Economia

SORTEIO MENSAL

Cinco sortudos ganham prêmio de R$ 100 mil da Nota Premiada; Veja se foi você

Além do prêmio principal, outros 431 acertaram a quina e também dividem o valor de R$ 200 mil em MS

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Cinco sul-mato-grossenses fizeram a sena e vão dividir o prêmio de R$ 100 mil da Nota MS Premiada, totalizando R$ 20 mil. O sorteio, referente ao mês de dezembro, foi realizado nessa quinta-feira (30).

Além dos ganhadores da sena, outros 431 sortudos fizeram a quina e também serão premiados. Neste caso, eles dividem R$ 200 mil, o que dá R$ 464,04 para cada um.

O sorteio é realizado através das dezenas do concurso da Mega-Sena para consumidores que pediram a inclusão do CPF nas notas de compras feitas no mês de dezembro no comércio de todo o Mato Grosso do Sul. 

O último sorteio foi com base no concurso nº 2822 da Mega-Sena da Virada, onde foram sorteados os números 46 - 53 - 56 - 47 - 39 - 29.

Mensalmente, o prêmio total é de R$ 300 mil. Deste valor, R$ 100 mil é dividido para os contribuintes que fizerem a sena e R$ 200 mil ficam entre aqueles que fizeram a quina. 

Neste mês, os seis sortudos que acertaram a sena da Nota Premiada são dos seguintes municípios:

  • Campo Grande (2)
  • Dourados (2)
  • Bela Vista 
  • Bataguassu

Como conferir as dezenas

Para saber se foi o ganhador de algum dos prêmios, basta acessar o site do programa Nota MS Premiada e digitar o CPF no campo indicado.

O sorteio é sempre no mês posterior à emissão da nota fiscal. Ou seja, as notas emitidas em dezembro concorrem em janeiro, as emitidas em janeiro concorrem em fevereiro, e assim sucessivamente. 

Não havendo sorteio do concurso da Mega-Sena no dia especificado no calendário (confira abaixo), devem ser utilizadas as dezenas sorteadas no concurso da Mega-Sena imediatamente seguinte.

Não há necessidade de guardar os cupons fiscais das compras realizadas.

A participação nos sorteios do programa é automática a todos que pedem a inclusão do CPF.

Como participar

Para participar basta pedir a inclusão do CPF nas notas de compras. Com isso, oito dezenas que permitem concorrer ao sorteio mensal são emitidas automaticamente.

Lista com o CPF dos ganhadores é divulgada no site do programa, até o terceiro dia útil subsequente à realização de cada sorteio.

A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) de Mato Grosso do Sul não faz a comunicação aos premiados e o consumidor deve estar atento para conferir suas dezenas. 

Como resgatar os prêmios?

Após o sorteio, o prêmio será depositado em conta corrente ou poupança indicada pelo ganhador no momento do cadastramento no site do programa.

Importante: o CPF cadastrado para o prêmio deve ser o mesmo que consta na conta bancária indicada. Não será possível utilizar uma conta bancária de CPF diferente do que foi informado na Nota Fiscal. 

Ganhadores devem efetuar um cadastro e informar os dados bancários até o dia 15 do próximo mês, para que o pagamento seja realizado até o dia 20.

Se o cadastramento e a validação forem feitos do dia 16 em diante, o prêmio será pago até o dia 5 do próximo mês.

Os prêmios estarão disponíveis para resgates por até 90 dias após o 15º dia do mês seguinte ao sorteio. Após esse prazo, os prêmios serão cancelados e não poderão mais ser resgatados.

Para mais informações, o consumidor pode acessar o site Nota MS Premiada.

Confira o calendário de sorteios para 2025:

Período de apuração Data do Sorteio da Mega-Sena
Janeiro 2025 27/02/2025
Fevereiro 2025 29/03/2025
Março 2025 29/04/2025
Abril 2025 31/05/2025
Maio 2025 28/06/2025
Junho 2025 31/07/2025
Julho 2025 30/08/2025
Agosto 2025 30/09/2025
Setembro 2025 30/10/2025
Outubro 2025 29/11/2025
Novembro 2025 31/12/2025
Dezembro 2025 31/01/2026

Economia

Piscicultura de MS lidera ranking nacional de crescimento com taxa anual de 18,7%

Estado produziu 25,4 milhões de peixes para abate em 2024, na maior parte tilápia

02/03/2025 17h45

Tilápia - Imagem ilustrativa

Tilápia - Imagem ilustrativa Divulgação

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A produção brasileira de peixes de cultivo foi de 968,7 mil toneladas, em 2024. Esse resultado representa aumento de 9,21% em relação ao ano anterior (887.029 t), o que demonstra a robustez da piscicultura nacional, mesmo em momentos de instabilidade.

Mato Grosso do Sul cresceu 18,77%, seguido por Minas Gerais (+18,18%), superando até o mesmo o maior produtor de peixes de cultivo do País o Paraná que cresceu 17,35%, em 2024, com destaque para a produção de tilápia.

Esses estados figuram no ranking dos 10 maiores produtores de peixes de cultivo do País. Entre os top 10, Mato Grosso do Sul , Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão e Pernambuco cresceram acima da média nacional, que foi de 9,21%. Os números são da Peixe BR (Associação Brasileira da Piscicultura).

Segundo outro indicador, o Boletim Casa Rural Piscicultura, Economia e Mercado, elaborado pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), o Estado produziu 25,4 milhões de peixes para abate em 2024 na maioria tilápia representando um crescimento de 48,69% em relação ao ano anterior.

O 4° trimestre de 2024 foi responsável pelo maior volume de peixes comercializados em 2024, devido a alta comercialização de tilápias nos meses de novembro e dezembro.

