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DIÁLOGO

Sebo nas canelas é o que o ex-governador Reinaldo Azambuja tem passado...Leia na coluna de hoje

Leia a Coluna Diálogo desta segunda-feira (1º)

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Perdi muito tempo até aprender que não se guarda  as palavras. ou você as fala, as escreve,  ou elas te sufocam”.

- autor desconhecido (atribuída a ClariCe lispeCtor, mas sem Comprovação) 

FELPUDA

Sebo nas canelas é o que o ex-governador Reinaldo Azambuja tem passado constantemente, para não ser ultrapassado  na raia da corrida pelo Senado. De acordo com última pesquisa publicada pelo Correio do Estado, bem logo atrás vem o senador Nelson Trad Filho (PSD), Capitão Contar (PRTB) e Simone Tebet (MDB). Depois, mais distantes e suando em bicas, estão os demais, tecnicamente empatados. De qualquer forma, todos estão batendo  a cabeça para achar a mesma marca do produto usado por Azambuja, para untar as canelas e tentar ultrapassá-lo ou mesmo seguir seu ritmo.  Afinal, são duas belas e reluzentes cadeiras à espera dos vencedores.

POTENCIAL

Relatório elaborado  pela Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campo Grande  (CDL) mostra que,  apesar do declínio  dos últimos anos,  o quadrilátero central  mantém potencial estratégico.  O relatório detalha os fatores.

MAIS

São citados como fatores  que contribuíram para  o esvaziamento econômico  e habitacional a valorização especulativa de imóveis  e as mudanças na mobilidade urbana. O estudo está disponível no site da entidade: www.cdlcampogrande.com.br.

Gleice Maria Amado com o neto Leonardo. Foto: Arquivo Pessoal
Alessandro e Andrea Bartelle. Foto: Paulo Freitas

SUSPENSA

Processo licitatório para aquisição de combustíveis  pela prefeitura de Aral Moreira, cujo valor estimado ultrapassa  R$ 11 milhões, foi suspenso  pelo Tribunal de Contas de MS.  A Divisão de Fiscalização  de Contratações Públicas  do órgão identificou falhas.  Entre os principais pontos destacados pela fiscalização estão a ausência do Plano Anual de Contratações,  a falta de estudo técnico preliminar e inconsistências  na pesquisa de mercado.

DÚVIDA

Nos meios políticos, há quem duvide que Fábio Trad venha a ser a aposta do PT como figura  de destaque nas eleições de 2026. Muitos se lembram de que foi ele, como presidente da OAB-MS,  o responsável por ingressar com ação no STF contra a pensão vitalícia que o então ex-governador José Orcírio recebia, no valor de pouco  mais de R$ 22 mil. 

DIFÍCIL

Na época, em 2007,  Trad e Orcírio se envolveram  em embates, via imprensa  e notas oficiais, sobre a questão. O petista acabou perdendo o benefício, considerado inconstitucional pelo Supremo, o que deixou inconformado o ex-governador, que, posteriormente, em outras ocasiões, demonstrou  que a ferida com relação  a esse ato ainda não havia cicatrizado. Por isso, a união entre os dois para caminharem juntos em 2026 é considerada como difícil.

ANIVERSARIANTES

 

Dr. Luiz César (Luizito) Anzoategui, 
Mariana Baís Mujica, 
Dr. Gervásio Alves de Oliveira Júnior, 
Cláudia Bossay Assumpção Fassa, 
Jean Saliba, 
William Henrique Machado,
Cláudio Takeshi Iguma,
Arlindo Nardini,
Rodrigo Juliace de Araújo,
Maria do Socorro Alves Cardoso,
Edson Inacio Guarnieri,
Julio Kenko Shimabukuro,
Laerte Gomes da Silva,
Rosângela Teixeira dos Santos Couto,    
Maria Lucia Alves Melli,
Ricardo Landi,
Nilson Paulo Fontana Cordeiro,
Araldo Caimar Rocha,
Cláudio Sérgio Guasso,
Priscila Elisa Siqueira Gianini, 
Paulo Sérgio Gondim,
Egídio Vilani Comin, 
Dra. Rosania Maria Basegio, Wellington Oshiro, 
Orestes Ferreira dos Santos,
Ana Carolina de Paula, 
Sidney Guerreiro,
Eduardo Nogueira Salazar,
Marcos Akamine,
Maria Aparecida Satiro da Silveira,
Dirceu Bettoni,
Alírio José Bacca,
Filipi Trevisan Simões,
Gelson Salino de Souza,
Maria Aparecida de Paiva,
Rogerio Cardoso,
Waldecir Monterio da Silva,
Sueli do Nascimento Silva,
Ana Carla Massuda de Góes,
Gilmar Pereira Bejarano,
Miltro Chaves Corrêa,
Marinete Martins Guevara de Farias,
Dr. Márcio Resende Archanjo,
Neudo Ribeiro Campos,
Dr. André Luiz de Souza Grava, 
Allan Rupp Filho,
Thereza Miyeko Nakao Shimizu,
Patricia Mansano,
Manoel Frederico Cortez,
Neido Castilho Filho,
Gilson Molina Filartiga,
Carlos de Oliveira Bento,
Dr. Hussem Khalil Fares,
Dr. Paulo André Costa Novaes,
Melissa Chaves Miranda,
Joffre de Araujo,
Maria de Fátima Vital,
Carlos Augusto Faria,
Gladia Rodrigues Cabel,
Iracy Fernandes Barbosa,
Isabel Nunes da Cunha,
Julimar Faria Santiago,
Frederique Leite Penteado,
Célia Vaz de Campos Trindade,
Janete Nagles Faker,
Aparecida Martins Azevedo,
Marco Aurélio Perez,
Bruna Albuquerque Setti, 
Florêncio Amado,
Catarina Afonso Pereira,
Inácio da Silva Torres,
Antônio João de Lima,
Sebastião Pereira Neves,
Alexandre Augusto Rezende Lino,
Cícero Ferro,
Constâncio Alpirez Silva, 
Júlio Cesar Morais Nantes,
William Corrêa Lima,
Maria Heloisa Nantes,
Nádia Gimenez,
Maria Aparecida Neves,
Ivo Carlos Barbosa,
Zilá Correia,
Thiago Martins Ferreira,
Pedro Paulo Gomes,
Terezinha Vieira Domingos,
Márcio Pereira Alves,
Zeli Ramona Ximenes,
Luiz Moreira Lima,
Rogério Rodrigues Figueiredo,
Renata Gonçalves Pimentel,
Paulo Sérgio Franco do Amaral,
Carlos Agostinho Maia Paiva,
Ana Maria da Cunha Ayub,
Plinio de Sá Moreira,
Angélica Nunes Dourado,
Wagner Higa de Freitas,
Yone Azambuja Dutra,
Gilvan Antonio Perin,
Gladis Maria Pelisari,
Doris Martt Silveira Nantes,
Filipe da Silva Araújo,
Agnes Keppke,
Marlene dos Santos Marques,
Adriana de Matos Monteiro Martins,
Álvaro Martins da Silva Junior,
Lilian Roberta Hormung Cardoso de Melo,
Roberto Tomi,
Giuliano Guilherme de Lima.

 

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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