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Após quase 7 anos, Zara fechará loja em Campo Grande no fim de janeiro

Loja da rede está instalada no Shopping Bosque dos Ipês desde 2013 e fecha no dia 31

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A unidade da rede de lojas Zara fechará a única loja da rede em Campo Grande, no dia 31 de janeiro deste mês.

A loja da rede, que pertence ao grupo espanhol Inditex, é localizada no Shopping Bosque dos Ipês e está aberta desde 2013, na Capital, sendo a única de Mato Grosso do Sul.

Conforme informou a rede, o encerramento das lojas de menor porte faz parte de uma reorganização mundial da marca, que tem como foco o aumento das vendas digitais.

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Em 2019, a loja de moda e acessórios, que é uma das principais âncoras do Bosque dos Ipês, devido a exclusividade, também chegou a ventilar o fechamento, mas voltou atrás após negociação com o shopping.

Desta vez, no entanto, a marca garante que o encerramento das atividades na Capital é definitivo, já tendo iniciativo o esvaziamento do espaço.

Além da unidade de Campo Grande, lojas de outras seis cidades do Brasil serão fechadas neste ano.

Atualmente, há 56 lojas da Zara existentes no País, sendo apenas uma em Mato Grosso do Sul. Até o fim do ano, 49 devem continuar abertas.

No planejamento da empresa, serão fechadas lojas nas cidades de Joinville (SC), São José dos Campos, Vila Velha (ES), Uberlândia (MG), São Bernardo (SP) e Goiânia (GO), além da capital sul-mato-grossense.  

O plano estratégico não é válido apenas para o Brasil. Com a reestruturação, previsão é que a rede permaneça com 6,7 mil a 6,9 mil lojas abertas, das 7,4 mil que havia antes da pandemia.

Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, os critérios para escolha de quais lojas serão fechadas foram o tamanho e localização.

Saem do portfólio as que são consideradas satélites, localizadas em cidades com menor fluxo de clientes.

Continuam abertas as grandes lojas, que tem potencial para alavancar as vendas online. Todas essas unidades passarão por modernização para garantir mais relevância no novo posicionamento.

Durante a pandemia do coronavírus, vendas do grupo varejista caíram 44%, registrando um prejuízo de 443 milhões de euros de fevereiro a abril de 2020, segundo o jornal inglês The Guardian.

Promoção

89% dos brasileiros planeja comprar algo na Black Friday

Roupas e calçados são alvo da maioria

26/11/2024 23h00

Consumidores

Consumidores Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Black Friday de 2024, marcada para 29 de novembro, promete movimentar o comércio brasileiro. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva e QuestionPro revela que 89% dos brasileiros pretendem fazer compras durante o evento, com 85% planejando adquirir itens para uso próprio e 65% aproveitando para comprar presentes.

O estudo, que entrevistou 1.185 pessoas entre 4 e 13 de novembro, destaca que 62% dos consumidores planejam antecipar as compras de Natal durante a Black Friday. Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, observa que essa estratégia demonstra a preferência dos brasileiros por evitar a correria e economizar.

Roupas e calçados lideram a lista de intenções de compra, com 72% e 66% respectivamente, seguidos por produtos de beleza e perfumaria (65%). O comércio eletrônico tem papel fundamental, com 30% dos consumidores planejando comprar exclusivamente online e 31% dividindo as compras entre ambientes físicos e digitais.

A pesquisa também revela diferenças nas preferências de compra entre gêneros. Homens mostram maior intenção de gastos (90%), com foco em roupas, sapatos e eletrônicos. Já 88% das mulheres planejam compras, priorizando roupas, produtos de beleza e calçados.

Descontos e promoções são os principais fatores de decisão (23%), seguidos pelo preço e custo do frete (20%). A reputação da loja também é considerada importante por 16% dos entrevistados.

Apesar do entusiasmo, a pesquisa alerta para os riscos de fraudes. Cerca de 42% dos entrevistados relatam ter sido vítimas ou conhecer alguém que sofreu golpes relacionados à Black Friday. Meirelles enfatiza a necessidade de os lojistas garantirem segurança nas transações e comunicarem isso claramente aos consumidores.

