Economia

na capital

Com alíquota unificada, gasolina voltará a passar de R$ 5 em junho

ICMS único começa a vigorar a partir desta quinta-feira e vai elevar o combustível em R$ 0,30

Continue lendo...

Depois de registrar queda nos preços nas últimas duas semanas, o litro da gasolina voltará a subir a partir desta quinta-feira, com aumento de R$ 0,30 para o consumidor sul-mato-grossense. 
Na semana passada, o preço médio do combustível em Campo Grande ficou em R$ 4,82.

No Estado, o preço médio ficou em R$ 4,94. Com o adicional de R$ 0,30 a partir de junho, o litro voltará a custar mais de R$ 5.

O aumento é decorrente da mudança no modelo de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que será unificado em todos os estados brasileiros. 

Conforme publicado pelo Correio do Estado no dia 22 de maio, MS tem até o momento uma alíquota de ICMS de 17%, sendo esta uma das menores bases de cálculo (pauta fiscal) do País, cobrando em média R$ 0,92 de ICMS por litro de combustível vendido.

Com a mudança adotada por todos os estados, Mato Grosso do Sul passará a cobrar R$ 1,22 de ICMS por litro do combustível. A medida já está prevista em decreto publicado no Diário Oficial do dia 12 de maio, regulamentando a reorganização tributária do ICMS monofásico no Estado.

O diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul (Sinpetro-MS), Edson Lazarotto, acredita que a mudança será imediata.

“Como é ICMS, e não aumento do produto, acredito que os valores vigorem instantaneamente em 1º de junho. As distribuidoras não têm como não repassar impostos, pois elas recolhem na fonte”, pondera o representante do sindicato.

Lazarotto reitera que, a partir do início do próximo mês, a unificação do imposto representa alta de R$ 0,30 por litro em MS. 

“Em consequência dessa alteração, o ICMS da gasolina que está em torno de R$ 0,92 passará a R$ 1,22 por litro. Teremos um aumento no custo do produto de, em média, R$ 0,30”, aponta.

PREÇOS

Levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta queda do preço médio dos combustíveis nas últimas semanas.

O litro da gasolina comum custava R$ 5,20 em Mato Grosso do Sul entre os dias 7 e 13 de maio, antes da mudança na metodologia de preços da Petrobras. Já na semana passada, entre os dias 21 e 27 de maio, a gasolina comum custava, em média, R$ 4,94. 

Em Campo Grande, considerando 23 postos de combustíveis, a média na semana passada era de R$ 4,82, variando entre o preço mínimo de R$ 4,59 e o preço máximo de R$ 4,99.

Na Capital, os valores médios para o óleo diesel e o diesel S-10 na semana passada eram de, respectivamente, R$ 5,17 e R$ 5,15. No período de 14 a 20 de maio, a média de valor da gasolina era de R$ 5,08 por litro, a do óleo diesel, de R$ 5,42, e a do diesel S-10, de R$ 5,50. De 7 a 13 de maio, a gasolina tinha preço médio de R$ 5,11, o óleo diesel, de R$ 5,52, e o diesel S-10, de R$ 5,63.

O doutor em Economia Michel Constantino traz os dois extremos da situação, destacando o Estado e o consumidor no contexto da unificação do ICMS, que, segundo ele, já estava previsto dentro da faixa entre 17% e 18%. 

Constantino explica que a arrecadação é parte importante para recompor o orçamento do Estado, que é usado para investimentos.

“O governo federal sinaliza que terá redução de preços na refinaria para atenuar os valores ao consumidor final, e esse movimento é importante, pois os preços ainda estão altos e pressionam a taxa de inflação medida pelo IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo]”.

“Para o consumidor, aumentar impostos vai ser sempre ruim. Mesmo se a Petrobras conseguir reduzir nesse momento, o imposto já estará mais alto e dificilmente reduzirá. Então, o consumo vai ser afetado de forma impactante pela cadeia produtiva – aumento de combustível aumenta frete, alimentos, produtos e preços. Para o consumidor, é um dos piores cenários”, ressalta.

Citando o Estado enquanto instituição, o economista aponta que haverá um aumento da arrecadação, o que possibilitará a melhoria dos investimentos.

