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Tenho epilepsia e vou viajar. O que fazer?

Neurologista dá dicas para evitar as crises e ter uma viagem segura

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A temporada de viagens do início do ano começou e nada melhor do que aproveitar a época para curtir um passeio em família ou com os amigos. Mas, o que deveria ser um momento natural e feliz, pode se tornar algo muito desafiador quando os planos de viagem incluem uma pessoa epiléptica.

A epilepsia é uma doença neurológica, causada por um desequilíbrio nos estímulos elétricos emitidos pelos neurônios e, por isso, costuma causar crises de convulsão, que podem ser controladas com o tratamento correto, na maior parte dos casos.

Segundo a médica Dra. Natália Longo, neurologista pela Santa Casa de São Paulo e neurofisiologista pelo HCFMUSP, o quadro fica ainda mais complexo quando se trata de pacientes com epilepsia refratária, ou seja, aqueles em que o tratamento por meio de medicação não obteve resultados satisfatórios.

“O paciente com epilepsia refratária faz o uso correto dos medicamentos anticonvulsivantes e, mesmo assim, o organismo não responde tão bem ao uso dos medicamentos, consequentemente continuam tendo convulsões. Conviver com essa condição exige uma disciplina ainda maior. A pessoa precisa se esforçar para encontrar terapias alternativas e mudar sua rotina para evitar as crises”, esclareceu.

Especialista da dicas para uma viagem tranquila - Divulgação

Mesmo que o desafio seja maior quando a pessoa sofre epilepsia refratária, qualquer paciente epilético tem medo de sair da rotina e ter uma convulsão estando longe de casa. Por isso, vale a pena anotar as dicas que a Dra. Natália Longo separou para quem deseja vencer o receio e seguir em um novo destino.

“A primeira orientação que dou aos meus pacientes é viajar na companhia de algum familiar ou amigo e sempre comunicar a todos sobre a sua doença. Isso é uma questão de segurança e prevenção.

Sendo assim, é imprescindível que o acompanhante com quem viajem esteja preparado para agir, se necessário, pois se a pessoa apresentar uma crise epiléptica durante a viagem, os acompanhantes estarão prontos para socorrer. Usar uma pulseira de identificação com seus dados e sua doença de base também é uma boa iniciativa”, orientou.

O segundo passo para uma viagem segura é organizar a mala, reservando uma bolsa exclusiva e de fácil acesso para levar a sua medicação.

Lembrando de calcular a quantidade de acordo com os dias da viagem para não correr o risco de ficar sem os remédios. Nunca tomar outros medicamentos sem a autorização médica e evitar bebidas alcoólicas, mesmo durante seus dias de divertimento, já que isso pode ser um gatilho para novas convulsões.

“A ansiedade relacionada à expectativa da viagem pode ser um problema para quem é epilético, pois o estresse é um forte fator desencadeante de crises de convulsão. Por isso, eu aconselho que você inclua ou aumente o número de sessões de relaxamento na sua rotina no período próximo ao passeio. E tenha algumas técnicas de respiração e/ou meditação que possa utilizar em qualquer hora e lugar”.

Março Roxo tem como objetivo conscientizar a população sobre a epilepsia - Divulgação

Uma última dica é fugir de ambientes com luzes piscando e muitos estímulos visuais, como baladas, jogos eletrônicos e filmes com diversidade de cores, animações e iluminações intensas. Tudo isso pode desencadear crises convulsivas.

No demais, é necessário manter uma quantidade de horas de sono adequada e de qualidade, beber bastante água e se alimentar de maneira saudável. E se, mesmo com todos esses cuidados, uma crise acontecer, manter a calma, avisar seu contato de confiança quando possível e, caso ache mais seguro, procurar a orientação do seu médico para ter um retorno mais tranquilo.

