Economia

ECONOMIA

Confiança da construção cresce 0,9 ponto em dezembro, diz FGV

Oscilações da confiança refletiram os altos e baixos dos negócios atingidos pela dificuldade na contratação de trabalhadores

Continue lendo...

O Índice de Confiança da Construção (ICST) avançou 0,9 ponto porcentual na passagem de novembro para dezembro, informou nesta segunda-feira, 23 a Fundação Getulio Vargas (FGV).

"O ICST chega ao último mês do ano ligeiramente acima do patamar de dezembro do ano passado, em uma posição de pessimismo moderado. O resultado parece desafiar os indicadores que mostram um mercado de trabalho bastante aquecido.

De fato, em 2024 houve aumento dos investimentos na infraestrutura e no mercado imobiliário, o que contribuiu para o crescimento do setor e deve ter impactos também em 2025", destacou, em nota, a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo.

Ela ainda avalia que as oscilações da confiança refletiram os altos e baixos dos negócios atingidos pela dificuldade na contratação de trabalhadores. Ainda assim, em dezembro, segundo ela, a confiança pode ser vista de forma positiva.

"O porcentual de empresas que esperam crescimento na demanda é significativamente superior ao das que esperam queda", afirma.

Nesta leitura, houve avanço de 0,3 ponto no Índice de Situação Atual (ISA-CST) e de 1,5 ponto no Índice de Expectativas (IE-CST).

O crescimento do ISA-CST foi puxado pelo avanço do indicador de volume de carteira de contratos, que subiu 2,8 pontos, para 96,9 pontos, enquanto o indicador de situação atual dos negócios cedeu 2,1 ponto, para 94,7 pontos.

Já no IE-CST, os dois componentes subiram: indicador de demanda prevista nos próximos três meses subiu 2,6 ponto, atingindo 100,7 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses avançou 0,4 ponto, chegando aos 94,4 pontos

O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção caiu 0,1 ponto porcentual, para 78,9%. O Nuci de Mão de Obra caiu 0,1 ponto, para 80,3%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos avançou 0,4 p.p, para 73,6%.

 

Assine o Correio do Estado

Economia

Receita Federal abre hoje a consulta do último lote de restituição do Imposto de Renda

Neste último lote, quase 3 mil sul-mato-grossenses serão contemplados

23/12/2024 14h00

Receita Federal paga hoje o último lote de restituição do Imposto de Renda

Receita Federal paga hoje o último lote de restituição do Imposto de Renda JUCA VARELLA/AGÊNCIA BRASIL

Continue Lendo...

O último lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) contemplará 2.248 contribuintes em Mato Grosso do Sul, totalizando o valor de R$ 6.209.178,65.

A consulta foi aberta nesta segunda-feira (23) e o dinheiro será depositado no dia 30 de dezembro, em conta informada durante a declaração do imposto.

Em todo o país, 144.225 contribuintes receberão R$ 448,96 milhões. Desse total, R$ 290,87 milhões irão para contribuintes com prioridade no reembolso. Por causa das enchentes no Rio Grande do Sul, neste ano, os contribuintes gaúchos foram incluídos na lista de prioridades.

Em relação à lista de prioridades, a maior parte, 64.089 contribuintes, informou a chave Pix do tipo Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) na declaração do Imposto de Renda ou usou a declaração pré-preenchida. Desde o ano passado, a informação da chave Pix dá prioridade no recebimento.

Em segundo, há 27.264 contribuintes entre 60 anos e 79 anos de idade. Em terceiro, vêm 7.435 contribuintes residentes no Rio Grande do Sul. Em quarto, estão 5.997 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. O restante dos contribuintes prioritários são 5.617 contribuintes idosos acima de 80 anos de idade e 2.697 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.

Consulta 

A consulta poderá ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no botão “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.

O pagamento será feito em 31 de julho, na conta ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração do Imposto de Renda.

Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.

Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessando o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo "Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".

**Com informações da Agência Brasil**

ECONOMIA

Projeção de expansão da economia em 2024 sobe para 3,49%

Enquanto o PIB do Brasil cresceu 3,2% em 2023, alta acumulada de janeiro a setembro de 2024 é 3,3%

23/12/2024 13h30

semanalmente, o Boletim Focus pelo Banco Central (BC) divulga projeção para os principais indicadores econômicos

semanalmente, o Boletim Focus pelo Banco Central (BC) divulga projeção para os principais indicadores econômicos Agência Brasil

Continue Lendo...

Previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu de 3,42% para 3,49%, como consta no Boletim Focus desta segunda-feira (23), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Com resultado trimestral, superando as projeções, no terceiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB - a soma dos bens e serviços produzidos no país) cresceu 0,9% na comparação com o segundo trimestre, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta acumulada no ano, de janeiro a setembro, é 3,3%. Em 2023, o PIB do Brasil cresceu 3,2%.

O próprio Banco Central também revisou a sua estimativa para o crescimento da economia em 2024, de 3,2% para 3,5%, após a “surpresa positiva” dos dados do terceiro trimestre.

Para 2025, a expectativa do mercado financeiro para o PIB varia de 2,01% para 2,02%. Para 2026 e 2027, os economistas projetam expansão do PIB em 1,9% e 2%, respectivamente.

A previsão de cotação do dólar está em R$ 6 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda norte-americana fique em R$ 5,90.

Inflação

Nesta edição do Focus, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país – em 2024 passou de 4,89% para 4,91%.

A estimativa está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

O BC também já admitiu o estouro da meta em 2024 e afirmou que a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2025 é 50%.

Para 2025, a projeção do mercado para a inflação subiu de 4,6% para 4,84%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 4% e 3,8%, respectivamente.

Em novembro, puxada principalmente pelos gastos com alimentos, a inflação no país foi de 0,39%, após o IPCA ter registrado 0,56% em outubro. De acordo com o IBGE, em 12 meses a inflação acumula 4,87%.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 12,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

A alta recente do dólar e as incertezas em torno da inflação e da economia global fizeram o BC aumentar o ritmo de alta dos juros na última reunião do ano, dia 11 de dezembro.

O órgão informou que elevará a taxa Selic em um ponto percentual nas próximas duas reuniões, em janeiro e março, caso os cenários se confirmem.

Esse foi o terceiro aumento seguido da Selic e a alta consolida um ciclo de contração na política monetária. A taxa retornou ao nível de dezembro do ano passado, quando estava em 12,25% ao ano.

Após passar um ano em 13,75% ao ano - entre agosto de 2022 e agosto de 2023 - a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um corte de 0,25 ponto entre agosto do ano passado e maio deste ano.

Nas reuniões de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano, começando a aumentar a Selic na reunião de setembro, quando a taxa subiu 0,25 ponto, e novembro, quando subiu 0,5 ponto.

Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica suba para 14,75% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida para 11,75% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

 

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).