ICMS

Junho chegará com novidades para a tributação do ICMS para as 27 unidades federativas brasileiras. Serão promovidas alterações na forma de cobrança do imposto da gasolina e do etanol anidro, que atualmente tem por base um porcentual entre 17% e 23%, variando para cada estado.

Já no caso do diesel, a tributação monofásica já começou neste mês. Até abril, o consumidor pagava em torno de R$ 0,80 de ICMS por litro de diesel abastecido, atualmente, paga R$ 0,94. 

A tributação monofásica por enquanto não atinge o etanol hidratado, que é o combustível que o consumidor encontra nas bombas dos postos de gasolina. Apenas o etanol anidro, que é adicionado obrigatoriamente à gasolina, terá um imposto único para todo o Brasil. 

O motivo da unificação foi a Lei Complementar 192, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada em março de 2022 pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

Ela estabelece os combustíveis e o gás de cozinha como itens essenciais, por isso, não podem ter alíquotas superiores a 17%. 

Depois que essa lei complementar passou a ser aplicada, no ano passado, em período eleitoral, os estados ajuizaram uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) no Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que o legislador federal interferiu na autonomia dos entes federativos.

A adoção da tributação monofásica foi decidida em acordo entre União e governadores, mediado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. 

O ICMS dos combustíveis acabou limitado a 17%, porém, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) passou a adotar uma média nacional dos preços dos combustíveis para formar a base de cálculo, o que faz com que em Mato Grosso do Sul o tributo sobre os combustíveis suba.

No Estado, a alíquota da gasolina já era de 17% (mas a base de cálculo ou pauta fiscal era menor), e a alíquota do diesel, de 12%.

AGROPECUÁRIA

Produtores rurais de MS contabilizam prejuízos de R$ 1,2 bilhão com queimadas

De acordo com pesquisadora da Embrapa, os próximos ciclos produtivos também podem ficar comprometidos

19/09/2024 08h30

Foto: Bruno Rezende/ SEGOV

Continue Lendo...

O avanço das queimadas em território sul-mato-grossense já registra como consequência um impacto bilionário ao setor produtivo. Estimativa da Federação da Agricultura e Pecuária Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul) indica que os incêndios em áreas destinadas à agropecuária já gerou prejuízo de R$1,2 bilhão entre janeiro e o início deste mês.

De acordo com a federação, a conjectura tem como base o mapeamento de focos de calor, revelando os valores médios de receita bruta de produção por hectare. 

“A estimativa de impacto econômico dos incêndios nas áreas destinadas à agropecuária do Estado está em torno de R$ 1,2 bilhão, considerando a estimativa em relação ao mapeamento de focos de calor entre junho e início de setembro, sem considerar ainda os prejuízos em infraestrutura”, destaca o Departamento Técnico do Sistema Famasul.

Afetado fortemente pelas inconstâncias climáticas registradas nos últimos anos, que contribuíram principalmente para uma seca severa que resultou em um aumento dos focos de incêndio, o Estado vem enfrentando desafios para manter suas principais atividades, como a pecuária de corte, o processamento de cana-de-açúcar para produção de açúcar e etanol e o processamento de eucalipto para produção de celulose.

FOCOS

De janeiro até agora foram quase 185 mil focos de queimadas registradas em todo o País, sendo 11 mil deles distribuídos em diversas regiões de MS, em especial na região do Pantanal.

Dimensionar perdas causadas pela crise ainda em andamento é um desafio, segundo analistas, uma vez que seus efeitos ainda não são totalmente conhecidos. De acordo com o economista-chefe da consultoria MB Associados, em entrevista à Folha de São Paulo, ressalta que o mundo precisa de ações mais concretas para evitar cenários catastróficos nos próximos anos. 

“A questão climática estar afetando a agricultura é a maior preocupação [econômica]. Vai demandar projetos de irrigação e seguro. E seguro rural é uma coisa relativamente mal desenvolvida no Brasil”, afirma. 

O economista do Sindicato o Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), Staney Melo Barbosa, acrescenta que MS vem enfrentando muitos problemas no interior, com destaque para a região pantaneira.

“Tivemos relatos de incêndios ao lado de estradas importantes, gerando perigo real para os automóveis que transitam nessas regiões. Em decorrência dos incêndios, o Estado está sendo ameaçado pela contaminação do ar e da água da chuva, tudo isso deve mexer com a economia. É um desastre, os prejuízos econômicos são incalculáveis e estão impactando tanto a fauna e a flora quanto a produção agrícola e industrial no Estado”, comenta.