Lembrando que o Março Roxo tem como objetivo conscientizar a população sobre a epilepsia e combater o preconceito que as vítimas da síndrome sofrem. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a epilepsia atinge mais de 50 milhões de pessoas no mundo.

saúde

Entenda qual a relação entre o ciclo menstrual e o órgão responsável pela labirintite

Ciclo menstrual, gestação e menopausa podem afetar o labirinto, órgão responsável pelo equilíbrio corporal e pelo movimento dos membros, entre outras funções, e que, segundo especialistas, pode ser comprometido por alterações hormonais

09/04/2025 10h00

Durante a gestação, a elevação da taxa de vários hormônios  como beta-HCG, estrogênio e, principalmente, progesterona  causa alterações que podem diminuir a pressão sanguínea da mulher e causar tontura

Durante a gestação, a elevação da taxa de vários hormônios como beta-HCG, estrogênio e, principalmente, progesterona causa alterações que podem diminuir a pressão sanguínea da mulher e causar tontura Divulgação

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Localizado na porção mais interna do ouvido, o labirinto é um dos principais órgãos responsáveis pelo equilíbrio corporal, trabalhando em conjunto com o sentido da visão e com a capacidade do corpo de perceber e reconhecer a posição, o movimento e a orientação de seus membros sem precisar da visão. Essa capacidade é chamada pelos médicos de propriocepção.

As variações hormonais femininas podem ter uma relação com as doenças labirínticas, que afetam o equilíbrio e a audição. Durante o ciclo menstrual, os níveis de estrogênio e progesterona podem afetar o sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio, e a cóclea, responsável pela audição.

Conforme o otorrinolaringologista Ricardo Dorigueto, as principais doenças do labirinto que podem ser influenciadas pelo controle hormonal feminino são a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), um distúrbio da orelha interna que causa crises de vertigens desencadeadas por determinadas mudanças na posição da cabeça, e a doença de Ménière, caracterizada por ataques recorrentes de vertigem espontânea, perda de audição e zumbido. Essa última ocorre em função do aumento da pressão dos líquidos da orelha interna.

INTOLERÂNCIA AOS SONS

Especificamente nas mulheres, segundo dr. Ricardo, as alterações hormonais que ocorrem no ciclo menstrual, na gestação e na menopausa podem resultar no comprometimento da homeostase (equilíbrio) dos fluidos labirínticos, agindo diretamente nos processos enzimáticos e na atuação de neurotransmissores.

“Os nossos hormônios atuam em todo nosso corpo, e claro que uma mudança nos seus níveis pode acarretar sintomas em um órgão tão sensível quanto o labirinto”, explica o médico.

Artigo publicado pela Revista Brasileira de Otorrinolaringologia corrobora com a tese, ressaltando que, no ciclo menstrual regular, ocorrem variações nos níveis de hormônios esteroides ovarianos, estrógeno e progesterona, conforme as fases do ciclo.

“No labirinto, temos um líquido que precisa estar bem equilibrado na quantidade de suas substâncias para o bom funcionamento do ouvido. E é exatamente aí que o hormônio atua e, em algumas pessoas, pode desencadear sintomas de instabilidade, sensação de cabeça vazia ou como se andasse flutuando, além de zumbido e intolerância aos sons”, destaca o especialista.

MENOPAUSA

Esses sintomas, relacionados ao ciclo menstrual e à gravidez, devem-se, em geral, à progesterona, que leva a um aumento de água e sódio, podendo gerar um aumento da pressão dentro do labirinto e causar sintomas parecidos com a doença de Ménière, assim como as alterações hormonais, particularmente durante a menopausa, aumentam a incidência de VPPB em mulheres.

A provável disfunção responsável pela doença, segundo o especialista, está relacionada aos receptores de estrogênio na orelha interna. O estrogênio é um hormônio presente em maior quantidade no organismo das mulheres, fundamental para a saúde sexual e reprodutiva.

“Em função da retenção de sódio e da hipertensão endolinfática, é na fase lútea [última fase do ciclo menstrual] que podem ser observados quadros de hidropisia labiríntica [ou doença de Ménière]”, afirma o médico.

