante ao longo de todos esses meses, com encontros presenciais e também remotos, pois ela reside em São Paulo. Foram inúmeros momentos de troca, especialmente porque a equipe envolvida é extensa e cada detalhe do espetáculo foi cuidadosamente pensado”, recupera Maria Fernanda.

“Refletimos bastante sobre a cenografia, a trilha sonora, a iluminação e o figurino, realizando reuniões com as profissionais responsáveis por cada área. Cada profissional esteve presente no processo, contribuindo em sua área para a construção e o nascimento do espetáculo. A Vanessa é uma artista extremamente comprometida com o processo, o que tornou nosso diálogo contínuo e muito rico desde o início do projeto”, conta a artista.

Em cena, apresenta-se Maria Fernanda Figueiró. O espetáculo tem coreografia e direção de Vanessa Macedo e Maria Fernanda Figueiró, criação e operação de luz de Camila Jordão, cenografia de Fernanda Lazzarini, criação e edição de trilha sonora de Lua Oliveira, acompanhamento de processo de Júlia Rocha, figurino de Rita Figueiró, produção da Manaká Cultural, assessoria de imprensa de Isabela Ferreira (Reconta), assessoria de comunicação de Hana Chaves e Helton Pérez, design gráfico de Vitória Regina Correia, Linara Versoza como contadora, Jessika Garcia como intérprete de Libras e audiodescrição por Cândida Abes e Leia Ferreira.

>> SERVIÇO

A artista da dança Maria Fernanda Figueiró estreia “Quem a Mim Nomeou o Mundo?” nesta sexta-feira, às 16h e às 19h, no Sesc Teatro Prosa (Rua Anhanduí, nº 200), com entrada gratuita.

As duas sessões contarão com intérprete de Libras e audiodescrição. Para assistir, basta reservar seu ingresso pelo Sympla. Para quem quiser e puder fazer uma boa ação, a equipe do projeto estará arrecadando alimentos não perecíveis para o Núcleo Assistencial Ramatís.

Mais informações pelo telefone (67) 99186-1558 e pelo Instagram da Manaká Cultural.

Correio B

Exposição literária destaca identidade cultural de MS

Mostra dará destaque às obras de Manoel de Barros, Hélio Serejo e Maria da Glória Sá Rosa

04/12/2025 18h00

Divulgação

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Será inaugurada amanhã (5) a exposição “Literatura Regional de MS: Pantanal, Prosa e Poesia” que promete explorar a essência, a estética e as  influências que moldam a escrita sul-mato-grossense. Montada na “Gibiteca Mais Cultura”, a mostra permanecerá aberta ao público até abril de 2026.

Os grandes destaques da exposição são Manoel de Barros, cuja poesia reinventou o olhar sobre o Pantanal; de Hélio Serejo, cronista das tradições e histórias de fronteira; e Maria da Glória Sá Rosa, referência na pesquisa e crítica literária.  

Outro destaque da exposição é o eixo temático que aborda os fluxos migratórios e suas contribuições para a formação sociocultural do estado. A presença japonesa, síria, libanesa e indígena será apresentada como elemento fundamental na constituição das narrativas e das linguagens literárias consolidadas ao longo do tempo.

O público poderá conhecer como essas influências moldaram costumes, expressões artísticas e modos de viver que se refletem na literatura regional.

O espaço físico da mostra será ornamentado com elementos visuais inspirados no Pantanal, entre eles a icônica imagem do carro de boi atravessando as águas, símbolo da narrativa e da memória afetiva do estado.

O projeto é realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), Política Nacional Cultura Viva (PNCV), Sistema Nacional de Cultura (SNC), do Governo Federal, através do Ministério da Cultura (Minc), operacionalizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundação de Cultura de MS.

SERVIÇO

Exposição: Literatura Regional de MS: Pantanal, Prosa e Poesia
Abertura: 5 de dezembro de 2025 (sexta-feira)
Horário: 9h
Local: Rua Sacramento, 800 – Bairro Seminário, Campo Grande (MS)
Período de visitação: Dezembro de 2025 a abril de 2026
Agendamento de visitas: pelo telefone (67) 3365-0405 ou pelo WhasApp (67) 99115-0283
 

pagonejo bão

Alexandre Pires traz show da nova turnê para Campo Grande em 2026

O cantor é o único brasileiro na lista dos 100 maiores artistas latinos do século 21 da Billboard e apresentará show inédito na Capital

04/12/2025 15h00

Alexandre Pires fará show em Campo Grande em agosto de 2026

Alexandre Pires fará show em Campo Grande em agosto de 2026 Foto: Divulgação

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O cantor Alexandre Pires, único brasileiro na lista dos 100 maiores artistas latinos do século 21 pela Billboard, fará show da nova turnê 'Pagonejo Bão' em Campo Grande, em agosto do ano que vem.

A apresentação será no dia 1º de agosto de 2026, no Bosque Expo.

Alexandre Pires é reconhecido tanto no Brasil como internacionalmente, com discografia em espanhol e português. Esse histórico soma-se às suas turnês nacionais e participações em grandes eventos.

Na nova turnê, o cantor transcende a barreira de estilos musicais, unindo dois ritmos populares no Brasil, sendo o pagode e o sertanejo.

O projeto Pagonejo Bão nasceu na ideia de aproximar dois universos da música popular brasileira em uma apresentação dinâmica, calorosa e dançante. 

Assinantes do Correio do Estado tem até 50 % de desconto nas atrações do Pedro Silva. ASSINE AGORA.

No palco, Alexandre Pires revisita clássicos que marcaram sua trajetória, tanto do período à frente do grupo Só Pra Contrariar quanto da carreira solo, além de interpretações em dueto com nomes contemporâneos e arranjos que valorizam voz e violão, percussão e instrumentação acústica típica do gênero sertanejo.

O projeto foi gravado ao vivo em 2025 em datas especiais e já ganhou registros em áudio e vídeo. 

No show, Alexandre Pires mistura os maiores sucessos do pagode com o espírito do sertanejo, reunindo repertório romântico, swing e novas interpretações ao vivo.

"Pagonejo Bão é um projeto de coração: é resgatar memórias, mostrar que música boa atravessa estilos e celebrar o público que canta comigo há décadas”, disse Alexandre Pires.

No repertório, o cantor deve apesentar sucessos do Só Pra Contrariar, como Domingo, Essa Tal Liberdade e Mineirinho, além de clássicos do sertanejo, como Evidências, Pense em Mim e É o Amor.

Serviço

Data: 1º de agosto de 2026
Abertura das portas: 20h
Início do show: 22h
Local do show: Bosque Expo
Valores: serão divulgados em breve
Onde comprar: Stand Comper Jardim dos Estados; pela internet no site www.pedrosilvapromocoes.com.br.
Classificação: 18 anos
Realização: Pedro Silva Promoções & Jamelão

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