No cálculo anual, entre os dez estados brasileiros com maior número de focos de queimadas registrado pelo Banco de Dados de Queimadas (BDQueimadas), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Mato Grosso lidera o ranking, com 28.796 focos. Em seguida aparece o Pará (22.076), o Amazonas (16.305), Mato Grosso do Sul (10.286), o Tocantins (9.162), o Maranhão (8.300), Rondônia (7.161), Minas Gerais (6.191), São Paulo (5.700) e Roraima (4.672).

IMPACTO

Os danos já causados ao solo tornam mais graves os efeitos das queimadas sobre a produção futura da agropecuária no Estado. Segundo a pesquisadora Michely Tomazi, da Embrapa Agropecuária Oeste, o acúmulo de palhada na superfície do solo é muito importante, não só durante o ciclo, mas durante um longo prazo que o solo acumula material que mantém atividade biológica.

“Quando ocorrem queimadas, isso tudo é perdido na parte mais superficial do solo, afetando diretamente a biota do solo, que é muito importante na ciclagem de nutrientes e outros processos”, detalha e completa.

“As queimadas afetam diretamente a qualidade do solo e impactam o ciclo produtivo futuro. A recuperação disso vai depender de como é feito esse próximo manejo, depois da queimada”, destaca a pesquisadora.

Para a pecuária, a Michely diz que as áreas de pastagem terão uma rebrota, porém, com uma grande perda do material que estava protegendo a camada superficial do solo. 

“Para quem vai realizar plantio logo após a queima, é importante colocar alguma cultura de ciclo rápido, para fazer uma palhada e proteger o solo, reduzindo a perda de água por evaporação, aquecimento excessivo do solo, evitar erosão e maiores perdas”, alerta Michely.

62,8%

Nos primeiros três dias deste mês, o País contabilizou 12.252 focos de queimada, aumento de 62,8% em relação ao mesmo período de agosto.

Loterias

Resultado da Dupla-Sena de hoje, concurso 2715, quarta-feira (18/09): veja o rateio

A Dupla-Sena tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

19/09/2024 08h30

Confira o resultado da Dupla-Sena

Confira o resultado da Dupla-Sena Foto: Arquivo

Continue Lendo...

A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 2716 da Dupla Sena na noite desta quarta-feira, 18 de setembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 2 milhões.

  • 6 acertos - Não houve ganhadores
  • 5 acertos - 10 apostas ganhadoras R$ 4.861,25
  • 4 acertos - 449 apostas ganhadoras R$ 123,73
  • 3 acertos - 9.946 apostas ganhadoras R$ 2,79

Confira o resultado da Dupla-Sena de ontem!

Os números da Dupla Sena 2716 são:

Primeiro sorteio

  • 15 - 06 - 14 - 48 - 44 - 34

Segundo sorteio

  • 44 - 25 - 07 - 03 - 48 - 14

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Dupla Sena 2719

Como a Dupla Sena tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na sexta-feira, 20 de setembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 2719. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dupla Sena é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

O apostador deve marcar de 6 a 15 números dentre os 50 disponíveis no volante e torcer. Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 2, 3, 4, 6, 8, 9 ou 12 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Com apenas um bilhete da Dupla Sena, você tem o dobro de chances de ganhar: são dois sorteios por concurso e ganha acertando 3, 4, 5 ou 6 números no primeiro e/ou segundo sorteios.

O preço da aposta com 6 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Como jogar na Dupla-Sena

A Dupla-Sena tem três sorteios semanais: às segundas, quartas e sextas, às 19h (horário de MS).

O apostador deve marcar de 6 a 15 números dentre os 50 disponíveis no volante e torcer.

Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 2, 3, 4, 6, 8, 9 ou 12 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Com apenas um bilhete da Dupla Sena, você tem o dobro de chances de ganhar: são dois sorteios por concurso e ganha acertando 3, 4, 5 ou 6 números no primeiro e/ou segundo sorteios.

O preço da aposta com 6 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com seis dezenas e preço de R$ 2,50, a probabilidade de acertar 6 números e ganhar o prêmio milionário é de 1 em 15.890.700 segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 3.174, ainda segundo a Caixa.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).