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Sem carteira assinada: elas escolheram ser donas de casa

Sem carteira assinada: elas escolheram ser donas de casa

CASSIA MODENA

26/10/2016 - 15h15
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Profissão: donas de casa. Elas escolheram cuidar do lugar onde moram e da família que constituíram e se afastar permanente ou temporariamente do mercado de trabalho. A opção não foi imposta pelos companheiros. Elas concordaram em ser oficialmente as responsáveis pelo lar por meio do diálogo.

Em Mato Grosso do Sul, existia, segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 221.674 mulheres casadas e economicamente ativas (parcela da população que tem entre 10 e 65 anos de idade). Entre elas, as que estavam desocupadas somavam 15.469.

Do ponto de vista técnico, o desocupado é o desempregado. Mas, na opinião das donas de casa, o trabalho doméstico é, sim, uma ocupação e tanto. Uma equação simples comprova essa afirmação: cozinhar, lavar e passar roupa, fazer faxina e cuidar dos filhos corresponde às atividades que podem ser terceirizadas por, pelo menos, duas profissionais disponíveis no setor de serviços – geralmente mulheres também –, a empregada doméstica e a babá. Supondo que cada uma receba um salário mínimo e meio pelo trabalho, a família que as contratasse teria de desembolsar R$ 2.640,00 mensalmente.

Mas a questão não é somente esta. Não só a economia leva mulheres a tomar essa decisão. Lígia Martins Sanches, 26 anos, por exemplo, teve outros motivos para sair do emprego e permanecer no lar.

Ela, que mora em Campo Grande, era vendedora de seguros de um banco, mas resolveu conversar com o marido e pedir demissão, pouco tempo depois de se tornar mãe.

“Engravidei e meu bebê nasceu prematuro. Tive seis meses de licença maternidade e cheguei a voltar a trabalhar, mas meu bebê precisava ainda de muitos cuidados médicos e eu sempre tinha que me ausentar muito do trabalho, aí comecei a receber alguns e-mails do meu chefe dizendo pra que eu tivesse bom senso nas minhas ausências. Até que em maio deste ano, meu filho teve uma broncopneumonia e eu e meu marido decidimos que eu sairia do emprego”.

Nem todas as mulheres que passam pela situação podem deixar o trabalho, mas felizmente a mãe contou com apoio de toda a família para levar a decisão adiante.

Ainda assim, Lígia acha o trabalho doméstico desgastante. “Eu me sinto bem realizada em poder ficar com meu bebê, mas não vou mentir, ficar em casa cansa muito, até porque serviço doméstico nunca acaba. Não me sinto em uma posição inferior a mulheres que trabalham fora, pois sei que esse período está sendo muito importante para o desenvolvimento do meu filho e é ele quem importa no momento”. Ela planeja ocupar-se na empresa do marido futuramente, quando Davi, o filho do casal, entrar em uma escola infantil.

No caso de Yara Umberto, 55 anos, ser dona de casa é uma resolução definitiva que tomou há sete anos. Ela também mora na Capital e já trabalhou como enfermeira, mas, hoje, orgulha-se de ter optado em largar o emprego para cuidar das netas. 

“Foi principalmente por causa delas. Primeiro, foi por causa da mais velha, que hoje tem 9 anos, e mais recente com a pequena, que tem 1 aninho. A mais velha não se adaptou à creche e a outra eu nem quis que a minha filha tentasse deixar. É melhor ela entrar na escola quando tiver a idade”.

Quanto a limpar, cozinhar e fazer todas as outras tarefas de casa, a opinião da ex-enfermeira é a mesma da maioria das pessoas. “Não rende, é todo dia e é praticamente sempre igual. Eu me planejo para terminar tudo logo de manhã para ficar a tarde inteira com minhas netas”. 

COISA DE MULHER

Por não trabalhar, Yara não se sente inferior às mulheres trabalhadoras ou ao marido, que trabalha. “Sou muito bem resolvida. Tem gente que acha que dona de casa não trabalha nada, mas é o contrário. Eu sempre gostei de trabalhar fora. Ser dona de casa foi uma decisão que tomei sozinha”. 

Ela não acha que serviço doméstico é exclusividade da mulher, mas ainda reconhece como privilegiada aquela que tem um marido que compartilha as tarefas ou tem uma “secretária do lar” trabalhando em casa.

