Economia

Habitação

Banco do Brasil financiará imóvel pelo Minha Casa, Minha Vida

Banco do Brasil financiará imóvel pelo Minha Casa, Minha Vida

DA REDAÇÃO

28/05/2011 - 16h03
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Quem sonha com a casa própria tem mais uma boa notícia: a entrada do Banco do Brasil (BB) no programa habitacional do governo federal Minha Casa Minha Vida. A diretoria nacional do BB esteve na quinta-feira à noite, em Salvador, para apresentar à Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA) diversos programas de financiamento, entre eles a incorporação do BB ao programa do governo. O atendimento do Minha Casa Minha Vida pelo banco será destinado às famílias com renda entre três e dez salários mínimos.

A grande vantagem observada pelos empresários é o maior número de agências do BB no interior da Bahia. Outra questão é que, uma vez quebrado o monopólio da Caixa Econômica na oferta de crédito para o programa, os consumidores poderão optar pelo banco que oferecer melhor atendimento, já que as regras não devem variar. Segundo Edson Cardozo, superintendente estadual do BB na Bahia, o crédito para o Minha Casa estará disponível em todas as agências no início do segundo semestre.

“Estamos na fase em que o BB está colhendo projetos junto às incorporadoras baianas”, revela Cardozo. O encontro com a Ademi-BA teve esta finalidade: fortalecer a ligação do BB com o segmento imobiliário. Para José Henrique Silva, gerente executivo da Diretoria de Empréstimos e Financiamentos do BB, não faltarão recursos financeiros para ampliar o crédito imobiliário, considerando também outros clientes fora desta faixa de renda. “O Minha Casa Minha Vida é abrangente, principalmente em função dos recursos que são do FGTS”, diz Silva.

Expectativa
Por ser novo neste segmento do mercado, já que o Banco do Brasil só está há três anos atuando no crédito imobiliário, a intenção da instituição é dobrar a carteira. “A gente fez isto em 2010 e a expectativa é que nos próximos dois anos brigaremos com o segundo e o terceiro lugares pelo desembolso de capital”, afirma o gerente. Hoje, o Banco do Brasil está em quinto lugar.

Cardozo ainda acrescenta que são boas as expectativas com o Salão Imobiliário da Bahia, promovido pela Ademi-BA, com data marcada para 31 de agosto. “Penso que este ano temos que bater todos os recordes. Nós não tínhamos o Minha Casa Minha Vida no ano passado”, justifica.

Para Cláudio Cunha, vice-presidente da Ademi, a importância da parceria com o BB se traduz pela “segurança e solidez que os clientes terão”. Cunha ainda reforça que, como o Banco do Brasil entrou recentemente no crédito imobiliário, ainda há muito recurso para ser disponibilizado.

Procurada pelo CORREIO, a assessoria de imprensa da Caixa Econômica informou que não tem como repercutir a entrada do Banco do Brasil no mercado, porque ainda não foi formalizada esta participação. Isso porque não há expectativa de qual será a parcela de participação do BB no programa.

Negócios As construtoras já sinalizam interesse em trabalhar em parceria com o Banco do Brasil. Segundo Rodrigo Dratovsky, diretor-geral da construtora Via Célere no Brasil, este ano a meta da empresa é lançar mil unidades no Minha Casa, sendo que 310 já foram lançadas no Feirão da Caixa, através do programa Meu Apê.

“Para o relacionamento comercial é importante que a gente tenha mais de um fornecedor. É interessante para o mercado como um todo”, analisa Dratovsky. Para ele, o que vai ser mais importante nesta expansão é a qualidade do serviço que será oferecido pelas duas instituições. “E vai desafogar a Caixa”.

Já para Carlos Henrique Passos, diretor de habitação do Sindicato da Indústria da Construção na Bahia, a entrada do BB é fundamental por trazer uma ampla carteira de clientes, ou seja, potenciais compradores que encontrarão mais facilidade para conseguir o crédito com a instituição bancária. “Os bancos privilegiam quem eles já conhecem e isto vai facilitar a obtenção do crédito”.
 

Com informações do Correio 24 horas

Economia

Com 4,7 milhões de hectares de áreas degradadas passíveis de recuperação, MS é destaque nacional

Através de programas voltados ao carbono zero, crédito sustentável e uso eficiente do solo e água, o Estado é consolidado como exemplo nacional em recuperação de pastagens degradadas

15/12/2025 14h30

Áreas podem ser recuperadas e têm potencial de virar áreas de criação de gado

Áreas podem ser recuperadas e têm potencial de virar áreas de criação de gado FOTO: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Mato Grosso do Sul tem cerca de 4,7 milhões de hectares de pastagens degradadas com que podem ser transformadas em algum tipo de atividade, como agricultura, pecuária, sistemas agroflorestais ou silvicultura. 

Esse número é parte de um montante total de 12 milhões de hectares de pastagens degradadas em todo o território estadual. 

As estratégias de recuperação de pastagens degradadas tornou o Estado um exemplo nacional no assunto, já que as ações estaduais garantem competitividade, sustentabilidade e segurança alimentar. 

A recuperação das áreas combinam políticas públicas estruturantes, crédito sustentável e inovação com programas voltados ao uso eficiente do solo e da água, como o Prosolo, MS Irriga, Plano ABC+ MS, Precoce MS e o FCO Verde. 

