Economia

ECONOMIA

Com juro menor, investimento sem
risco e rendimento alto fica no passado

Com juro menor, investimento sem
risco e rendimento alto fica no passado

G1

30/07/2017 - 07h00
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Os tempos em que era possível investir sem riscos e conseguir retornos de 15% ao ano ficaram para trás. Com a queda consistente da taxa básica de juros, a Selic, os investimentos em renda fixa (aqueles com rendimento pré-acordado) rendem menos neste ano e proporcionam ganhos próximos aos da poupança, a opção mais conservadora do mercado.

A Selic, que estava acima de 14% ao ano até o fim de 2016, sofreu cortes progressivos na medida em que a inflação baixou e está hoje em 9,25%. Nos últimos 12 meses encerrados em junho, o índice geral de preços ficou em 3%.

A taxa básica de juros é uma referência para investimentos no Tesouro Direto e fundos de renda fixa. Ela também influencia o comportamento do CDI, taxa de referência para os fundos DI e para os investimentos nos CDBs, os títulos de dívida emitidos pelos bancos.

"Foi-se a época em que se conseguia 15% [ao ano] de rendimento sem risco, acabou. Isso só volta se a economia piorar muito [e os juros tornarem a subir]", diz o economista Alexandre Cabral.

Impacto nas aplicações

Para quem é avesso ao risco e quer investimentos seguros, a renda fixa ainda é recomendada, explicam os especialistas ouvidos pelo G1. Mas os investidores que pretendem multiplicar seu patrimônio mais rapidamente terão de fazer apostas mais arriscadas.

Fundos de investimento

A Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) destaca que, com a queda da taxa básica de juros, os fundos de renda fixa "começam a perder competitividade frente às cadernetas de poupança principalmente nas aplicações de baixo valor."

Segundo cálculos da entidade, com a Selic a 9,25% só é mais vantajoso apostar nesses produtos nos casos em que a taxa de administração é menor que 1% ao ano e que o tempo para resgate é superior a seis meses.

O motivo é que incide imposto de renda sobre essa aplicação, além da taxa de administração paga ao banco. Quem aplica valores altos nesses produtos consegue barganhar taxas mais baixas, além de rentabilidade melhor.

"Os fundos de curto prazo, nos quais se pode investir com R$ 100, devem estar rendendo por volta de 6,5% ao ano, praticamente batendo com a poupança. E o investidor ainda tem que pagar imposto de renda e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre o retorno. Nesses casos, a poupança deve voltar ao radar das aplicações financeiras", afirma Otto Nogami, economista e professor do Insper.

Atualmente, a poupança paga juros de 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano) mais a variação da TR (a Taxa Referencial, que é calculada com base nos rendimentos dos CDBs, os títulos de renda fixa emitidos por bancos). De acordo com números da Anefac, essa rentabilidade atualmente está em 0,55% (o equivalente a 0,5% mais a TR). Ou seja: em todos os cenários em que o rendimento dos fundos fica abaixo desse patamar, vale mais a pena deixar o dinheiro na poupança. (Veja tabela abaixo)

Caderneta de poupança

A caderneta de poupança poderá ter seu cálculo alterado se o juro da economia continuar a cair. Caso a Selic fique igual ou menor que 8,5%, ela passa a pagar ao investidor 70% dessa taxa.

A poupança é considerada uma das aplicações mais seguras, mas com baixo rendimento. Com a Selic mais alta, os economistas recomendavam que o investidores priorizasse outros investimentos de renda fixa, como o Tesouro Direto e os CDBs de bancos. Com a queda da taxa de juros, esse diferencial de juros diminui.

A vantagem da poupança é que ela é isenta de imposto de renda e tem liquidez diária.

Tesouro Direto

Para os economistas, investir em títulos públicos, independentemente da quantia, ainda é bom negócio. Esses títulos são vendidos às pessoas físicas por meio do Tesouro Direto. Algumas corretoras não cobram taxa de administração para seus clientes aplicarem nessa plataforma.

Os títulos públicos têm sua rentabilidade atrelada à Selic. Há títulos que pagam exatamente essa taxa. Outros pagam taxas prefixadas, mas elas costumam ser reduzidas quando a Selic cai.

"O Tesouro IPCA (que paga uma taxa fixa mais a inflação) e Tesouro Selic ainda rendem mais do que a poupança", afirma Cabral.