O perfil da antiga “Amélia”, a mulher “de verdade”, que não tinha exigências e tantas vontades – homenageada no famoso samba de Ataulfo Alves e Mário Lago –, ficou mais raro à medida que o ambiente doméstico passa a não ser o único lugar reservado à mulher moderna e o mercado de trabalho e os bancos de universidade são reivindicados e frequentados por elas. 

Segundo a pesquisadora e professora de Sociologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Vivian Veiga, as mudanças no contexto socioeconômico também corroboraram para a abertura do mercado de trabalho à mulher. “Primeiramente, a possibilidade de a mulher se inserir no mercado de trabalho é, obviamente, a conquista de um direito, mas mais do que isso é uma necessidade do sistema capitalista. Visto que as mulheres estão associadas a atividades mal remuneradas e inferiorizadas (graças as construções sociais e culturais que colocam as mulheres como seres inferiores e incapazes), elas são bem-vindas ao modo de produção, sobretudo nos momentos de transformações e nas crises econômicas”, explica.

Mesmo assim, muitas mulheres ainda permanecem como donas de casa não por anseio próprio, mas para corresponder ao velho padrão. “Afinal, ainda exaltamos a ‘bela, recatada e do lar’em contrapartida às mulheres que têm uma vida pública”, complementa Vivian.

ESCOLHA

Nesse viés, ser dona de casa por livre e espontânea vontade,  hoje, é sinal de que as mulheres têm poder de escolha. 

A conquista do direito ao trabalho é histórica, um avanço cultural dos mais significativos, mas não é obrigação de nenhuma mulher. É o que pensa a também a socióloga e ativista da Articulação de Mulheres Brasileiras, Nathália Ziolkowski.

“As mulheres têm que ter liberdade para fazerem suas escolhas e se sentirem felizes e realizadas com elas. Vejo o direito de escolha como legítimo. Quando a mulher é proibida de frequentar o mercado de trabalho e é induzida a ficar em casa, há uma relação de violência”.

Uma questão preocupante, segundo Nathália, é quando, mesmo trabalhando fora, a mulher ainda acumula as tarefas domésticas e não as divide com outros moradores. “Enquanto esse processo de as mulheres saírem do espaço doméstico vem acontecendo,  elas retornam para dentro de suas casas e ainda assumem as mesmas tarefas que cabiam somente a elas no passado, porque a mentalidade das pessoas ainda não acompanhou essas mudanças”.

Outra barreira é a desigualdade salarial em relação aos homens. Em Mato Grosso do Sul, essa realidade é assustadora. Segundo o IBGE, o Estado é líder em termos de disparidade salarial entre os gêneros.

IMPRODUTIVIDADE

Lidar com o estigma da improdutividade do trabalho doméstico pode gerar algum constrangimento à mulher que se dedica ao lar.  

Mesmo seguras das escolhas, é possível que as donas de casa ainda enfrentem resistência ao declarar a opção que fizeram. Isso pode acontecer, segundo Vivian Veiga, principalmente pela banalização do ambiente doméstico. “Deslocamos toda a importância e a significância da vida em sociedade para a esfera pública, aquelas que são responsáveis por essas atividades são vistas como indivíduos de menor importância. Claro, essa visão mostra como nossa sociedade é cega ao não enxergar que, se transitamos na esfera pública, é porque todas nossas necessidades mais básicas são satisfeitas no âmbito privado. O público e o privado são faces da mesma moeda”.

A dona de casa Gláucia Barbosa, 44 anos, afirma exercer esse papel sem qualquer constrangimento.

“Sempre me senti tranquila, já fui muito julgada, mas isso nunca abalou minha posição, porque eu acreditava nos motivos pelos quais havia tomado essa decisão. Acho que não é o trabalho que faz com que você se sinta secundária, isso acontece se você não for atrás de conhecimento. Eu não me sinto nem um pouco à margem da sociedade, acredito que exerço uma posição muito importante dentro da minha casa. Não é uma coisa exaustiva, que me deixa infeliz. Acho que me engrandece como pessoa sim, porque administro a casa sozinha e não me sinto menosprezada. Sei que abri mão de trabalhar por um motivo muito importante, não foi por obrigação, por ter sido mandada nem nada do tipo, foi porque eu escolhi, então nunca me senti rebaixada por isso. Me deixa tranquila ver que meus filhos cresceram bem e que tudo valeu a pena, fiz o melhor que pude”.