O especialista finaliza destacando que, como é comum confundir as doenças do labirinto, é necessário que o paciente realize uma consulta com um otorrinolaringologista para garantir o correto diagnóstico e tratamento adequado.

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diálogo

Artilharia pesada está montada, pronta para entrar em ação... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta quarta-feira (09/04)

09/04/2025 00h02

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Aldous Huxley - escritor britânico

"O degrau da escada não foi inventado para repousar, mas apenas para sustentar o pé o tempo necessário para que o homem coloque o outro pé um pouco mais alto".

FELPUDA

Artilharia pesada está montada, pronta para entrar em ação, ao mesmo tempo que caminho está sendo minado, isso sem contar as granadas com pinos arrancados e em posição para serem atiradas. Há quem diga que os comandantes já deram as ordens para que não fique pedra sobre pedra. 

Todo arsenal poderá ser utilizado, segundo as inconfidências políticas, caso "alvo" continue se movimentando na tentativa de ter o privilégio de ocupar, por oito anos, um mundo à parte. 

O tempo dirá se haverá recuo.

Feriados

O comércio de Campo Grande deverá permanecer fechado na Sexta-Feira Santa (18), segundo a Câmara dos Dirigentes Lojistas. Com relação ao feriado de Tiradentes (21), será permitida a abertura, desde que o sindicato seja comunicado com antecedência mínima de cinco dias.

Mais

O horário de funcionamento será das 9h às 18h. Os estabelecimentos situados em condomínios comerciais anexos a supermercados seguirão o horário do mercado ao qual estão vinculados.

Lívia Gonçalves Vaitti e Bruno Arce Vaitti com a filha Ana Clara,  que comemora seu primeiro aninho de vida hoje
Michelle Batista

Em ebulição

O PP lançará candidato ao Senado, e internamente começaram as manifestações daqueles que desejam ser os ungidos. Um deles é o deputado estadual Gerson Claro. Outro interessado é o deputado federal Luiz Ovando.

Sabe-se que outros vêm sonhando com a preferência, estão no páreo e trabalham em silêncio. A escolha estará a cargo da senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, que, segundo os bastidores, já teria o nome do seu preferido.

Só narrativas

Alguns políticos que viram a nota oficial do PT "malhando" o governador Riedel acharam que faltou óleo de peroba daquele partido. "É mais feio que bater na mãe por causa de mistura", disse um deles, ao citar que no texto eles atacam justamente a quem "está dando de comer".

Outra piada é dizer que o Brasil cometeu erro ao dar anistia a militares, a quem acusa de torturadores, "esquecendo-se" que terroristas, assaltantes, sequestradores também receberam anistia "ampla, geral e irrestrita".

Recuo

O PT, que entrou em rota de colisão com o governador Eduardo Riedel, dá sinal que vai tentar salvar secretaria, subsecretários e cargos. A conversa agora é que a sigla foi convidada a participar da administração tucana e que se Riedel quiser, que feche ao partido. Além disso, os petistas sabem que ficarão sem rumo caso deixem a base aliada do governador, daí a busca por uma saída, antes que o caldo entorne de vez. 

Lá pelas bandas do Parque tem muita gente lembrando a tradicional frase: "Se é por falta de adeus...".