Este cenário destaca a Black Friday como um evento consolidado no calendário de consumo brasileiro, oferecendo oportunidades tanto para consumidores quanto para o varejo, mas também ressalta a importância da cautela nas compras online.

*Com informações de Agência Brasil

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Economia

Masterboi retoma entregas de carne após boicote ao Carrefour

Companhia informou a imprensa que as entregas de carnes foram retomadas

26/11/2024 20h00

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O grupo francês de varejo Carrefour pediu desculpas aos produtores de carnes brasileiros depois que o diretor-presidente da companhia, Alexandre Bompard, afirmou, na semana passada, que a carne produzida no Brasil não respeitaria as normas do país europeu. Nesta terça-feira (26), Bompard se retratou, elogiando a qualidade da carne brasileira e pediu desculpas.

“Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito às normas e sabor. Se a comunicação do Carrefour França gerou confusão e pode ter sido interpretada como questionamento de nossa parceria com a agricultura brasileira e como uma crítica a ela, pedimos desculpas”, afirmou o presidente do Carrefour em carta enviada ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que havia questionado o posicionamento do grupo.

A crise começou quando Bompard divulgou, em uma rede social, a carta que encaminhou aos produtores franceses, prometendo não usar mais carne dos países do Mercosul nos mercados da França. A mensagem foi mal recebida pelos produtores brasileiros, que iniciaram um movimento de boicote no fornecimento de carne para os mercados do Carrefour no Brasil. 

O frigorifico Masterboi, que fornece entre 400 e 450 toneladas de carne por mês para os estabelecimentos do Carrefour, informou à Agência Brasil que suspendeu novas entregas de carne desde o fim de semana. Porém, com a retratação de hoje, a empresa autorizou a retomada das entregas. Segundo o Carrefour, não houve problemas de abastecimento de carne nos últimos dias.

Em comunicado enviado aos acionistas, o Carrefour Brasil informou que as entregas foram retomadas. “O cronograma de entregas de produtos de carnes bovinas foi retomado e a Companhia espera a normalização do reabastecimento de tais produtos no decorrer dos próximos dias”, comentou.

Mapa
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em nota, comentou o pedido de desculpas e exaltou a qualidade da carne brasileira. “O Mapa enaltece o trabalho desempenhado pelo setor, a gestão ativa das associações e seus associados na defesa de uma produção de excelência que chega às mesas de consumidores em mais de 160 países do mundo”, destacou.

Em nota encaminhada à Agência Brasil, o Grupo Carrefour disse que já compra dos produtores franceses quase a totalidade da carne vendida nos mercados da França e que essa decisão teve o objetivo de ajudar os empresários do país europeu.

“A decisão do Carrefour França não teve como objetivo mudar as regras de um mercado amplamente estruturado em suas cadeias de abastecimento locais, que segue as preferências regionais de nossos clientes. Com essa decisão, quisemos assegurar aos agricultores franceses, que estão atravessando uma grave crise, a perenidade do nosso apoio e das nossas compras locais”, informou o grupo, em nota.

Satisfação
A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) afirmou, em nota, que recebeu com satisfação a retratação do presidente global do Carrefour.

“Esperamos que, com isso, as operações da rede francesa sejam reestabelecidas. A agroindústria brasileira é destaque no mundo e atende aos mais altos padrões de qualidade, sanitários e ambientais dos mercados mais exigentes globalmente”, destacou a entidade.

Repercussões
A postagem de Alexandre Bompard causou também indignação e críticas do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Tirso Meirelles. Ele se manifestou, em vídeo publicado nas redes sociais, criticando a medida, chamando-a de “protecionista” em relação à produção francesa.

“Eles não conhecem a sustentabilidade do gado brasileiro. Hoje temos um trabalho fantástico envolvendo lavoura, pecuária e floresta que ao mesmo tempo dá qualidade de vida ao animal e faz o sequestro de carbono”, disse Meirelles. Para ele, decisões como essa do Carrefour colocam em risco a segurança alimentar do planeta.

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex Brasil)  também se posicionou contra a fala do CEO do Carrefour. A Agência destacou a importância de combater discursos infundados sobre os produtos do Mercosul e reafirmou o papel da rastreabilidade e sustentabilidade na pecuária brasileira. 
 

*Informações da Agência Brasil 

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