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Astrologia B+: A energia do Tarô entre 15 e 21 de dezembro. Vibrações e renovações positivas

Sob a regência do Pajem de Paus, a semana se anuncia vibrante e cheia de estímulos: ideias ganham fôlego, a empolgação se renova e cresce o desejo de agir, experimentar e virar a chave antes que o ano chegue ao fim.

14/12/2025 13h00

Astrologia B+: A energia do Tarô entre 15 e 21 de dezembro. Vibrações e renovações positivas

Astrologia B+: A energia do Tarô entre 15 e 21 de dezembro. Vibrações e renovações positivas Foto: Divulgação

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A semana chega trazendo movimento, entusiasmo e aquele impulso difícil de ignorar. O Pajem de Paus fala de convites inesperados, ideias que surgem de repente e despertam vontade de agir. É um período favorável para testar caminhos novos, mesmo sem todas as garantias, confiando mais na curiosidade do que no controle. A energia é jovem, inquieta e criativa; melhor tentar do que ficar parado. Fique atento a mensagens, encontros e insights que reacendem o ânimo e devolvem a sensação de possibilidade.

Quando o Pajem de Paus aparece como carta regente, ele costuma indicar o início de algo novo ou a entrada em uma nova fase da vida. Seja o que for, o entusiasmo já tomou conta: você mal consegue esperar para começar um projeto, uma viagem, um curso ou uma iniciativa pessoal. A presença dele também sinaliza uma oportunidade animadora que pode permitir que você expresse plenamente seus talentos criativos.

O Pajem também pode anunciar boas notícias sobre viagens, trabalho ou decisões importantes. As novidades trarão mudanças positivas, possivelmente exigindo ação rápida. Pode ser preciso improvisar, seguir o fluxo ou dizer “sim” sem pensar demais. Se alguém convidar você para uma viagem de última hora, por exemplo, não recuse por detalhes bobos. Jogue algumas coisas na mala e vá!

O Pajem de Paus traz leveza e aventura. Ele anuncia renovação, esperança e uma postura mais otimista diante da vida. Seu interesse pelo mundo volta a crescer, talvez por estar planejando uma viagem, iniciando um relacionamento, aprendendo algo novo ou começando uma jornada de estudos. Essa energia coloca você no centro das próprias escolhas. Os outros percebem sua mudança: de repente, surgem possibilidades e você se sente livre para agarrá-las.

A presença do Pajem também indica que uma paixão pode surgir: uma ideia, um projeto, uma causa, abrindo sua mente para novas formas de pensar e agir. É hora de refletir sobre o que precisa para reacender sua vida. Não deixe que idade ou medo de fracassar o paralise. Aja com confiança, mesmo que ela ainda esteja se formando. Encontre algo que desperte seu interesse e entregue-se com entusiasmo.

O Pajem de Paus pede que você amplie seus próprios limites. Vá um pouco além do que costuma fazer. Sinta o medo, mas avance mesmo assim. Saia da sua zona conhecida e observe o que outras pessoas estão criando. Busque uma vida que eleve seu espírito e traga leveza. Aceite desafios, ou desafie-se. Acredite na própria capacidade e dê o passo seguinte. Arriscar faz parte e pode levá-lo a lugares surpreendentes. Não permita que a dúvida ou comentários negativos o impeçam.

À medida que chegamos ao final de 2025, somos empurrados para um território curioso: um intervalo entre o que já não nos pertence e aquilo que ainda não sabemos o que vai ser. É uma semana em que o tempo parece mais maleável, como se estivéssemos caminhando sobre uma linha de transição. E é justamente nesse espaço que surge o Pajem de Paus, trazendo a faísca que acende um novo interesse, um desejo que mal começou a tomar forma. Ele ilumina o caminho recém-aberto.

Este é o momento de permitir-se experimentar, ousar pequenos movimentos, ouvir aquilo que vibra silenciosamente dentro de você. Pode ser uma nova vontade, uma paixão que renasce, um projeto que parecia distante, uma mensagem inesperada que reacende sua energia.

É uma semana que sussurra: “Algo quer nascer.” E nós, nesse limiar entre despedida e começo, somos convidados a caminhar com leveza, confiança e um toque de encantamento. Porque antes que o ano vire, a vida ainda tem algo a revelar e talvez essa revelação não venha pela lógica, mas por esse lampejo quente e espontâneo que só o fogo do Pajem de Paus sabe acender.