Segundo a Peixe BR, o Brasil produziu 662.230 toneladas de tilápia, em 2024. Esse resultado é 14,36% maior do que o obtido no ano anterior (579.080 t), impulsionando a espécie para 68,36% da produção total de peixes de cultivo no país.

MERCADO EXTERNO

No acumulado de 2024, o MS exportou 533.605 kg de tilápia e foi responsável por 4,93% do volume exportado pelo Brasil. Os Estados Unidos são o principal destino do peixe de cultivo produzido pelo Estado.

Considerando a receita gerada pelas exportações em 2024, o MS aparece em 3° lugar no ranking nacional. O valor das exportações de MS correspondeu a 3,56% do valor total enviado ao exterior, enquanto Paraná o primeiro colocado representou 64,83%.

O Porto de Paranaguá aparece em primeiro lugar no escoamento da carne de peixe produzida pelo Mato Grosso do Sul, respondendo por 75,39%, seguido pelo Aeroporto de Guarulhos (19,44%), Porto de Santos (3,64%) e Aeroporto de Viracopos (1,53%).

 

ECONOMIA

Dinâmica da dívida pública apoia dose maior de juro do que há dez anos, dizem ex-BCs

Perfil do endividamento vem piorando ao longo da última década

02/03/2025 14h29

Mais caro e com perfil pior, a dinâmica do endividamento público brasileiro vem reduzindo a potência da política monetária.

Mais caro e com perfil pior, a dinâmica do endividamento público brasileiro vem reduzindo a potência da política monetária. Agência Brasil

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Em trajetória ascendente, mais caro e com perfil pior, a dinâmica do endividamento público brasileiro vem reduzindo a potência da política monetária.

A continuidade desta deterioração exigirá uma dose mais forte de juros do que há dez anos, quando a taxa nominal ficou estacionada cerca de um ano e meio em 14,25% - mesmo nível para onde o Comitê de Política Monetária (Copom) deve elevar a Selic em março.

O cenário internacional, com taxas de juros mais elevadas, também é outra fonte de pressão, embora menor.

"Estamos partindo de um ponto pior agora do que o que tínhamos no governo Dilma Rousseff. E o arcabouço fiscal atual não conserta isso. Pelo contrário, faz a dívida continuar aumentando", considera o ex-diretor de Política Econômica do BC e head de macroeconomia do ASA, Fabio Kanczuk.

"Em 2015/2016, havia pedaladas e um contexto político complicado, mas o País não estava com a relação dívida/PIB ascendente a partir de um nível tão elevado", complementa o professor da FGV EPGE e ex-diretor de Política Econômica, Sérgio Werlang.

A dívida bruta terminou 2024 em 76,1% do PIB, elevação de 12,7 pontos porcentuais frente a 63,4% do produto no fim de 2014, segundo dados do BC. Em 2015, avançou para 65,5% do PIB. Já em 2020, na pandemia, alcançou 86,94% do PIB, tendo chegado ao pico de 87,68% em outubro daquele mesmo ano.

"O juro é alto no Brasil porque a dívida é alta, assim como o déficit é alto", afirma Reinaldo Le Grazie, ex-diretor de Política Monetária do Banco Central e sócio da Panamby Capital, para quem o nível bruto do endividamento deve atingir 88% do PIB no fim de 2026.

O próprio colegiado afirma, na ata da reunião mais recente, que a potência da política monetária é impactada por um conjunto de fatores que incluem as incertezas sobre a estabilização da dívida pública, o menor esforço para fazer reformas estruturais e estabelecer a disciplina fiscal, e o aumento de crédito direcionado.

Sinal amarelo

O perfil do endividamento vem piorando ao longo da última década, o volume cada vez maior de Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), títulos indexados à variação da taxa Selic, ocorre em detrimento de papéis com taxas prefixadas e atreladas à inflação Dados do Tesouro Nacional mostram que a parcela de prefixados recuou a 22,0% da Dívida Pública Federal (DPF) em dezembro passado, o menor valor desde 2005 para o mês, enquanto os remunerados por índices de preços encerraram o ano em 27,0%.

Já a participação de LFTs, apelidados de papel das crises, chegou a 46,3% em dezembro de 2024, o maior nível desde 2005 para o mês. Isso é mais do que o dobro dos 22,8% em 2015.

No Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano, o intervalo para as LFTs está previsto entre 48% e 52% do estoque.

De acordo com cálculos mais recentes do BC, cada 1 ponto porcentual de variação da taxa Selic, mantido por 12 meses, tem reflexo de 0,41 p.p. na dívida bruta no mesmo sentido, o que representaria R$ 48,60 bilhões em valores de janeiro.

Le Grazie ressalta que a dívida cada vez mais cara suscita dúvidas entre seus detentores sobre a capacidade de pagamento do governo. "A dívida está cara porque ela é muito alta e começa a haver dúvidas sobre o pagamento. Estamos nessa. Dívida e inflação não é um bom caminho", diz.

Exterior conta

Os juros mais elevados no exterior também entram na conta para a condução da política monetária, uma vez que as taxas internacionais afetam o juro neutro doméstico, segundo Kanczuk.

Há dez anos, as chamadas tips, títulos do Tesouro americano atrelados à inflação para o prazo de cinco anos, tinham retorno perto de zero enquanto agora gira entre 1,7% e 2,0%.

"Ficou bem mais difícil. Está todo mundo precisando de juros maiores. Isso é uma coisa que também faz o juro neutro ser maior Além do fiscal ser pior, o mundo está todo pedindo bem mais juros. Esse também é um fator pior agora", avalia Kanczuk.

 

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