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Cultura

Sexta-feira 13: Por que a data é considerada azarada?

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A sexta-feira 13 é uma data que, para muitos, carrega um ar de mistério e superstição. A associação entre o número 13 e a sexta-feira, em particular, é vista como um presságio de má sorte em diversas culturas ao redor do mundo.

Na cultura pop, inclusive, a data é frequentemente associada ao terror como na famosa franquia de filmes e jogos "Sexta-feira 13" (Friday the 13th), protagonizada pelo personagem Jason Voorhees.

Mas de onde vem essa crença? Quais eventos históricos e mitos alimentam o temor em torno desse dia? O Correio B foi atrás dessas respostas. Confira:

O número 13

Historicamente, o número 13 sempre teve uma conotação negativa em várias culturas. Na tradição cristã, acredita-se que a superstição tenha ganhado força a partir do relato da Última Ceia. Segundo os textos bíblicos, Jesus Cristo jantou com seus 12 apóstolos antes de ser traído por Judas, o décimo terceiro convidado à mesa. No dia seguinte, que coincidentemente foi uma sexta-feira, Jesus foi crucificado, consolidando a sexta-feira e o número 13 como símbolos de infortúnio.

Mas essa associação não está restrita ao cristianismo. Na mitologia nórdica, há uma história semelhante. Segundo a lenda, 12 deuses estavam reunidos para um banquete no Valhalla, o palácio dos deuses, quando Loki, o deus da trapaça, apareceu como o décimo terceiro convidado. Sua chegada resultou na morte de Balder, o deus da alegria, trazendo desgraça ao mundo. Essa narrativa também contribuiu para a construção do simbolismo em torno do número 13 como um presságio de má sorte.

A sexta-feira

Além do número 13, a própria sexta-feira já era vista com certo ceticismo em diversas tradições. Na Idade Média, acreditava-se que a sexta-feira era um dia de mau agouro para iniciar novos projetos ou viagens. Esse temor foi reforçado pelas tradições cristãs, que consideravam a sexta-feira um dia de penitência, marcado pela crucificação de Cristo.

Outro marco histórico que alimentou a superstição em torno da sexta-feira 13 foi a perseguição aos Cavaleiros Templários. Em 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira, o rei Filipe IV da França ordenou a prisão em massa dos cavaleiros, acusando-os de heresia e outros crimes. Muitos foram torturados e executados, e essa data passou a ser associada com traição e desgraça.

Uma junção de dar medo

Embora os elementos individuais – o número 13 e a sexta-feira – já fossem vistos com receio, a combinação específica de ambos como um dia de má sorte parece ter se solidificado na cultura popular muito mais tarde, no século XIX.

A obra mais antiga a mencionar explicitamente a sexta-feira 13 como um dia de má sorte é o livro "Friday, the Thirteenth", de Thomas W. Lawson, publicado em 1907. O romance retrata a história de um corretor de Wall Street que utiliza a superstição em torno da data para manipular o mercado de ações, promovendo pânico entre os investidores.

Nos anos que se seguiram, a fama da sexta-feira 13 se espalhou, reforçada pela cultura popular, literatura, cinema e até mesmo pelos próprios eventos históricos. Em 1976, o lançamento do filme "Sexta-feira 13", um clássico do terror, consolidou ainda mais o status da data como símbolo de medo e mistério, principalmente no imaginário ocidental.

Superstições

A crença na má sorte em torno da sexta-feira 13 ainda é forte em várias partes do mundo, embora nem todos levem essa superstição a sério. Algumas pessoas evitam fazer viagens, fechar negócios ou tomar grandes decisões nesse dia, com medo de que algo possa dar errado.

De fato, o medo desse dia é tão significativo que existe até um termo clínico para descrevê-lo: parascavedecatriafobia, que define o medo irracional da sexta-feira 13.

Curiosamente, em algumas culturas, o número 13 não é considerado azarado. Na China, por exemplo, o número 4 é o principal símbolo de má sorte, devido à sua semelhança sonora com a palavra "morte" em mandarim. Enquanto isso, no Japão, o número 13 é visto de forma neutra, sem conotações negativas.

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Saúde

Consumo moderado de cafeína pode reduzir risco de diabetes e AVC

Na contramão de estudos antigos sobre a associação entre o consumo de café e doenças cardiometabólicas, nova pesquisa aponta que ingestão moderada diminui riscos

07/10/2024 17h00

Estudo aponta que consumo de café pode reduzir riscos na saúde

Estudo aponta que consumo de café pode reduzir riscos na saúde Arquivo

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Recentemente, a pesquisa Habitual Coffee, Tea, and Caffeine Consumption, Circulating Metabolites, and the Risk of Cardiometabolic Multimorbidity (Consumo Habitual de Café, Chá e Cafeína, Metabólitos Circulantes e o Risco de Multimorbidade Cardiometabólica) foi publicada na revista científica Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism (Jornal de Endocrinologia Clínica e Metabolismo), principal periódico revisado por pares do mundo para a disseminação de pesquisas originais relacionadas à prática clínica de endocrinologia, diabetes e metabolismo

O estudo, que contou com a participação de pesquisadores de diversos países ao redor do mundo, trata sobre a relação do consumo moderado de cafeína e a redução de riscos à saúde cardiometabólica.