O Pajem de Paus pode indicar que você está considerando algo ousado ou arriscado: um novo emprego, viajar pelo mundo, mudar-se para longe, aventurar-se sozinho ou trabalhar em outro país. Esse pode ser um passo enorme, naturalmente acompanhado de medos. Mas se uma centelha já foi acesa, com planejamento real — planejamento de verdade — você pode estar diante da maior aventura da sua vida. Você tem coragem e determinação para isso. E a experiência pode transformar tudo para melhor.

Novos amigos podem surgir. Tente não resistir e vença a preguiça: você pode se surpreender com o quanto se diverte quando relaxa. O Pajem de Paus incentiva você a liberar o lado lúdico e deixar a criança interior brincar. Ele teme que você esteja se tornando “velho antes do tempo”, por isso, reconecte-se com o que fazia você rir antes das obrigações da vida tomarem espaço. Corra descalço, vá a um show, uma festa, quem sabe uma noite de jogos com amigos?! Dance, cante, ria, mas descanse quando precisar.

O Pajem de Paus ajuda a dissipar o desânimo e renova sua energia. Ele estimula movimento, vitalidade e até uma vida mais saudável. Perder uns quilinhos ou retomar a forma pode ser divertido se você escolher algo novo e diferente do habitual.

Amor e relacionamentos

Atração e vontade de contato estão no ar, mas evite idealizar demais. Conversas vagas podem gerar frustração. O período favorece quem demonstra interesse com atitudes consistentes. Relações frágeis tendem a perder força.

O Pajem de Paus também pode indicar o início de uma paixão. Se for o início de um romance, espere intensidade, entusiasmo, aventura, talvez até viagens ou atividades ao ar livre. Você pode conhecer alguém especial durante uma viagem ou férias. Pode não ser uma relação de longa duração, mas será marcante e cheia de vida, chegando no momento certo.

Esse Pajem tira você do chão e vira seu mundo de cabeça para baixo. Ele chega como um vendaval: atraente, vibrante, cheio de energia. Seu fogo é profundo e ardente. No entanto, é importante lembrar que essa intensidade raramente se mantém no auge por muito tempo. Ainda assim, não se prive de viver o que está diante de você agora. Saboreie o momento, entregue-se à experiência, permita que ela aqueça o coração enquanto dura. E, quando a energia baixar, esteja preparado: tenha à mão um bom “coquetel para a ressaca” feito de autocuidado, consciência emocional e gentileza consigo mesmo.

Astrologia B+: A energia do Tarô entre 15 e 21 de dezembro. Vibrações e renovações positivas

Trabalho e Propósitos

Ideias surgem com facilidade, mas precisam de estrutura. Planeje antes de agir. Esta é uma ótima semana para organizar projetos, revisar metas e definir prioridades para o próximo ano.

O Pajem de Paus está ligado ao espírito empreendedor. Você pode estar planejando abrir seu próprio negócio ou buscando uma ideia original. Quer fazer algo diferente, ousado, que ninguém tentou ainda e sente que pode funcionar. Faça sua pesquisa antes de mergulhar. Se acredita na ideia, não deixe que pessoas pessimistas a derrubem. Às vezes, é preciso um salto de fé, mas um salto bem preparado. Se partes de um projeto você não domina totalmente, envolva pessoas que se sintam bem nesses detalhes. Você tem energia, criatividade e determinação para o sucesso, mas é essencial reconhecer suas limitações antes de ficar sobrecarregado. Delegue desde o início. Foque no que você faz bem.

No trabalho, o Pajem de Paus sinaliza o início de novos ciclos, seja na carreira, em um novo emprego ou em um empreendimento. É uma fase marcada por energia alta e entusiasmo renovado. Pode envolver viagens, mudanças de rota ou novos ambientes, encarados com curiosidade e espírito de aventura. Também aponta para a presença de algo — ou alguém, como um(a) mentor(a) — que reacende sua motivação, amplia seu interesse e devolve vitalidade ao dia a dia profissional.

Quanto ao dinheiro, cuidado com gastos impulsivos e promessas fáceis. A energia pede contenção e planejamento. Decisões práticas agora trazem segurança adiante.