"Estamos mostrando ao Brasil que é possível produzir mais e com responsabilidade ambiental e tecnologia", disse o secretário Jaime Verruck, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc). 

O Plano Estadual do Governo do Estado tem como meta definida a recuperação de 1.167 milhão de hectares nas pastagens degradadas até 2030. Esse desafio é um dos motores da nova economia verde em Mato Grosso do Sul que, através do uso de ciências e políticas públicas permanentes, consolida a referência do Estado no setor de pecuária de baixo carbono e agropecuária sustentável. 

"Quando governo, produtores e instituições de pesquisa trabalham juntos, conseguimos acelerar a transição para uma agropecuária moderna, de baixa emissão de carbono e com alto desempenho", destacou Verruck.

Políticas públicas

De acordo com o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD), a degradação observada em Mato Grosso do Sul é resultado de anos de práticas antigas da pecuária extensiva, com baixa taxa de lotação e pouco uso de manejo e adubação. 

Isso causou o desgaste do solo e queda na produtividade das forrageiras, plantas cultivadas para alimentar os animais (gado, aves, suínos), sendo necessárias soluções robustas, que hoje fazem parte da política principal de Estado. 

As políticas públicas de MS são: 

  • Prosolo: programa de restauração das áreas afetadas por erosão, implantando práticas conservacionistas, recuperando a fertilidade do solo e melhorando estradas vicinais;
  • MS Irriga: programa de ampliação da irrigação sustentável e do uso racional da água para intensificação da produção; 
  • Plano ABC+ MS: plano de sistemas integrados de plantio direto, uso de bioinsumos e manejo de resíduos;
  • Precoce MS: incentivo ao manejo eficiente e à pecuária de baixo carbono; 
  • FCO Verde: linha de crédito destinada à recuperação da produção e de projetos sustentáveis. Entre 2020 e 2024, foram R$ 812 milhões destinados a 771 projetos. 
Áreas podem ser recuperadas e têm potencial de virar áreas de criação de gadoFeito por Denis Felipe - Com IA

Destaques

A Semadesc e o Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja (Fundems), estão investindo R$ 7,6 milhões em certificação e monitoramento do carbono na soja e no milho. 

Com relação à pecuária, além do status alcançado em 2025 de área livre de febre aftosa sem vacinação, o Estado avança na implantação do seu Sistema Estadual de Rastreabilidade Bovina, previsto para iniciar em 2026 e cobertura total até 2032. 

Além disso, também é desenvolvido o Selo Verde, que vai integrar dados ambientais e produtivos, garantindo transparência socioambiental nas cadeias de carne e da soja. 

Mato Grosso do Sul também está entre os cinco maiores consumidores de bioinsumos do País, através do Programa Estadual de Bioinsumos, criado em 2022. Também estão em funcionamento projetos de confinamento sustentável e intensificação das pastagens, ampliando produtividade e garantindo bem-estar animal. 

"Nossa meta é chegar ao produtor com assistência técnica de qualidade e acesso a crédito sustentável, garantindo que cada propriedade tenha as condições para produzir mais e conservar mais", reforçou Verruck.
 

CAMPO GRANDE (MS)

Carnê virtual do IPTU 2026 está disponível na internet; confira

Neste ano, reajuste do IPTU é de 5,32%, com 10% de desconto à vista

15/12/2025 12h00

Pessoa consultando o valor do IPTU do seu imóvel

Pessoa consultando o valor do IPTU do seu imóvel MARCELO VICTOR

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Carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), referente ao ano de 2026, está disponível e já pode ser consultado via internet. Saiba quanto veio o imposto da sua casa, em 2025, neste site.

Neste ano, o IPTU será reajustado em 5,32%, conforme noticiado pelo Correio do Estado. O reajuste cobrou a inflação, prevista no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expectativa é que milhares de carnês físicos sejam entregues na casa do contribuinte neste mês de dezembro de 2025.

As formas de pagamento do IPTU 2026 são:

  • À vista, com 10% de desconto – vencimento em 12 de janeiro
  • Parcelado, em 12 vezes – vencimento em dias de feriados, finais de semana ou não úteis, o pagamento deverá ser feito no primeiro dia útil subsequente

Ainda haverão aqueles contribuintes beneficiados com o Bônus IPTU Azul, que terão desconto de 10% (dez por cento) sobre o valor do IPTU e da Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares lançados.

A concessão do Bônus IPTU Azul será efetivada independentemente de requerimento do contribuinte, mediante a redução de 10% no valor lançado, e, sobre o valor já deduzido, será aplicado o desconto para pagamento à vista, conforme a opção do contribuinte.

Neste ano, as cores azul e amarelo também dão adeus ao IPTU. Até então, os carnês eram emitidos em tons diferentes: azul para contribuintes sem débitos e amarelo para aqueles com pendências.

Pessoa consultando o valor do IPTU do seu imóvel

IPTU

O IPTU é um imposto brasileiro, de competência municipal, que deve ser pago por pessoas que tenham propriedades dentro do perímetro urbano.

A arrecadação do tributo municipal é convertido em melhorias para a cidade, nas áreas de segurança, educação, saúde, infraestrutura e lazer.

Quem não paga IPTU, corre risco de perder a posse do imóvel.

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