Dica da Semana: “Virgin River”
Em meio a tantas produções com temáticas mais pesadas, “Virgin River” é um suspiro no catálogo da Netflix
Com uma história sobre o poder dos recomeços, “Virgin River” é a adaptação televisiva da série de livros românticos escrita pela norte-americana Robyn Carr, que possui o mesmo título. A coleção possui mais de 20 publicações que foram distribuídas por todo mundo, tendo, inclusive, versões em português de todos os livros da saga. Em dezembro de 2019, a Netflix lançou a primeira temporada do original e, devido a boa recepção do público, a série já conta com três temporadas (cada uma com 10 episódios de 45 minutos, em média) disponíveis na plataforma de streaming.
A história começa quando Mel (Alexandra Breckenridg), uma enfermeira de Los Angeles, resolve se mudar para uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos depois de ter passado por um grande trauma. Lá, a mulher irá trabalhar na única clínica médica das redondezas, porém logo descobre que nem todos estão ansiosos com a sua chegada. A realidade é que Mel foi contratada por Hope, a prefeita da cidade, e Doc, médico com o qual Mel irá trabalhar, possui uma personalidade forte e serecusa a receber ajuda de uma pessoa que mal conhece os habitantes da cidade.
Apesar da sua vida no trabalho não ter começado muito bem, as pessoas da cidade foram muito carinhosas e acolhedoras com a nova moradora. Mel desperta a curiosidade de muitos por ser uma mulher jovem se mudando sozinha para uma cidade do interior. Dentre as pessoas que ajudam a protagonista, o personagem de Jack é o que mais se destaca. Ex-combatente das forças armadas, o dono do bar mais movimentado da região é uma pessoa muito querida na comunidade e sempre estende a mão para as pessoas que o procuram. Ao longo dos episódios, é possível perceber um certo clima de romance entre Jack e Mel, porém empecilhos diversos irão dificultar a formação de um casal.
Link para o trailer de “Virgin River”.
Casa com demandas
Com uma história sobre obsessão, a nova minissérie da HBO Max estreia dia 10 de fevereiro na plataforma
Nos filmes, toda vez que uma família consegue se mudar para uma casa incrível com um preço abaixo do mercado, pode-se ter certeza de que existe algum problema com ela. No caso da nova minissérie da HBO Max “The Girl Before”, que estreia dia 11 de fevereiro, a protagonista precisa aceitar as condições do arquiteto criador – as quais envolvem não fazer bagunça, deixar o sistema inteligente da casa coletar uma quantidade enorme de dados sobre a sua rotina e não ter filhos. Mesmo assim, a produção mostra a história de duas mulheres que concordaram com tais termos em prol de morar na incrível obra de arquitetura inteligente e minimalista.
No início, a narrativa se concentra em Jane (Mbatha-Era), que se sente atraída pela ideia de se mudar depois de ter perdido um filho e ter se isolado do mundo. Procurando um recomeço, a mulher aceita as condições um pouco estranhas do arquiteto Edward, mesmo com alguns de seus amigos desconfiando de tal acordo. Logo, Jane cria uma conexão com a casa e o seu sistema computadorizado de serviços domésticos, ao mesmo tempo em que se vê mais envolvida com o próprio Edward, que se torna uma figura recorrente em sua rotina.
Porém, ao mesmo tempo em que o seu relacionamento com o arquiteto fica mais intenso, a protagonista começa a perceber algumas coisas estranhas, tanto no homem quanto na própria casa. A principal fonte de desconfiança é sobre a história da antiga inquilina Emma, que se parece muito fisicamente com Jane e que também teve um relacionamento com Edward. Com isso, a série começa a misturar a história das duas personagens, mostrando os padrões se repetindo em ambas e tornando difícil separar o passado do presente. Ao longo dos seus quatro episódios “The Girl Before” irá explorar bastante temáticas como obsessão e culpa, principalmente sobre o ponto de vista das mulheres vítimas.
Link para o trailer de “The Girl Before”.
Feriados em família
Família latina é o fio condutor de quatro histórias de amor em nova série da Amazon Prime Video
Apesar das peculiaridades de cada país na América Latina, a tradição familiar de se reunir durante os feriados, principalmente os religiosos, é um de seus principais marcos culturais. Porém, recorrentemente a cinematografia americana retrata essa comunidade de maneira pejorativa, em especial no âmbito do tráfico de drogas e das dificuldades em ser um imigrante nos Estados Unidos. Para quebrar esses estereótipos, “With Love” (“Com Amor”, na tradução livre para o português), chega dia 11 de fevereiro na Amazon Prime Video.
Ao longo de cinco episódios, cada qual ambientado em um feriado diferente, a série acompanha quatro casais à medida que eles se apaixonam, passam por uma fase conturbada e percebem que são melhores juntos. E para conectá-los há a família Diaz, formada por imigrantes e descendentes de mexicanos nos Estados Unidos. Como a maioria dos núcleos latinos, a religião possui um forte peso na interação entre os Diaz, mas isso não os impede de reconhecer e respeitar a comunidade LGBTQIAP+, pelo contrário.
No primeiro episódio de “With Love”, Jorge Jr. (Mark Indelicato) e sua irmã Lily (Emeraude Toubia) voltam à casa dos pais para comemorar o Natal, mas ambos não poderiam estar em momentos mais diferentes. Trata-se da primeira vez que Jorge leva o namorado Henry (Vincent Rodriguez III) para conhecer sua família, enquanto Lily acaba de terminar um relacionamento de longa data e sabe que será assunto de fofoca entre suas Tias. Porém, nesse mesmo dia ela conhece Santiago (Rome Flynn) em uma adega. Apesar dos dois não conversarem muito naquele momento, alguns meses depois, no Dia dos Namorados, eles se reencontram em um vinhedo e um novo romance começa a surgir. E entre essas narrativas encontra-se Sol Diaz (Isis King), parente trans e não-binário de Lily e Jorge, que mantém um flerte com um colega de trabalho.
Link para o trailer de “With Love”.