Pajem de Paus: quando o entusiasmo encontra foco

O Pajem de Paus indica que você costuma se inspirar em quem admira e isso não é um problema. Pelo contrário. O cuidado está em não transformar admiração em comparação. Evite medir suas conquistas pelas dos outros: cada pessoa tem sua própria história, seus méritos e o tempo certo para ver seus projetos se realizarem.

O Pajem de Paus é uma carta vibrante, apaixonada e cheia de energia, simbolizando um momento em que você começa a perceber seu verdadeiro potencial. Ele revela talento genuíno e brilho na área em que se dedica. E, como todo Pajem, pode representar qualquer pessoa “jovem de espírito”, independentemente de gênero.

O início da semana pode vir com cansaço, desânimo ou confusão sobre prioridades. Evite decisões tomadas no calor do momento. A boa notícia é que Marte em Capricórnio ajuda a recuperar foco ao longo dos dias: o entusiasmo do Pajem ganha direção prática.

Prepare-se, na metade da semana, para testes de paciência. Demandas, atrasos e responsabilidades pedem organização e revisão de planos. Nada de desistir no primeiro obstáculo. Persistência é a chave.

Confie no seu entusiasmo, mas não ignore os limites do momento. Antes de agir, observe. Antes de prometer, confirme. O que nasce agora precisa de base firme para crescer. Direcione sua energia com consciência e o novo ciclo responderá. “Nem toda chama precisa virar incêndio. Algumas existem para iluminar o caminho.”

Uma ótima semana e muita luz!

Ana Cristina Paixão

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Gastronomia B+: Na dúvida sobre qual panetone escolher? Veja aqui e como harmonizá-los

Nutricionista explica as diferenças de cada panetone e quais bebidas mais combinam com cada um

14/12/2025 12h30

Gastronomia B+: Na dúvida sobre qual panetone escolher? Veja aqui e como harmonizá-los

Gastronomia B+: Na dúvida sobre qual panetone escolher? Veja aqui e como harmonizá-los Foto: Divulgação

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Do clássico com frutas às versões recheadas, o panetone segue como uma das sobremesas mais consumidas no fim do ano. Presença garantida nas ceias de Natal, o produto ganha novas leituras a cada temporada, ampliando o leque de sabores e atendendo a diferentes perfis de consumidores.

Para ajudar na escolha do panetone ideal, a nutricionista da Água Doce Sabores do Brasil, Cláudia Mulero, explica as principais diferentes entre as opções disponíveis no mercado e como harmonizá-las com cachaças e vinhos para uma experiência completa.  

“A cada ano, o panetone se reinventa e se fortalece como símbolo da mesa natalina. Na Água Doce, reconhecemos o valor afetivo dessa tradição e incentivamos nossos clientes a explorarem novas combinações, valorizando tanto as versões clássicas quanto as que trazem um toque de brasilidade. É uma forma acolhedora e saborosa de celebrar”, destaca Cláudia.

Panetone Tradicional: com massa macia com frutas cristalizadas e uvas-passas, o panetone tradicional é perfeito para quem não abre mão do sabor clássico das celebrações natalinas. A sobremesa é ideal para ser consumida acompanhada de um espumante moscatel ou um vinho mais fortificado, como o Porto.

Chocotone e trufado: favorito dos amantes de chocolate, o chocotone traz gotas generosas que garantem indulgência e agradam adultos e crianças. Já o panetone trufado é uma versão mais sofisticada, com recheio que pode variar entre creme de avelã ou doce de leite. Cachaças envelhecidas em amburana, em bálsamo e com notas trufadas são indicadas para acompanhar os panetones recheados.

Panetone de frutas vermelhas: fresco e aromático, que agrada quem busca sabores menos densos, o panetone de frutas vermelhas é uma releitura contemporânea do clássico natalino. Com uma massa leve e amanteigada pode ser recheado com morango, framboesa, amora e mirtilo. Esta opção de sobremesa harmoniza bem com espumante Brut Rosé e vinho Riesling. Já para quem prefere cachaça, o ideal é que seja de jequitibá ou com infusão de frutas.

Panetone Salgado: versão inovadora que inclui queijos, embutidos como salame, calabresa ou combinações especiais, que levam frango, é uma alternativa para quem prefere sabores não adocicados. Para esta opção, as cachaças envelhecias em carvalho, amburana, jequitibá e em bálsamo são indicadas. Já para os amantes de vinhos, as recomendações passam pelo espumante Brut, Rosé seco, Sauvignon Blanc e o Branco português.

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