Aniversariantes

  • Dr. Mauricio Simões Corrêa, 
  • Luciana Plentz Soares, 
  • Nathallia Velasquez Maksoud,
  • Dra. Maria de Lourdes de Souza Cano,
  • Alelis Izabel de Oliveira Gomes, 
  • Elaine Assis Chemzarian, 
  • Naim Dibo Neto,
  • Bruno Jorge de Medeiros Velasques,
  • Marrielly Lorraine de Souza Anastacio,
  • Mateus Nunes Bezerra,
  • Fabiano Rodolfo Deiss Marques,
  • Izaias Pereira da Silva,
  • Maria Arminda Bezerra Ferragut,
  • Margarida Rita Benvinda da Silva,
  • Paulo Cesar Castro dos Reis,
  • Sidnei Paulo Queiroz,
  • Marina Gomes Lopes Terêncio,
  • Siro Cardoso de Souza,
  • Jorge Franco Freitas,
  • Maria Clara de Jonas Bastos,
  • Ítala Mandetta Maksoud, 
  • Adria Fabíola Deiss Alves, 
  • Lucilene Machado,
  • Mara Viegas,
  • Karla Kristina Demétrio Dagher,
  • Dr. Luiz Henrique Mascarenhas Moreira, 
  • Dr. Carlos Hideki Arakaki, 
  • David Cardoso,
  • Catharina de Amorim, 
  • Anailda de Jonas Bastos,
  • Vanderlei Rodrigues de Campos,
  • Rozely Maria Seves Amado, 
  • Paulo Sérgio Nahas,
  • Altino Rosa da Costa,
  • Adriano Martins Franchini,
  • Cristiane Teixeira,
  • Elen Marcia Rocha,
  • Aline Cristina Kraievski,
  • Darci Brito Lemes Ocampo, 
  • Débora Kemp Duarte, 
  • Sagrária Trava Munhoz Barbosa,
  • Ana Rita Figueiredo Ribeiro, 
  • Dra. Rosa Inês Pedrossian Bastos, 
  • Alcídio Pimentel Neto,
  • Dr. Luiz Vasco Alves,
  • Sérgio Hiroshi Nakamura, 
  • Paula Buainain,
  • Dr. Nilson Gutierrez Ferreira, 
  • Luzia Celeste dos Santos,
  • Renato Pimenta Junior,
  • Jamir Enz,
  • Terezinha Simioli,
  • Marcelo Flávio Raslan Pettengill,
  • Olivaldo Rezende Nogueira,
  • Silvia Maria Ferreira,
  • Mariza Sanches Rodrigues,
  • Éder Figueroa,
  • Maria Nair da Silva,
  • João Carlos de Oliveira, 
  • Zumílda Tereza de Paula,
  • Michele Adriane de Oliveira Michelin, 
  • Elaine Cristina de Aquino Araujo,
  • Maria Amélia Nunes,
  • Vespasiano de Oliveira,
  • Dr. Harley Cardoso Galvão,
  • Ana Carolina Vilella Capiberibe Saldanha, 
  • Mauro Luiz Barbosa Dodero,
  • Dra. Elza Eiko Miazato, 
  • Luiz Galvão Vasconcelos,
  • Maria Lúcia Lopes,
  • Ligia Maria Ocampos,
  • Maria das Dores de Souza,
  • José Mário da Silva,
  • Ivo Barbosa Corrêa,
  • Hudson Rodrigues Lima,
  • Renato Garcia,
  • Keila Gomes,
  • Maria Dejanira Recalde,
  • Aline Ertzogue Marques, 
  • Nancy Gomes de Carvalho,
  • Enio Henrique de Barros,
  • Márcio Bilchini dos Santos,
  • Mauro Hirami Ishy,
  • Herivelton Rezende de Figueiredo, 
  • Elton Berton, 
  • Márcio Toshiyeki,
  • Dr. José Luiz Tarelho Barbieri, 
  • Dra. Zani Brum Monteiro,
  • Camila Alves Corrêa 
  • e Mascarenhas Barbosa,
  • Dr. Siro Sokio Furuguem, 
  • Cláudio Felipe Dib, 
  • Roberto Kichi Otsubo,
  • Carlos Alberto Jacon,
  • José Zanin Bernardelli Junior, 
  • Ângelo Martini,
  • Matheus Benjamin Benaglia,
  • Helen Caroline Macht,
  • Gill Abner Finotti,
  • Renata Leal Vendramini,
  • Ivete Maria Tavares da Silva,
  • Paulo Sérgio de Souza Lauretto, 
  • Osvaldo Veronezzi,
  • Orlando da Silva Canhede,
  • Rosane Magali Marino, 
  • Selma Paes Sandim.

* Colaborou Tatyane Gameiro

 

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