A cardiometabólica multimorbidade (CM) é uma preocupação crescente em saúde pública globalmente. A CM envolve a coexistência de múltiplas doenças, como diabetes tipo 2, doença coronariana e AVC (Acidente Vascular Cerebral), afetando milhões de pessoas no mundo.

Ao longo da pesquisa, que buscava relacionar o consumo de café, chá e cafeína ao desenvolvimento de doenças cardiometabólicas e a metabólitos circulantes (compostos orgânicos utilizados ou gerados no processo metabólico), foram observadas associações inversas não lineares entre o consumo de café, chá e cafeína e o risco de CM. Ou seja, o consumo dessas substâncias possui potencial de redução nos riscos.

Da amostragem de 172.315 participantes para análise da cafeína isolada e 188.091 para análise de café e chá, os que obtiveram a menor probabilidade de desenvolver doenças cardiometabólicas foram os que consumiram de forma moderada, cerca de 3 xícaras de café ou entre 200 mg e 300 mg de cafeína por dia.

Metodologia

O consumo de café, chá e cafeína dos participantes foi medido por meio de um questionário alimentar, que incluiu um recall de 24 horas sobre a ingestão de bebidas. A quantidade diária de cafeína foi estimada com base nas doses consumidas, onde uma xícara de café regular era considerada equivalente a 75 mg de cafeína e uma xícara de chá a 40 mg.

O estudo utilizou modelos de estado múltiplo para avaliar as transições entre diferentes estados de saúde (de livre de doenças para uma doença cardiometabólica isolada, e depois para CM). Esse método revelou que o consumo moderado de café ou cafeína estava associado à redução do risco em quase todas as fases de progressão dessas doenças.

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CineMaterna: A Menina e o Dragão será exibido nesta terça-feira (08)

Mamães e bebês de até 18 meses podem aproveitar momento de lazer com tranquilidade em sessão totalmente adaptada às famílias. Vale lembrar que as 10 primeiras mamães que chegarem ao guichê, irão receber cortesias para desfrutar dessa experiência

07/10/2024 13h15

CineMaterna: A Menina e o Dragão será exibido nesta terça-feira (08)

CineMaterna: A Menina e o Dragão será exibido nesta terça-feira (08) Divulgação

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Em mais uma sessão, o CineMaterna tem programação marcada para esta terça-feira (11), às 14:10 na rede Cinemark do Shopping Campo Grande, desta vez o filme escolhido é a mais nova animação de aventura, “A Menina e o Dragão”. 

Essa iniciativa é especialmente projetada para famílias com bebês, com o objetivo de oferecer um ambiente confortável e inclusivo para que mães e pais possam desfrutar de um momento cultural enquanto cuidam de seus pequenos.

O filme em questão, “A Menina e o Dragão”, inicia a história no passado, onde dragões e humanos eram amigos, no entanto, ao passar do tempo, a ganância dos homens destruiu essa aliança, fazendo com que as criaturas mágicas fossem caçadas e aprisionadas.

Anos depois, a jovem Ping (Bella Chiang) encontra o último dos dragões imperiais e decide ajudá-lo. Perseguidos pelo exército do Imperador, essa dupla improvável embarca numa aventura cheia de magia e amizade, onde Ping precisa buscar dentro de si um poder adormecido para salvar os dragões e proteger aqueles que ama.

Diferenciais

CineMaterna é uma proposta pensada para oferecer às famílias com bebês uma experiência agradável e inclusiva. A sala de cinema é adaptada com trocadores, fraldas e outros itens essenciais, além de contar com uma temperatura agradável, som reduzido e iluminação suave.

Aos bebês que já sentam e engatinham, as mães não precisam se preocupar, o filme poderá ser assistido do tapete colocado especialmente na primeira fila. 

Essas medidas garantem que os bebês possam estar confortáveis e tranquilos durante a sessão, enquanto as mães têm a oportunidade de desfrutar do filme e discutir sobre os desafios e alegrias da maternidade.

Como participar

Basta ir ao cinema no dia e horário da sessão CineMaterna com a pessoa que mais ama no mundo: seu bebê.

Os filmes, em sua maioria, são para o entretenimento dos adultos, mas o ambiente é adaptado para acolher com segurança os bebês.

Crianças acima de 18 meses e acompanhantes também podem participar, mas as famílias devem verificar a classificação indicativa do filme, assegurando uma diversão adequada para todos.

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