CDBs de bancos

Os CDBs, títulos emitidos por bancos, também são impactados pela queda dos juros. Eles têm como taxa de referência o CDI, mas ela se comporta em linha com a Selic. Mesmo assim, os economistas afirmam que há oportunidades de ganhos maiores na renda fixa nos CDBs.

"A gente consegue achar CDB de banco pequeno, mas com garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), com rendimento de 112% do CDI, aplicado por dois anos sem carência. Mas, ao ano, isso deve dar 9,5%, 10% [bem longe dos 15% de dois anos atrás]", diz Cabral.

Os investimentos até R$ 250 mil são garantidos pelo FGC. Isso significa que se o banco que emitiu o CDB quebrar, o fundo vai ressarcir o investidor até esse valor.

Voos mais arriscados

O investidor que não quiser abrir mão da rentabilidade de dois dígitos terá que fazer investimentos mais arriscados, explicam os economistas. Mas eles alertam: se, por um lado, há uma oportuniade de ganhos maiores, há também a chance de perda, algo que é improvável na renda fixa.

Na renda variável, o investimento mais conhecido são as aplicações em ações. Mas há alternativas mais seguras para iniciantes.

Um dos produtos que Cabral cita é o COE (Certificado de Operações Estruturadas), um investimento que mistura aspectos de renda fixa e variável e tem retornos vinculados a ações ou índices.

Ao emitir o COE, o banco cria possíveis cenários para o desempenho desse ativo vinculado e o investidor escolhe um, ou faz uma "aposta". Por exemplo: ele pode apostar que a ação da Petrobras vai subir 5% no ano.

Se no vencimento do título a aposta do investidor se concretizar, ele recebe de volta o valor aplicado mais uma remuneração. Caso o resultado for negativo, o capital investido é devolvido integralmente, mas sem juros e correção monetária. Vale lembrar, porém, que o dinheiro perde valor com o tempo, por conta da inflação.

Loterias

Resultado da Timemania de hoje, concurso 2185, quinta-feira (26/12)

A Timemania realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sextas, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

26/12/2024 19h13

Confira o resultado da Timemania

Confira o resultado da Timemania Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 2185 da Timemania na noite desta quinta-feira, 26 de dezembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 900 mil.

Confira o resultado da Timemania de hoje!

Os números da Timemania 2185 são:

  • 26 - 78 - 31 - 13 - 07 - 67

  • Time do coração: Casvavel/PR

O sorteio da Timemania é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Timemania 2186

Como a Timemania tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 31 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 2186. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Timemania é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 10 dente as 80 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar de três a sete números, ou o time do coração;

Como jogar a Timemania

A Timemania é a loteria para os apaixonados por futebol. Além de o seu palpite valer uma bolada, você ainda ajuda o seu time do coração.

Você escolhe dez números entre os oitenta disponíveis e um Time do Coração. São sorteados sete números e um Time do Coração por concurso. Se você tiver de três a sete acertos, ou acertar o time do coração, ganha.

Você pode deixar, ainda, que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9, ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 10 dezenas, a probabilidade de acertar sete números ganhar o prêmio milionário é de 1 em 26.472.637, segundo a Caixa.

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Loterias

Resultado da Quina de hoje, concurso 6616, quinta-feira (26/12)

A Quina realiza seis sorteios semanais, de segunda-feira a sábado, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

26/12/2024 19h07

Confira o resultado da Quina

Confira o resultado da Quina Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 6616 da Quina na noite desta quinta-feira, 26 de dezembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 10 milhões.

Confira o resultado da Quina de hoje!

Os números da Quina 6616 são:

  •  15 - 26 - 04 - 23 - 05

O sorteio da Quina é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Quina 6617

Como a Quina seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na segunda-feira, 30 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 6617. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Quina é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 5 dentre as 80 dezenas disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 2, 3, 4 ou 5 números.

Como apostar na Quina

A Quina tem seis sorteios semanais: de segunda-feira a sábado, às 19h (horário de MS).

O apostador deve marcar de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no volante e torcer. Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Ganham prêmios os acertadores de 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

O preço da aposta com 5 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas cinco dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 24.040.016, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 7.507,50 a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 8.005, ainda segundo a Caixa.

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